Poderia ter sido mais curto ou com um desenvolvimento diferente... Achei que se perdeu um pouco no meio Mas ainda assim é uma linda história de redenção e a qualidade técnica é insuperável
Que obra mais maravilhosa! E Liv Ullmann... como ela conseguiu ser tão realista ao representar Marianne em todas as suas fases e complexidades. Que entrega, que atriz!
É tão lindo de se ver uma protagonista complexa com tantas facetas emocionais, exprimindo sua angústia de ser incompreendida e taxada de vítima pelas pessoas ao seu redor, e se focando em si própria; e depois ela se torna uma personagem calada que observa e se deixa afetar pelo mundo. Uma personagem complexa como a própria vida. Tudo isso condensado num filme brilhantemente conduzido e de forma original. Varda <3
Admito que esperava muito mais, especialmente por ele ter sido o favorito em todos os festivais do ano e culminado essa idolatria dos críticos com a estatueta do Oscar. A forma como foi filmado foi original e angustiante, diferente de outros retratos que vemos do holocausto, foi como se estivéssemos no ombro do Saul, vendo e ouvindo aquilo acontecer. O foco do filme não era o que acontecia ao seu redor, mas o objetivo que residia na sua mente e, portanto, toda a barbárie foi desfocada. Nisso, achei incrível. Mas o ritmo (ele existe no filme?) é confuso, o argumento perde força e se perde em si próprio e acaba de uma forma bastante estranha e muito aberta, coisa que não condizia com o estilo do filme. É como se alguém chegasse na tua frente, te desse um tapa na cara e fosse embora.
Sou fã dos planos-sequências do Bava, aquela câmera que "dá uma volta" lenta em torno do persongem e termina focando a sua expressão. Por mais simples que seja o enredo, ele sabia tecnicamente como deixar o espectador apreensivo e conectado à cada cena.
Estou com um certo receio de ver essa versão. A proposta de criar os dois filmes que abordam, cada um, a perspectiva dele e dela acerca do relacionamento é extraordinária e funcionou muito bem.
Cada filme trata de como cada um deles lida com a eventual separação, mostrando o seu cotidiano, analisando seu comportamento, etc. Mas nos dois filmes (Him e Her) existem cenas teoricamente repetidas, visto que eles se encontram algumas vezes durante a trama. O que me chamou a atenção e me fez gostar muito dos dois filmes foi que, mesmo nessas situações em que eles se encontram e que são mostradas nos dois filmes, existem pequenas diferenças entre uma versão e a outra. No Her, parece que Connor é insensível e que pouco liga pras emoções e anseios dela. No Him, ela é a que se mostra a megera e inconsequente e ele, o chorão suplicante. Isso porque é como se cada filme fosse o testemunho sobre o que acontece, o relato dos acontecimentos retratados de forma mais subjetiva, omitindo algum fato e exteriorizando um sentimento ou não, especialmente em cenas nas quais ambos se envolvem, entre elas: a cena em que ela aparece no bar de Connor de repente e eles decidem alugar um carro pra andarem por aí; ou até mesmo na última cena em que ambos choram a perda do filho recém-nascido: nos dois filmes eles agem da mesma forma, mas existem detalhes divergentes em ambos, como o lugar onde ela senta e a posição que ele está dormindo. Na cena do carro, entretanto, evidencia-se bem o que citei sobre um se mostrar mais insensível ou vitimizado mais num filme do que no outro. O meu medo em ver a versão Them é perder toda essa subjetividade e a contemplação das perspectivas, e justamente, assim, deixar o roteiro sem rumo. A justificativa pra esse ou outro comportamento irá se perder e o filme tem grandes chances de restar raso e confuso.
Que melancólico :( Mas é a dura realidade de países pariféricos que se vêem sem escolha a não ser sacrificar a sua cultura e tradição a serviço do capitalismo, como a única forma de melhorar as condições de vida.
"(…)O filme deve se estender aos anos posteriores à guerra, quando Turing foi criminalmente processado por ser homossexual no início da década de 1950. Ele poderia escolher a castração química ou a prisão - e ficou com a primeira opção. Desmoralizado, o matemático acaberia cometendo suicídio comendo uma maçã contaminada com cianureto. Reza a lenda que a Apple ("maçã") de Steve Jobs teria sido batizada em homenagem a Turing." site do Omelete
Exemplo disso é o movimento doido, desorientado e frenético da câmera no começo do filme (ou seja, no final da história), coisa que coincide com a tensão da situação mostrada e dos personagens ali. À medida que o filme passa, ela vai se estabilizando, uma vez que relata o cotidiano tranquilo dos personagens, humanizando-os. Vejo isso como uma forma de manipular, mesmo que sutilmente, os sentimentos de quem está assistindo o filme. Ou isso tudo pode ser coincidência ou estilo do Noé mesmo rsrsrs.
A Voz do Silêncio
4.3 355Poderia ter sido mais curto ou com um desenvolvimento diferente... Achei que se perdeu um pouco no meio
Mas ainda assim é uma linda história de redenção e a qualidade técnica é insuperável
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraA relação com a mitologia japonesa é tão linda e delicada <3
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraEU JÁ ESPEREI MINHA INFÂNCIA INTEIRA MESMO, SEM PROBLEMAS ESPERAR MAIS 3 ANOS
Cenas de um Casamento
4.4 232Que obra mais maravilhosa! E Liv Ullmann... como ela conseguiu ser tão realista ao representar Marianne em todas as suas fases e complexidades. Que entrega, que atriz!
A cena em que ela lê seu diário dando voz ao autoconhecimento, vai ficar pra sempre na minha memória
Filha da Índia
4.6 122Pesado E necessário.
O Doador de Memórias
3.5 1,4K Assista grátisDesenvolveram uma história tão interessante, propuseram questionamentos MUITO relevantes, pra terminar assim o filme às pressas?
Blossoms
8Meu deus kero
Foi muito tempo esperando um filme dele...
Cléo das 5 às 7
4.2 200 Assista AgoraÉ tão lindo de se ver uma protagonista complexa com tantas facetas emocionais, exprimindo sua angústia de ser incompreendida e taxada de vítima pelas pessoas ao seu redor, e se focando em si própria; e depois ela se torna uma personagem calada que observa e se deixa afetar pelo mundo. Uma personagem complexa como a própria vida. Tudo isso condensado num filme brilhantemente conduzido e de forma original. Varda <3
O Filho de Saul
3.7 254 Assista AgoraAdmito que esperava muito mais, especialmente por ele ter sido o favorito em todos os festivais do ano e culminado essa idolatria dos críticos com a estatueta do Oscar. A forma como foi filmado foi original e angustiante, diferente de outros retratos que vemos do holocausto, foi como se estivéssemos no ombro do Saul, vendo e ouvindo aquilo acontecer. O foco do filme não era o que acontecia ao seu redor, mas o objetivo que residia na sua mente e, portanto, toda a barbárie foi desfocada. Nisso, achei incrível. Mas o ritmo (ele existe no filme?) é confuso, o argumento perde força e se perde em si próprio e acaba de uma forma bastante estranha e muito aberta, coisa que não condizia com o estilo do filme. É como se alguém chegasse na tua frente, te desse um tapa na cara e fosse embora.
Gun Woman
3.4 40ADORO
melhor trash
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraVamos combinar q essa abertura do filme foi genial
Cinco Graças
4.3 329 Assista Agora1 palavra: libertação
Brooklin
3.8 1,1KTão bonito e sensível... A Saoirse me conquistou, ela tem um semblante tão sereno e olhos tão expressivos
20 Anos Mais Jovem
3.2 218 Assista AgoraPierre Niney me fez contrair todos os músculos do meu útero.
O Ciclo do Pavor
3.8 72Sou fã dos planos-sequências do Bava, aquela câmera que "dá uma volta" lenta em torno do persongem e termina focando a sua expressão. Por mais simples que seja o enredo, ele sabia tecnicamente como deixar o espectador apreensivo e conectado à cada cena.
A Marca da Maldade
4.1 221 Assista Agoraeu to embasbacada com os plano-sequências desse filme.
Dois Lados do Amor
3.4 244Estou com um certo receio de ver essa versão. A proposta de criar os dois filmes que abordam, cada um, a perspectiva dele e dela acerca do relacionamento é extraordinária e funcionou muito bem.
Cada filme trata de como cada um deles lida com a eventual separação, mostrando o seu cotidiano, analisando seu comportamento, etc. Mas nos dois filmes (Him e Her) existem cenas teoricamente repetidas, visto que eles se encontram algumas vezes durante a trama. O que me chamou a atenção e me fez gostar muito dos dois filmes foi que, mesmo nessas situações em que eles se encontram e que são mostradas nos dois filmes, existem pequenas diferenças entre uma versão e a outra. No Her, parece que Connor é insensível e que pouco liga pras emoções e anseios dela. No Him, ela é a que se mostra a megera e inconsequente e ele, o chorão suplicante. Isso porque é como se cada filme fosse o testemunho sobre o que acontece, o relato dos acontecimentos retratados de forma mais subjetiva, omitindo algum fato e exteriorizando um sentimento ou não, especialmente em cenas nas quais ambos se envolvem, entre elas: a cena em que ela aparece no bar de Connor de repente e eles decidem alugar um carro pra andarem por aí; ou até mesmo na última cena em que ambos choram a perda do filho recém-nascido: nos dois filmes eles agem da mesma forma, mas existem detalhes divergentes em ambos, como o lugar onde ela senta e a posição que ele está dormindo. Na cena do carro, entretanto, evidencia-se bem o que citei sobre um se mostrar mais insensível ou vitimizado mais num filme do que no outro.
O meu medo em ver a versão Them é perder toda essa subjetividade e a contemplação das perspectivas, e justamente, assim, deixar o roteiro sem rumo. A justificativa pra esse ou outro comportamento irá se perder e o filme tem grandes chances de restar raso e confuso.
Meu Pai, Meu Herói
3.7 50Que trilha sonora mais maravilhosa
O Ladrão de Luz
3.4 12Que melancólico :(
Mas é a dura realidade de países pariféricos que se vêem sem escolha a não ser sacrificar a sua cultura e tradição a serviço do capitalismo, como a única forma de melhorar as condições de vida.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista Agora"(…)O filme deve se estender aos anos posteriores à guerra, quando Turing foi criminalmente processado por ser homossexual no início da década de 1950. Ele poderia escolher a castração química ou a prisão - e ficou com a primeira opção. Desmoralizado, o matemático acaberia cometendo suicídio comendo uma maçã contaminada com cianureto. Reza a lenda que a Apple ("maçã") de Steve Jobs teria sido batizada em homenagem a Turing." site do Omelete
Irreversível
4.0 1,8K Assista AgoraAcho interessante ver a câmera do Noé não só como um instrumento que nos transmite os acontecimentos, mas como uma personagem que se envolve neles.
Exemplo disso é o movimento doido, desorientado e frenético da câmera no começo do filme (ou seja, no final da história), coisa que coincide com a tensão da situação mostrada e dos personagens ali. À medida que o filme passa, ela vai se estabilizando, uma vez que relata o cotidiano tranquilo dos personagens, humanizando-os. Vejo isso como uma forma de manipular, mesmo que sutilmente, os sentimentos de quem está assistindo o filme.
Ou isso tudo pode ser coincidência ou estilo do Noé mesmo rsrsrs.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraAssistir isso foi um deleite áudio-visual imensurável.
Morte em Veneza
4.0 210 Assista AgoraFoi uma das experiências sensoriais mais intensas que já passei ao ver um filme. Bravo, Visconti
Adeus, Dragon Inn
3.7 43Tem algo de belo nessa decadência melancólica das coisas