Achei um filme menor da Agnès Varda, talvez o que menos me pegou. Mas estavam lá alguns de seus temas recorrentes, suas obsessões, somados à tentativa de um retrato de época e a uma metalinguagem bem-vinda. Ela estava morando em Los Angeles e percebemos uma enorme curiosidade em torno daquele momento histórico dos Estados Unidos - Andy Warhol, Hair, Shirley Clarke, assassinato do Robert Kennedy, o cinema independente, Hollywood. E foi um longa feito imediatamente após o média Black Panthers, um recorte de um momento do movimento negro.
Foi um filme que me incomodou bastante. É na linha do Pacífico (tão cínico quanto), que o diretor Marcelo Pedroso distribuiu câmeras para que o passageiros de um cruzeiro marítimo filmasse suas peripécias. Aqui, Gabriel Mascaro distribuiu câmeras para adolescentes de diferentes partes do país filmarem a "rotina" de suas empregadas domésticas. Não sei o que mais me incomodou, se o cinismo do diretor ou dos patrões.
Já assisti a filmões dois do Ugo Giorgetti: Festa e O Príncipe, por isso é de se espantar que ele desaprendeu a dirigir e a roteirizar com esse Cara ou Coroa. Nada funciona! Pena!
Lembro de ter assistido uns vintes minutos finais desse filme em 96 no Eurochannel. Desde então, esperava assistir-lhe completo. Por anos, procurei o arquivo e nada (eita filme raro!). Uma espera de 9 anos, finalmente, que terminou graças ao MKO. Bendito MKO. E, mesmo que não o tenha achado uma obra-prima, valeu muito!
Curta escrito e dirigido por Todd Haynes no qual revisita sua infância de forma sensível e bem-humorada, do ponto de vista do protagonista infantil. Bela atuação do J. Evan Bonifant.
Estréia na direção mais que promissora do inglês Paddy Considine (ator competente de filmes como A festa nunca termina, Terra dos sonhos, O ultimato Bourne). Que segurança e sobriedade ao tratar de temas já tão desgastados no cinema, como violência doméstica, solidão, questões sociais...!
Acredito que sua experiência como ator contribuiu para extrair as brilhantes atuações de Olivia Colman e Peter Mullan (um ator muito talentoso, mas ainda pouco reconhecido), dentro de um elenco competente.
É esperar que o Paddy Considine continue acertando em suas escolhas.
A atuação de Nathan Lopez e a mão sutil do diretor ao tocar em questões morais compensam algumas fragilidades do roteiro. E o personagem Maxi já é um dos mais carismáticos do cinema.
Primeiro e único longa dirigido por Waldir Onofre (posteriormente foi assistente de direção de Nelson Pereira dos Santos em Memórias do Cárcere e A Terceira Margem do Rio), que já tinha uma carreira como ator no teatro e (coadjuvante) no cinema. É uma filme típico e atípico na cinematografia nacional. Típico por tocar em temas como preconceito racial, econômico e de gênero, infidelidade, o desejo de ascensão social; atípico, não apenas pelo rótulo do primeiro filme dirigido por um negro, mas pela forma satírica de abordar esses temas. O deboche corre solto a partir da segunda metade até seu final "apoteótico (!?)".
Uma bela obra da Islândia, que toca no tema velhice de maneira sensível e com uma ponta de melancolia. Num certo momento de projeção, ainda rende uma bem-vinda homenagem a Asas do Desejo.
Achei cômico alguém que tem "As Branquelas" nos favoritos considerar esse "mais uma bomba brasileira! que filme mais idiota de todos os tempos!!!!!!! =S (sic)"
Hilarious? Não. Decididamente é equivocado o que está no cartaz. Apesar do tom debochado, o primeiro filme de Alexander Payne é corajoso, sim, desecantado e tristíssimo. Laura Dern assume muito bem a personagem, aliás, mais que isso: surpreende.
Queria ter gostado mais desse filme, tal foi a expectativa em cima dele durante anos. P'ra mim valeu mais pela encanto da Maggie Cheung que algumas discussões sobre arte e comércio, que achei meio simplistas.
Impressionante como 100 minutos passaram-se e me perguntei: só? Sim, é um daqueles filmes que se assiste com prazer, saboreando diálogos divertidíssimos (não necessariamente inteligentes) e tendo empatia pelas personagens, torcendo por suas fantasias. Claro que aproveita mais quem está familiarizado com nomes como Hemingway, Gertrude Stein, Zelda e Scott Fitzgerald, Dali, Picasso... e contextualizado com o que Paris representou pra essa turma, mesmo que tudo seja apresentado na superfície (fantasia do protagonista). Se ao contrário do que foi espalhado, Carla Bruni não compromete, Owen Wilson personifica o melhor alter-ego de todos os tempos do Woody Allen.
Longe de ser um dos melhores trabalhos de Robert Altman (até porque estava em início de carreira) e longe de ser um documentário inventivo, o filme fornece pistas para termos uma ideia da complexidade de um personagem real que teve breve passagem na vida,e principalmente nas telas, e dos porquês de se tornado um mito, a personificação do que percebe como "juventude".
Thoroughbreds Don't Cry
4.5 1Alguém tem a legenda em qualquer idioma?
O Amor dos Leões
3.4 13 Assista AgoraAchei um filme menor da Agnès Varda, talvez o que menos me pegou. Mas estavam lá alguns de seus temas recorrentes, suas obsessões, somados à tentativa de um retrato de época e a uma metalinguagem bem-vinda. Ela estava morando em Los Angeles e percebemos uma enorme curiosidade em torno daquele momento histórico dos Estados Unidos - Andy Warhol, Hair, Shirley Clarke, assassinato do Robert Kennedy, o cinema independente, Hollywood. E foi um longa feito imediatamente após o média Black Panthers, um recorte de um momento do movimento negro.
Doméstica
3.8 124Foi um filme que me incomodou bastante. É na linha do Pacífico (tão cínico quanto), que o diretor Marcelo Pedroso distribuiu câmeras para que o passageiros de um cruzeiro marítimo filmasse suas peripécias. Aqui, Gabriel Mascaro distribuiu câmeras para adolescentes de diferentes partes do país filmarem a "rotina" de suas empregadas domésticas. Não sei o que mais me incomodou, se o cinismo do diretor ou dos patrões.
Circular
2.7 28 Assista AgoraJá cadastrado:
O Homem Que Não Dormia
2.6 57Um filme imperfeito e que não me deixou indiferente.
Três é Demais
3.8 274 Assista AgoraPelo visto, só eu odiei esse filme por aqui rs.
Cara ou Coroa
2.9 24Já assisti a filmões dois do Ugo Giorgetti: Festa e O Príncipe, por isso é de se espantar que ele desaprendeu a dirigir e a roteirizar com esse Cara ou Coroa. Nada funciona! Pena!
Filme de Amor
3.5 28Estava com pedras nas mãos, mas me rendi ao filme.
Deus só Atende aos Domingos
3.9 26Lembro de ter assistido uns vintes minutos finais desse filme em 96 no Eurochannel. Desde então, esperava assistir-lhe completo. Por anos, procurei o arquivo e nada (eita filme raro!). Uma espera de 9 anos, finalmente, que terminou graças ao MKO. Bendito MKO. E, mesmo que não o tenha achado uma obra-prima, valeu muito!
Dottie Gets Spanked
3.4 2Curta escrito e dirigido por Todd Haynes no qual revisita sua infância de forma sensível e bem-humorada, do ponto de vista do protagonista infantil. Bela atuação do J. Evan Bonifant.
Tiranossauro
4.0 236 Assista Agora(Recomendação da amiga Elen Oliveira)
Estréia na direção mais que promissora do inglês Paddy Considine (ator competente de filmes como A festa nunca termina, Terra dos sonhos, O ultimato Bourne). Que segurança e sobriedade ao tratar de temas já tão desgastados no cinema, como violência doméstica, solidão, questões sociais...!
Acredito que sua experiência como ator contribuiu para extrair as brilhantes atuações de Olivia Colman e Peter Mullan (um ator muito talentoso, mas ainda pouco reconhecido), dentro de um elenco competente.
É esperar que o Paddy Considine continue acertando em suas escolhas.
Atenção à direita
3.2 7O Godard mais cômico que o cinema já viu.
O Desabrochar de Maximo Oliveros
4.0 39A atuação de Nathan Lopez e a mão sutil do diretor ao tocar em questões morais compensam algumas fragilidades do roteiro. E o personagem Maxi já é um dos mais carismáticos do cinema.
Vocação do Poder
3.8 8 Assista AgoraO Eduardo Coutinho não é diretor de Vocação do Poder, mas o Eduardo Escorel.
As Aventuras Amorosas de um Padeiro
3.4 9Primeiro e único longa dirigido por Waldir Onofre (posteriormente foi assistente de direção de Nelson Pereira dos Santos em Memórias do Cárcere e A Terceira Margem do Rio), que já tinha uma carreira como ator no teatro e (coadjuvante) no cinema. É uma filme típico e atípico na cinematografia nacional. Típico por tocar em temas como preconceito racial, econômico e de gênero, infidelidade, o desejo de ascensão social; atípico, não apenas pelo rótulo do primeiro filme dirigido por um negro, mas pela forma satírica de abordar esses temas. O deboche corre solto a partir da segunda metade até seu final "apoteótico (!?)".
Filhos da Natureza
4.0 22Uma bela obra da Islândia, que toca no tema velhice de maneira sensível e com uma ponta de melancolia. Num certo momento de projeção, ainda rende uma bem-vinda homenagem a Asas do Desejo.
Bróder
3.2 178 Assista AgoraAchei cômico alguém que tem "As Branquelas" nos favoritos considerar esse "mais uma bomba brasileira! que filme mais idiota de todos os tempos!!!!!!! =S (sic)"
Oh! Rebuceteio
3.2 104"Metapráxis? Puta que pariu!"
Ruth em Questão
3.7 17Hilarious? Não. Decididamente é equivocado o que está no cartaz. Apesar do tom debochado, o primeiro filme de Alexander Payne é corajoso, sim, desecantado e tristíssimo. Laura Dern assume muito bem a personagem, aliás, mais que isso: surpreende.
Cara a Cara
3.6 12pena que a sinopse é puro spoiler.
Irma Vep
3.8 47Queria ter gostado mais desse filme, tal foi a expectativa em cima dele durante anos. P'ra mim valeu mais pela encanto da Maggie Cheung que algumas discussões sobre arte e comércio, que achei meio simplistas.
Os Monstros de Babaloo
3.8 17O melhor adjetivo para o filme: pantagruélico.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraImpressionante como 100 minutos passaram-se e me perguntei: só? Sim, é um daqueles filmes que se assiste com prazer, saboreando diálogos divertidíssimos (não necessariamente inteligentes) e tendo empatia pelas personagens, torcendo por suas fantasias. Claro que aproveita mais quem está familiarizado com nomes como Hemingway, Gertrude Stein, Zelda e Scott Fitzgerald, Dali, Picasso... e contextualizado com o que Paris representou pra essa turma, mesmo que tudo seja apresentado na superfície (fantasia do protagonista). Se ao contrário do que foi espalhado, Carla Bruni não compromete, Owen Wilson personifica o melhor alter-ego de todos os tempos do Woody Allen.
A História de James Dean
3.6 1 Assista AgoraLonge de ser um dos melhores trabalhos de Robert Altman (até porque estava em início de carreira) e longe de ser um documentário inventivo, o filme fornece pistas para termos uma ideia da complexidade de um personagem real que teve breve passagem na vida,e principalmente nas telas, e dos porquês de se tornado um mito, a personificação do que percebe como "juventude".