Nunca entendi o motivo das pessoas odiarem tanto Tamers. Para mim, é empatada com Adventure 1 a melhor das temporadas. Tem um ar bem dark para um desenho infantil, bons personagens, introdução de novos elementos, aborda questões bem delicadas e, no geral, é mais "séria" que todas as outras séries já lançadas de Digimon. Acredito que grande parte da rejeição seja pelo fato de ter rompido quase que completamente com a fórmula apresentada em Adventure.
Como é apresentado no primeiro episódio, digimons são conhecidos como uma série de Tv e jogos de carta, bem diferente da sua temporada antecessora, onde eram seres desconhecidos para os humanos. A introdução das cartas de batalha faz as crianças serem mais ativas nas lutas e pensar na melhor estratégia utilizando o próprio "deck", diferente de Adventure, onde as crianças só ajudavam os digimons a evoluírem e ficavam torcendo para tudo dar certo.
Digimons começam a aparecer no mundo humano, enquanto uma organização secreta tenta impedi-los através da utilização de programas de computador super avançados. A história começa bem interessante, mas se destaca bastante a partir do momento que eles vão para o Digimundo. Aquele arco final no mundo real me arrepiava quando criança e continua arrepiando hoje em dia! Segundo entendidos, tem muitas referências à obra de Lovecraft, já que o diretor de Tamers é bastante fã do autor.
Pela primeira vez (e única, acho), temos uma menina como "rival", a Ruki, minha personagem feminina favorita de toda a franquia, e um "líder" que foge daquele estereótipo de personagem principal energético e impulsivo, sendo bem sensível e chorão. Gosto muito das três principais crianças serem tratadas de maneira bem igualitária e com muito destaque, apesar de sabermos que Takato é protagonista da série. As personagens secundárias são divertidas e uma delas, a Kato, tem bastante foco e desenvolvimento do meio para o final da série.
Enfim, é uma temporada com muitos pontos fortes e eu queria muito que fosse mais valorizada. As pessoas geralmente ficam chateadas com rupturas. Começar do zero com outros personagens, um nova história e novos conceitos logo após o sucesso de da primeira geração deve ter contribuído para a rejeição de muitos, mas é um risco a se correr e, na minha opinião, foi uma ótima escolha!
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Ataque dos Titãs (1ª Temporada)
4.5 416 Assista AgoraSe tá todo mundo assim por causa da primeira temporada, nem quero ver o auê que a segunda vai causar haha Preparem-se! :D
Digimon Tamers (3ª Temporada)
3.6 73Nunca entendi o motivo das pessoas odiarem tanto Tamers. Para mim, é empatada com Adventure 1 a melhor das temporadas. Tem um ar bem dark para um desenho infantil, bons personagens, introdução de novos elementos, aborda questões bem delicadas e, no geral, é mais "séria" que todas as outras séries já lançadas de Digimon. Acredito que grande parte da rejeição seja pelo fato de ter rompido quase que completamente com a fórmula apresentada em Adventure.
Como é apresentado no primeiro episódio, digimons são conhecidos como uma série de Tv e jogos de carta, bem diferente da sua temporada antecessora, onde eram seres desconhecidos para os humanos. A introdução das cartas de batalha faz as crianças serem mais ativas nas lutas e pensar na melhor estratégia utilizando o próprio "deck", diferente de Adventure, onde as crianças só ajudavam os digimons a evoluírem e ficavam torcendo para tudo dar certo.
Digimons começam a aparecer no mundo humano, enquanto uma organização secreta tenta impedi-los através da utilização de programas de computador super avançados. A história começa bem interessante, mas se destaca bastante a partir do momento que eles vão para o Digimundo. Aquele arco final no mundo real me arrepiava quando criança e continua arrepiando hoje em dia! Segundo entendidos, tem muitas referências à obra de Lovecraft, já que o diretor de Tamers é bastante fã do autor.
Pela primeira vez (e única, acho), temos uma menina como "rival", a Ruki, minha personagem feminina favorita de toda a franquia, e um "líder" que foge daquele estereótipo de personagem principal energético e impulsivo, sendo bem sensível e chorão. Gosto muito das três principais crianças serem tratadas de maneira bem igualitária e com muito destaque, apesar de sabermos que Takato é protagonista da série. As personagens secundárias são divertidas e uma delas, a Kato, tem bastante foco e desenvolvimento do meio para o final da série.
Enfim, é uma temporada com muitos pontos fortes e eu queria muito que fosse mais valorizada. As pessoas geralmente ficam chateadas com rupturas. Começar do zero com outros personagens, um nova história e novos conceitos logo após o sucesso de da primeira geração deve ter contribuído para a rejeição de muitos, mas é um risco a se correr e, na minha opinião, foi uma ótima escolha!