Tenho a impressão de que um filme de 2h teria dado conta do recado, mas Ben Stiller achou que precisava de uma série de 7h. Não é uma série ruim, mas é algo pra ver só uma vez na vida, na minha humilde opinião. Concorreu nas mesmas categorias que Chernobyl e ainda bem que perdeu para esta última, senão teria sido uma injustiça muito grande. Patricia Arquette está brilhante. Uma atriz é uma atriz.
Acompanhando ainda essa season, mas já dá pra perceber que ela está mais absurda e fraudulenta que a primeira. Não tem um episódio que alguém nesse hospital não cometa uma fraude. É caso de polícia real!
Precisava de uma série médica pra me satisfazer durante os hiatos de Grey's Anatomy. Dei uma chance para "Nurse Jackie" e "The Good Doctor", mas ambas, na minha humilíssima e insignificante opinião, carecem de personagens carismáticos (essa The Good Doctor, então, dá vontade de trancar todos os personagens dentro do hospital e jogar a chave fora). New Amsterdam tem isso (carisma). E ainda tem os absurdos de Grey's
(pagar aluguel pra paciente? Distribuir cartões dando acesso irrestrito ao hospital para toda Nova York? Max indo de totalmente desenganado pelos médicos a praticamente curado em dois episódios?).
Enfim, todos os meus critérios para compor uma boa série médica foram atendidos. E ainda tem um plus (muito bem lembrado por uma pessoa nos outros comentários): não tem aquela pegação desenfreada de Grey's. On Call Rooms são realmente pra dormir aqui.
Menção honrosa: Iggy e Kapoor. Como dizia a tatuagem que a Deborah Secco fez pro Falcão e apagou, "amor verdadeiro, amor eterno."
Uma temporada INTEIRA para Baby Jack aparecer míseras duas vezes. Randall cada vez mais chato. Podiam diminuir as cenas sobre o drama dele no presente, e mostrar mais cenas do futuro. Ou pelo menos dar mais destaque pro restante da família. Deja foi totalmente esquecida. Só fui lembrar do relacionamento dela com aquele garoto que parece uma garota no último episódio.
No geral, não achei uma boa adaptação. No livro, os alunos da Culver Creek estão sempre morrendo de calor, suando, rezando por uma chuva, e esse estado das coisas influencia no dia a dia deles. A Alaska é bronzeada, morena, usa roupas curtas, ela irradia sentimentos...a da série é tão comum, não senti empatia por ela, não a mesma empatia que senti pela a do livro. Os alunos estão sempre tão encasacados... não parecia às vezes que eu estava vendo uma adaptação, mais parecia um "inspirado em". Acho que a série tinha tempo de sobra pra explorar as personalidades dos personagens, recriar cenas emblemáticas do livro de forma mais fiel, mas optou por um caminho que não me transportou para aquele universo. Pena, porque se trata de uma adaptação que eu estava esperando há muito tempo.
Grey's continua sendo aquela farofa boa, com plots questionáveis, reações exageradas, personagens que às vezes irritam, enfim, tudo o que a gente gosta. Mas tem uma coisa que me irrita muito, mesmo nesse caso, em que essas coisas que eu citei acontecem desde a primeira temporada, e essa coisa se chama "personagem agindo de maneira completamente oposta a sua essência". Isso aconteceu duas vezes nessa season, pelo menos que eu tenha percebido:
- Bailey dizendo que estava com "nojo" do De Luca por causa do suposto crime que ele teria cometido. Bailey, a mesma personagem que, há algumas temporadas, entrou numa sala de operação e interrompeu uma cirurgia para pedir que o médico em questão, Derek, parasse de tentar salvar o paciente que ele estava operando, porque o cara estava no corredor da morte e, caso ele morresse naquela hora, poderia ter seus órgãos doados e salvar uma pá de gente. Bailey, a mesma médica que tomou essa atitude impensável, disse que estava com nojo do colega porque o cara teria trocado o nome de duas pessoas no prontuário médico;
- Os médicos de Grey's vivem fazendo cirurgias "pro bono". Eu aprendi o que isso significa com essa série, inclusive. O dia em que eu precisar de uma cirurgia e não tiver como pagar, eu vou pedir para fazerem pro bono, porque Grey's me fez acreditar que todo mundo faz isso. Por que, então, nenhum médico deu essa ideia no caso da garota mexicana? Pra forçar plot, claro. Shonda tá se contorcendo pra criar plots surpreendentes, porque ela praticamente já esgotou o arsenal. Já teve incêndio, tornado, terremoto, queda de avião, afogamento, paciente atacando médico, noiva fugindo do casamento, acidente de carro, nevoeiro, tempestade, leão solto nas ruas, cesárea feita com prancheta (?) etc etc etc.
Ainda tá bom, mas tá ruim. Pra finalizar, campanha "TIREM A MAGGIE DA SÉRIE!"
O primeiro episódio é muito bom, mas depois a série entra numa espiral confusa. Me perdi em vários momentos, sendo que eu não sou burra. Porém, ganha fôlego no sétimo episódio e vai bem até o final.
Queria ter achado tão brilhante assim, mas não achei. O desenvolvimento é lento, a personagem da Dra. é extremamente pedante, e os diálogos e análises feitos com os psicopatas não são impactantes ou reveladores a ponto de tornar a série excepcional. Tem pontos positivos, claro. Um deles é o acompanhamento do assassino BTK em plena década de 80, sendo que o cara só foi preso em 2005. Faz pensar.
Adoro essa alternância entre dramatização e relatos históricos. Tô achando ótima essa nova proposta da Netflix, que se segue a série sobre os imperadores romanos. A história da queda da monarquia russa é fascinante e ver a série retratar em imagens os desmandos desse casal horroroso que era Nicolai e Alexandra foi ótimo. No final das contas, até eu ia querer uma baioneta pra acabar com eles também. Só tiro meio estrela porque o "suspense" em torno da identidade da suposta Anastácia ocupa mais tempo do que o necessário, sendo que todo mundo sabe que ela morreu no massacre.
Eu falo desde a sexta temporada que essa série atraiu o público errado. "Mas nossa, que arrogância!". Não, não é arrogância. O público das três primeiras temporadas era mais seleto, no sentido de serem pessoas que admiravam a complexidade da obra e a respeitavam justamente por isso. Da quarta em diante, devido ao escândalo do Casamento Vermelho, a série chamou a atenção de uma galera menos exigente, que quer ver ação, cenas gratuitas que se justifiquem por si só, foda-se o contexto. E isso é grave, porque os criadores deixaram de respeitar aquele telespectador lá do início. Com a perda dos livros como base, os caras me enfiaram até romance. E não é um romance bem construído como aquele entre Robb e Talisa, não (totalmente diferente nos livros, mas alterado de forma competente na série). Fizeram cenas de pura vergonha alheia, com diálogos dignos de Nicholas Sparks, entre dois atores fraquíssimos e sem química. Da quinta temporada pra cá, parece uma outra produção, tanto é que são poucos os episódios realmente marcantes. Perdeu-se a construção da narrativa ao longo da temporada, a parada agora é seguir o estilo Shonda Rhimes, deixar o melhor para o final. Antes, GoT era uma série que você podia sentar em uma mesa e discutir sobre ela por horas. Agora, baseado nos comentários que eu leio na internet, tudo se reduziu a meme e a ovações por dragões, piadinhas com pintos e bolas do Tyrion e romancezinho. Esse público, a grande parte, tá andando para as intrigas políticas que são a base dos eventos de agora, porque esse público não entende sobre isso! É um público menos exigente, que não quer pensar, quer bater palma e fazer meme. Graças a Deus que a história escrita está aí (ainda que os dois próximos livros tenham grandes chances de morrerem no HD de GRRM), porque essa obra não merece que a série tenha a sua palavra final.
Que temporada fraca! Esgotaram-se os temas e estão tentando tirar leite de pedra com esses arcos narrativos que são extremamente sacais. O que é o episódio "Waiting Room", só pra pegar um exemplo? Diálogos constrangedores e atuações idem. O único arco que se salva é o da Beth. Se for pra seguir nessa batida, sinceramente, melhor acabar na quarta. Não vejo pra onde mais seguir depois disso.
Apesar de extremamente conciso, esse doc consegue ser ao mesmo tempo arrastado, então, 4h parecem o dobro.
Sobre Theodore, que ele tinha questões que fugiam do padrão do que consideramos normal, isso é óbvio. Agora, chegar com a petulância que aquela mulher no final chega - querendo salvar o dito cujo da cadeira e mandar para uma perpétua -, após o mesmo ter sido julgado por voto popular por ter assassinado em torno de trinta mulheres, usando esse argumento, ESSE argumento de anormalidade, please, give me a break. Um cara "incompetente" não arquiteta um plano tão engenhoso quanto àquele que ele bola pra meter o pé da prisão na segunda tentativa. É tão difícil simplesmente aceitar que ele gostava de matar e queria ser conhecido por isso? Que insistência em tentar sempre humanizar assassinos. Ele era humano, não era nem um pouco irracional, inclusive.
Eu entendo que a série não seja totalmente focada na figura de Gianni Versace e orbite em volta do assassino, afinal de contas, não havia nada entre os dois. Muito provavelmente, Versace sequer entendeu o porquê de ter morrido. Porém, como já disseram aqui, a série se estende demais ao contar o background daquele louco. São episódios inteiros para contar, de trás pra frente, a história das duas primeiras vítimas. E as alucinações dele? Já não aguentava mais a repetição de tantas mentiras. Acredito que 6 episódios teriam dado conta do recado, teriam evitado esses exageros na narrativa. Outro problema é a maldita ideia de justificar comportamentos psicopatas usando para tal argumentos como abuso infantil. Isso é um sugarcoating, parem com isso. Ele não era um "garoto" indefeso, mas um ser ruim que, realmente, não nasceu na melhor das famílias, mas isso não justifica!!! Porém apesar disso tudo, é uma ótima série e que vale muito a pena ser assistida. Não tão primorosa quanto a primeira temporada, mas igualmente rica.
P.S.: A cena de abertura em combinação com a música é simplesmente espetacular. Idem para a atuação de Dareen Criss.
É uma ótima série se a sua intenção é melhorar como indivíduo. Não funciona como entretenimento se o telespectador simplesmente não comprar a ideia no primeiro episódio, porque os demais são basicamente a mesma coisa, apenas com famílias e algumas dicas de arrumação novas. Eu achei tudo ótimo e já trouxe o método para minha vida.
- As janelas da casa da Beck são escancaradas e estão próximas do nível da rua, ou seja, qualquer um consegue ver o que ela está fazendo TODO O TEMPO, basta dar uns pulinhos. É extremamente invasivo, mas dá pra botar a "culpa" na personalidade aparecida dela. Ok, vou engolir essa; - Joe passa horas no subsolo da livraria, entra e sai com corpos e ninguém vê. Ok, dá pra pensar que ele faz isso à noite. Engoli essa também; - Mansão da Pêssega: o cara tá lá à espreita o tempo todo, e ninguém percebe. Ele faz xixi no pote de vidro e ninguém ouve. Ele esquece o pote de vidro com xixi e DNA na casa, e ninguém encontra. E a casa foi revistada pela polícia, provavelmente de cabo a rabo porque a vítima era milionária. Não engoli essa, mas como tudo resultou na morte de uma personagem detestável, ignorei;
Enfim, meio preguiçosa nas explicações, mas dá pra encarar. P.S.: que menina chata essa Beck, hein? A autêntica "wanna be".
Sobre a série, dispensa comentários. Sobre o caso, acho que a frase final dita por Darden, se é que ele disse mesmo, ilustra bem o que aconteceu:
"Eu entendo, foi uma revanche. Pela primeira vez na história um negro se safou por ser negro."
Convenhamos, o inverso sempre aconteceu. No caso de O.J, resta dar parabéns à todos os envolvidos na construção do picadeiro, muito bem feito. O timing do tal "Dream Team" foi tão certeiro - na verdade, o próprio timing de O.J foi excelente -, que eu acho que eles teriam convencido o povo americano de que a Terra é plana, se assim quisessem.
1. O ator que faz o pai jovem é péssimo e a relação dele com os filhos é mecânica. O tempo inteiro com aqueles "ei, amigão". Além disso, a lente azul só contribui para o ar robótico.
2. Daario Nahaaris também não é grande coisa, mas pelo menos é bonito, então a gente releva.
3. Quem teve a ideia de colocar manequins ao invés de atores maquiados para representar os mortos - especialmente o corpo da Nell - , merecia ser banido da indústria do entretenimento.
4. 10 episódios com duração superior a 50 min pra, no final, revelarem que a casa é um refúgio para as almas de quem morreu ali? Isso é óbvio. Mas por que atacaram aquela família? Por que todos que morrem aparecem com cara de pesar, mas, no final, parece que todo mundo tá feliz pra caralho lá e não queima essa casa, pelo amor de Deus?
5. Tua mulher tá enlouquecendo a olhos vistos, seus filhos vêem fantasmas o tempo inteiro, VOCÊ vê fantasmas, mas você não sai da casa e foda-se vou reformar e vender pra um otário comprar. Difícil.
Pontos altos.
1. Sustinhos competentes e cenas de terror com fantasma bem produzidas, vide a do homem gigante que flutua na sequência com Luke criança.
2. A abertura é lindíssima e impactante.
3. É leeeeenta, mas dá pra ver em alguns dias, então isso já mostra que é uma série que prende, porque série ruim você abandona na metade do primeiro episódio e deleta do histórico pra não se lembrar.
Um desafio terminar essa temporada, porque ela é insuportável desde o início. Se eu pudesse defini-la em uma palavra, seria "burguesa". É muita estética e pensamento filosófico pra pouco conteúdo. Um show de enrolação, parece que não vou acabar nunca.
Acabei de ver pela terceira vez hoje. Favorito dos favoritos <3 Tenho sempre o mesmo impacto de quando assisti pela primeira vez, em 2006, com a diferença de entender tudo muito mais rápido.
Apesar de em alguns poucos momentos forçar a barra -
Raito conseguindo matar através de uma mini tv dentro da batatinha foi de cair o c* da bunda, nunca aceitei; Mello tendo um insight e tomando a decisão de ajudar Near, sequestrando a Takada e assumindo que o X-Kira iria escrever o nome dela no caderno, fala sério, foi o próprio X-Kira quem enviou as cinco páginas originais à ela, em nenhum momento esse animal assumiu que ela poderia levar uma consigo todo o tempo?
- ainda é uma produção extremamente inteligente, muito acima da média do que a tv nos oferece. E tem um personagem como o L, só aí já mereceria todos os parabéns.
Uma série bastante irregular desde o início. Alterna o tempo inteiro momentos bons com outros (muitos) bregas e vergonhosos, que te fazem questionar o tempo todo o porquê de estar assistindo aquilo ali. Mas é inegável que alguma coisa de envolvente tem. Só isso explica como eu consigo assistir isso há 12 temporadas, se eu percebi a qualidade duvidosa desde o primeiro episódio da primeira.
Escape at Dannemora
4.2 54 Assista AgoraTenho a impressão de que um filme de 2h teria dado conta do recado, mas Ben Stiller achou que precisava de uma série de 7h. Não é uma série ruim, mas é algo pra ver só uma vez na vida, na minha humilde opinião. Concorreu nas mesmas categorias que Chernobyl e ainda bem que perdeu para esta última, senão teria sido uma injustiça muito grande.
Patricia Arquette está brilhante. Uma atriz é uma atriz.
Hospital New Amsterdam (2ª Temporada)
4.1 12Acompanhando ainda essa season, mas já dá pra perceber que ela está mais absurda e fraudulenta que a primeira. Não tem um episódio que alguém nesse hospital não cometa uma fraude. É caso de polícia real!
Hospital New Amsterdam (1ª Temporada)
4.3 35Precisava de uma série médica pra me satisfazer durante os hiatos de Grey's Anatomy. Dei uma chance para "Nurse Jackie" e "The Good Doctor", mas ambas, na minha humilíssima e insignificante opinião, carecem de personagens carismáticos (essa The Good Doctor, então, dá vontade de trancar todos os personagens dentro do hospital e jogar a chave fora). New Amsterdam tem isso (carisma). E ainda tem os absurdos de Grey's
(pagar aluguel pra paciente? Distribuir cartões dando acesso irrestrito ao hospital para toda Nova York? Max indo de totalmente desenganado pelos médicos a praticamente curado em dois episódios?).
Menção honrosa: Iggy e Kapoor. Como dizia a tatuagem que a Deborah Secco fez pro Falcão e apagou, "amor verdadeiro, amor eterno."
This Is Us (4ª Temporada)
4.6 271 Assista AgoraUma temporada INTEIRA para Baby Jack aparecer míseras duas vezes. Randall cada vez mais chato. Podiam diminuir as cenas sobre o drama dele no presente, e mostrar mais cenas do futuro. Ou pelo menos dar mais destaque pro restante da família. Deja foi totalmente esquecida. Só fui lembrar do relacionamento dela com aquele garoto que parece uma garota no último episódio.
Looking For Alaska
4.1 89No geral, não achei uma boa adaptação. No livro, os alunos da Culver Creek estão sempre morrendo de calor, suando, rezando por uma chuva, e esse estado das coisas influencia no dia a dia deles. A Alaska é bronzeada, morena, usa roupas curtas, ela irradia sentimentos...a da série é tão comum, não senti empatia por ela, não a mesma empatia que senti pela a do livro. Os alunos estão sempre tão encasacados... não parecia às vezes que eu estava vendo uma adaptação, mais parecia um "inspirado em".
Acho que a série tinha tempo de sobra pra explorar as personalidades dos personagens, recriar cenas emblemáticas do livro de forma mais fiel, mas optou por um caminho que não me transportou para aquele universo. Pena, porque se trata de uma adaptação que eu estava esperando há muito tempo.
A Anatomia de Grey (15ª Temporada)
4.1 178 Assista AgoraGrey's continua sendo aquela farofa boa, com plots questionáveis, reações exageradas, personagens que às vezes irritam, enfim, tudo o que a gente gosta. Mas tem uma coisa que me irrita muito, mesmo nesse caso, em que essas coisas que eu citei acontecem desde a primeira temporada, e essa coisa se chama "personagem agindo de maneira completamente oposta a sua essência". Isso aconteceu duas vezes nessa season, pelo menos que eu tenha percebido:
- Bailey dizendo que estava com "nojo" do De Luca por causa do suposto crime que ele teria cometido. Bailey, a mesma personagem que, há algumas temporadas, entrou numa sala de operação e interrompeu uma cirurgia para pedir que o médico em questão, Derek, parasse de tentar salvar o paciente que ele estava operando, porque o cara estava no corredor da morte e, caso ele morresse naquela hora, poderia ter seus órgãos doados e salvar uma pá de gente. Bailey, a mesma médica que tomou essa atitude impensável, disse que estava com nojo do colega porque o cara teria trocado o nome de duas pessoas no prontuário médico;
- Os médicos de Grey's vivem fazendo cirurgias "pro bono". Eu aprendi o que isso significa com essa série, inclusive. O dia em que eu precisar de uma cirurgia e não tiver como pagar, eu vou pedir para fazerem pro bono, porque Grey's me fez acreditar que todo mundo faz isso. Por que, então, nenhum médico deu essa ideia no caso da garota mexicana? Pra forçar plot, claro. Shonda tá se contorcendo pra criar plots surpreendentes, porque ela praticamente já esgotou o arsenal. Já teve incêndio, tornado, terremoto, queda de avião, afogamento, paciente atacando médico, noiva fugindo do casamento, acidente de carro, nevoeiro, tempestade, leão solto nas ruas, cesárea feita com prancheta (?) etc etc etc.
Ainda tá bom, mas tá ruim. Pra finalizar, campanha "TIREM A MAGGIE DA SÉRIE!"
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 804 Assista AgoraO primeiro episódio é muito bom, mas depois a série entra numa espiral confusa. Me perdi em vários momentos, sendo que eu não sou burra. Porém, ganha fôlego no sétimo episódio e vai bem até o final.
Mindhunter (2ª Temporada)
4.3 413 Assista AgoraQueria ter achado tão brilhante assim, mas não achei. O desenvolvimento é lento, a personagem da Dra. é extremamente pedante, e os diálogos e análises feitos com os psicopatas não são impactantes ou reveladores a ponto de tornar a série excepcional. Tem pontos positivos, claro. Um deles é o acompanhamento do assassino BTK em plena década de 80, sendo que o cara só foi preso em 2005. Faz pensar.
Os Últimos Czares
4.0 97Adoro essa alternância entre dramatização e relatos históricos. Tô achando ótima essa nova proposta da Netflix, que se segue a série sobre os imperadores romanos. A história da queda da monarquia russa é fascinante e ver a série retratar em imagens os desmandos desse casal horroroso que era Nicolai e Alexandra foi ótimo. No final das contas, até eu ia querer uma baioneta pra acabar com eles também. Só tiro meio estrela porque o "suspense" em torno da identidade da suposta Anastácia ocupa mais tempo do que o necessário, sendo que todo mundo sabe que ela morreu no massacre.
Chernobyl
4.7 1,4K Assista Agora"À memória de todos que sofreram e se sacrificaram."
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraUm final apático pra uma temporada sem pé nem cabeça.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraEu falo desde a sexta temporada que essa série atraiu o público errado. "Mas nossa, que arrogância!". Não, não é arrogância. O público das três primeiras temporadas era mais seleto, no sentido de serem pessoas que admiravam a complexidade da obra e a respeitavam justamente por isso. Da quarta em diante, devido ao escândalo do Casamento Vermelho, a série chamou a atenção de uma galera menos exigente, que quer ver ação, cenas gratuitas que se justifiquem por si só, foda-se o contexto. E isso é grave, porque os criadores deixaram de respeitar aquele telespectador lá do início. Com a perda dos livros como base, os caras me enfiaram até romance. E não é um romance bem construído como aquele entre Robb e Talisa, não (totalmente diferente nos livros, mas alterado de forma competente na série). Fizeram cenas de pura vergonha alheia, com diálogos dignos de Nicholas Sparks, entre dois atores fraquíssimos e sem química. Da quinta temporada pra cá, parece uma outra produção, tanto é que são poucos os episódios realmente marcantes. Perdeu-se a construção da narrativa ao longo da temporada, a parada agora é seguir o estilo Shonda Rhimes, deixar o melhor para o final. Antes, GoT era uma série que você podia sentar em uma mesa e discutir sobre ela por horas. Agora, baseado nos comentários que eu leio na internet, tudo se reduziu a meme e a ovações por dragões, piadinhas com pintos e bolas do Tyrion e romancezinho. Esse público, a grande parte, tá andando para as intrigas políticas que são a base dos eventos de agora, porque esse público não entende sobre isso! É um público menos exigente, que não quer pensar, quer bater palma e fazer meme. Graças a Deus que a história escrita está aí (ainda que os dois próximos livros tenham grandes chances de morrerem no HD de GRRM), porque essa obra não merece que a série tenha a sua palavra final.
This Is Us (3ª Temporada)
4.5 261 Assista AgoraQue temporada fraca! Esgotaram-se os temas e estão tentando tirar leite de pedra com esses arcos narrativos que são extremamente sacais. O que é o episódio "Waiting Room", só pra pegar um exemplo? Diálogos constrangedores e atuações idem. O único arco que se salva é o da Beth. Se for pra seguir nessa batida, sinceramente, melhor acabar na quarta. Não vejo pra onde mais seguir depois disso.
Conversando Com um Serial Killer: Ted Bundy
4.2 221Apesar de extremamente conciso, esse doc consegue ser ao mesmo tempo arrastado, então, 4h parecem o dobro.
Sobre Theodore, que ele tinha questões que fugiam do padrão do que consideramos normal, isso é óbvio. Agora, chegar com a petulância que aquela mulher no final chega - querendo salvar o dito cujo da cadeira e mandar para uma perpétua -, após o mesmo ter sido julgado por voto popular por ter assassinado em torno de trinta mulheres, usando esse argumento, ESSE argumento de anormalidade, please, give me a break. Um cara "incompetente" não arquiteta um plano tão engenhoso quanto àquele que ele bola pra meter o pé da prisão na segunda tentativa. É tão difícil simplesmente aceitar que ele gostava de matar e queria ser conhecido por isso? Que insistência em tentar sempre humanizar assassinos. Ele era humano, não era nem um pouco irracional, inclusive.
Trust (1ª Temporada)
4.1 22 Assista AgoraEssa série mostra que os extremos - muito bilionário, muito miserável - são igualmente ruins.
American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace (2ª Temporada)
4.1 392 Assista AgoraEu entendo que a série não seja totalmente focada na figura de Gianni Versace e orbite em volta do assassino, afinal de contas, não havia nada entre os dois. Muito provavelmente, Versace sequer entendeu o porquê de ter morrido. Porém, como já disseram aqui, a série se estende demais ao contar o background daquele louco. São episódios inteiros para contar, de trás pra frente, a história das duas primeiras vítimas. E as alucinações dele? Já não aguentava mais a repetição de tantas mentiras. Acredito que 6 episódios teriam dado conta do recado, teriam evitado esses exageros na narrativa. Outro problema é a maldita ideia de justificar comportamentos psicopatas usando para tal argumentos como abuso infantil. Isso é um sugarcoating, parem com isso. Ele não era um "garoto" indefeso, mas um ser ruim que, realmente, não nasceu na melhor das famílias, mas isso não justifica!!!
Porém apesar disso tudo, é uma ótima série e que vale muito a pena ser assistida. Não tão primorosa quanto a primeira temporada, mas igualmente rica.
P.S.: A cena de abertura em combinação com a música é simplesmente espetacular. Idem para a atuação de Dareen Criss.
Ordem na Casa com Marie Kondo (1ª Temporada)
4.0 87É uma ótima série se a sua intenção é melhorar como indivíduo. Não funciona como entretenimento se o telespectador simplesmente não comprar a ideia no primeiro episódio, porque os demais são basicamente a mesma coisa, apenas com famílias e algumas dicas de arrumação novas. Eu achei tudo ótimo e já trouxe o método para minha vida.
Você (1ª Temporada)
3.7 916 Assista AgoraA série é boa e prende, mas você tem que "engolir" algumas coisas que são mostradas - e que não fazem sentido - pra embarcar na história. Por exemplo:
- As janelas da casa da Beck são escancaradas e estão próximas do nível da rua, ou seja, qualquer um consegue ver o que ela está fazendo TODO O TEMPO, basta dar uns pulinhos. É extremamente invasivo, mas dá pra botar a "culpa" na personalidade aparecida dela. Ok, vou engolir essa;
- Joe passa horas no subsolo da livraria, entra e sai com corpos e ninguém vê. Ok, dá pra pensar que ele faz isso à noite. Engoli essa também;
- Mansão da Pêssega: o cara tá lá à espreita o tempo todo, e ninguém percebe. Ele faz xixi no pote de vidro e ninguém ouve. Ele esquece o pote de vidro com xixi e DNA na casa, e ninguém encontra. E a casa foi revistada pela polícia, provavelmente de cabo a rabo porque a vítima era milionária. Não engoli essa, mas como tudo resultou na morte de uma personagem detestável, ignorei;
Enfim, meio preguiçosa nas explicações, mas dá pra encarar.
P.S.: que menina chata essa Beck, hein? A autêntica "wanna be".
American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson (1ª Temporada)
4.5 582 Assista AgoraSobre a série, dispensa comentários. Sobre o caso, acho que a frase final dita por Darden, se é que ele disse mesmo, ilustra bem o que aconteceu:
"Eu entendo, foi uma revanche. Pela primeira vez na história um negro se safou por ser negro."
Convenhamos, o inverso sempre aconteceu. No caso de O.J, resta dar parabéns à todos os envolvidos na construção do picadeiro, muito bem feito. O timing do tal "Dream Team" foi tão certeiro - na verdade, o próprio timing de O.J foi excelente -, que eu acho que eles teriam convencido o povo americano de que a Terra é plana, se assim quisessem.
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4K Assista AgoraTem seus altos e baixos e, entre os baixos, tiveram uns detalhes que me incomodaram muito.
1. O ator que faz o pai jovem é péssimo e a relação dele com os filhos é mecânica. O tempo inteiro com aqueles "ei, amigão". Além disso, a lente azul só contribui para o ar robótico.
2. Daario Nahaaris também não é grande coisa, mas pelo menos é bonito, então a gente releva.
3. Quem teve a ideia de colocar manequins ao invés de atores maquiados para representar os mortos - especialmente o corpo da Nell - , merecia ser banido da indústria do entretenimento.
4. 10 episódios com duração superior a 50 min pra, no final, revelarem que a casa é um refúgio para as almas de quem morreu ali? Isso é óbvio. Mas por que atacaram aquela família? Por que todos que morrem aparecem com cara de pesar, mas, no final, parece que todo mundo tá feliz pra caralho lá e não queima essa casa, pelo amor de Deus?
5. Tua mulher tá enlouquecendo a olhos vistos, seus filhos vêem fantasmas o tempo inteiro, VOCÊ vê fantasmas, mas você não sai da casa e foda-se vou reformar e vender pra um otário comprar. Difícil.
Pontos altos.
1. Sustinhos competentes e cenas de terror com fantasma bem produzidas, vide a do homem gigante que flutua na sequência com Luke criança.
2. A abertura é lindíssima e impactante.
3. É leeeeenta, mas dá pra ver em alguns dias, então isso já mostra que é uma série que prende, porque série ruim você abandona na metade do primeiro episódio e deleta do histórico pra não se lembrar.
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 765 Assista AgoraUm desafio terminar essa temporada, porque ela é insuportável desde o início. Se eu pudesse defini-la em uma palavra, seria "burguesa". É muita estética e pensamento filosófico pra pouco conteúdo. Um show de enrolação, parece que não vou acabar nunca.
Death Note (2ª Temporada)
4.3 398 Assista AgoraAcabei de ver pela terceira vez hoje. Favorito dos favoritos <3 Tenho sempre o mesmo impacto de quando assisti pela primeira vez, em 2006, com a diferença de entender tudo muito mais rápido.
Apesar de em alguns poucos momentos forçar a barra -
Raito conseguindo matar através de uma mini tv dentro da batatinha foi de cair o c* da bunda, nunca aceitei; Mello tendo um insight e tomando a decisão de ajudar Near, sequestrando a Takada e assumindo que o X-Kira iria escrever o nome dela no caderno, fala sério, foi o próprio X-Kira quem enviou as cinco páginas originais à ela, em nenhum momento esse animal assumiu que ela poderia levar uma consigo todo o tempo?
Better Call Saul (4ª Temporada)
4.4 231 Assista AgoraMelhor temporada! Mais próxima do universo de Breaking Bad e, por isso, superior às anteriores. Que venha a 5°, it's all good, man!
A Anatomia de Grey (1ª Temporada)
4.5 501 Assista AgoraUma série bastante irregular desde o início. Alterna o tempo inteiro momentos bons com outros (muitos) bregas e vergonhosos, que te fazem questionar o tempo todo o porquê de estar assistindo aquilo ali. Mas é inegável que alguma coisa de envolvente tem. Só isso explica como eu consigo assistir isso há 12 temporadas, se eu percebi a qualidade duvidosa desde o primeiro episódio da primeira.