A Freira, como filme de terror, é uma comédia mediana.
A história não possui algo que possa torná-la interessante, são apenas algumas recorrentes do gênero jogadas na tela sem muita explicação. Os diálogos expositivos cansam um pouco, além das descobertas dos personagens (tratadas como grandes insights) serem facilmente algo que o público já entendeu logo no início.
O Vaticano. Uma noviça que não fez os votos ainda. Um padre exorcista com um remorso. Um camponês bonito com tiradas engraçadas. É isso.
Os efeitos sonoros são exagerados demais, os jumpscares, quando não engraçados, são só ruins.
Pelo menos, em muitos momentos, dá pra comparar algumas cenas com clipes da Lady Gaga, o que torna a experiência muito mais divertida.
O filme é grande, não por suas duas horas e meia, não por se passar numa galáxia muito, muito distante, não por fazer parte de uma das maiores franquias do cinema, não por fazer muito dinheiro. O filme é grande por tudo o que ele representa aos fãs da saga, por conseguir trazer uma carga dramática sem jamais se tornar melodramático, por respeitar os filmes anteriores sem ter medo de ousar enquanto o faz.
Saindo do cinema, eu estava vibrante, e claro, depois de acabar de ver o filme, o espectador fica em êxtase, digerindo todos os acontecimentos (que não são poucos), viradas, e momentos que vão desde o fan-service até o nunca feio antes na franquia. É uma sensação de satisfação, de que o filme foi entregue da melhor forma.
Dito isso, há as comparações com O Império Contra-Ataca, que acredito que não se atém a comparar as histórias ou a um filme ser melhor do que outro, mas ao que ambos representam para as gerações nas quais foram lançados. Em 1980, O Império Contra-Ataca representou o marco de Star Wars para aquela geração, e agora, em 2017, talvez a intenção fosse dar a essa geração, um marco próprio, através de Os Últimos Jedi. Se funcionou, é preciso deixar o tempo dizer, mas que o filme é excelente e imperdível, isso já se pode afirmar.
Psicose IV não se compara aos dois anteriores, perde o ritmo que havia sido construído na franquia (que, embora não seja excelente, é interessante e tem momentos muito bons) e vai, aos poucos, perdendo o gás.
É sempre interessante assistir ao Norman Bates, e mais ainda, poder caminhar por possíveis causas de sua psicose e trauma. O empenho do Anthony Perkins em continuar dando vida ao personagem é fenomenal, ele demonstra ter tanto interesse e fascinação pelo personagem quanto o próprio público da franquia.
Entretanto, embora o começo seja pertinente e aguce alguma curiosidade e o ritmo se mantenha (ao menos por boa parte), a história, em determinado momento, não tem mais o que oferecer, são diversos episódios, uns mais difíceis de engolir do que outros, seja pela inevitável lembrança do clássico de Hitchcock ao assistir, ou pela falta de palpabilidade nas cenas.
O suspense (novamente com a lembrança do clássico, e até mesmo com as boas cenas do segundo filme) fica ordinário, e o que antes era a essência, ou seja, o não mostrar demais, mas fazer o público sentir que algo está para acontecer, deixando os nervos à flor da pele
(e isso, inclusive, pode ser aplicado até mesmo ao ato de mostrar o rosto da mãe, embora esse possa ser relevado com certa facilidade, devido a quantidade de aparições da mesma)
se perde.
Por fim, Psicose IV não é péssimo, apenas deixa de lado a essência e atmosfera que seus antecessores construíram, mas há, talvez, em sua intenção, a vontade de dar um final - quase - feliz a um dos personagens mais icônicos do cinema.
Baby Driver é divertido e energético, o enredo não é criativo, mas se desenvolve sem ser cansativo. Não é excelente, talvez não memorável, mas se sustenta como entretenimento de qualidade.
A cena em que eles estão deitados segue como uma dança suave, um rito de passagem entre o cara rígido e bruto que Billy mostrava ser para um Billy vulnerável e carente (no momento em que ele passa para a posição fetal, é visível como é abalado pela relação com a mãe), e Layla se torna uma figura de proteção e confiança.
I'm just a Sweet Transvestite, from Transexual Transylvania.
Musical está longe de ser meu gênero favorito, portanto, quando me agrada, geralmente me agrada muito, mas esse ultrapassou o muito e chegou num nível além. É incrível, é sedutor, é divertido, é extravagante, é absurdamente estranho e sem sentido. As músicas são deliciosas e as atuações mais ainda. Que filme, amigos!
Filme bonitinho, mas só; engraçadinho, mas só. Filme bastante "inho", principalmente se comparado aos filmes anteriores da Pixar, que fazem as emoções transpassarem a tela e chegarem ao telespectador, fazendo-o sentir as emoções à flor da pele, coisa que esse filme faz rasamente apenas.
!!!!!!!!!!!!!!!!!! Não consigo encontrar palavras suficientes para expressar o quão bom este filme é, e muito menos como está a minha cabeça após terminar de assistir!
Ah, Wes Anderson! Todos os filmes dele me deixam com um sorriso no rosto, todos os filmes dele tem uma aura toda particular, peculiar e envolvente. O Wes consegue tratar uma relação familiar problemática com suavidade, leveza e diversão, ele nunca deixa o clima pesar ou ficar desconfortável. O roteiro, a fotografia, a construção dos personagens, a trilha sonora, é incrível como tudo se encaixa maravilhosamente, de modo que a cada minuto, é impossível não se apaixonar mais e mais pelo filme. Puro amor. <3
O carisma de Steve junto com a relação dele com a mãe, que é estabelecida logo no ínicio, já me prendeu. E daí em diante foram mais de duas horas nas quais eu não pensava em nada ao redor a não ser no que acontecia naquela tela comprimida. Os momentos onde Steve perde o controle são de tirar o fôlego, o modo como Die, Kyla e ele interagem é muito envolvente, e isso combinado com a trilha sonora (essa que em alguns momentos parece meio genérica, mas ainda assim combina com o momento) e a fotografia, fica simplesmente maravilhoso. As atuações são daquelas que te fazem pensar no que o personagem está pensando, fazem com que se crie afeição por eles, e também que se sofra com eles. Em muitos momentos fiquei angustiada pelas situações e em outros, com um sorrisinho no rosto. Ainda que depois possa se achar algumas situações aparentemente não (ou mal) resolvidas, os elogios que esse filme merece se sobressaem. Amei, e tô meio boba após assistir.
Filme incômodo, no qual você não se sente confortável ao assistir, trama pesada e trilha sonora que deixa uma sensação de ansiedade e apreensão. Atuações impecáveis, com destaque maior para Ellen Burstyn, que está...uau! O nó na garganta e o gosto azedo que me acompanhou durante toda a trama se intensificou no final. É um filme de tirar o fôlego, daqueles que não se termina querendo assistir de novo logo em seguida, até porque, ele é forte o suficiente para ficar na memória. Que filme!
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A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraA Freira, como filme de terror, é uma comédia mediana.
A história não possui algo que possa torná-la interessante, são apenas algumas recorrentes do gênero jogadas na tela sem muita explicação. Os diálogos expositivos cansam um pouco, além das descobertas dos personagens (tratadas como grandes insights) serem facilmente algo que o público já entendeu logo no início.
O Vaticano. Uma noviça que não fez os votos ainda. Um padre exorcista com um remorso. Um camponês bonito com tiradas engraçadas. É isso.
Os efeitos sonoros são exagerados demais, os jumpscares, quando não engraçados, são só ruins.
Pelo menos, em muitos momentos, dá pra comparar algumas cenas com clipes da Lady Gaga, o que torna a experiência muito mais divertida.
Cálculo Mortal
3.3 295 Assista AgoraRyan Gosling e Michael Pitt jovenzinhos + um montão de clichê de filme do início dos anos 2000. Isso já é suficiente pro filme valer a pena.
The Room
2.3 492Péssimo. Recomendo.
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraO filme é grande, não por suas duas horas e meia, não por se passar numa galáxia muito, muito distante, não por fazer parte de uma das maiores franquias do cinema, não por fazer muito dinheiro. O filme é grande por tudo o que ele representa aos fãs da saga, por conseguir trazer uma carga dramática sem jamais se tornar melodramático, por respeitar os filmes anteriores sem ter medo de ousar enquanto o faz.
Saindo do cinema, eu estava vibrante, e claro, depois de acabar de ver o filme, o espectador fica em êxtase, digerindo todos os acontecimentos (que não são poucos), viradas, e momentos que vão desde o fan-service até o nunca feio antes na franquia. É uma sensação de satisfação, de que o filme foi entregue da melhor forma.
Dito isso, há as comparações com O Império Contra-Ataca, que acredito que não se atém a comparar as histórias ou a um filme ser melhor do que outro, mas ao que ambos representam para as gerações nas quais foram lançados. Em 1980, O Império Contra-Ataca representou o marco de Star Wars para aquela geração, e agora, em 2017, talvez a intenção fosse dar a essa geração, um marco próprio, através de Os Últimos Jedi. Se funcionou, é preciso deixar o tempo dizer, mas que o filme é excelente e imperdível, isso já se pode afirmar.
Psicose 4: O Começo
2.9 107Psicose IV não se compara aos dois anteriores, perde o ritmo que havia sido construído na franquia (que, embora não seja excelente, é interessante e tem momentos muito bons) e vai, aos poucos, perdendo o gás.
É sempre interessante assistir ao Norman Bates, e mais ainda, poder caminhar por possíveis causas de sua psicose e trauma. O empenho do Anthony Perkins em continuar dando vida ao personagem é fenomenal, ele demonstra ter tanto interesse e fascinação pelo personagem quanto o próprio público da franquia.
Entretanto, embora o começo seja pertinente e aguce alguma curiosidade e o ritmo se mantenha (ao menos por boa parte), a história, em determinado momento, não tem mais o que oferecer, são diversos episódios, uns mais difíceis de engolir do que outros, seja pela inevitável lembrança do clássico de Hitchcock ao assistir, ou pela falta de palpabilidade nas cenas.
O suspense (novamente com a lembrança do clássico, e até mesmo com as boas cenas do segundo filme) fica ordinário, e o que antes era a essência, ou seja, o não mostrar demais, mas fazer o público sentir que algo está para acontecer, deixando os nervos à flor da pele
(e isso, inclusive, pode ser aplicado até mesmo ao ato de mostrar o rosto da mãe, embora esse possa ser relevado com certa facilidade, devido a quantidade de aparições da mesma)
Por fim, Psicose IV não é péssimo, apenas deixa de lado a essência e atmosfera que seus antecessores construíram, mas há, talvez, em sua intenção, a vontade de dar um final - quase - feliz a um dos personagens mais icônicos do cinema.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraBaby Driver é divertido e energético, o enredo não é criativo, mas se desenvolve sem ser cansativo.
Não é excelente, talvez não memorável, mas se sustenta como entretenimento de qualidade.
Buffalo '66
4.1 302Esse filme é tão sensível, tão delicado e tão apaixonante, de forma que cada cena parece um pedaço de poesia.
A cena em que eles estão deitados segue como uma dança suave, um rito de passagem entre o cara rígido e bruto que Billy mostrava ser para um Billy vulnerável e carente (no momento em que ele passa para a posição fetal, é visível como é abalado pela relação com a mãe), e Layla se torna uma figura de proteção e confiança.
The Rocky Horror Picture Show
4.1 1,3K Assista AgoraI'm just a Sweet Transvestite,
from Transexual Transylvania.
Musical está longe de ser meu gênero favorito, portanto, quando me agrada, geralmente me agrada muito, mas esse ultrapassou o muito e chegou num nível além. É incrível, é sedutor, é divertido, é extravagante, é absurdamente estranho e sem sentido. As músicas são deliciosas e as atuações mais ainda.
Que filme, amigos!
O Bom Dinossauro
3.7 1,0K Assista AgoraFilme bonitinho, mas só; engraçadinho, mas só. Filme bastante "inho", principalmente se comparado aos filmes anteriores da Pixar, que fazem as emoções transpassarem a tela e chegarem ao telespectador, fazendo-o sentir as emoções à flor da pele, coisa que esse filme faz rasamente apenas.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista Agora"Say adios to your huevos!"
AH, TARANTINO <3
Coerência
4.1 1,3K Assista Agora!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Não consigo encontrar palavras suficientes para expressar o quão bom este filme é, e muito menos como está a minha cabeça após terminar de assistir!
Os Excêntricos Tenenbaums
4.1 856 Assista AgoraAh, Wes Anderson!
Todos os filmes dele me deixam com um sorriso no rosto, todos os filmes dele tem uma aura toda particular, peculiar e envolvente.
O Wes consegue tratar uma relação familiar problemática com suavidade, leveza e diversão, ele nunca deixa o clima pesar ou ficar desconfortável.
O roteiro, a fotografia, a construção dos personagens, a trilha sonora, é incrível como tudo se encaixa maravilhosamente, de modo que a cada minuto, é impossível não se apaixonar mais e mais pelo filme.
Puro amor. <3
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraO carisma de Steve junto com a relação dele com a mãe, que é estabelecida logo no ínicio, já me prendeu. E daí em diante foram mais de duas horas nas quais eu não pensava em nada ao redor a não ser no que acontecia naquela tela comprimida.
Os momentos onde Steve perde o controle são de tirar o fôlego, o modo como Die, Kyla e ele interagem é muito envolvente, e isso combinado com a trilha sonora (essa que em alguns momentos parece meio genérica, mas ainda assim combina com o momento) e a fotografia, fica simplesmente maravilhoso.
As atuações são daquelas que te fazem pensar no que o personagem está pensando, fazem com que se crie afeição por eles, e também que se sofra com eles. Em muitos momentos fiquei angustiada pelas situações e em outros, com um sorrisinho no rosto.
Ainda que depois possa se achar algumas situações aparentemente não (ou mal) resolvidas, os elogios que esse filme merece se sobressaem. Amei, e tô meio boba após assistir.
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista AgoraYOU KISS YOUR MOTHER WITH THIS MOUTH???
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraFilme incômodo, no qual você não se sente confortável ao assistir, trama pesada e trilha sonora que deixa uma sensação de ansiedade e apreensão. Atuações impecáveis, com destaque maior para Ellen Burstyn, que está...uau!
O nó na garganta e o gosto azedo que me acompanhou durante toda a trama se intensificou no final. É um filme de tirar o fôlego, daqueles que não se termina querendo assistir de novo logo em seguida, até porque, ele é forte o suficiente para ficar na memória.
Que filme!