Talvez a vida seja mesmo uma roda-gigante (on top of the world and rock bottom), mas assistir esse filme foi como ir numa montanha-russa: fui jogado para todos os lados da melhor maneira possível. Para uma pessoa como eu permitir se entregar tão completamente a um filme, de lacrimejar, de rir e abrir sorrisos largos, de COLOCAR A MÃO NO ROSTO DE VERGONHA ALHEIA quando personagem sem-noção faz coisa sem-noção... não é qualquer filme que faz isso comigo não. Mas as pequenas ações corriqueiras, como o olhar do garçom que demora um pouco a mais do que o comum, as "piadas" do pai e o desconforto silencioso do filho, essas coisas são de uma sinceridade tão ordinária e tão profunda e do tipo que não se vê tão frequentemente que não tem como não se entregar para essa história e embarcar nessa jornada. Não bastasse toda essa honestidade, ainda me jogam um dos meus musicais favoritos da vida e adicionam Harry Potter e Panic! at the Disco ali na pré-adolescência / adolescência. Foi um reencontro com o meu eu-adolescente; aquele diálogo da Leah com o Simon no quarto foi um clique do tipo "puts, eu pensava assim mesmo!" (pra citar um exemplo, apenas). E no todo e em cada detalhe da obra só posso dizer que meu eu-adolescente se sentiu ternamente abraçado. Carinho, amor e força são as três palavras que definem como eu deixei a sala de cinema. Em pensar que nunca assisti um filme desses nesses moldes... aaaaaaa! Que a gente siga só daqui pra frente, por favor! De fato: todo mundo merece uma grande história de amor. E ainda mais: todo mundo merece se ver belamente representado numa tela de cinema. Isso é de uma força que não cabe em palavras, só sentindo mesmo pra entender. Espero que os espectadores se permitam se apaixonar pelo filme assim como as pessoas da minha sessão se permitiram. Foi lindo - porque é lindo!.
Esse foi um filme difícil para mim porque eu só consegui embarcar na história mesmo a partir de seu segundo capítulo. E fui gradualmente me envolvendo mais com as personagens e ficando interessado em saber mais, ver mais, ter mais a partir daí. E o filme produz imagens belíssimas e congruentes à narrativa. Mas me é difícil julgar porque há uma unidade nos três blocos do filme, então não consigo pensar no que poderia ter sido feito diferente no início para uma imersão mais rápida. Porém isso me segura de gostar mais da obra. Sentimentos conflitantes, há de se digerir.
Capitão América possui os melhores filmes da MCU. Sem excessos de CGI, abordando temas relevantes em seus respectivos períodos, com um bom ensemble, num tom acertado e que entretém.
Faz anos que li o livro, então não tentarei de forma alguma julgar pelo viés da adaptação porque simplesmente me encontro incapaz de fazê-lo. Estou encarando o filme pelo filme (e, afinal de contas, qualquer obra cinematográfica deve caber em si, certo?). O Jacob, como era de se esperar, faz um bom trabalho no papel do protagonista. Contudo, o enredo encaminha tão bem a história daqueles que estão ao seu redor, que torna-se muito prazeroso acompanhar a perspectiva das personagens secundárias (e aqui senti falta da Summer e, talvez, até mesmo do Julian - afinal como o próprio filme trás nas palavras do diretor da escola: "toda história tem dois lados"). E o roteiro possui um ritmo bom em fazer a transição de uma história para a outra.
Talvez isso se perca um pouco apenas no final quando todas as tramas parecem se concluir enquanto a de Auggie e Julian se prolonga um pouco mais. Ou talvez eu tenha ficado com essa impressão por não ter ficado satisfeito com a conclusão do Julian. Ele é suspenso e os pais decidem mudá-lo de escola e esse é o "wake up call" que o faz aplaudir Auggie com um sorriso no final? Pra mim esse excesso de otimismo e fofura (por falta de palavra melhor) é o principal defeito do longa. Não pretendo de forma alguma criticar a ideia de passar uma mensagem positiva e esperançosa, mas pra mim ela teria uma força muito maior se eu pudesse ver a realidade presente nas nuances (tipo, todo mundo fica amigo dele? todo mundo, sério?). Infelizmente o filme vai para o lugar seguro do clichê e por vezes acaba pesando a mão (como aquele longo plano dos meninos na beira do lago ou o plano detalhe nos fogos de artifício perto do fim). Apesar que creio que a única coisa realmente imperdoável a respeito do filme seja aquela sequência da morte do cachorro. Surgiu e sumiu do filme sem qualquer propósito a não ser me jogar completamente pra fora enquanto espectador já que eu só conseguia ficar pensando se o Owen Wilson reprisaria algo à la Marley e Eu.
E apesar de seus defeitos, no geral eu realmente gostei do filme. É um bom "filme família". E já é um sucesso em si só no aspecto de fazer com que nos afeiçoemos com tantas personagens diferentes da história. Deixa até aquele gostinho de quero mais, da vontade de continuar acompanhando a vida dessas personagens um pouquinho mais. E enquanto considerações finais preciso ressaltar duas atrizes. Izabela Vidovic, que venho acompanhando há um tempo no universo das séries, foi a cereja do bolo. É uma delícia ver a atriz ganhando mais e mais espaço nos projetos em que trabalha. E Sonia Braga: shaaaaame em todos os responsáveis por trazer uma atriz dessa pra ter apenas um mísero diálogo no filme inteiro. Desperdício imenso, decepção pura.
No começo só me fez reafirmar minha antipatia por crianças, mas o filme até que foi melhorando gradualmente e experimentaram diferentes visuais, o que ajuda a justificar a sua indicação ao Oscar (além da campanha do estúdio, obviamente). O intuito do filme, soletrado com todas as letras no final caso não tenha ficado claro para algum espectador, não deixa de ser interessante e promissor, porém o filme em si é totalmente dispensável e esquecível.
Foi uma espera muito sofrida, considerando que o filme estava marcado para outubro, foi adiado para dezembro, e finalmente agora que lançaram (e em poucas salas, ainda por cima); mas valeu cada segundo.
A proposta do filme é incrível, extasiante e tão bem realizada em todos os departamentos e áreas que o resultado - ao menos para mim - é um daqueles efeitos sublimes que o cinema é capaz de proporcionar: você é levado na jornada do Connor - parabéns, Lewis! -, transportado para a realidade dele. E que jornada. Emocionante!
Encho a boca para falar e bato no peito de orgulho que este seja o meu primeiro filme favorito de 2017
Desde o início, eu senti que o filme pecou um pouco na transição de mídia. Existem coisas que funcionam bem no teatro, mas que deveriam ter sido repensadas e trabalhadas de maneira diferente, tendo em vista que esta é uma adaptação cinematográfica da peça. Por outro lado, um aspecto que eles souberam valorizar nessa transição foi o visual e a estética do filme. As músicas e coreografias foram um deleite para um amante de musicais tal como o sou e o saldo final, fora a diversão de duas horas e meia, foi uma curiosidade imensa de ver essa história interpretada no teatro.
Esse filme me evocou os sentimentos e as lembranças de ser criança e assistir a filmes como Stuart Little e Garfield. Me diverti demais e adorei o humor bem britânico inserido na narrativa. A "cereja do bolo" foi poder me deliciar com uma das coisas mais fofas que já experimentei em termos cinematográficos: escutar o Ben como Paddington. Com toda essa junção de fatores, claramente o longa ganhou um espaço especial na minha coleção.
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraTalvez a vida seja mesmo uma roda-gigante (on top of the world and rock bottom), mas assistir esse filme foi como ir numa montanha-russa: fui jogado para todos os lados da melhor maneira possível. Para uma pessoa como eu permitir se entregar tão completamente a um filme, de lacrimejar, de rir e abrir sorrisos largos, de COLOCAR A MÃO NO ROSTO DE VERGONHA ALHEIA quando personagem sem-noção faz coisa sem-noção... não é qualquer filme que faz isso comigo não. Mas as pequenas ações corriqueiras, como o olhar do garçom que demora um pouco a mais do que o comum, as "piadas" do pai e o desconforto silencioso do filho, essas coisas são de uma sinceridade tão ordinária e tão profunda e do tipo que não se vê tão frequentemente que não tem como não se entregar para essa história e embarcar nessa jornada.
Não bastasse toda essa honestidade, ainda me jogam um dos meus musicais favoritos da vida e adicionam Harry Potter e Panic! at the Disco ali na pré-adolescência / adolescência. Foi um reencontro com o meu eu-adolescente; aquele diálogo da Leah com o Simon no quarto foi um clique do tipo "puts, eu pensava assim mesmo!" (pra citar um exemplo, apenas). E no todo e em cada detalhe da obra só posso dizer que meu eu-adolescente se sentiu ternamente abraçado. Carinho, amor e força são as três palavras que definem como eu deixei a sala de cinema.
Em pensar que nunca assisti um filme desses nesses moldes... aaaaaaa! Que a gente siga só daqui pra frente, por favor! De fato: todo mundo merece uma grande história de amor. E ainda mais: todo mundo merece se ver belamente representado numa tela de cinema. Isso é de uma força que não cabe em palavras, só sentindo mesmo pra entender. Espero que os espectadores se permitam se apaixonar pelo filme assim como as pessoas da minha sessão se permitiram. Foi lindo - porque é lindo!.
Praia do Futuro
3.4 932 Assista AgoraEsse foi um filme difícil para mim porque eu só consegui embarcar na história mesmo a partir de seu segundo capítulo. E fui gradualmente me envolvendo mais com as personagens e ficando interessado em saber mais, ver mais, ter mais a partir daí. E o filme produz imagens belíssimas e congruentes à narrativa.
Mas me é difícil julgar porque há uma unidade nos três blocos do filme, então não consigo pensar no que poderia ter sido feito diferente no início para uma imersão mais rápida. Porém isso me segura de gostar mais da obra.
Sentimentos conflitantes, há de se digerir.
A.I. Inteligência Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraNão consigo deixar de pensar qual teria sido o resultado caso o Kubrick tivesse conseguido realizar este filme :/
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista AgoraAh, que filme querido! O elenco, a narrativa, o texto... é pra morar no coração
O Touro Ferdinando
3.7 440 Assista AgoraConseguiu ser pior que O Poderoso Chefinho, uma pena. Filme não trás nada de novo e só começa a se tornar interessante passado um terço dele.
The Square - A Arte da Discórdia
3.6 318 Assista AgoraUma das melhores comédias de todos os tempos. Arrisco dizer que nunca chorei tanto de rir assistindo a um filme.
E ainda assim, quando chega no terceiro ato, com a icônica cena do jantar no museu, a transformação do filme... torna-o apenas mais contundente.
Melhor filme lançado em 2017 que eu tive a oportunidade de assistir.
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraCapitão América possui os melhores filmes da MCU. Sem excessos de CGI, abordando temas relevantes em seus respectivos períodos, com um bom ensemble, num tom acertado e que entretém.
Capitão América: O Primeiro Vingador
3.5 3,1K Assista AgoraPor enquanto foi o filme do MCU que mais me agradou
Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu
3.6 616 Assista AgoraTem suas partes boas, mas achei datado, tem piadas que são simplesmente ofensivas e desnecessárias
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraFaz anos que li o livro, então não tentarei de forma alguma julgar pelo viés da adaptação porque simplesmente me encontro incapaz de fazê-lo. Estou encarando o filme pelo filme (e, afinal de contas, qualquer obra cinematográfica deve caber em si, certo?).
O Jacob, como era de se esperar, faz um bom trabalho no papel do protagonista. Contudo, o enredo encaminha tão bem a história daqueles que estão ao seu redor, que torna-se muito prazeroso acompanhar a perspectiva das personagens secundárias (e aqui senti falta da Summer e, talvez, até mesmo do Julian - afinal como o próprio filme trás nas palavras do diretor da escola: "toda história tem dois lados"). E o roteiro possui um ritmo bom em fazer a transição de uma história para a outra.
Talvez isso se perca um pouco apenas no final quando todas as tramas parecem se concluir enquanto a de Auggie e Julian se prolonga um pouco mais. Ou talvez eu tenha ficado com essa impressão por não ter ficado satisfeito com a conclusão do Julian. Ele é suspenso e os pais decidem mudá-lo de escola e esse é o "wake up call" que o faz aplaudir Auggie com um sorriso no final? Pra mim esse excesso de otimismo e fofura (por falta de palavra melhor) é o principal defeito do longa. Não pretendo de forma alguma criticar a ideia de passar uma mensagem positiva e esperançosa, mas pra mim ela teria uma força muito maior se eu pudesse ver a realidade presente nas nuances (tipo, todo mundo fica amigo dele? todo mundo, sério?). Infelizmente o filme vai para o lugar seguro do clichê e por vezes acaba pesando a mão (como aquele longo plano dos meninos na beira do lago ou o plano detalhe nos fogos de artifício perto do fim). Apesar que creio que a única coisa realmente imperdoável a respeito do filme seja aquela sequência da morte do cachorro. Surgiu e sumiu do filme sem qualquer propósito a não ser me jogar completamente pra fora enquanto espectador já que eu só conseguia ficar pensando se o Owen Wilson reprisaria algo à la Marley e Eu.
E apesar de seus defeitos, no geral eu realmente gostei do filme. É um bom "filme família". E já é um sucesso em si só no aspecto de fazer com que nos afeiçoemos com tantas personagens diferentes da história. Deixa até aquele gostinho de quero mais, da vontade de continuar acompanhando a vida dessas personagens um pouquinho mais.
E enquanto considerações finais preciso ressaltar duas atrizes. Izabela Vidovic, que venho acompanhando há um tempo no universo das séries, foi a cereja do bolo. É uma delícia ver a atriz ganhando mais e mais espaço nos projetos em que trabalha. E Sonia Braga: shaaaaame em todos os responsáveis por trazer uma atriz dessa pra ter apenas um mísero diálogo no filme inteiro. Desperdício imenso, decepção pura.
O Poderoso Chefinho
3.4 521 Assista AgoraNo começo só me fez reafirmar minha antipatia por crianças, mas o filme até que foi melhorando gradualmente e experimentaram diferentes visuais, o que ajuda a justificar a sua indicação ao Oscar (além da campanha do estúdio, obviamente).
O intuito do filme, soletrado com todas as letras no final caso não tenha ficado claro para algum espectador, não deixa de ser interessante e promissor, porém o filme em si é totalmente dispensável e esquecível.
O Sol É Para Todos
4.3 414 Assista AgoraTenho diversas reservas com relação ao longa em termos de adaptação, porém Gregory Peck fez um excelente trabalho enquanto Atticus Finch
Sete Minutos Depois da Meia-Noite
4.1 991 Assista AgoraFoi uma espera muito sofrida, considerando que o filme estava marcado para outubro, foi adiado para dezembro, e finalmente agora que lançaram (e em poucas salas, ainda por cima); mas valeu cada segundo.
A proposta do filme é incrível, extasiante e tão bem realizada em todos os departamentos e áreas que o resultado - ao menos para mim - é um daqueles efeitos sublimes que o cinema é capaz de proporcionar: você é levado na jornada do Connor - parabéns, Lewis! -, transportado para a realidade dele. E que jornada. Emocionante!
Encho a boca para falar e bato no peito de orgulho que este seja o meu primeiro filme favorito de 2017
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 936 Assista AgoraQue filme INSANO!
Entre risadas, lágrimas e três dos meus atores favoritos, não tive como não favoritar.
Amor, Sublime Amor
3.8 371 Assista AgoraDesde o início, eu senti que o filme pecou um pouco na transição de mídia. Existem coisas que funcionam bem no teatro, mas que deveriam ter sido repensadas e trabalhadas de maneira diferente, tendo em vista que esta é uma adaptação cinematográfica da peça.
Por outro lado, um aspecto que eles souberam valorizar nessa transição foi o visual e a estética do filme.
As músicas e coreografias foram um deleite para um amante de musicais tal como o sou e o saldo final, fora a diversão de duas horas e meia, foi uma curiosidade imensa de ver essa história interpretada no teatro.
Queda Livre
3.6 591Algumas cenas intensas, no geral bem dirigido, mas não se destaca.
As Aventuras de Paddington
3.6 276 Assista AgoraEsse filme me evocou os sentimentos e as lembranças de ser criança e assistir a filmes como Stuart Little e Garfield. Me diverti demais e adorei o humor bem britânico inserido na narrativa. A "cereja do bolo" foi poder me deliciar com uma das coisas mais fofas que já experimentei em termos cinematográficos: escutar o Ben como Paddington.
Com toda essa junção de fatores, claramente o longa ganhou um espaço especial na minha coleção.
A Via Láctea
3.5 66 Assista Agora"Quando você vê um brilho de uma estrela, muitas vezes ela nem existe mais"