Aqui da pra separar roteiro de produção. O roteiro na real é fraco, muita coisa, muito tema dava pra ser aproveitado melhor, inclusive temas como a exposição de imagem, direitos autorais etc., que seria algo bem simples, o mais simples, desde os outros temas problemáticos (que são muitos) como uso de drogas, sexualidade, problemas familiares e ate mesmo a moda, já que o filme também tem um apelo a isso, que poderiam ser explorados e dar mais corpo ao longa. Em se falando de produção, atuações, fotografia, beleza aí eu tenho que dar nota 10. Os atores parece que foram escolhidos a dedo, a estética scally, o figurino com evidência em logos de marcas esportivas, os tipos de ambiente e rolês... Visualmente falando, quem conhece e curte essa estética, esse estilo, vai perceber o quão cuidadoso foi o trabalho de curadoria, de escolha, de direção. As feições e beleza desses caras, o olhar subversivo, a repulsa, a revolta, a maldade transbordando... É muito interessante perceber isso e constatar uma direção que soube trabalhar e colocá-los para incorporar isso.
Vai ser bem óbvio o que eu vou falar, mas o fato é que essa adaptação mostra que gestão e metodologia, além de claro, valorizar e acreditar nas pessoas pode ser determinante para certas conquistas, objetivos e êxitos.
Não sei como conseguiu levar o Oscar com o conservadorismo da Academia. A grandeza desse filme se evidencia na superação do niilismo com a reflexão das nossas necessidades mais imediatas, em coletividade e do tempo atual.
Snape e sua voz bem serena conjurando o feitiço do patrono pra o Dumbledore
. Achei emocionante essa escolha, visto que a conjuração do feitiço necessita de uma energia que só é liberada por meio das lembranças mais fortes e bonitas que se possa ter. Significativo o final!
Só senti falta da Imelda Staunton, eterna e perfeita Dolores Umbridge
.
No mais eu cresci com essa franquia, fui criança e me tornei adolescente exatamente no mesmo período da saga. Esse documentário é um presente lindo pra todos nós que somos fãs, os que estão chegando na casa dos 30, principalmente. Chorei demais.
Assisti Marighella hoje no cinema e devo admitir que é um filme com cenas fortes por mostrar a tensão, os tiroteios, o fascismo policial e as torturas, mas leva o público a uma falsa impressão de que a saída de Marighella do PCB foi uma atitude revolucionária, desconsiderando tudo o que o partido já fez. E mais: atuou como filtro muitíssimo errado de desconsiderar a decisão do partido de que não era o momento de pegar em armas, dando uma falsa ilusão ao público de que era pra pegar, sim, mesmo a história e o próprio filme mostrando que aquele não era o momento pra isso. O filme pecou. Marighella foi um militante de muitos anos pelo PCB, foi até mesmo deputado federal e nem isso foi mencionado no filme. Quem assiste ao filme e não conhece sua história, pensa que sua participação no partido foi algo raso, inconsistente ou até mesmo inexistente. Quando o filme renega ou ignora correntes teóricas, ou coloca o rompimento dele do partido na forma como foi colocada, sem explicações ou bem raso de aprofundamento sobre isso, é como se tentassem vender uma narrativa que é bem usada por forças reacionárias anti organização partidária e que só serve pra fascista se criar, prepara um terreno fértil pra cadela do fascismo fazer filho. Mas o filme coloca bem a polícia como cruel, como fascista, e os Estados Unidos com sua burguesia meio que por trás de tudo. É um filme que traz luz a uma verdade, ainda que enviesada, contendo meio que um certo desprezo à organização partidária, o que é um tiro no pé da esquerda ao meu ver e em nada ajuda na organização de classe.
amo q a looney tunes faz referencia à warner com a logo em absolutamente tudo q é canto meteram a logo deles até no cu do patolino <3 mt cadelinha da warner sim
Poderoso. Te faz arrepiar e emocionar enquanto te mostra apenas uma parte do pensamento revolucionário e lindo que existe na consciência coletiva do partido dos Panteras Negras. É um filme que transcende o próprio Hampton e escancara o espírito vil do capitalismo, que utiliza o racismo como aparato de manutenção de seu poder, de seus representantes e o antagonismo entre os interesses de classes. Pra quem é capaz de como diria Che, “se estremecer de indignação com o mínimo de injustiça” inerente ao próprio sistema capitalista, é uma fonte para se embriagar de ódio de classe, de antirracismo e força anticapitalista. Quase um chamado à organização política! Vou me abster de falar sobre as atuações porque não há o que falar sobre o que é digno, respeitável e decente. É arte, somente! E não se esqueça da mensagem nos primeiros quatro minutos de filme: não se combate capitalismo com capitalismo negro. Um belo aviso aos reformista/pós-modernos de plantão. É socialismo ou barbárie!
Não tenho acúmulo nenhum sobre a guerra do vietnã e o filme te faz entender um outro lado até então desconhecido que foi o incentivo do governo norte-americano aos civis na época. É foda saber dos distintos grupos políticos que queriam pôr fim à guerra e queriam usar a visibilidade de um evento político que tava rolando. Mais foda ainda é saber que o governo perseguiu manifestantes que estavam ajudando na organização desse movimento após o massacre, o que evidenciou inclusive o medo que o governo tinha de que pensamentos desses grupos inspirassem outros jovens, outras gerações além de escancarar o caráter repressor, racista e violento do Estado. Elenco melhor não haveria. Só a diretoria! Eddie Redmayne, Michael Keaton, Joseph Gordon-Levitt, Sacha Baron Cohen, John Carroll Lynch... Uma verdadeira aula de história interpretada pelos melhores!
Tudo nesse filme é sobre roteiro, atuação e sinceridade. Ninguém melhor que um roteirista como Mank para vomitar literalmente as verdades sobre os interesses de classe do magnata Hearst e seu poder de influência em criar mentiras ao mesmo tempo em que é hipócrita na narrativa falsa que ele tenta fazer as pessoas acreditarem. Desculpa à memória de Chadwick Boseman, mas a estatueta de melhor ator vai para Gary Oldman, que de longe e com simplicidade atuou de maneira estrondosa e impactante. Tantas referências sobre o cinema, a história de grandes corporações do ramo, o que os bastidores e pessoas influentes pensavam sobre elas... Tudo isso, apesar de se ter registros em livros é muito interessante de ver no próprio cinema. O filme é também uma homenagem à esse universo.
A atuação da Viola nesse filme é a maior prova de grandeza dessa mulher. O papel dela pedia uma imposição e ar de soberania que foram muitíssimo bem empregados por ela. Deu medo as cenas em que ela falava sério e grosso e o olhar que ela lançava nas pessoas faz a gente se sentir como os outros personagens: com mais medo
Um filme que te coloca pra pensar na solidariedade humana, na hombridade. Te faz refletir sobre coisas que lhe seriam tiradas na guerra e isso te tira da zona de conforto. Você fica desconfortável nesse filme se imaginando numa guerra o tempo inteiro cumprindo uma missão. Você pensa na família, você pensa que é tudo ou nada. O filme te submerge na atmosfera do sentimento. Uma direção impecável de Sam Mendes, uma produção DO CARALHO, pesada, de MUITA ESTRUTURA! Uma fotografia limpa, bem tratada... Um trabalho de som incrível que te faz pular da cadeira no cinema! O George MacKay consegue te levar junto com ele na guerra e sentir tudo o que ele tá sentindo, além de te botar pra chorar oceanos. Puta atuação, deveria ter sido indicado ao Oscar. Direção de arte, figurino e maquiagem impecáveis, foram trabalhados em total sintonia, os soldados mortos nos rios, o cenário caotico e apocaliptico de guerra, os cortes, acidentes, machucados, tudo muito realista e com o plano sequência então só intensificou isso... Esse filme não tem defeitos.
A cena em que o Schofield consegue chegar ao 2° batalhão de Devon totalmente cansado, esgotado e para pra apreciar o soldado que está cantando... Meu Deus do céu que obra de arte!
Todo mundo sabe que o exército soviético era muito maior que todos dos aliados e que as bandeiras que tremulavam e eram erguidas foram as da URSS. Colocar a bandeira dos EUA numa Alemanha derrotada pós-guerra foi muita cara de pau. Aliás, só citaram a palavra "comunista" uma única vez no filme. Tipico de americano o apagamento histórico conveniente. Até se recusaram a chamar os soldados aliados de soviéticos, mas sim de russos. Ainda assim o filme é esplendido. Te faz rir no início e do meio pra o fim te arranca umas lágrimas.
Dedico meu ódio a quem decidiu lançar o filme no Brasil depois de dois meses da estreia mundial e quase duas semanas após a premiação do Oscar. Meu sincero VÁ SE FODER.
Tô vendo um monte de cristão tudo putinho com o Porta dos Fundos e a Netflix por uma sátira de uma produção audiovisual de 46 minutos, mas me soa contraditório, hipócrita, sem noção e configura uma forte perda de memória por parte deles ao se analisar que há séculos que os candomblecistas, umbandistas e espíritas são desrespeitados na rua ao vivo e em cores, privados do direito de ir e vir, motivos de chacota na industria cultural e midiática e sobretudo morrem aos montes por intolerância religiosa, descambando até para racismo e xenofobia. Estes sim têm motivos de sobras para estarem putos com o mundo, mas no entanto mantém sua coerência e lucidez. O pior é que a narrativa do filme faz cair por terra a máscara de humanismo e humildade de cristãos que se julgam santos, mas questionam a produção por satirizar apenas religião ''pacifista'' (novamente fechando os olhos para as recentes mortes de babalorixás nas favelas por traficantes cristãos, sem contar nas inúmeras execuções da inquisição durante 588 anos que resultou na morte de milhões, das formas mais cruéis possíveis) e isentar as religiões extremistas do oriente médio com medo de repetir no Brasil algo similar ao massacre ocorrido na França com a Charlie Hebdo. Ou seja, na lógica deles é necessário matar grupos de pessoas para cercear a liberdade de expressão, artística e cultural num país laico, para que a religião deles seja intocável, reverenciada e honrada até mesmo pelos que não acreditam. Dai a Cesar o que é de Cesar foi exatamente o que a Porta dos Fundos fez com os cristãos, segundo Mateus 22:21, conforme a própria bíblia deles.
Este filme representa exatamente o que o Sul e o Sudeste do Brasil (sem generalizar) pensa sobre o Nordeste. Que somos burros, ignorantes e enganados por políticos, quando na verdade somos o contrário e temos memória e orgulho de nossa identidade cultural.
A cena em que o sulistas se recusam a ir no museu que mostra a história do cangaço juntamente com a cena em que os americanos zombam deles por se acharem mais parecidos com eles do que com nós, evidencia que o Nordeste está muito a frente do sul/sudeste num processo de reconhecimento e orgulho de sua identidade cultural, enquanto eles ainda sofrem com o complexo de colonização. As pessoas por mais que vivessem num lugar afastado conheciam a tecnologia, sabiam o que era um drone, eram educados, tinha conhecimento sobre os efeitos do consumo e propriedades de sua vegetação. É bem comum nas regiões sul e sudeste acharem que somos ignorantes sobre essas coisas e que não temos acesso a nada disso, rs.
Enfim, um filme que expressa nossa cultura viva e pulsante que nenhuma "yankee culture" vai apagar. Não é a toa que o Nordeste leva a maioria de todas as medalhas das Olimpíadas de História.
Esteticamente sujo, cortes e ângulos de cenas bem diferente dos padrões comerciais, atuações impecáveis e roteiro com histórias contadas separadamente mas que se encontram durante o filme. Lindo, pesado e inteligente.
Perfeito o trabalho dos jornalistas e mais perfeita ainda a atitude do Snowden. Vim aqui só comentar que no filme todo eu não sabia quando era o próprio Snowden ou quando era o Joseph.
Sao coisas assim que me faz acreditar que temos alma, espírito ou o quer que seja... Porque mexe de uma forma tão profunda, que não dá pra descrever a intensidade e nem as áreas do corpo que são atingidas e sentidas ao se deparar com essa cena, com esse filme. Uma obra de arte eternizada.
Consequences
3.3 29 Assista AgoraAqui da pra separar roteiro de produção. O roteiro na real é fraco, muita coisa, muito tema dava pra ser aproveitado melhor, inclusive temas como a exposição de imagem, direitos autorais etc., que seria algo bem simples, o mais simples, desde os outros temas problemáticos (que são muitos) como uso de drogas, sexualidade, problemas familiares e ate mesmo a moda, já que o filme também tem um apelo a isso, que poderiam ser explorados e dar mais corpo ao longa. Em se falando de produção, atuações, fotografia, beleza aí eu tenho que dar nota 10. Os atores parece que foram escolhidos a dedo, a estética scally, o figurino com evidência em logos de marcas esportivas, os tipos de ambiente e rolês... Visualmente falando, quem conhece e curte essa estética, esse estilo, vai perceber o quão cuidadoso foi o trabalho de curadoria, de escolha, de direção. As feições e beleza desses caras, o olhar subversivo, a repulsa, a revolta, a maldade transbordando... É muito interessante perceber isso e constatar uma direção que soube trabalhar e colocá-los para incorporar isso.
Escritores da Liberdade
4.2 1,1K Assista AgoraVai ser bem óbvio o que eu vou falar, mas o fato é que essa adaptação mostra que gestão e metodologia, além de claro, valorizar e acreditar nas pessoas pode ser determinante para certas conquistas, objetivos e êxitos.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraNão sei como conseguiu levar o Oscar com o conservadorismo da Academia. A grandeza desse filme se evidencia na superação do niilismo com a reflexão das nossas necessidades mais imediatas, em coletividade e do tempo atual.
Casa Grande
3.5 576 Assista Agoratão lindo a falência e a decadência burguesa
Comemoração de 20 Anos de Harry Potter: De Volta a …
4.3 363 Assista AgoraCoisa mais linda esse final com o
Snape e sua voz bem serena conjurando o feitiço do patrono pra o Dumbledore
Só senti falta da Imelda Staunton, eterna e perfeita Dolores Umbridge
No mais eu cresci com essa franquia, fui criança e me tornei adolescente exatamente no mesmo período da saga. Esse documentário é um presente lindo pra todos nós que somos fãs, os que estão chegando na casa dos 30, principalmente. Chorei demais.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraAssisti Marighella hoje no cinema e devo admitir que é um filme com cenas fortes por mostrar a tensão, os tiroteios, o fascismo policial e as torturas, mas leva o público a uma falsa impressão de que a saída de Marighella do PCB foi uma atitude revolucionária, desconsiderando tudo o que o partido já fez. E mais: atuou como filtro muitíssimo errado de desconsiderar a decisão do partido de que não era o momento de pegar em armas, dando uma falsa ilusão ao público de que era pra pegar, sim, mesmo a história e o próprio filme mostrando que aquele não era o momento pra isso. O filme pecou. Marighella foi um militante de muitos anos pelo PCB, foi até mesmo deputado federal e nem isso foi mencionado no filme. Quem assiste ao filme e não conhece sua história, pensa que sua participação no partido foi algo raso, inconsistente ou até mesmo inexistente. Quando o filme renega ou ignora correntes teóricas, ou coloca o rompimento dele do partido na forma como foi colocada, sem explicações ou bem raso de aprofundamento sobre isso, é como se tentassem vender uma narrativa que é bem usada por forças reacionárias anti organização partidária e que só serve pra fascista se criar, prepara um terreno fértil pra cadela do fascismo fazer filho. Mas o filme coloca bem a polícia como cruel, como fascista, e os Estados Unidos com sua burguesia meio que por trás de tudo. É um filme que traz luz a uma verdade, ainda que enviesada, contendo meio que um certo desprezo à organização partidária, o que é um tiro no pé da esquerda ao meu ver e em nada ajuda na organização de classe.
Space Jam: O Jogo do Século
3.3 787 Assista Agoraamo q a looney tunes faz referencia à warner com a logo em absolutamente tudo q é canto meteram a logo deles até no cu do patolino <3 mt cadelinha da warner sim
Judas e o Messias Negro
4.1 517 Assista AgoraPoderoso. Te faz arrepiar e emocionar enquanto te mostra apenas uma parte do pensamento revolucionário e lindo que existe na consciência coletiva do partido dos Panteras Negras. É um filme que transcende o próprio Hampton e escancara o espírito vil do capitalismo, que utiliza o racismo como aparato de manutenção de seu poder, de seus representantes e o antagonismo entre os interesses de classes. Pra quem é capaz de como diria Che, “se estremecer de indignação com o mínimo de injustiça” inerente ao próprio sistema capitalista, é uma fonte para se embriagar de ódio de classe, de antirracismo e força anticapitalista. Quase um chamado à organização política! Vou me abster de falar sobre as atuações porque não há o que falar sobre o que é digno, respeitável e decente. É arte, somente! E não se esqueça da mensagem nos primeiros quatro minutos de filme: não se combate capitalismo com capitalismo negro. Um belo aviso aos reformista/pós-modernos de plantão. É socialismo ou barbárie!
Os 7 de Chicago
4.0 580 Assista AgoraNão tenho acúmulo nenhum sobre a guerra do vietnã e o filme te faz entender um outro lado até então desconhecido que foi o incentivo do governo norte-americano aos civis na época. É foda saber dos distintos grupos políticos que queriam pôr fim à guerra e queriam usar a visibilidade de um evento político que tava rolando. Mais foda ainda é saber que o governo perseguiu manifestantes que estavam ajudando na organização desse movimento após o massacre, o que evidenciou inclusive o medo que o governo tinha de que pensamentos desses grupos inspirassem outros jovens, outras gerações além de escancarar o caráter repressor, racista e violento do Estado. Elenco melhor não haveria. Só a diretoria! Eddie Redmayne, Michael Keaton, Joseph Gordon-Levitt, Sacha Baron Cohen, John Carroll Lynch... Uma verdadeira aula de história interpretada pelos melhores!
Mank
3.2 462 Assista AgoraTudo nesse filme é sobre roteiro, atuação e sinceridade. Ninguém melhor que um roteirista como Mank para vomitar literalmente as verdades sobre os interesses de classe do magnata Hearst e seu poder de influência em criar mentiras ao mesmo tempo em que é hipócrita na narrativa falsa que ele tenta fazer as pessoas acreditarem. Desculpa à memória de Chadwick Boseman, mas a estatueta de melhor ator vai para Gary Oldman, que de longe e com simplicidade atuou de maneira estrondosa e impactante. Tantas referências sobre o cinema, a história de grandes corporações do ramo, o que os bastidores e pessoas influentes pensavam sobre elas... Tudo isso, apesar de se ter registros em livros é muito interessante de ver no próprio cinema. O filme é também uma homenagem à esse universo.
Soul
4.3 1,4Kdei 5 estrelas pela ousadia da Disney em tocar num assunto e religião que é tabu no mundo inteiro
A Voz Suprema do Blues
3.5 539 Assista AgoraA atuação da Viola nesse filme é a maior prova de grandeza dessa mulher. O papel dela pedia uma imposição e ar de soberania que foram muitíssimo bem empregados por ela. Deu medo as cenas em que ela falava sério e grosso e o olhar que ela lançava nas pessoas faz a gente se sentir como os outros personagens: com mais medo
Peru: Tesouro Escondido
3.2 20Expectativa: ver mais conteúdo sobre Machu Picchu
Realidade: metade do filme só falando de surf
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraWoody Free
1917
4.2 1,8K Assista AgoraUm filme que te coloca pra pensar na solidariedade humana, na hombridade. Te faz refletir sobre coisas que lhe seriam tiradas na guerra e isso te tira da zona de conforto. Você fica desconfortável nesse filme se imaginando numa guerra o tempo inteiro cumprindo uma missão. Você pensa na família, você pensa que é tudo ou nada. O filme te submerge na atmosfera do sentimento. Uma direção impecável de Sam Mendes, uma produção DO CARALHO, pesada, de MUITA ESTRUTURA! Uma fotografia limpa, bem tratada... Um trabalho de som incrível que te faz pular da cadeira no cinema! O George MacKay consegue te levar junto com ele na guerra e sentir tudo o que ele tá sentindo, além de te botar pra chorar oceanos. Puta atuação, deveria ter sido indicado ao Oscar. Direção de arte, figurino e maquiagem impecáveis, foram trabalhados em total sintonia, os soldados mortos nos rios, o cenário caotico e apocaliptico de guerra, os cortes, acidentes, machucados, tudo muito realista e com o plano sequência então só intensificou isso... Esse filme não tem defeitos.
A cena em que o Schofield consegue chegar ao 2° batalhão de Devon totalmente cansado, esgotado e para pra apreciar o soldado que está cantando... Meu Deus do céu que obra de arte!
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraTodo mundo sabe que o exército soviético era muito maior que todos dos aliados e que as bandeiras que tremulavam e eram erguidas foram as da URSS. Colocar a bandeira dos EUA numa Alemanha derrotada pós-guerra foi muita cara de pau. Aliás, só citaram a palavra "comunista" uma única vez no filme. Tipico de americano o apagamento histórico conveniente. Até se recusaram a chamar os soldados aliados de soviéticos, mas sim de russos. Ainda assim o filme é esplendido. Te faz rir no início e do meio pra o fim te arranca umas lágrimas.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraDedico meu ódio a quem decidiu lançar o filme no Brasil depois de dois meses da estreia mundial e quase duas semanas após a premiação do Oscar. Meu sincero VÁ SE FODER.
A Primeira Tentação de Cristo
3.0 345Tô vendo um monte de cristão tudo putinho com o Porta dos Fundos e a Netflix por uma sátira de uma produção audiovisual de 46 minutos, mas me soa contraditório, hipócrita, sem noção e configura uma forte perda de memória por parte deles ao se analisar que há séculos que os candomblecistas, umbandistas e espíritas são desrespeitados na rua ao vivo e em cores, privados do direito de ir e vir, motivos de chacota na industria cultural e midiática e sobretudo morrem aos montes por intolerância religiosa, descambando até para racismo e xenofobia. Estes sim têm motivos de sobras para estarem putos com o mundo, mas no entanto mantém sua coerência e lucidez. O pior é que a narrativa do filme faz cair por terra a máscara de humanismo e humildade de cristãos que se julgam santos, mas questionam a produção por satirizar apenas religião ''pacifista'' (novamente fechando os olhos para as recentes mortes de babalorixás nas favelas por traficantes cristãos, sem contar nas inúmeras execuções da inquisição durante 588 anos que resultou na morte de milhões, das formas mais cruéis possíveis) e isentar as religiões extremistas do oriente médio com medo de repetir no Brasil algo similar ao massacre ocorrido na França com a Charlie Hebdo. Ou seja, na lógica deles é necessário matar grupos de pessoas para cercear a liberdade de expressão, artística e cultural num país laico, para que a religião deles seja intocável, reverenciada e honrada até mesmo pelos que não acreditam. Dai a Cesar o que é de Cesar foi exatamente o que a Porta dos Fundos fez com os cristãos, segundo Mateus 22:21, conforme a própria bíblia deles.
Bacurau
4.3 2,7K Assista AgoraEste filme representa exatamente o que o Sul e o Sudeste do Brasil (sem generalizar) pensa sobre o Nordeste. Que somos burros, ignorantes e enganados por políticos, quando na verdade somos o contrário e temos memória e orgulho de nossa identidade cultural.
A cena em que o sulistas se recusam a ir no museu que mostra a história do cangaço juntamente com a cena em que os americanos zombam deles por se acharem mais parecidos com eles do que com nós, evidencia que o Nordeste está muito a frente do sul/sudeste num processo de reconhecimento e orgulho de sua identidade cultural, enquanto eles ainda sofrem com o complexo de colonização. As pessoas por mais que vivessem num lugar afastado conheciam a tecnologia, sabiam o que era um drone, eram educados, tinha conhecimento sobre os efeitos do consumo e propriedades de sua vegetação. É bem comum nas regiões sul e sudeste acharem que somos ignorantes sobre essas coisas e que não temos acesso a nada disso, rs.
Pânico
3.6 1,6K Assista AgoraStu, personagem perfeito! Um espetáculo de atuação, o melhor eu diria. Parabéns, Matthew Lillard!
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista Agorao filme anterior é muito melhor sem sombra de dúvidas
Amores Brutos
4.2 818 Assista AgoraEsteticamente sujo, cortes e ângulos de cenas bem diferente dos padrões comerciais, atuações impecáveis e roteiro com histórias contadas separadamente mas que se encontram durante o filme. Lindo, pesado e inteligente.
Snowden: Herói ou Traidor
3.8 411 Assista AgoraPerfeito o trabalho dos jornalistas e mais perfeita ainda a atitude do Snowden. Vim aqui só comentar que no filme todo eu não sabia quando era o próprio Snowden ou quando era o Joseph.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraSao coisas assim que me faz acreditar que temos alma, espírito ou o quer que seja... Porque mexe de uma forma tão profunda, que não dá pra descrever a intensidade e nem as áreas do corpo que são atingidas e sentidas ao se deparar com essa cena, com esse filme. Uma obra de arte eternizada.