Que coisa mais maravilhosa (e angustiante) de se assistir! Ver uma produção de uma mulher negra falando sobre a relação entre duas mulheres, o quão subversivo isso deve ter sido visto na época, ouso dizer que talvez até hoje. Essa lesbofobia que nos apaga diariamente e nos afoga em um não existir é também uma violência.
Filme altamente psicanalítico! As atuações fantásticas conseguem transmitir toda a angústia que os personagens principais experienciam com o fim do relacionamento. A pulsão de morte se fazendo presente pra dar conta daquilo que o sujeito não consegue lidar. "A resposta está no infinitivo: aceitar." Nunca estamos satisfeitos com aquilo que temos e o ideal do eu nunca se é alcançado. O filme delineia as projeções idealizadas através do duplo: A professora, com a mesma aparência da esposa, mas sendo também o oposto, um ideal de mulher; o "monstro", que no final assume a aparência do marido ideal. Nas relações amorosas a gente tende a projetar no Outro aquilo que gostaríamos de alcançar. "É difícil viver junto, não é?"
O fato é que ninguém ali estava satisfeito com a pele que habitava. Todos estavam infelizes com o corpo o qual estavam presos. É interessante apontar alguns elementos do filme, como por exemplo, o desenho que Vicente faz na parede, um corpo biologicamente feminino com uma casa no lugar da cabeça, representando que mesmo estando preso àquela pele de Vera, ainda estava existente nele Vicente. Isso também é reforçado na cena em que por meio da ioga ele tenta fugir daquele corpo e da realidade a qual estava sendo forçado a viver.
Que filme triste, cru, real. Desde os primeiros dez minutos de filme, mil lágrimas já tinham sido caídas dos meus olhos. Eu não consigo suportar a idéia de que uma mãe consegue ter a audácia de abandonar uma criança dessa forma num mundo tão cruel. O que mais me deixa enfurecida é saber que isso é mais próximo da realidade do que se imagina.
Tudo por Ela
1.8 52Eu juro que eu vou cometer um crime de ódio depois de assistir esse filme (não, eu não vou cometer um crime de ódio)
Assunto de Família
4.2 400 Assista AgoraFamília é aquela que nosso coração faz laço
Alguém Avisa?
3.5 340 Assista AgoraDeus me livre ser namorada dessa menina
A Vida Invisível
4.3 645Onde fica o desejo feminino em um mundo que não nos quer seres desejantes?
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista Agorakkkkkk
Pariah
4.0 138que filmão. Fiquei arrepiada!
Amor Maldito
3.3 18 Assista AgoraQue coisa mais maravilhosa (e angustiante) de se assistir! Ver uma produção de uma mulher negra falando sobre a relação entre duas mulheres, o quão subversivo isso deve ter sido visto na época, ouso dizer que talvez até hoje. Essa lesbofobia que nos apaga diariamente e nos afoga em um não existir é também uma violência.
Acordar para a Vida
4.3 789"Não quero ser uma formiga" sai mano todo dia isso
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista Agoraesses pais são tipo "E as crianças que se fodam"
Possessão
3.9 590Filme altamente psicanalítico! As atuações fantásticas conseguem transmitir toda a angústia que os personagens principais experienciam com o fim do relacionamento. A pulsão de morte se fazendo presente pra dar conta daquilo que o sujeito não consegue lidar. "A resposta está no infinitivo: aceitar." Nunca estamos satisfeitos com aquilo que temos e o ideal do eu nunca se é alcançado. O filme delineia as projeções idealizadas através do duplo: A professora, com a mesma aparência da esposa, mas sendo também o oposto, um ideal de mulher; o "monstro", que no final assume a aparência do marido ideal. Nas relações amorosas a gente tende a projetar no Outro aquilo que gostaríamos de alcançar. "É difícil viver junto, não é?"
Não Amarás
4.2 297 Assista AgoraWhat is love? Baby dont hurt me
Uma Noite de Crime: Anarquia
3.5 1,2K Assista AgoraIsso parece o governo bolsonaro
The Dirt - Confissões do Mötley Crue
3.8 285 Assista AgoraHomens fazendo merda
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista Agora"Visceral" é uma boa palavra pra descrever esse filme. Nao sei se chorei de ódio ou de emoção. Senti minha garganta se rasgando com a cena final.
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias
3.7 455Filme de uma sensibilidade incrível. Chorei demais. Tem gente até hoje achando que o pessoal daquela época tava realmente saindo de férias.
Holy Motors
3.9 652atuação incrível, filme chato.
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5Kesse bebeu da fonte do Haneke
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista Agoranunca pensei q eu fosse chorar c um.filme de terror..pois bem mlk..eis me aqui
Um Homem Sem Importância
3.9 26talvez um dos maiores medos dos jovens de hoje seja um dia sermos um Flávio. se é que já não o somos
Fale com Ela
4.2 1,0K Assista Agoranão teve um momento em que eu não consegui não ter nojo da cara do Benigno.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraO fato é que ninguém ali estava satisfeito com a pele que habitava. Todos estavam infelizes com o corpo o qual estavam presos. É interessante apontar alguns elementos do filme, como por exemplo, o desenho que Vicente faz na parede, um corpo biologicamente feminino com uma casa no lugar da cabeça, representando que mesmo estando preso àquela pele de Vera, ainda estava existente nele Vicente. Isso também é reforçado na cena em que por meio da ioga ele tenta fugir daquele corpo e da realidade a qual estava sendo forçado a viver.
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraEu quero tatuar a cena do casamento na minha cara.
Picnic na Montanha Misteriosa
3.8 176 Assista AgoraExtraordinário e ambíguo. Um sonho dentro de um sonho.
Para Sempre Lilya
4.2 869Que filme triste, cru, real. Desde os primeiros dez minutos de filme, mil lágrimas já tinham sido caídas dos meus olhos. Eu não consigo suportar a idéia de que uma mãe consegue ter a audácia de abandonar uma criança dessa forma num mundo tão cruel. O que mais me deixa enfurecida é saber que isso é mais próximo da realidade do que se imagina.