Fazer filmes que se passem na corte em séculos passados e que pareça real é um desafio e tanto. Eu considero assim porque não é só outra época que tem que ser traduzida para o público atual, como também uma posição social ao qual ninguém têm sequer o mais remoto acesso. Mas em relação a Vatel, a verdade é que não me recordo de nenhum outro filme que tenha conseguido transmitir tão bem a grandiosidade, a opulência, a ostentação, as frivolidades e os costumes da corte de Luís XIV no séc. XVII. O figurino luxuoso é em grande parte responsável por isso, assim como a ambientação, mas a fotografia e as edições de cena e de trilha sonora, certamente contribuíram mais do que se pensa para criar esse vislumbre dessa época.
O roteiro também merece seus louros. Retratando a loucura que é a preparação de uma grande festa (nesse caso três dias e três noites de festas O.O), a excelência do mestre de cerimônias, Froçois Vatel (criador do nosso maravilhoso chantilly) e o amor que nasce entre este e a possível nova favorita do rei, o tom da história se mantém e o final é bastante sóbrio. As atuações estão muito boas também, as dos personagens do rei e de Monsieur foram os que eu achei mais marcantes.
Eu, que achei que seria só mais um filme mediano como tantos outros que vi, me surpreendi muito com a produção e a narração de Vatel - Um Banquete Para o Rei, quase me arrependo de ter esperado tanto para vê-lo. Acho que vale muitíssimo a pena assisti-lo.
Como a história é baseada ligeiramente no livro Fingersmith, que ganhou um adaptação de minissérie/filme mais fiel em 2005 e que assisti primeiro, eu já sabia de todas as reviravoltas no enredo, de forma que não fui surpreendida, a não ser pela falta de mais alguns plot twists presentes na história original. Mas, mesmo sabendo que eu já tinha conhecimento da melhor parte, quis ver esse filme para ver a adaptação em si, a mudança de uma história que antes se passava na Inglaterra vitoriana para uma que ocorre na Coréia do Sul nos anos 30, e todas as nuances que poderiam haver. E devo dizer que eu gostei muito das diferenças, tanto da ambientação (linda!) quanto das personagens, que seguem um caminho diferente do qual eu conhecia. Meu único problema foram as cenas de sexo, muito exageradas para o meu gosto, muito longas, muito explícitas, muito eróticas. Quebraram um pouco a ideia de um amor verdadeiro nascendo ali, me pareceu pornográfico, como se o diretor fizesse com elas o mesmo que o avô da Hideko fazia ao obrigá-la a ler aqueles livros, sabe?! Não sei se fui muito clara, só foi... demais pra mim. Mas fora isso, é um ótimo filme.
Deu um gosto amargo na boca no final, imagino que seja de propósito, ninguém ganhou nada, só perderam, mas isso acabou tornando minha experiência do filme um desprazer e fazendo com que eu me arrependesse de tê-lo visto. Argh!
Eu ri. E muito! Não tem como assistir esse filme e levá-lo a sério, é praticamente uma paródia de mais de 1h em que, por algum motivo, gastaram muito dinheiro. Não tem mais nem o que falar, é pra assistir com os amigos e zoar a história, porque se não for assim tudo o que resta é um filme muito ruim, recheado de clichês de animes que não casam com o universo do Batman de jeito nenhum. O negócio é tão ruim, que é bom kkk
Vatel - Um Banquete Para o Rei
3.5 29Fazer filmes que se passem na corte em séculos passados e que pareça real é um desafio e tanto. Eu considero assim porque não é só outra época que tem que ser traduzida para o público atual, como também uma posição social ao qual ninguém têm sequer o mais remoto acesso. Mas em relação a Vatel, a verdade é que não me recordo de nenhum outro filme que tenha conseguido transmitir tão bem a grandiosidade, a opulência, a ostentação, as frivolidades e os costumes da corte de Luís XIV no séc. XVII. O figurino luxuoso é em grande parte responsável por isso, assim como a ambientação, mas a fotografia e as edições de cena e de trilha sonora, certamente contribuíram mais do que se pensa para criar esse vislumbre dessa época.
O roteiro também merece seus louros. Retratando a loucura que é a preparação de uma grande festa (nesse caso três dias e três noites de festas O.O), a excelência do mestre de cerimônias, Froçois Vatel (criador do nosso maravilhoso chantilly) e o amor que nasce entre este e a possível nova favorita do rei, o tom da história se mantém e o final é bastante sóbrio. As atuações estão muito boas também, as dos personagens do rei e de Monsieur foram os que eu achei mais marcantes.
Eu, que achei que seria só mais um filme mediano como tantos outros que vi, me surpreendi muito com a produção e a narração de Vatel - Um Banquete Para o Rei, quase me arrependo de ter esperado tanto para vê-lo. Acho que vale muitíssimo a pena assisti-lo.
Os Três Mosqueteiros
3.3 173 Assista AgoraAquele clássico que mora no coração ♥ -u-
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraComo a história é baseada ligeiramente no livro Fingersmith, que ganhou um adaptação de minissérie/filme mais fiel em 2005 e que assisti primeiro, eu já sabia de todas as reviravoltas no enredo, de forma que não fui surpreendida, a não ser pela falta de mais alguns plot twists presentes na história original. Mas, mesmo sabendo que eu já tinha conhecimento da melhor parte, quis ver esse filme para ver a adaptação em si, a mudança de uma história que antes se passava na Inglaterra vitoriana para uma que ocorre na Coréia do Sul nos anos 30, e todas as nuances que poderiam haver. E devo dizer que eu gostei muito das diferenças, tanto da ambientação (linda!) quanto das personagens, que seguem um caminho diferente do qual eu conhecia. Meu único problema foram as cenas de sexo, muito exageradas para o meu gosto, muito longas, muito explícitas, muito eróticas. Quebraram um pouco a ideia de um amor verdadeiro nascendo ali, me pareceu pornográfico, como se o diretor fizesse com elas o mesmo que o avô da Hideko fazia ao obrigá-la a ler aqueles livros, sabe?! Não sei se fui muito clara, só foi... demais pra mim.
Mas fora isso, é um ótimo filme.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraDeu um gosto amargo na boca no final, imagino que seja de propósito, ninguém ganhou nada, só perderam, mas isso acabou tornando minha experiência do filme um desprazer e fazendo com que eu me arrependesse de tê-lo visto. Argh!
Batman Ninja
2.8 250 Assista AgoraEu ri. E muito!
Não tem como assistir esse filme e levá-lo a sério, é praticamente uma paródia de mais de 1h em que, por algum motivo, gastaram muito dinheiro. Não tem mais nem o que falar, é pra assistir com os amigos e zoar a história, porque se não for assim tudo o que resta é um filme muito ruim, recheado de clichês de animes que não casam com o universo do Batman de jeito nenhum.
O negócio é tão ruim, que é bom kkk