Adaptação bem fiel e sensível. Amei a forma como conseguiram retratar tão bem a violência que envolvia o bairro. Só achei que pesaram um pouco a mão na passividade da Lenu, dava um pouco de raiva da personagem.
ainda to inconformada que o cara simplesmente conseguiu fugir por um buraco NO TETO DA CELA, ficou uma caralhada de dias foragido e ainda conseguiu matar mais duas mulheres.
Nem preciso falar sobre a morte da Poussey, eu não consigo pensar em alguma pessoa que tenha assistido essa série e não tenha gostado dela. Fora como resolveram apresentar sua vida anterior à prisão, sem querer mostrar um lado triste, ou como ela foi parar lá, mas sim ela com os amigos, se divertindo em NY, esbanjando vida como era o jeitinho característico dela.
Outros pontos: Fiquei em agonia imaginando que a série estava tentando passar pano para aquele guarda estuprador, mas percebi que era só uma retratação de como é a vida mesmo. Doggett tentou humanizar aquele homem, talvez porque desejava paz de espírito para ela mesma, talvez por inocência ou porque ela cresceu numa sociedade que sempre disse que a culpada era ela. Foi muito ruim a sensação de ver que ele, no fundo, era aquela merda mesmo que a Boo dizia. Eu também queria acreditar que as pessoas tem alguma salvação.
Healey - cheguei a conseguir compreendê-lo quando sua história foi apresentada; o problema com a mãe, o pai preconceituoso...tudo se encaixou. Mas ainda assim é impossível esquecer toda a negligência, preconceito e a grande cagada que ele cometeu (mandar Lolly para a ala psiquiátrica sem nem ouví-la).
A série também apresentou um guarda extremamente sádico (fazer uma pessoa escolher entre comer um rato ou moscas? incitar uma briga entre detentas até que uma saísse extremamente ferida?) aquilo foi de um embrulho no estômago terrível - ao mesmo tempo em que humanizou o outro guarda, que tinha boas intenções mas era despreparado como muitos outros também são. Estou ansiosa para saber como será o tratamento dado a esse personagem visto que foi por sua causa que a Poussey morreu.
E só pra finalizar se não escrevo mais do que deveria
Caputo, eu estava gostando de você, acreditava que você ainda não tinha se corrompido por completo, mas na verdade tu é um frouxo. Pode se foder agora a vontade.
-Aquela conversa incrível da Boo com a Dogget sobre aborto e a relação que elas foram construindo. Tenho cada vez mais gostado da caipira.
-Ainda na Boo, achei os flashbacks dela um dos mais intensos e emocionantes até agora. Lindo demais a forma como ela lutou pela própria identidade e em nenhum momento a reprimiu por causa de ninguém.
-Gostei também da forma como a Soso foi melhor retratada, explorando melhor essa personagem. O lance com a fé das prisioneiras na Norma, pra mim, foi uma grande jogada - dando aquela lembrada de como a gente consegue se apegar em algo quando estamos na merda.
-A NICKY FAZ MUITA FALTA. TRAGAM ELA DE VOLTA, PFVR.
-Achei a Piper insuportável em toda a temporada - mas graças a Deus não deram tanto foco a ela. Fiquei com pena da Alex, sinceramente.
-Acho que não teve uma personagem feminina (tirando a Piper) por quem eu não tenha criado empatia - a solidão da Poussey, toda a questão da gravidez da Daya, os dramas da Crazy Eyes e da Burset...
-Confirmamos o que todos já sabiam: Larry não faz nenhuma falta. Foi tarde.
-O final me emocionou demais, aquilo foi lindo. Me fez pensar em todas aquelas coisas clichês de ''como a gente não se dá conta de como nossa liberdade - mesmo que para pequenas coisas - podem fazer falta''.
As vezes tenho essa sensação de que tudo que acontece ali ainda parece ser bem diferente da realidade de detentas de verdade (apesar de ter sido baseado em um livro e tudo mais), mas isso não atrapalha porque creio que não pretendiam focar exatamente em só relatar coisas pesadas (até pra fugir de um padrão de séries em prisões).
O que tem me prendido na série é a relação entre as detentas, suas histórias, a forma como são apresentadas como humanas e aquele velho clichê de que todos cometemos erros as vezes. mas nem por isso somos vilões. e nem por isso somos coitadinhos. clichês não precisam ser necessariamente ruins ou inválidos.
Gosto como são construídas psicologicamente as personagens, apesar de desejar que isso fosse mais aprofundado.
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A Amiga Genial (1ª Temporada)
4.5 80 Assista AgoraAdaptação bem fiel e sensível. Amei a forma como conseguiram retratar tão bem a violência que envolvia o bairro. Só achei que pesaram um pouco a mão na passividade da Lenu, dava um pouco de raiva da personagem.
Objetos Cortantes
4.3 833 Assista Agorawhite people are crazy y'all hear me?
Conversando Com um Serial Killer: Ted Bundy
4.2 221ainda to inconformada que o cara simplesmente conseguiu fugir por um buraco NO TETO DA CELA, ficou uma caralhada de dias foragido e ainda conseguiu matar mais duas mulheres.
Orange Is The New Black (4ª Temporada)
4.4 838 Assista AgoraEssa temporada foi difícil de digerir, era um nó na garganta o tempo inteiro.
Nem preciso falar sobre a morte da Poussey, eu não consigo pensar em alguma pessoa que tenha assistido essa série e não tenha gostado dela. Fora como resolveram apresentar sua vida anterior à prisão, sem querer mostrar um lado triste, ou como ela foi parar lá, mas sim ela com os amigos, se divertindo em NY, esbanjando vida como era o jeitinho característico dela.
Outros pontos:
Fiquei em agonia imaginando que a série estava tentando passar pano para aquele guarda estuprador, mas percebi que era só uma retratação de como é a vida mesmo. Doggett tentou humanizar aquele homem, talvez porque desejava paz de espírito para ela mesma, talvez por inocência ou porque ela cresceu numa sociedade que sempre disse que a culpada era ela. Foi muito ruim a sensação de ver que ele, no fundo, era aquela merda mesmo que a Boo dizia. Eu também queria acreditar que as pessoas tem alguma salvação.
Healey - cheguei a conseguir compreendê-lo quando sua história foi apresentada; o problema com a mãe, o pai preconceituoso...tudo se encaixou. Mas ainda assim é impossível esquecer toda a negligência, preconceito e a grande cagada que ele cometeu (mandar Lolly para a ala psiquiátrica sem nem ouví-la).
A série também apresentou um guarda extremamente sádico (fazer uma pessoa escolher entre comer um rato ou moscas? incitar uma briga entre detentas até que uma saísse extremamente ferida?) aquilo foi de um embrulho no estômago terrível - ao mesmo tempo em que humanizou o outro guarda, que tinha boas intenções mas era despreparado como muitos outros também são. Estou ansiosa para saber como será o tratamento dado a esse personagem visto que foi por sua causa que a Poussey morreu.
E só pra finalizar se não escrevo mais do que deveria
Caputo, eu estava gostando de você, acreditava que você ainda não tinha se corrompido por completo, mas na verdade tu é um frouxo. Pode se foder agora a vontade.
Orange Is The New Black (3ª Temporada)
4.2 793 Assista AgoraCaralho, que temporada maravilhosa
São tantos aspectos que puta merda, vai ser difícil falar sobre o que mais me impactou
-Aquela conversa incrível da Boo com a Dogget sobre aborto e a relação que elas foram construindo. Tenho cada vez mais gostado da caipira.
-Ainda na Boo, achei os flashbacks dela um dos mais intensos e emocionantes até agora. Lindo demais a forma como ela lutou pela própria identidade e em nenhum momento a reprimiu por causa de ninguém.
-Gostei também da forma como a Soso foi melhor retratada, explorando melhor essa personagem. O lance com a fé das prisioneiras na Norma, pra mim, foi uma grande jogada - dando aquela lembrada de como a gente consegue se apegar em algo quando estamos na merda.
-A NICKY FAZ MUITA FALTA. TRAGAM ELA DE VOLTA, PFVR.
-Achei a Piper insuportável em toda a temporada - mas graças a Deus não deram tanto foco a ela. Fiquei com pena da Alex, sinceramente.
-Acho que não teve uma personagem feminina (tirando a Piper) por quem eu não tenha criado empatia - a solidão da Poussey, toda a questão da gravidez da Daya, os dramas da Crazy Eyes e da Burset...
-Confirmamos o que todos já sabiam: Larry não faz nenhuma falta. Foi tarde.
-O final me emocionou demais, aquilo foi lindo. Me fez pensar em todas aquelas coisas clichês de ''como a gente não se dá conta de como nossa liberdade - mesmo que para pequenas coisas - podem fazer falta''.
Foi lindo demais, já quero assistir tudo de novo.
Orange Is the New Black (1ª Temporada)
4.3 1,2K Assista AgoraAinda não terminei de assistir, mas tenho gostado bastante da série no geral.
As vezes tenho essa sensação de que tudo que acontece ali ainda parece ser bem diferente da realidade de detentas de verdade (apesar de ter sido baseado em um livro e tudo mais), mas isso não atrapalha porque creio que não pretendiam focar exatamente em só relatar coisas pesadas (até pra fugir de um padrão de séries em prisões).
O que tem me prendido na série é a relação entre as detentas, suas histórias, a forma como são apresentadas como humanas e aquele velho clichê de que todos cometemos erros as vezes. mas nem por isso somos vilões. e nem por isso somos coitadinhos. clichês não precisam ser necessariamente ruins ou inválidos.
Gosto como são construídas psicologicamente as personagens, apesar de desejar que isso fosse mais aprofundado.