E vamos lá com mais um filme da série Dracula da Hammer, este o penúltimo protagonizado por Christopher Lee como o personagem título e também marcando o retorno de Peter Cushing como o destemido caçador Van Helsing (e seu descendente nos anos 70). E é com pesar que digo que pra mim esse é o mais fraco da série até o momento justamente por tirar o vampirão de sua época clássica e trazer para os psicodélicos anos 70 com suas músicas dançantes, mini-saias (sim, o título nacional se baseou em uma única cena do filme onde uma moça dança freneticamente usando uma mini-saia) e penteados exagerados e estranhos. O climão gótico da série foi quase nulo excetuando algumas pouquíssimas cenas no início do filme ou durante o ritual satânico-pagão-iluminati que se tem em 20 minutos de obra e que é uma cena bastante pesada, bem executada e assustadora até os dias de hoje, mas de resto, o gótico passa longe, seja nos cenários agora bem moderninhos, seja nas vestimentas bastante coloridas ou na própria ambientação que está mais limpa e iluminada do que nunca. Claro, é um filme divertido, mas é aquela diversão com um pesar, principalmente nas cenas de perseguição ou momentos de terror onde Dracula ataca e os produtores teimaram de colocar como trilha sonora músicas dos anos 70, cheias de batidas e tudo mais. O clima de terror vai por água abaixo.
Mais um divertidíssimo filme de vampiros da Hammer, esse aqui fechando a Trilogia Karnstein muito bem. Dessa vez temos a participação da personagem Carmilla durante todo o longa (diferente do anterior, "Twins of Evil", onde a personagem aparece por míseros segundos) e voltamos com mais sangue, erotismo e cenas sombrias e góticas, cheias de névoas, castelos decrépitos e vilarejos apavorados. Infelizmente Ingrid Pitt não retornou para o papel de Carmilla, mas sua substituta, Yulle Stensgaard também manda bem, nada tão impactante quando Pitt, mas ainda assim tem uma atuação proveitosa. Destaque para o Conde Karnstein vivido por Mike Raven, quase um sósia de Cristopher Lee, nosso eterno Dracula. Filme muito bom, claro, não tão excelente quanto o primeiro (The Vampire Lovers) nem tão violento e sombrio quanto o segundo (Twins of Evil), mas ainda assim muito divertido.
Filme delicioso de se assistir. William Castle é um dos meus diretores favoritos, mesmo ele sendo totalmente caça-nível e exagerado, ele faz ótimos filmes como "A Casa dos Maus Espíritos" ou "Força Diabólica" que gosto bastante. A surpresa fica por duas coisas, primeiro o roteiro ser de Robert Bloch que é autor do livro Psicose, mais tarde o grande filme de Hitchcook e depois a presença da grande diva da Era de Ouro de Hollywood, Joan Crawford, que abrilhantou ainda mais a produção com sua atuação impecável (e sempre bom e surpreendente ver grandes atuações em filmes de terror, digamos que isso é raro nesse gênero). Uma curiosidade é que esse filme foi no embalo de duas grandes produções da mesma época, primeiro o grande hit "Psicose" que chocou o público em todo o mundo e depois o mega sucesso "O Que Terá Acontecido à Baby Jane" que relançou as carreiras das divas Bette Davis e Joan Crawford aos cinemas e inaugurou um novo sub-gênero, o "Hag Horror", onde o foco eram mulheres com mais de 40 anos em papéis principais de filmes de terror e suspense.
Achei uma sacada bastante original da Hammer contar uma história baseada na Condessa de Sangue, Elizabeth Bathory, que é realmente uma figura histórica e de dar medo. Ingrid Pitt está fenomenal como sempre, linda de morrer e com a atuação afiada e no ponto certo, assim como a produção do filme e como sempre está um arraso. Uma pena o final ter sido tão abrupto, mas em compensação a maquiagem da Condessa quando está velha é muito boa e realmente impressiona.
Não tem jeito, os filmes da Hammer sempre me agradam e sempre ganham um cantinho em meu coração. O cuidado com a produção, o visual gótico impecável e cheio de estilo, as atuações forçadas e exageradas (excetuando um ou outro ator, como é o caso de Peter Cushing aqui), os roteiros sempre interessantes e que agradam aos fãs, isso sempre me pega. Aqui temos algo bem diferente do habitual, as gêmeas como alvo do vampirão da vez, outro conde da vilanesca família Karnstein (que a ver com o livro de Sheridan Le Fanu, somente o nome da família mesmo e uma mínima aparição de Carmilla como enviada do diabo no começo do filme, de resto não tem nada a mais a ver com a obra original). E claro, a Trilogia Karnstein é recheada de muitas decapitações, muito sangue e muito erotismo, pra agradar a todos. Com certeza mais um agradável filme de vampiros da Hammer que não perde o jeito quando se trata desses seres da noite.
É um filme bastante divertido, mas de longe é o mais fraco da saga de vampiros da Hammer. Aqui temos como sempre o climão gótico clássico dos filmes do estúdio inglês que sempre capricha nesse quesito, trilha sonora sensacional e lindas beldades desfilando com seus decotes generosos, e é interessante ver a Hammer começando a inserir rituais satânicos nos filmes de Dracula a partir dessa obra, deixou a história bem diferente e original. Mas ainda assim é o mais fraco da série, roteiro pouco inspirado e personagens nada cativantes. E continua valendo a pena assistir, mesmo sendo sem sal.
Esse foi um dos primeiros filmes que vi da Hammer sobre vampiros e por isso (e outras coisitas más) é um dos meus favoritos da produtora inglesa. Mas uma das coisas que mais me agradam nesse filme é seu roteiro diferente e inusitado, graças à obra original da qual ele foi inspirado, o livro de Sheridan Le Fanu. O estilão gótico de sempre da produtora não decepciona e Ingrid Pitt está impecável como Carmilla. Mais um filme magnífico de vampiros da Hammer.
Nossa, assistir filmes da Hammer sempre é uma delícia né, eles tem um charme irresistível e tenho que confessar que meus favoritos são os do Dracula, sempre com seus climas macabros e sombrios, atmosfera gótica e capricho nos cenários e figurinos. Esse em particular, o 6º filme da franquia de vampiros da Hammer (e o 4º com Dracula) é maravilhoso, tão bom quanto os 3 primeiros. Aqui Dracula tem muito mais aparições e falas, assim como está muito mais violento e sanguinário, matando suas vítimas sem nenhum pingo de piedade. Aqui também temos alguns poderes sobrenaturais do Conde se manifestando assim como são descritos do livro de Bram Stoker, como o fato das portas e portões fecharem sozinhos após a passagem do vampiro, ou o fato dele conseguir escalar paredes como uma lagartixa, sem contar no fato dele conseguir controlar morcegos (enormes e horrendos, diga-se de passagem) à seu bel prazer. Explorou muito bem os poderes do vampiro. Filmaço indispensável pra quem é fã do personagem ou dos filmes de terror da Hammer!
E vamos para o 5º filme da série de vampiros da Hammer (3º com a aparição de Dracula) e tenho que dizer, que filme excelente!!! O climão de suspense se extende por toda a obra, assim como o já costumeiro e bem caprichado visual gótico presente em todos os grandes filmes da Hammer. Aqui temos o Dracula de Lee voltado a ter falas mas tendo poucas aparições durante todo o filme, mas as poucas vezes que ele aparece são marcantes com aqueles olhos vermelhos e as presas proeminentes e ameaçadoras. A história aqui gira em torno de uma vingança bastante interessante e questionamentos religiosos por parte do protagonista e temos os famosos lacaios vampiros sendo explorados à exaustão pelo Conde. Ótimo filme mesmo, cenas de mortes bastante gráficas para um filme dos anos 60 e trilha sonora impecável, assim como a direção do Freddie Francis que fez um excelente trabalho fazendo com que as cenas se tornassem sombrias e macabras com filtros cheios de cores vermelhas e amarelas quando a presença do mal está imponente na tela.
Esse documentário é simplesmente sensacional, mostra toda uma era de efeitos especiais que hoje em dia são considerados datados mas, particularmente, acho que nunca perdem seu charme e brilho. Os magníficos efeitos de stop-motion criados pelo mestre Ray Harryhausen ainda me impressionam mesmo estando todos nós vivendo em um mundo cada vez mais avançado no quesito CGI, mas as criaturas de Harryhausen continuam vivas, cheias de personalidade e com um carisma que nenhum monstro gerado por computador consegue transmitir.
Filme magnífico, climão gótico do começo ao fim, atuações afiadas por parte de todo o elenco e é claro, destaque para o Dracula ainda mais sanguinário e ameaçador de Christopher Lee, cenários deslumbrantes, grandiosos e bem feitos, roteiro diferenciado e que nos surpreende por conter momentos bem explícitos de violência, ainda mais se tratando de um filme dos anos 60. Com certeza uma obra à altura dos grandes clássicos da Hammer.
Não tão bom quanto os dois primeiros ("Horror of Dracula" de 1958 e "Brides of Dracula" de 1960") justamente pela falta de personagens marcantes, mas no quesito produção é sempre um show à parte com seus cenários suntuosos e roteiro diferenciado. Adorei o clima de conspiração que toma conta do filme na primeira meia hora de reprodução, o sangue ainda mais acentuado nessa sequência e a ideia diferente envolvendo os vampiros
e seu culto por mais amaldiçoados como eles, assim como o ritual do caçador de vampiros no fim da história para acabar com todo o mal através do ataque dos morcegos aos vampiros em uma cena bastante forte e pesada para um filme dos anos 60.
Sinceramente, achei esse o melhor da série toda até o momento, até mesmo melhor que o primeiro que já é considerado um clássico do terror trash. Aqui temos um clima mais sombrio e sério, um vilão mais forte e assustador e um roteiro (que embora tenha seus furos) mais interessante e instigante. Os efeitos especiais foram muitos bons até certa parte (um ser monstruoso que aparece perto do fim do filme ficou terrivelmente mal feito nas cenas que o mostravam de longe) mas de resto, é um excelente filme, até me surpreendeu.
Produção super charmosa dos estudios Hammer e primeira continuação do clássico de 1958, "Horror of Dracula" (com Lee como Dracula e Cushing como Van Helsing). Aqui temos Peter Cushing reprisando o papel de Van Helsing e uma das crias de Dracula como o principal vilão. A curiosidade aqui é o clima de suspense que permeia o filme todo e o mistério ao redor dos vampiros que não são mostrados explicitamente até pouco mais de 45 minutos de filme (ao contrário de seu antecessor, onde os vampiros aparecem após 10 minutos de filme), e isso não é um defeito, mas sim uma qualidade, deixando a obra toda mais tensa. E claro, como sempre a produção pomposa da Hammer é bastante caprichada com seus cenários góticos, castelos grandiosos, vilarejos aterrorizantes e vampiros pálidos, dentuços e sensuais. As cenas de ação entre Van Helsing e os vampiros são um show a parte, assim como a atuação afiada de Cushing. Recomendo muito, filme excelente;
Esse filme me lembrou demais as obras de terror italianas dos anos 70 e 80, em especial os filmes do Argento no quesito roteiro e desenvolvimento da história. É uma excelente produção sobre seitas de magia negra, consequencial dos nossos atos e bastante gore. Recomendo bastante!!!
Assisti ontem de madrugada ao trashão de 1988 dos Estúdios Troma o filme "Rabid Grannies" (seria algo com "Vovós Raivosas") e que filme deliciosamente nostalgico para os fãs do cinema de terror brega e exagerados dos anos 80.
A história é das mais simples possível: Uma família se reúne para a noite de aniversário das duas tias-avós na casa dos 80 anos e que por um acaso são podres de ricas (e eles, claro, todos falidos). Mas dentre esses parentes, um não está presente, o sobrinho renegado pela família por ser sumo-sacerdote de um culto satanista. Mas claro, ele mandou um presente bem especial para suas "queridas" tias-avós, uma caixa de madeira antiga cheia de símbolos mágicos entalhados por fora e com uma misteriosa névoa em seu interior. E as doces e frágeis velhinhas irão sofrer drasticamente com os efeitos dessa névoa demoníaca. E os convidados também...
Filme divertido, despretensioso e com efeitos especiais feitos "na raça", todos manualmente (nada de CGI sem vergonha, é claro) e muito bem executados, cheio de gore, tripas, pus verde, vômito, muito sangue, unhas que crescem como facas e tudo o que o bom e velho cinema de terror trash dos anos 80 é capaz de nos brindar.
Recomendo demais, povo, filme delicioso de se assistir. Quem tiver interesse, dá pra assistir no youtube legendado por esse link: https://www.youtube.com/watch?v=VYVuxsksYgI
Filme magnífico, respeitoso com o livro original de Shelley, tanto é que a própria Mary Shelley, seu marido romancista Percy Shelley e o amigo poeta Lord Byron chegam a aparecer no começo do filme, retratando a noite de tempestades que eles se reuniram em uma casa de campo para escreverem histórias de terror, só achei que faltou o quarto personagem dessa história, o escritor John William Polidori, que assim com Shelley, naquela noite também criou um monstro da literatura, o Lord Ruthven do conto "O Vampiro", que mais tarde viria a inspirar Bram Stoker a escrever "Drácula". Mas voltando ao filme em questão, é impressionante como "A Noiva de Frankenstein" consegue ser tão superior ao seu original com diferença de pouco mais do que quatro anos de produção entre um e outro. A ausência de trilha sonora do original foi corrigida, a maquiagem do monstro está ainda mais caprichada e Boris Karloff está excelente, além do roteiro do filme que consegui aproveitar vários momentos do livro que ficaram de fora do filme original, como a amizade do monstro com o violinista cego. Filme incrível!
Indo na contra-mão, esse filme me divertiu mais do que o anterior, "A Filha de Drácula". Sei que a atuação do Lon Channey Jr. como o conde nesse filme está beeeem fraquinha e nada aristocrática como Bela Lugosi nos brindou no "Drácula" original (marcante, sinistro e no tom perfeito) ou a Condessa Leleska no segundo, "A Filha de Drácula", mas em compensação tivemos os efeitos especiais da trama desenvolvendo-se muito bem para os padrões de filmes da época. As cenas de quando o conde se torna névoa são bem legais, ou quando ele se transforma de morcego em pessoa, todas muito bem feitas para o que se tinha disponível no cinema dos anos 40. E aqui nós temos mais uma veja o condo querendo "dominar o mundo" usando uma jovem bonita para começar tal feito.
Filme interessante e ousado por tentar seguir um caminho diferente do primeiro, as atuações foram bem concisas e os cenários como sempre majestosos e calcados no gótico. Mas no total é um filme apenas ok, não chega a ser ruim mas é totalmente desnecessário.
Filme esplêndido, tenso e angustiante durante todo o tempo em que a personagem da Olivia de Havilland está presa na "jaula" em uma atuação digna de Oscar (uma pena não ter sido indicada nem por esse filme e nem por outro maravilhoso que fez no mesmo ano, "Hush Hush, Sweet Charlotte"). Uma coisa que me deixou bastante chocado foi a violência explicita em várias cenas, bastante forte para um filme dos anos 60, sem contar no final beirando ao gore dos filmes de terror italianos. E claro, mais uma vez tenho que reforçar a tensão e a angustia cada vez mais crescente que a personagem passa durante todo o longa! Filmaço, com certeza!!!
Vou ser do contra e falar que Faye Dunaway fez um bom trabalho em sua atuação exagerada e agressiva ao extremo, esse é o modo como Joan Crawford foi retratada no livro da filha adotiva, Christina Crawford, exagerada e caricata, como uma vilã de novela mexicana e a atriz conseguiu captar bem essa faceta da personagem do livro e transpor para o filme. O pessoal que não entendeu isso. Agora eu não sei se essa era a verdadeira personalidade e os fatos que realmente aconteceram e creio que isso só quem sabe são os filhos da atriz, mas que é uma história interessante de drama, sendo real ou ficção, isso é.
Uma mansão sombria e decrépita, cercada por árvores secas e um cemitério antigo aos fundos. Uma moradora reclusa e com o passado marcado por um assassinato brutal. Uma cidadezinha pequena e do interior que conta histórias macabras sobre a mansão e sua moradora, tornando-as uma espécie de lenda urbana. E claro, possíveis assombrações cada vez mais vívidas que podem ser reais ou loucura.
Junte tudo isso à atuações espetaculares por parte da eterna diva e grande atriz Bette Davis, mais perturbada do que nunca, e da lindíssima e talentosa Olivia de Havilland em um de seus papeis mais interessantes e teremos "Hush Hush, Sweet Charlotte", um exemplar excelente do cinema de terror psicológico, ora nos enganando como um bom terror sobrenatural e cheio de reviravoltas chocantes.
Muitas pessoas o compraram ao outro grande sucesso de terror psicológico também protagonizado por Davis (juntamente com Joan Crawford), o tenso "What Ever Happened To Baby Jane?", mas eu discordo. Ambos são completamente diferentes em suas propostas, embora se enquadrem perfeitamente no mesmo sub-gênero criado por seu antecessor, chamado de "hag-horror" ou "psycho-biddy", mas tirando isso, ambos seguem caminhos distintos. Ouso até dizer que "Hush Hush, Sweet Charlotte" tem uma pegada gótica, principalmente na cena da casa sendo castigada por uma tempestade terrível em uma noite escura.
Filme maravilhoso, tenso e macabro. Um excelente exemplar do terror psicológico marcado por atuações fenomenais da parte de Joan Crawford totalmente aterrorizada e Bette Davis assustadora como nunca (e em alguns momentos, cativante e de dar pena). Roteiro com alguns pouquíssimos furos que se não tivessem estragariam o desenrolar de toda a obra, mas ainda assim competente no que se propõe. Eu realmente me assustei com alguns cenas como a clássica cena de um certo jantar macabro, ou a cena forte de uma certa personagem apanhando violentamente ou até mesmo no início, quando se vê o carro indo com tudo para cima do portão e da pessoa que está em frente à ele, seguida de um grito aterrador e um choro cheio de dor. Filmaço!!!
Ótimo filme, com muito mais gore que o primeiro, cheio de carnificina e cenas sangrentas ao extremo, personagens detestáveis e um roteiro mais redondinho que o primeiro, embora eu ainda goste um pouquinho mais do anterior. Os zumbis templários como sempre estão fenomenais mostrando claramente um ótimo trabalho em que a criatividade supera a falta de verba e os cenários das ruínas e dos cemitérios como sempre são excelentes. Filme divertido e ótimo para quem é fã de trash dos mais saudosos.
Drácula no Mundo da Minissaia
3.2 44E vamos lá com mais um filme da série Dracula da Hammer, este o penúltimo protagonizado por Christopher Lee como o personagem título e também marcando o retorno de Peter Cushing como o destemido caçador Van Helsing (e seu descendente nos anos 70).
E é com pesar que digo que pra mim esse é o mais fraco da série até o momento justamente por tirar o vampirão de sua época clássica e trazer para os psicodélicos anos 70 com suas músicas dançantes, mini-saias (sim, o título nacional se baseou em uma única cena do filme onde uma moça dança freneticamente usando uma mini-saia) e penteados exagerados e estranhos.
O climão gótico da série foi quase nulo excetuando algumas pouquíssimas cenas no início do filme ou durante o ritual satânico-pagão-iluminati que se tem em 20 minutos de obra e que é uma cena bastante pesada, bem executada e assustadora até os dias de hoje, mas de resto, o gótico passa longe, seja nos cenários agora bem moderninhos, seja nas vestimentas bastante coloridas ou na própria ambientação que está mais limpa e iluminada do que nunca.
Claro, é um filme divertido, mas é aquela diversão com um pesar, principalmente nas cenas de perseguição ou momentos de terror onde Dracula ataca e os produtores teimaram de colocar como trilha sonora músicas dos anos 70, cheias de batidas e tudo mais. O clima de terror vai por água abaixo.
Luxúria de Vampiros
3.3 27Mais um divertidíssimo filme de vampiros da Hammer, esse aqui fechando a Trilogia Karnstein muito bem.
Dessa vez temos a participação da personagem Carmilla durante todo o longa (diferente do anterior, "Twins of Evil", onde a personagem aparece por míseros segundos) e voltamos com mais sangue, erotismo e cenas sombrias e góticas, cheias de névoas, castelos decrépitos e vilarejos apavorados.
Infelizmente Ingrid Pitt não retornou para o papel de Carmilla, mas sua substituta, Yulle Stensgaard também manda bem, nada tão impactante quando Pitt, mas ainda assim tem uma atuação proveitosa.
Destaque para o Conde Karnstein vivido por Mike Raven, quase um sósia de Cristopher Lee, nosso eterno Dracula.
Filme muito bom, claro, não tão excelente quanto o primeiro (The Vampire Lovers) nem tão violento e sombrio quanto o segundo (Twins of Evil), mas ainda assim muito divertido.
Almas Mortas
3.9 80 Assista AgoraFilme delicioso de se assistir. William Castle é um dos meus diretores favoritos, mesmo ele sendo totalmente caça-nível e exagerado, ele faz ótimos filmes como "A Casa dos Maus Espíritos" ou "Força Diabólica" que gosto bastante.
A surpresa fica por duas coisas, primeiro o roteiro ser de Robert Bloch que é autor do livro Psicose, mais tarde o grande filme de Hitchcook e depois a presença da grande diva da Era de Ouro de Hollywood, Joan Crawford, que abrilhantou ainda mais a produção com sua atuação impecável (e sempre bom e surpreendente ver grandes atuações em filmes de terror, digamos que isso é raro nesse gênero).
Uma curiosidade é que esse filme foi no embalo de duas grandes produções da mesma época, primeiro o grande hit "Psicose" que chocou o público em todo o mundo e depois o mega sucesso "O Que Terá Acontecido à Baby Jane" que relançou as carreiras das divas Bette Davis e Joan Crawford aos cinemas e inaugurou um novo sub-gênero, o "Hag Horror", onde o foco eram mulheres com mais de 40 anos em papéis principais de filmes de terror e suspense.
A Condessa Drácula
3.4 34 Assista AgoraAchei uma sacada bastante original da Hammer contar uma história baseada na Condessa de Sangue, Elizabeth Bathory, que é realmente uma figura histórica e de dar medo.
Ingrid Pitt está fenomenal como sempre, linda de morrer e com a atuação afiada e no ponto certo, assim como a produção do filme e como sempre está um arraso. Uma pena o final ter sido tão abrupto, mas em compensação a maquiagem da Condessa quando está velha é muito boa e realmente impressiona.
As Filhas de Drácula
3.5 30 Assista AgoraNão tem jeito, os filmes da Hammer sempre me agradam e sempre ganham um cantinho em meu coração. O cuidado com a produção, o visual gótico impecável e cheio de estilo, as atuações forçadas e exageradas (excetuando um ou outro ator, como é o caso de Peter Cushing aqui), os roteiros sempre interessantes e que agradam aos fãs, isso sempre me pega.
Aqui temos algo bem diferente do habitual, as gêmeas como alvo do vampirão da vez, outro conde da vilanesca família Karnstein (que a ver com o livro de Sheridan Le Fanu, somente o nome da família mesmo e uma mínima aparição de Carmilla como enviada do diabo no começo do filme, de resto não tem nada a mais a ver com a obra original). E claro, a Trilogia Karnstein é recheada de muitas decapitações, muito sangue e muito erotismo, pra agradar a todos.
Com certeza mais um agradável filme de vampiros da Hammer que não perde o jeito quando se trata desses seres da noite.
O Sangue de Drácula
3.4 25É um filme bastante divertido, mas de longe é o mais fraco da saga de vampiros da Hammer.
Aqui temos como sempre o climão gótico clássico dos filmes do estúdio inglês que sempre capricha nesse quesito, trilha sonora sensacional e lindas beldades desfilando com seus decotes generosos, e é interessante ver a Hammer começando a inserir rituais satânicos nos filmes de Dracula a partir dessa obra, deixou a história bem diferente e original.
Mas ainda assim é o mais fraco da série, roteiro pouco inspirado e personagens nada cativantes. E continua valendo a pena assistir, mesmo sendo sem sal.
Carmilla - A Vampira de Karnstein
3.6 67Esse foi um dos primeiros filmes que vi da Hammer sobre vampiros e por isso (e outras coisitas más) é um dos meus favoritos da produtora inglesa.
Mas uma das coisas que mais me agradam nesse filme é seu roteiro diferente e inusitado, graças à obra original da qual ele foi inspirado, o livro de Sheridan Le Fanu. O estilão gótico de sempre da produtora não decepciona e Ingrid Pitt está impecável como Carmilla. Mais um filme magnífico de vampiros da Hammer.
O Conde Drácula
3.5 34 Assista AgoraNossa, assistir filmes da Hammer sempre é uma delícia né, eles tem um charme irresistível e tenho que confessar que meus favoritos são os do Dracula, sempre com seus climas macabros e sombrios, atmosfera gótica e capricho nos cenários e figurinos.
Esse em particular, o 6º filme da franquia de vampiros da Hammer (e o 4º com Dracula) é maravilhoso, tão bom quanto os 3 primeiros. Aqui Dracula tem muito mais aparições e falas, assim como está muito mais violento e sanguinário, matando suas vítimas sem nenhum pingo de piedade.
Aqui também temos alguns poderes sobrenaturais do Conde se manifestando assim como são descritos do livro de Bram Stoker, como o fato das portas e portões fecharem sozinhos após a passagem do vampiro, ou o fato dele conseguir escalar paredes como uma lagartixa, sem contar no fato dele conseguir controlar morcegos (enormes e horrendos, diga-se de passagem) à seu bel prazer. Explorou muito bem os poderes do vampiro.
Filmaço indispensável pra quem é fã do personagem ou dos filmes de terror da Hammer!
Drácula: O Perfil do Diabo
3.5 32E vamos para o 5º filme da série de vampiros da Hammer (3º com a aparição de Dracula) e tenho que dizer, que filme excelente!!!
O climão de suspense se extende por toda a obra, assim como o já costumeiro e bem caprichado visual gótico presente em todos os grandes filmes da Hammer. Aqui temos o Dracula de Lee voltado a ter falas mas tendo poucas aparições durante todo o filme, mas as poucas vezes que ele aparece são marcantes com aqueles olhos vermelhos e as presas proeminentes e ameaçadoras. A história aqui gira em torno de uma vingança bastante interessante e questionamentos religiosos por parte do protagonista e temos os famosos lacaios vampiros sendo explorados à exaustão pelo Conde.
Ótimo filme mesmo, cenas de mortes bastante gráficas para um filme dos anos 60 e trilha sonora impecável, assim como a direção do Freddie Francis que fez um excelente trabalho fazendo com que as cenas se tornassem sombrias e macabras com filtros cheios de cores vermelhas e amarelas quando a presença do mal está imponente na tela.
Ray Harryhausen: O Titã dos Efeitos Especiais
4.3 5Esse documentário é simplesmente sensacional, mostra toda uma era de efeitos especiais que hoje em dia são considerados datados mas, particularmente, acho que nunca perdem seu charme e brilho. Os magníficos efeitos de stop-motion criados pelo mestre Ray Harryhausen ainda me impressionam mesmo estando todos nós vivendo em um mundo cada vez mais avançado no quesito CGI, mas as criaturas de Harryhausen continuam vivas, cheias de personalidade e com um carisma que nenhum monstro gerado por computador consegue transmitir.
Drácula: O Príncipe das Trevas
3.6 60 Assista AgoraFilme magnífico, climão gótico do começo ao fim, atuações afiadas por parte de todo o elenco e é claro, destaque para o Dracula ainda mais sanguinário e ameaçador de Christopher Lee, cenários deslumbrantes, grandiosos e bem feitos, roteiro diferenciado e que nos surpreende por conter momentos bem explícitos de violência, ainda mais se tratando de um filme dos anos 60.
Com certeza uma obra à altura dos grandes clássicos da Hammer.
O Beijo do Vampiro
3.3 24Não tão bom quanto os dois primeiros ("Horror of Dracula" de 1958 e "Brides of Dracula" de 1960") justamente pela falta de personagens marcantes, mas no quesito produção é sempre um show à parte com seus cenários suntuosos e roteiro diferenciado.
Adorei o clima de conspiração que toma conta do filme na primeira meia hora de reprodução, o sangue ainda mais acentuado nessa sequência e a ideia diferente envolvendo os vampiros
e seu culto por mais amaldiçoados como eles, assim como o ritual do caçador de vampiros no fim da história para acabar com todo o mal através do ataque dos morcegos aos vampiros em uma cena bastante forte e pesada para um filme dos anos 60.
Excelente produção da Hammer que nunca desaponta.
Colheita Maldita 3: A Colheita Urbana
2.7 114 Assista AgoraSinceramente, achei esse o melhor da série toda até o momento, até mesmo melhor que o primeiro que já é considerado um clássico do terror trash. Aqui temos um clima mais sombrio e sério, um vilão mais forte e assustador e um roteiro (que embora tenha seus furos) mais interessante e instigante.
Os efeitos especiais foram muitos bons até certa parte (um ser monstruoso que aparece perto do fim do filme ficou terrivelmente mal feito nas cenas que o mostravam de longe) mas de resto, é um excelente filme, até me surpreendeu.
As Noivas do Vampiro
3.4 35Produção super charmosa dos estudios Hammer e primeira continuação do clássico de 1958, "Horror of Dracula" (com Lee como Dracula e Cushing como Van Helsing). Aqui temos Peter Cushing reprisando o papel de Van Helsing e uma das crias de Dracula como o principal vilão.
A curiosidade aqui é o clima de suspense que permeia o filme todo e o mistério ao redor dos vampiros que não são mostrados explicitamente até pouco mais de 45 minutos de filme (ao contrário de seu antecessor, onde os vampiros aparecem após 10 minutos de filme), e isso não é um defeito, mas sim uma qualidade, deixando a obra toda mais tensa.
E claro, como sempre a produção pomposa da Hammer é bastante caprichada com seus cenários góticos, castelos grandiosos, vilarejos aterrorizantes e vampiros pálidos, dentuços e sensuais. As cenas de ação entre Van Helsing e os vampiros são um show a parte, assim como a atuação afiada de Cushing.
Recomendo muito, filme excelente;
Starry Eyes
2.9 178Esse filme me lembrou demais as obras de terror italianas dos anos 70 e 80, em especial os filmes do Argento no quesito roteiro e desenvolvimento da história.
É uma excelente produção sobre seitas de magia negra, consequencial dos nossos atos e bastante gore. Recomendo bastante!!!
Rabid Grannies
3.0 14Terror Trash dos anos 80 são os melhores né! :D
Assisti ontem de madrugada ao trashão de 1988 dos Estúdios Troma o filme "Rabid Grannies" (seria algo com "Vovós Raivosas") e que filme deliciosamente nostalgico para os fãs do cinema de terror brega e exagerados dos anos 80.
A história é das mais simples possível: Uma família se reúne para a noite de aniversário das duas tias-avós na casa dos 80 anos e que por um acaso são podres de ricas (e eles, claro, todos falidos). Mas dentre esses parentes, um não está presente, o sobrinho renegado pela família por ser sumo-sacerdote de um culto satanista. Mas claro, ele mandou um presente bem especial para suas "queridas" tias-avós, uma caixa de madeira antiga cheia de símbolos mágicos entalhados por fora e com uma misteriosa névoa em seu interior. E as doces e frágeis velhinhas irão sofrer drasticamente com os efeitos dessa névoa demoníaca. E os convidados também...
Filme divertido, despretensioso e com efeitos especiais feitos "na raça", todos manualmente (nada de CGI sem vergonha, é claro) e muito bem executados, cheio de gore, tripas, pus verde, vômito, muito sangue, unhas que crescem como facas e tudo o que o bom e velho cinema de terror trash dos anos 80 é capaz de nos brindar.
Recomendo demais, povo, filme delicioso de se assistir.
Quem tiver interesse, dá pra assistir no youtube legendado por esse link: https://www.youtube.com/watch?v=VYVuxsksYgI
A Noiva de Frankenstein
3.9 146Filme magnífico, respeitoso com o livro original de Shelley, tanto é que a própria Mary Shelley, seu marido romancista Percy Shelley e o amigo poeta Lord Byron chegam a aparecer no começo do filme, retratando a noite de tempestades que eles se reuniram em uma casa de campo para escreverem histórias de terror, só achei que faltou o quarto personagem dessa história, o escritor John William Polidori, que assim com Shelley, naquela noite também criou um monstro da literatura, o Lord Ruthven do conto "O Vampiro", que mais tarde viria a inspirar Bram Stoker a escrever "Drácula".
Mas voltando ao filme em questão, é impressionante como "A Noiva de Frankenstein" consegue ser tão superior ao seu original com diferença de pouco mais do que quatro anos de produção entre um e outro.
A ausência de trilha sonora do original foi corrigida, a maquiagem do monstro está ainda mais caprichada e Boris Karloff está excelente, além do roteiro do filme que consegui aproveitar vários momentos do livro que ficaram de fora do filme original, como a amizade do monstro com o violinista cego.
Filme incrível!
O Filho de Drácula
3.0 13 Assista AgoraIndo na contra-mão, esse filme me divertiu mais do que o anterior, "A Filha de Drácula". Sei que a atuação do Lon Channey Jr. como o conde nesse filme está beeeem fraquinha e nada aristocrática como Bela Lugosi nos brindou no "Drácula" original (marcante, sinistro e no tom perfeito) ou a Condessa Leleska no segundo, "A Filha de Drácula", mas em compensação tivemos os efeitos especiais da trama desenvolvendo-se muito bem para os padrões de filmes da época.
As cenas de quando o conde se torna névoa são bem legais, ou quando ele se transforma de morcego em pessoa, todas muito bem feitas para o que se tinha disponível no cinema dos anos 40.
E aqui nós temos mais uma veja o condo querendo "dominar o mundo" usando uma jovem bonita para começar tal feito.
E ainda temos o plus de que o tal "Filho de Drácula" nada mais é do que Dracula escrito ao contrário, Alucard! :)
Ou seja, um filme bem divertido pra quem gosta dos clássicos de terror!
A Filha de Drácula
3.3 23 Assista AgoraFilme interessante e ousado por tentar seguir um caminho diferente do primeiro, as atuações foram bem concisas e os cenários como sempre majestosos e calcados no gótico.
Mas no total é um filme apenas ok, não chega a ser ruim mas é totalmente desnecessário.
A Dama Enjaulada
4.0 59Filme esplêndido, tenso e angustiante durante todo o tempo em que a personagem da Olivia de Havilland está presa na "jaula" em uma atuação digna de Oscar (uma pena não ter sido indicada nem por esse filme e nem por outro maravilhoso que fez no mesmo ano, "Hush Hush, Sweet Charlotte").
Uma coisa que me deixou bastante chocado foi a violência explicita em várias cenas, bastante forte para um filme dos anos 60, sem contar no final beirando ao gore dos filmes de terror italianos.
E claro, mais uma vez tenho que reforçar a tensão e a angustia cada vez mais crescente que a personagem passa durante todo o longa!
Filmaço, com certeza!!!
Mamãezinha Querida
3.5 185Vou ser do contra e falar que Faye Dunaway fez um bom trabalho em sua atuação exagerada e agressiva ao extremo, esse é o modo como Joan Crawford foi retratada no livro da filha adotiva, Christina Crawford, exagerada e caricata, como uma vilã de novela mexicana e a atriz conseguiu captar bem essa faceta da personagem do livro e transpor para o filme. O pessoal que não entendeu isso.
Agora eu não sei se essa era a verdadeira personalidade e os fatos que realmente aconteceram e creio que isso só quem sabe são os filhos da atriz, mas que é uma história interessante de drama, sendo real ou ficção, isso é.
Com a Maldade na Alma
4.1 87 Assista AgoraUma mansão sombria e decrépita, cercada por árvores secas e um cemitério antigo aos fundos. Uma moradora reclusa e com o passado marcado por um assassinato brutal.
Uma cidadezinha pequena e do interior que conta histórias macabras sobre a mansão e sua moradora, tornando-as uma espécie de lenda urbana. E claro, possíveis assombrações cada vez mais vívidas que podem ser reais ou loucura.
Junte tudo isso à atuações espetaculares por parte da eterna diva e grande atriz Bette Davis, mais perturbada do que nunca, e da lindíssima e talentosa Olivia de Havilland em um de seus papeis mais interessantes e teremos "Hush Hush, Sweet Charlotte", um exemplar excelente do cinema de terror psicológico, ora nos enganando como um bom terror sobrenatural e cheio de reviravoltas chocantes.
Muitas pessoas o compraram ao outro grande sucesso de terror psicológico também protagonizado por Davis (juntamente com Joan Crawford), o tenso "What Ever Happened To Baby Jane?", mas eu discordo. Ambos são completamente diferentes em suas propostas, embora se enquadrem perfeitamente no mesmo sub-gênero criado por seu antecessor, chamado de "hag-horror" ou "psycho-biddy", mas tirando isso, ambos seguem caminhos distintos.
Ouso até dizer que "Hush Hush, Sweet Charlotte" tem uma pegada gótica, principalmente na cena da casa sendo castigada por uma tempestade terrível em uma noite escura.
Filme maravilhoso!!!
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 830 Assista AgoraFilme maravilhoso, tenso e macabro.
Um excelente exemplar do terror psicológico marcado por atuações fenomenais da parte de Joan Crawford totalmente aterrorizada e Bette Davis assustadora como nunca (e em alguns momentos, cativante e de dar pena).
Roteiro com alguns pouquíssimos furos que se não tivessem estragariam o desenrolar de toda a obra, mas ainda assim competente no que se propõe.
Eu realmente me assustei com alguns cenas como a clássica cena de um certo jantar macabro, ou a cena forte de uma certa personagem apanhando violentamente ou até mesmo no início, quando se vê o carro indo com tudo para cima do portão e da pessoa que está em frente à ele, seguida de um grito aterrador e um choro cheio de dor.
Filmaço!!!
O Retorno dos Mortos Vivos
3.3 31 Assista AgoraÓtimo filme, com muito mais gore que o primeiro, cheio de carnificina e cenas sangrentas ao extremo, personagens detestáveis e um roteiro mais redondinho que o primeiro, embora eu ainda goste um pouquinho mais do anterior.
Os zumbis templários como sempre estão fenomenais mostrando claramente um ótimo trabalho em que a criatividade supera a falta de verba e os cenários das ruínas e dos cemitérios como sempre são excelentes.
Filme divertido e ótimo para quem é fã de trash dos mais saudosos.