Western clássico com dois nomes mega conhecidos do cinema americano; Gary Cooper e Burt Lancaster. Uma ótima parceria sólida entre os dois atores, interpretando personagens de caráteres duvidosos, como era bem comum naquela época no "gênero", juntamente com uma gana mercenária. Lá pela metade da projeção o filme aparenta ter uma estrutura épica e pomposa para um western tradicional. Mas logo opta por uma aventura repleta de ação e traições entre os vários personagens que adentram na trama.
Documentário bem interessante! Apresentando o tal elenco praticamente desconhecido que deram vida aos personagens do clássico Cidade de Deus (2002). Os "preparadores" profissionais Guti Fraga e Fátima Toledo relatam suas metodologias para exprimir todos os instintos sensoriais dos "atores."
Achei satisfatório este western estrelado por John Wayne! Caminhos Ásperos (Hondo, 1953) apesar de ter todas as características do faroeste tradicional americano; também é um bom exemplar romântico. Hondo Lane (Wayne) é quase um estereótipo do típico "pistoleiro sem nome", ainda que romantizado, se apaixonando pela bela Angie Lowe (Geraldine Page). Os índios tem seu lado cruel, mas ao mesmo tempo são cordiais no seu modo com os brancos; Michael Pate está divino na pele do chefe indigena Vittorio. O filme é bem curto meros 83 minutos, porem as sequências envolvendo o casal principal pode cansar um pouco os espectadores. Vale a conferida nesta obra historicamente em 3-D, pela sequência do garotinho pescando; que décadas depois virou meme e claro por "Duke Wayne" está em plena boa forma artística.
Filmaço cult policial dos anos "90" com o ator Christopher Walken na pele do chefão Frank White; um homem frio, mas honrado e justo, mesmo comandando o cruel submundo do crime de Nova York. O Rei de Nova York (King of New York, 1990) é um dos raros filmes onde os espectadores irão simpatizar mais com o bandido; que ainda tem pinta de anti-herói, ao invés dos policiais corruptos e inescrupulosos. A direção de arte apresentando uma Nova York marginal e sombria com muita escuridão está perfeita; contrastando no outro lado grã fino, iluminado da escória corrupta dos ricaços. Walken está impecável; muito estilos, cheio de trejeitos, com numa frieza gélida (- Acho que não tenho mais remorsos). Uma pena este filmaço ser mais conhecido entre os cinéfilos e não pelo grande público; pois exprime uma realidade nua, crua e violenta de como a corrupção está instalada em todas as classes da sociedade.
Primeiro filme do diretor Quentin Tarantino que assisti ainda na minha pré-adolescência! Kill Bill: Volume 1 é um filmaço de vingança, inspirado em vários outros filmes que fizeram a "cabeça" de Tarantino. As referências vão desde clássicos japoneses de samurais, passando pelas produções chinesas da Shaw Brothers, até obras clássicas com Bruce Lee. O filme é um absurdo total no que diz respeito a uma realidade; mesmo que utópica seria muito difícil Uma Thurman (A Noiva) conseguir sua plena vingança praticamente sozinha; mas quem liga pra isso, quando a pancadaria rola solta; com membros decepados e banhos de sangue.
"O primeiro Bond agente não se esquece!"...Pois é, comecei com este nos primórdios da minha pré-adolescência, aluguei e vi muito "mal" uma única vez, acho que por ser longo não aguentava tanta informação...Naquela "altura" até então por ignorância achava que só dois atores tinha interpretado James Bond; Sean Connery e Pierce Brosnan...me recordo também da falação que foi este filme "Mais um filme do 007"... "O último com o Pierce Brosnan" e tal...Muitos anos depois torno a revê-lo! O fator nostalgia ''bateu'' logo em minha mente...tinha até me esquecido do nível de absurdidades e da capacidade da obra brincar com a inteligência do espectador, porem isso é um assunto pouco relevante em se tratando dos filmes do James Bond; né verdade!? Hehehe...Mas 007 - Um Novo Dia Para Morrer (Die Another Day, 2002), ainda funciona como mero entretenimento, mesmo com os clichês de sempre e ''historinha manjada'' de 60 anos... e sim estou a espera do carro com camuflagem invisível kkkkkkkkkk!
Casinha Pequenina é um filme onde se o drama penetrasse mais que a comedia, talvez teriamos um bom exemplar na cinematografia brasileira. Partes dramáticas até aparecem, já que aqui a trama é ambientada no Brasil próximo da abolição escravista, mas "Mazza" insiste com seus diálogos pastelões, deixando a dramaticidade ofuscada. Amácio Mazzaropi aqui faz o papel costumeiro de caipira gaiato, desta vez trabalhando para um rico coronel fazendeiro. Está obra entrou para a história por ser a estreia de um jovem Tarcísio Meira no cinema...ele interpreta Nestor filho do Chico (Mazzaropi) e já entrega um personagem com ares de galã...algo que seria bem comum posteriormente em sua carreira.
Filmaço! Assisti hoje pela tarde na Temperatura Máxima (Rede Globo). Faz tempo que queria ver este digamos sétimo filme da saga "Rocky Balboa", mas sempre procrastinava. A história foi bem elaborada; própria; sem ser mais uma trama na franquia para "encher linguiça" segundo o dito popular. Michael B. Jordan está perfeito no papel de filho do Apolo Creed (Carl Weathers). A narrativa é certeira "pacas" trazendo com ela puras semelhanças dos filmes anteriores, seja por citações, mínimos flashbacks ou segredos não revelados. Sylvester Stallone (Rocky Balboa), entende que ele tinha que passar o "bastão" de sucessão para um outro artista dar seguimento na franquia que ele mesmo ajudou a criar e acaba fazendo um personagem preciso sem nuances desnecessárias. Enfim...Creed: Nascido Para Lutar é válido tanto como uma ótima sequência! Tanto como uma obra própria "maiúscula" de drama-motivacional.
Visto pela quarta vez, ainda considero um clássico do suspense, Alfred Hitchcock com domínio total sobre sua obra e na minha opinião em sua melhor forma, não esquecendo que antes de Psicose (Psycho, 1960) ele pontuou duas obras primas com ''Um Corpo Que Cai''(1958) e ''Intriga Internacional''(1959). Psicose é o ápice e a consagração unanime de ''Hitchcock'' como mestre do suspense. O curioso é que a cada nova revisitada; a obra fica ainda melhor, mesmo que você o tenha assistido a décadas. Nem vou falar da cena do chuveiro pra não virar clichê demais; posso pontuar a sequencia do assassino(não digo o nome pra não virar spoiler) limpando e escondendo por completo a cena do crime que já vale o filme todo.
Em 2004 quando está cinebiografia foi lançada pouquíssimas pessoas sabiam quem era Olga; assim como sua intérprete Camila Morgado; ainda uma atriz estreante. "Olga" serviu para trazer a tona uma personalidade histórica forte com ares heróicos de bravura e resistência, consolidando Camila Morgado como sua fiel persona; tanto física, quanto sentimentalmente. Com uma narrativa bem resumida em pontos estratégicos na vida da personagem principal, focando mais no seu relacionamento com o político brasileiro Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler)e sua tensa passagem pelo Brasil. Mesmo os minutos finais clamando por uma dramatização melodramática disfarçada em heroísmo, "Camila" não consegue transmitir um drama verossímil para os espectadores, sempre vindo com "doses de exageros". Sobre a produção em si, é um filme que soube bem usar os recursos ofertados...é muito bem fotografado e filmado.
As comédias tanto interioranas como urbanas dos filmes de Mazzaropi nunca me agradaram satisfatoriamente. Aqui neste filme "Mazza" trabalha para um prefeito tirano que odeia animais. Sua função é a de fazer à "limpa" em todos os cachorros da cidade. Com uma boa idéia do roteiro em esconder todos os bichos na casa da noiva de Jacinto (Mazzaropi), interpretada pela cantora e atriz Doris Monteiro, como um meio de burlar a lei, ao invés da matança dos dogs afundados num rio. A Carrocinha fica bem na média diante outras obras do humorista. Destaque para o sambista paulista Adoniran Barbosa como sogro de Mazza; com bons momentos entre os dois.
Caminhos Perigosos é um retrato fiel do submundo mundano da Nova York que o próprio "Scorsese" conhecia em sua infância e adolescência. Os personagens estão bem estereotipados trazendo até um Robert De Niro desajustado. O primeiro ato até boa parte do segundo são "brilhantes"...com aquelas situações sociais de gangsteres que só o cinema "Scorseseano" nus dá. Achava todo terceiro ato cansativo, juntamente com o final que julguei não ser "bom", quando assisti nas ultimas três vezes. Revendo pela quarta vez; gostei do resultado, principalmente da conclusão, com aquela violência sangrenta; típica do cineasta. ''Mean Street''(seu título original) não é a melhor obra do diretor. Mas pode ser a mais interessante e notável, por trazer toda linguagem cinematográfica presente nas obras posteriores de Martin Scorsese.
Um dos piores filmes nacionais na minha opinião! Assisti quando passou no Corujão (Rede Globo) e nesta nova revisão achei ainda mais chato! Wagner Moura que nesta época ainda não era considerado um ator "maiúsculo" na cinematografia nacional está irritante com seu personagem; Taoca. Paloma Duarte é insignificante em toda projeção narrativa e vamos falar a verdade; nunca foi uma boa atriz. Até Antônio Fagundes que poderia ser o destaque neste "filmeco", acaba tendo uma atuação boa para um personagem tão "morno". Não consegui ver finalidade no processo narrativo, não consegui gostar dos personagens e nem achei minimamente interessante este road movie nordestino.
Steven Spielberg já havia impactado o publico apenas 5 anos atrás com a obra prima A Lista de Shindler, sobre os cruéis ''dramas'' do holocausto judeu. Em O Resgate do Soldado Ryan ele opta por ''chocar'' mais uma vez o espectador, numa trama ''ligeiramente ingenua'', mas de forte impacto narrativo, com ''ares'' extremamente patrióticos, mostrando cruelmente e graficamente os conflitos no front da guerra. As sequencias de ação são tão impactantes e criveis cinematograficamente falando, fazendo parecer que o filme foi lançado ontem nos cinemas; ''tamanha espantosa atemporalidade'' desta obra.
O Caçador de Bruxas (Witchfinder General, 1968) não é uma das melhores adaptações de Edgar Allan Poe para o cinema. Vincent Price mesmo possuindo um personagem marcante, acaba tendo uma atuação simplória demais. A trama também é bem simples com o "caçador de bruxas" Matthew Hopkins (Price) causando uma matança generalizada nas pessoas que tinham suspeitas em "bruxaria"...Tudo muda quando um jovem soldado (Ian Ogilvy) jura vingança contra Hopkins e seus seguidores. A narrativa em certos momentos fica repetitiva mesmo para um filme de 86 minutos. Os destaques são as belas locações inglesas e a trilha orquestrada do compositor Paul Ferris. A bela atriz Hilary Heath só por esta obra já poderia ser considerada uma das rainhas do grito em filmes de horror hehehe! A violência presente "aqui" com corpo queimando na fogueira, torturas perfurantes, estupro etc... deve ter sido algo relativamente chocante nos anos "60"...Hoje essas sequencias violentas ainda incomodam os espectadores que não estão acostumados com sangues e crueldades na tela.
Uma interessante "obra prima" do gênero policial, principalmente para o subgênero gângster. Bonnie e Clyde narra praticamente de maneira linear todas as ações do casal criminoso mais famoso da América; Bonnie Parker (Faye Dunaway) e Clyde Barrow (Warren Beatty). O filme não está nem um pouco interessado em apresentar o passado dos personagens centrais da trama, do por qual motivação desencadeou o instinto da ladroagem e assassinatos pelas cidades americanas. Era 1967 e mesmo a história real sendo passada nos anos "30" em pleno auge da "Grande Depressão", os realizadores tentaram dar um ar hippie a dupla de criminosos, que não se solidifica devido a uma matança atrás da outra. A obra funciona sendo um bom road movie, mas não como filme-biográfico. A coadjuvância de Gene Hackman, Estelle Parsons e Michael J. Pollard, trazem veracidade narrativa, mas atrapalham um pouco a química forte entre "Beatty e Dunaway", Principalmente o estado de loucura da Bonnie cada vez mais explícito. O final é uma verdadeira ode à violência, numa sequência clássica e inspiradora que permanece chocante e muito comentado até nos dias de hoje.
Um dos meus filmes preferidos da minha pré-adolescência; assistia demais; tanto este como a sequencia; American Pie 2: A Segunda Vez É Ainda Melhor (2001). Revi hoje em modo quase aleatório, sem ''olhar critico'' algum e é ''delirante'' como American Pie: A Primeira Vez É inesquecível (1999); esta comedia relativamente bobinha (uns jovens esquematizam um pacto, com planos mirabolantes, para perderem o cabaço!) para os padrões atuais, conquista de uma certa forma ''unanime'' o publico. Os personagens são tão carismáticos com seus estereótipos e todas as situações hilariantes ''funcionam.'' O drama da virgindade talvez nunca foi tão divertido como aqui neste filme.
''Exemplar'' ''tosco'' porem muito agradável de assistir...A trama é clichê; uma ''cidadezinha'' tranquila sofre uma epidemia de baratas...Aparentemente os tais ''bichanos'', são apresentados de uma forma bem inofensiva para o espectador, até chegar ao icônico final a lá Aliens O Resgate (1986) de quinta categoria! Rsrsrsrsrs!
O filme economiza demais nos ''ataques'' das infames ''nojentinhas'', preferindo cortar para corpos já em estado de extrema decomposição...Todos os personagens são simpáticos desde o xerife da cidade (James Doohan), passando pelo seu auxiliar (Ty O'Neal), até a típica mocinha ''donzela'', recém chegada na região (Katherine Heigl)...Um último motivo pra você (cinéfilo) não ignorar está obra é a participação do ator Randy Quaid; interpretando um general quatro estrelas ''cult'' que ainda pensa estar em combate no Vietnã kkkkkkkk! Divirtam-se com está perola impagável da tosquice!
Mesmo sendo considerado um ''clássico datado'' por muitos críticos e principalmente pela grande parcela do público...ainda assim ''Uma Aventura na África'' (The African Queen) é uma ótima aventura encabeçada por seus dois grandes astros: Humphrey Bogart e Katharine Hepburn. A convivência entre esses dois personagens (Rose Sayer, Charlie Allnut) a bordo de um barco no meio da África em plena primeira guerra mundial; gera divergências aparentemente sadias, humor ingênuo, além do típico romance clichê! O barqueiro beberrão interpretado por ''Bogart'' rendeu...por incrível que pareça seu único Óscar na vida como melhor ator.
Apesar da magistral interpretação do marcante ator Jack Nicholson, principalmente nas partes que envolve as cenas com o "TOC", dos artistas coadjuvantes; Helen Hunt e Greg Kinnear...a obra é extensa narrativamente, com algumas situações que aparentam ser repetidas. O personagem de ''Nicholson'' é chato pra cacete! Acredito que poucas pessoas teriam um mínimo de convivência pacifica ou amigável com ele na vida real; não sejamos hipócritas! Melhor É Impossível (As Good as It Gets, 1997) é interessante pela combinação perfeita da comedia burlesca, dramática e lá próximo do final; romântica.
Taxi Driver (1976) possui inúmeras razões para ser considerado um excelente filme, digno de levar "5" estrelas em qualquer avaliação de sites sobre filmes e ainda ter aclamação como um clássico absoluto! O que mais me impressiona é que ele não conseguiu levar nenhuma estatueta do Oscar...uma plena injustiça com Martin Scorsese; que sem ele na direção, poderia passar como um mero filme desconhecido pelo público e Robert De Niro talvez não "embarcaria" no estrelato duradouro que viria em seguida, mesmo tendo "brilhado", fazendo um jovem Vito Corleone, 2 anos antes no também clássico; O Poderoso Chefão Parte 2. Sempre que as circunstâncias pedem, revejo esta obra-prima e nunca me canso...seja pela perfeita narrativa que é conduzida com maestria por "Scorsese", a atuação primorosa de "De Niro", aquela belíssima trilha sonora do saudoso compositor Bernard Herrman e principalmente pelo roteiro de Paul Schrader, que ainda permanece assustadoramente atual nos dias de hoje.
Interessante documentário sobre o "clássico" "Taxi Driver"(1976). "Making Taxi Driver"(1999) entrega para os apreciadores desta "clássica obra" entrevistas exclusivas, curiosidades, etc...relatados pelos próprios atores/atrizes de Robert De Niro à Cybill Shepherd, diretor (Martin Scorsese), roteirista (Paul Schrader), fotografia (Michael Chapman), entre outros membros da equipe. Alguns fatos curiosos são tão absurdos, se vistos do ponto de vista atual, que nem mesmo os fãs acreditariam. "Scorsese" e "Schrader" não imaginavam que o filme teria aceitação de público. Jodie Foster então com 12 anos na época, burlou alguns atos de censura, impostos à sua personagem "Íris"...sem contar o detalhamento técnico daquela perfeita sequência do clímax final, repleta de ação no hotel. Recomendadíssimo para os cinéfilos em geral e especialmente para fanáticos deste filmaço, que revolucionou o cinema nos anos "70".
Uma comédia agradável! Quem não Herda...Fica na Mesma (Splitting Heirs, 1993.) tem aquela típica trama do pobretão, que não sabe; mas ele é dono de uma herança megalomaníaca. Aqui temos Eric Idle (um dos principais nome do grupo de humor inglês Monty Phyton.) na pele de um homem pacato, que possui título nobre sem ele saber. Rick Moranis é o divertido falso duque; também sem o mesmo saber. A problematização piora quando ambos se tornam melhores amigos e ficam apaixonados pela lindíssima Kitty (Catherine Zeta-Jones). As partes mais cômicas ficam por conta do personagem de ''Idle'', que tenta forjar acidentes, envenenamento e até assassinato contra Henry (Moranis). Barbara Hershey está perfeita como uma ninfomaníaca, desejando o próprio ''filho''. John Cleese (outro Python), faz participações especiais, mas sem muito ''brilho''; como um impostor jurídico que quer levar metade da riqueza do pobre Tommy Patel (Eric).
A partir de meados dos anos ''60'' era bem característico artistas/cantores pop investirem numa carreira cinematográfica...influenciados muito em parte por aqueles muitos filmes do cantor Elvis Presley. Os Beatles fizeram o icônico ''Help''(1965), no Brasil temos um fraquíssimo, porém divertido exemplar; ''Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura''(1968) e na Itália teve um clássico romântico chamado ''Dio, Come Ti Amo!''(1966) com a cantora italiana Gigliola Cinquetti. Gigliola (recém ganhadora do tradicional festival italiano de San Remo com a bela canção ''Dio, Come Ti Amo!') foi a escolha ideal para interpretar uma jovem humilde napolitana, que se apaixona pelo noivo (Mark Damon) de sua melhor amiga (Micaela Pignatelli) em plena viagem à Espanha. Mesmo sendo um triângulo amoroso; a narrativa do filme jamais transcorre para algo malicioso ou maldoso...Há bons toques de humor com a família de Gigliola, as canções se fazem presentes cada uma mais linda que a outra...Non Ho l'età (per amarti), Caro Come Te, etc...As sequencias do trio de personagens passeando e interagindo com as cidades da Espanha são de uma naturalidade expressiva/encantadora/clássica! Adorei e compreendo do porque que este drama-romântico emocionou muitos jovens casais; lá em ''1960.''
Vera Cruz
3.8 35 Assista AgoraWestern clássico com dois nomes mega conhecidos do cinema americano; Gary Cooper e Burt Lancaster. Uma ótima parceria sólida entre os dois atores, interpretando personagens de caráteres duvidosos, como era bem comum naquela época no "gênero", juntamente com uma gana mercenária. Lá pela metade da projeção o filme aparenta ter uma estrutura épica e pomposa para um western tradicional. Mas logo opta por uma aventura repleta de ação e traições entre os vários personagens que adentram na trama.
Cidade de Deus: Oficina de Atores
3.6 2Documentário bem interessante! Apresentando o tal elenco praticamente desconhecido que deram vida aos personagens do clássico Cidade de Deus (2002). Os "preparadores" profissionais Guti Fraga e Fátima Toledo relatam suas metodologias para exprimir todos os instintos sensoriais dos "atores."
Caminhos Ásperos
3.6 48 Assista AgoraAchei satisfatório este western estrelado por John Wayne! Caminhos Ásperos (Hondo, 1953) apesar de ter todas as características do faroeste tradicional americano; também é um bom exemplar romântico. Hondo Lane (Wayne) é quase um estereótipo do típico "pistoleiro sem nome", ainda que romantizado, se apaixonando pela bela Angie Lowe (Geraldine Page). Os índios tem seu lado cruel, mas ao mesmo tempo são cordiais no seu modo com os brancos; Michael Pate está divino na pele do chefe indigena Vittorio. O filme é bem curto meros 83 minutos, porem as sequências envolvendo o casal principal pode cansar um pouco os espectadores. Vale a conferida nesta obra historicamente em 3-D, pela sequência do garotinho pescando; que décadas depois virou meme e claro por "Duke Wayne" está em plena boa forma artística.
O Rei de Nova York
3.7 87Filmaço cult policial dos anos "90" com o ator Christopher Walken na pele do chefão Frank White; um homem frio, mas honrado e justo, mesmo comandando o cruel submundo do crime de Nova York. O Rei de Nova York (King of New York, 1990) é um dos raros filmes onde os espectadores irão simpatizar mais com o bandido; que ainda tem pinta de anti-herói, ao invés dos policiais corruptos e inescrupulosos. A direção de arte apresentando uma Nova York marginal e sombria com muita escuridão está perfeita; contrastando no outro lado grã fino, iluminado da escória corrupta dos ricaços. Walken está impecável; muito estilos, cheio de trejeitos, com numa frieza gélida (- Acho que não tenho mais remorsos). Uma pena este filmaço ser mais conhecido entre os cinéfilos e não pelo grande público; pois exprime uma realidade nua, crua e violenta de como a corrupção está instalada em todas as classes da sociedade.
Kill Bill: Volume 1
4.2 2,3K Assista AgoraPrimeiro filme do diretor Quentin Tarantino que assisti ainda na minha pré-adolescência! Kill Bill: Volume 1 é um filmaço de vingança, inspirado em vários outros filmes que fizeram a "cabeça" de Tarantino. As referências vão desde clássicos japoneses de samurais, passando pelas produções chinesas da Shaw Brothers, até obras clássicas com Bruce Lee. O filme é um absurdo total no que diz respeito a uma realidade; mesmo que utópica seria muito difícil Uma Thurman (A Noiva) conseguir sua plena vingança praticamente sozinha; mas quem liga pra isso, quando a pancadaria rola solta; com membros decepados e banhos de sangue.
007: Um Novo Dia Para Morrer
3.2 246 Assista Agora"O primeiro Bond agente não se esquece!"...Pois é, comecei com este nos primórdios da minha pré-adolescência, aluguei e vi muito "mal" uma única vez, acho que por ser longo não aguentava tanta informação...Naquela "altura" até então por ignorância achava que só dois atores tinha interpretado James Bond; Sean Connery e Pierce Brosnan...me recordo também da falação que foi este filme "Mais um filme do 007"... "O último com o Pierce Brosnan" e tal...Muitos anos depois torno a revê-lo! O fator nostalgia ''bateu'' logo em minha mente...tinha até me esquecido do nível de absurdidades e da capacidade da obra brincar com a inteligência do espectador, porem isso é um assunto pouco relevante em se tratando dos filmes do James Bond; né verdade!? Hehehe...Mas 007 - Um Novo Dia Para Morrer (Die Another Day, 2002), ainda funciona como mero entretenimento, mesmo com os clichês de sempre e ''historinha manjada'' de 60 anos... e sim estou a espera do carro com camuflagem invisível kkkkkkkkkk!
Casinha Pequenina
3.6 23 Assista AgoraCasinha Pequenina é um filme onde se o drama penetrasse mais que a comedia, talvez teriamos um bom exemplar na cinematografia brasileira. Partes dramáticas até aparecem, já que aqui a trama é ambientada no Brasil próximo da abolição escravista, mas "Mazza" insiste com seus diálogos pastelões, deixando a dramaticidade ofuscada. Amácio Mazzaropi aqui faz o papel costumeiro de caipira gaiato, desta vez trabalhando para um rico coronel fazendeiro. Está obra entrou para a história por ser a estreia de um jovem Tarcísio Meira no cinema...ele interpreta Nestor filho do Chico (Mazzaropi) e já entrega um personagem com ares de galã...algo que seria bem comum posteriormente em sua carreira.
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista AgoraFilmaço! Assisti hoje pela tarde na Temperatura Máxima (Rede Globo). Faz tempo que queria ver este digamos sétimo filme da saga "Rocky Balboa", mas sempre procrastinava. A história foi bem elaborada; própria; sem ser mais uma trama na franquia para "encher linguiça" segundo o dito popular. Michael B. Jordan está perfeito no papel de filho do Apolo Creed (Carl Weathers). A narrativa é certeira "pacas" trazendo com ela puras semelhanças dos filmes anteriores, seja por citações, mínimos flashbacks ou segredos não revelados. Sylvester Stallone (Rocky Balboa), entende que ele tinha que passar o "bastão" de sucessão para um outro artista dar seguimento na franquia que ele mesmo ajudou a criar e acaba fazendo um personagem preciso sem nuances desnecessárias. Enfim...Creed: Nascido Para Lutar é válido tanto como uma ótima sequência! Tanto como uma obra própria "maiúscula" de drama-motivacional.
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraVisto pela quarta vez, ainda considero um clássico do suspense, Alfred Hitchcock com domínio total sobre sua obra e na minha opinião em sua melhor forma, não esquecendo que antes de Psicose (Psycho, 1960) ele pontuou duas obras primas com ''Um Corpo Que Cai''(1958) e ''Intriga Internacional''(1959). Psicose é o ápice e a consagração unanime de ''Hitchcock'' como mestre do suspense. O curioso é que a cada nova revisitada; a obra fica ainda melhor, mesmo que você o tenha assistido a décadas. Nem vou falar da cena do chuveiro pra não virar clichê demais; posso pontuar a sequencia do assassino(não digo o nome pra não virar spoiler) limpando e escondendo por completo a cena do crime que já vale o filme todo.
Olga
3.8 1,3K Assista AgoraEm 2004 quando está cinebiografia foi lançada pouquíssimas pessoas sabiam quem era Olga; assim como sua intérprete Camila Morgado; ainda uma atriz estreante. "Olga" serviu para trazer a tona uma personalidade histórica forte com ares heróicos de bravura e resistência, consolidando Camila Morgado como sua fiel persona; tanto física, quanto sentimentalmente. Com uma narrativa bem resumida em pontos estratégicos na vida da personagem principal, focando mais no seu relacionamento com o político brasileiro Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler)e sua tensa passagem pelo Brasil. Mesmo os minutos finais clamando por uma dramatização melodramática disfarçada em heroísmo, "Camila" não consegue transmitir um drama verossímil para os espectadores, sempre vindo com "doses de exageros". Sobre a produção em si, é um filme que soube bem usar os recursos ofertados...é muito bem fotografado e filmado.
A Carrocinha
3.6 14As comédias tanto interioranas como urbanas dos filmes de Mazzaropi nunca me agradaram satisfatoriamente. Aqui neste filme "Mazza" trabalha para um prefeito tirano que odeia animais. Sua função é a de fazer à "limpa" em todos os cachorros da cidade. Com uma boa idéia do roteiro em esconder todos os bichos na casa da noiva de Jacinto (Mazzaropi), interpretada pela cantora e atriz Doris Monteiro, como um meio de burlar a lei, ao invés da matança dos dogs afundados num rio. A Carrocinha fica bem na média diante outras obras do humorista. Destaque para o sambista paulista Adoniran Barbosa como sogro de Mazza; com bons momentos entre os dois.
Caminhos Perigosos
3.6 255 Assista AgoraCaminhos Perigosos é um retrato fiel do submundo mundano da Nova York que o próprio "Scorsese" conhecia em sua infância e adolescência. Os personagens estão bem estereotipados trazendo até um Robert De Niro desajustado. O primeiro ato até boa parte do segundo são "brilhantes"...com aquelas situações sociais de gangsteres que só o cinema "Scorseseano" nus dá. Achava todo terceiro ato cansativo, juntamente com o final que julguei não ser "bom", quando assisti nas ultimas três vezes. Revendo pela quarta vez; gostei do resultado, principalmente da conclusão, com aquela violência sangrenta; típica do cineasta. ''Mean Street''(seu título original) não é a melhor obra do diretor. Mas pode ser a mais interessante e notável, por trazer toda linguagem cinematográfica presente nas obras posteriores de Martin Scorsese.
Deus É Brasileiro
3.0 336 Assista AgoraUm dos piores filmes nacionais na minha opinião! Assisti quando passou no Corujão (Rede Globo) e nesta nova revisão achei ainda mais chato! Wagner Moura que nesta época ainda não era considerado um ator "maiúsculo" na cinematografia nacional está irritante com seu personagem; Taoca. Paloma Duarte é insignificante em toda projeção narrativa e vamos falar a verdade; nunca foi uma boa atriz. Até Antônio Fagundes que poderia ser o destaque neste "filmeco", acaba tendo uma atuação boa para um personagem tão "morno". Não consegui ver finalidade no processo narrativo, não consegui gostar dos personagens e nem achei minimamente interessante este road movie nordestino.
O Resgate do Soldado Ryan
4.2 1,7K Assista AgoraSteven Spielberg já havia impactado o publico apenas 5 anos atrás com a obra prima A Lista de Shindler, sobre os cruéis ''dramas'' do holocausto judeu. Em O Resgate do Soldado Ryan ele opta por ''chocar'' mais uma vez o espectador, numa trama ''ligeiramente ingenua'', mas de forte impacto narrativo, com ''ares'' extremamente patrióticos, mostrando cruelmente e graficamente os conflitos no front da guerra. As sequencias de ação são tão impactantes e criveis cinematograficamente falando, fazendo parecer que o filme foi lançado ontem nos cinemas; ''tamanha espantosa atemporalidade'' desta obra.
O Caçador de Bruxas
3.3 41O Caçador de Bruxas (Witchfinder General, 1968) não é uma das melhores adaptações de Edgar Allan Poe para o cinema. Vincent Price mesmo possuindo um personagem marcante, acaba tendo uma atuação simplória demais. A trama também é bem simples com o "caçador de bruxas" Matthew Hopkins (Price) causando uma matança generalizada nas pessoas que tinham suspeitas em "bruxaria"...Tudo muda quando um jovem soldado (Ian Ogilvy) jura vingança contra Hopkins e seus seguidores. A narrativa em certos momentos fica repetitiva mesmo para um filme de 86 minutos. Os destaques são as belas locações inglesas e a trilha orquestrada do compositor Paul Ferris. A bela atriz Hilary Heath só por esta obra já poderia ser considerada uma das rainhas do grito em filmes de horror hehehe! A violência presente "aqui" com corpo queimando na fogueira, torturas perfurantes, estupro etc... deve ter sido algo relativamente chocante nos anos "60"...Hoje essas sequencias violentas ainda incomodam os espectadores que não estão acostumados com sangues e crueldades na tela.
Bonnie e Clyde - Uma Rajada de Balas
4.0 399 Assista AgoraUma interessante "obra prima" do gênero policial, principalmente para o subgênero gângster. Bonnie e Clyde narra praticamente de maneira linear todas as ações do casal criminoso mais famoso da América; Bonnie Parker (Faye Dunaway) e Clyde Barrow (Warren Beatty). O filme não está nem um pouco interessado em apresentar o passado dos personagens centrais da trama, do por qual motivação desencadeou o instinto da ladroagem e assassinatos pelas cidades americanas. Era 1967 e mesmo a história real sendo passada nos anos "30" em pleno auge da "Grande Depressão", os realizadores tentaram dar um ar hippie a dupla de criminosos, que não se solidifica devido a uma matança atrás da outra. A obra funciona sendo um bom road movie, mas não como filme-biográfico. A coadjuvância de Gene Hackman, Estelle Parsons e Michael J. Pollard, trazem veracidade narrativa, mas atrapalham um pouco a química forte entre "Beatty e Dunaway", Principalmente o estado de loucura da Bonnie cada vez mais explícito. O final é uma verdadeira ode à violência, numa sequência clássica e inspiradora que permanece chocante e muito comentado até nos dias de hoje.
American Pie: A Primeira Vez é Inesquecível
3.3 725 Assista AgoraUm dos meus filmes preferidos da minha pré-adolescência; assistia demais; tanto este como a sequencia; American Pie 2: A Segunda Vez É Ainda Melhor (2001). Revi hoje em modo quase aleatório, sem ''olhar critico'' algum e é ''delirante'' como American Pie: A Primeira Vez É inesquecível (1999); esta comedia relativamente bobinha (uns jovens esquematizam um pacto, com planos mirabolantes, para perderem o cabaço!) para os padrões atuais, conquista de uma certa forma ''unanime'' o publico. Os personagens são tão carismáticos com seus estereótipos e todas as situações hilariantes ''funcionam.'' O drama da virgindade talvez nunca foi tão divertido como aqui neste filme.
Baratas Assassinas
2.3 30''Exemplar'' ''tosco'' porem muito agradável de assistir...A trama é clichê; uma ''cidadezinha'' tranquila sofre uma epidemia de baratas...Aparentemente os tais ''bichanos'', são apresentados de uma forma bem inofensiva para o espectador, até chegar ao icônico final a lá Aliens O Resgate (1986) de quinta categoria! Rsrsrsrsrs!
O filme economiza demais nos ''ataques'' das infames ''nojentinhas'', preferindo cortar para corpos já em estado de extrema decomposição...Todos os personagens são simpáticos desde o xerife da cidade (James Doohan), passando pelo seu auxiliar (Ty O'Neal), até a típica mocinha ''donzela'', recém chegada na região (Katherine Heigl)...Um último motivo pra você (cinéfilo) não ignorar está obra é a participação do ator Randy Quaid; interpretando um general quatro estrelas ''cult'' que ainda pensa estar em combate no Vietnã kkkkkkkk! Divirtam-se com está perola impagável da tosquice!
Uma Aventura na África
3.7 99Mesmo sendo considerado um ''clássico datado'' por muitos críticos e principalmente pela grande parcela do público...ainda assim ''Uma Aventura na África'' (The African Queen) é uma ótima aventura encabeçada por seus dois grandes astros: Humphrey Bogart e Katharine Hepburn. A convivência entre esses dois personagens (Rose Sayer, Charlie Allnut) a bordo de um barco no meio da África em plena primeira guerra mundial; gera divergências aparentemente sadias, humor ingênuo, além do típico romance clichê! O barqueiro beberrão interpretado por ''Bogart'' rendeu...por incrível que pareça seu único Óscar na vida como melhor ator.
Melhor É Impossível
4.0 683 Assista AgoraApesar da magistral interpretação do marcante ator Jack Nicholson, principalmente nas partes que envolve as cenas com o "TOC", dos artistas coadjuvantes; Helen Hunt e Greg Kinnear...a obra é extensa narrativamente, com algumas situações que aparentam ser repetidas. O personagem de ''Nicholson'' é chato pra cacete! Acredito que poucas pessoas teriam um mínimo de convivência pacifica ou amigável com ele na vida real; não sejamos hipócritas! Melhor É Impossível (As Good as It Gets, 1997) é interessante pela combinação perfeita da comedia burlesca, dramática e lá próximo do final; romântica.
Taxi Driver
4.2 2,5K Assista AgoraTaxi Driver (1976) possui inúmeras razões para ser considerado um excelente filme, digno de levar "5" estrelas em qualquer avaliação de sites sobre filmes e ainda ter aclamação como um clássico absoluto! O que mais me impressiona é que ele não conseguiu levar nenhuma estatueta do Oscar...uma plena injustiça com Martin Scorsese; que sem ele na direção, poderia passar como um mero filme desconhecido pelo público e Robert De Niro talvez não "embarcaria" no estrelato duradouro que viria em seguida, mesmo tendo "brilhado", fazendo um jovem Vito Corleone, 2 anos antes no também clássico; O Poderoso Chefão Parte 2. Sempre que as circunstâncias pedem, revejo esta obra-prima e nunca me canso...seja pela perfeita narrativa que é conduzida com maestria por "Scorsese", a atuação primorosa de "De Niro", aquela belíssima trilha sonora do saudoso compositor Bernard Herrman e principalmente pelo roteiro de Paul Schrader, que ainda permanece assustadoramente atual nos dias de hoje.
Making 'Taxi Driver'
4.1 1Interessante documentário sobre o "clássico" "Taxi Driver"(1976). "Making Taxi Driver"(1999) entrega para os apreciadores desta "clássica obra" entrevistas exclusivas, curiosidades, etc...relatados pelos próprios atores/atrizes de Robert De Niro à Cybill Shepherd, diretor (Martin Scorsese), roteirista (Paul Schrader), fotografia (Michael Chapman), entre outros membros da equipe. Alguns fatos curiosos são tão absurdos, se vistos do ponto de vista atual, que nem mesmo os fãs acreditariam. "Scorsese" e "Schrader" não imaginavam que o filme teria aceitação de público. Jodie Foster então com 12 anos na época, burlou alguns atos de censura, impostos à sua personagem "Íris"...sem contar o detalhamento técnico daquela perfeita sequência do clímax final, repleta de ação no hotel. Recomendadíssimo para os cinéfilos em geral e especialmente para fanáticos deste filmaço, que revolucionou o cinema nos anos "70".
Quem não Herda... Fica na Mesma
2.9 11Uma comédia agradável! Quem não Herda...Fica na Mesma (Splitting Heirs, 1993.) tem aquela típica trama do pobretão, que não sabe; mas ele é dono de uma herança megalomaníaca. Aqui temos Eric Idle (um dos principais nome do grupo de humor inglês Monty Phyton.) na pele de um homem pacato, que possui título nobre sem ele saber. Rick Moranis é o divertido falso duque; também sem o mesmo saber. A problematização piora quando ambos se tornam melhores amigos e ficam apaixonados pela lindíssima Kitty (Catherine Zeta-Jones). As partes mais cômicas ficam por conta do personagem de ''Idle'', que tenta forjar acidentes, envenenamento e até assassinato contra Henry (Moranis). Barbara Hershey está perfeita como uma ninfomaníaca, desejando o próprio ''filho''. John Cleese (outro Python), faz participações especiais, mas sem muito ''brilho''; como um impostor jurídico que quer levar metade da riqueza do pobre Tommy Patel (Eric).
Dio, Come Ti Amo!
3.7 84A partir de meados dos anos ''60'' era bem característico artistas/cantores pop investirem numa carreira cinematográfica...influenciados muito em parte por aqueles muitos filmes do cantor Elvis Presley. Os Beatles fizeram o icônico ''Help''(1965), no Brasil temos um fraquíssimo, porém divertido exemplar; ''Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura''(1968) e na Itália teve um clássico romântico chamado ''Dio, Come Ti Amo!''(1966) com a cantora italiana Gigliola Cinquetti. Gigliola (recém ganhadora do tradicional festival italiano de San Remo com a bela canção ''Dio, Come Ti Amo!') foi a escolha ideal para interpretar uma jovem humilde napolitana, que se apaixona pelo noivo (Mark Damon) de sua melhor amiga (Micaela Pignatelli) em plena viagem à Espanha. Mesmo sendo um triângulo amoroso; a narrativa do filme jamais transcorre para algo malicioso ou maldoso...Há bons toques de humor com a família de Gigliola, as canções se fazem presentes cada uma mais linda que a outra...Non Ho l'età (per amarti), Caro Come Te, etc...As sequencias do trio de personagens passeando e interagindo com as cidades da Espanha são de uma naturalidade expressiva/encantadora/clássica! Adorei e compreendo do porque que este drama-romântico emocionou muitos jovens casais; lá em ''1960.''