filmow.com/usuario/satkyoyama
    Você está em
  1. > Home
  2. > Usuários
  3. > satkyoyama
(BRA)
Usuária desde Setembro de 2012
Grau de compatibilidade cinéfila
Baseado em 0 avaliações em comum

Últimas opiniões enviadas

  • Sat Kyoyama

    Eu já vi live actions de animes que foram extremamente desapontantes: Nana e Death Note para citar alguns dos piores. Desde então, eu venho subestimando a atuação e direção cinematográfica dos japoneses, me pareceu que todo o talento nipônico se voltava apenas aos mangás e animes. Definitivamente não é o caso de Erased, a decisão mais acertada de investimento da Netflix. No atual mar de saturação do entretenimento japonês, fiquei por anos desacreditada que poderia haver histórias tão apaixonantes como Shaman King, Neon Genesis Evangelion, Black Lagoon e Battle Angel Alita. Mas Boku Dake Ga Inai Machi veio pra ferrar com tudo! Uma das histórias mais emocionantes que já conheci nos últimos 10 anos. Diferente de tudo o que já vi, roteiro extremamente original e complexo na medida certa, os personagens transbordam cativação, daqueles que é difícil de acompanhar do começo ao fim com os olhos plenamente secos. Quem já jogou (e amou) Life is Strange, vai gostar ainda mais dessa série, pois o princípio é o mesmo, assim como as reviravoltas que adoram nos pegar desprevenidos. Com relação à série, a adaptação é um prato cheio para quem já era fã da obra de Kei Sanbe, os atores são talentosíssimos, destaque especial às crianças, todas muito bem escolhidas e incorporadas aos personagens. O ambiente e a fotografia são ricamente retratados, as imagens tanto de Hokkaido quanto de Tóquio são ricamente desenhadas aos nossos olhos. Por fim, se isso tudo não bastasse, tem ainda um final completamente diferente do anime, mas ambos são muito bem construídos e excitantes em iguais proporções.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Sat Kyoyama

    Se você já assistiu O fabuloso destino de Amélie Poulain, verá que o diretor deste filme fez uma versão americana bizarra e inferior da obra prima de Jean-Pierre Jeunet. A narração falada por uma voz que soa como um contador de histórias, as dissecações analíticas dos personagens, e por aí vai... Todos os efeitos de transição e artifícios do desenrolar da história podem aparentar de início serem originais e diferenciados, quando na verdade se tratam de remakes subestimados do longa francês e, pra piorar, com uma pitada de elementos de Almodóvar.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Por exemplo a cena da dança de Tom na rua: A participação do público alheio à trama do personagem principal começou com Almodóvar em "Mulheres à beira de um ataque de nervos"


    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    A pior e mais descarada cópia do filme de Jeunet é quando Tom projeta seus problemas para a tela do cinema, como se os atores do filme que ele assiste fizessem parte da história dele. Igual ao que Amélie fazia, mas com programas de TV.


    O pior não é a cópia, mas o quão raso "500 dias com ela" é como um todo. Se em "Amélie Poulain", o diretor se dá ao trabalho de construir com cuidado todos os seus personagens, cada um tendo uma participação importante e independente, em "500 dias" a história não vai além de um dilema amoroso platônico do personagem principal, mesclado a diversas e desnecessárias cenas de close dos olhos de Zooey Deschanel. De fato, o único ponto positivo do filme é a conduta da personagem Summer, pois ineditamente é uma mulher que faz o papel do "homem" da relação, aquele que não quer compromisso. Geralmente os filmes trazem uma visão machista, onde é o homem que não quer compromisso e a mulher que sofre por isso. Porém, Summer é tão mal aproveitada no filme como personagem complexa em si e não apenas um rostinho bonito, que fica difícil saber porque raios Joseph Gordon-Levitt amou tanto à ela. Superficialmente se descreve a relação dos dois, chega a ser engraçado: é um filme que supostamente fala de um relacionamento, mas nem isso ficou claro ou bem construído no final das contas.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Sat Kyoyama

    Detalhismo e cuidado nos mínimos detalhes. Esse é um desenho digno da cultura japonesa de fato, os planos de fundo, as sequências de cenas e mesmo os figurantes possuem todo um cuidado especial de animação, nenhuma cena é reaproveitada, tudo feito do zero e com muito esmero. Em verdade, parece um filme do estúdio Ghibli, por conta de toda a complexidade que carrega. A história é cativante e não deixa por menos: a ideia de que um mestre pode aprender mais com o discípulo do que o contrário realmente me fascinou tanto quanto intrigou.

    Você precisa estar logado para comentar. Fazer login.
  • Nenhum recado para Sat Kyoyama.

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.