Gosto dos filmes do Antônio Calmon, por isso acho que ele merecia uma despedida melhor do cinema. "Garota Dourada" é muito ruim. Uma chatice sem sentido e com algumas cenas e personagens bizarros. Pra que gastar tanto tempo naqueles voos chatos e intermináveis de asa delta, por exemplo? Com certeza entra na lista dos filmes trash dos anos 80, que mesclavam figuras da TV, cantores da MPB e do pop nacional e histórias completamente absurdas, que davam como resultado produções toscas como esta.
Marcou época no Chile, obtendo a maior bilheteria da história do cinema chileno até aquele momento. Depois foi superado, mas demonstrou que era possível fazer filmes que fossem um sucesso de público naquele país. Com ele o Chile iniciou também uma fase de vários longas-metragens realizados por ano, com prêmios internacionais e boa bilheteria. São três histórias, duas delas engraçadas (algumas piadas são divertidíssimas) e uma bastante dramática, no meio. Sem ser um filmaço, conta com um bom elenco e é uma ótima opção para quem quer conhecer mais do cinema chileno.
Foi o filme que mais gostei do Rodrigo Aragão. Uma boa trama, personagens interessantes, maquiagem caprichada e cenas e diálogos hilários, principalmente no bordel de Madame Úrsula. Se você está em busca de um filme que te faça sentir medo, esta não é a sua melhor opção. Mas se está a fim de dar boas risadas e se divertir com um banho de sangue na tela, não perca. Sensacional.
Uma verdadeira obra-prima, feita por um dos diretores mais talentosos, criativos, apaixonados e também subestimados do Brasil. José Mojica Marins apresenta pela primeira vez seu personagem mais conhecido, Zé do Caixão, num filme que é um clássico fundamental para quem gosta de cinema. Se você nunca viu, esqueça os preconceitos criados pela imagem boba e caricata do personagem nos programas de TV dos anos 80 e 90. Zé do Caixão é um personagem fascinante, assim como o próprio diretor e o universo que este criou - com poucos recursos mas muita criatividade - ao longo da sua brilhante carreira cinematográfica.
Típica pornochanchada, cujo único fim era arrancar boas risadas e mostrar cenas de sacanagem com algumas das musas mais belas e famosas da Boca - no caso Matilde Mastrangi e Zilda Mayo. Ao contrário de muitos, eu gostei mais da segunda história, talvez por preferir La Mayo (que aliás tem ótimas cenas). O bom Felipe Levy também atua na segunda história, como o marido corno.
Tem alguns momentos muito bons e outros nem tanto. É um filme irregular, mas com uma história interessante e uma atuação sólida do Roberto Bonfim. A Zilda Mayo está muito boa (sem trocadilho) com a sua personagem, uma prostituta com momentos divertidos devido ao seu mau humor ("Qualé? Tá querendo musiquinha, é?"). Concordo que o filme fica um pouco cansativo a partir de certo ponto, mas ainda assim é um bom exemplar do cinema da Boca.
Desde criança eu sabia da existência deste filme, via seu nome em listas de filmes nacionais e em revistas de cinema e vídeo. E nunca tinha visto, pensando que fosse apenas um filme pornô vulgar. Falso. É um filme inteligente, engraçado, cheio de referências e críticas ao teatro e aos artistas e pseudo-artistas em geral. Totalmente hilário, genial em alguns momentos e uma verdadeira aula de como filmar o sexo com bom gosto. Sim, para quem está interessado na sacanagem, o filme tem momentos bastante excitantes também, mas ele é mais do que isso. Enfim, Cláudio Cunha foi sem dúvida um dos diretores mais interessantes e talentosos do cinema da Boca. E "Oh! Rebuceteio" é um filme que merece ser melhor avaliado.
Emocionante ver um elenco composto por monstros como Ítalo Rossi, Jardel Filho e Milton Gonçalves. Tem também Jece Valadão sempre perfeito no papel do marginal, a estreia da maravilhosa Rossana Ghessa e, de quebra, a ótima participação da Darlene Glória. O que mais esse filme precisaria para ser um clássico? O filme é muito bom e te prende do começo ao fim. Uma preciosidade.
O filme conta as malandragens dos personagens vividos pela belíssima Rosanna Ghessa e pelos saudosos Cláudio Cavalcanti e Jece Valadão. Os três estão fantásticos no filme, que tem várias situações engraçadas, boas sacadas e um final bem resolvido. Diversão garantida.
O primeiro episódio funciona bastante melhor que o segundo. Ajudam para isso uma boa composição de personagens que retratam o culto pelas tradições na classe média-alta, situações engraçadas (e às vezes até surreais), e a atuação da desembaraçada Rossana Ghessa, esbanjando sensualidade e talento. Newton Prado também está muito bom no papel do cara que acaba exagerando no amendoim antes de cumprir com as suas "obrigações" na lua de mel.
Ver a peça teatral, com direção do Mario Bortolotto, deve ser uma experiência fantástica. Mas o filme também é muito bom, apesar de ser evidente a sua teatralidade assumida. E essa teatralidade funciona por causa da força do texto, e da atuação da sempre maravilhosa Simone Spoladore, sem dúvida uma das melhores atrizes da geração atual. Aqui ela faz uma boa parceria com o próprio Mutarelli, em um filme instigante e no qual temos a chance de curtir a arte de diálogos bons e que nos fazem pensar. Belo filme.
Passou para a história como um filme de sacanagem especialmente por causa daquela famosa cena na piscina com o Joel Barcellos e a Denise Dummont. Mas o filme é (ou pretende ser) mais do que isso, mostrando um painel da sociedade brasileira da época, com todos os podres, a corrupção, as drogas, as surubas, a violência, a falta de ética, etc. Mas é uma obra que parece inacabada. Primeiro que o argumento prometia mais e segundo que o roteiro deixa muitas pontas soltas; inclusive o final é um pouco abrupto. Poderia ser melhor, mas ainda assim é um bom exemplo do cinema brasileiro dos anos 80.
O Calmon sempre dirigiu filmes populares de maneira muito competente. Não são filmaços, mas sempre são histórias bem contadas. E é isso que a gente encontra aqui também. Quem quiser curtir uma comédia leve, com um pouco de erotismo tão comum dessa época, com certeza vai gostar. Ah! E a Selma Egrei está especialmente linda neste filme.
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Garota Dourada
2.3 33 Assista AgoraGosto dos filmes do Antônio Calmon, por isso acho que ele merecia uma despedida melhor do cinema. "Garota Dourada" é muito ruim. Uma chatice sem sentido e com algumas cenas e personagens bizarros. Pra que gastar tanto tempo naqueles voos chatos e intermináveis de asa delta, por exemplo? Com certeza entra na lista dos filmes trash dos anos 80, que mesclavam figuras da TV, cantores da MPB e do pop nacional e histórias completamente absurdas, que davam como resultado produções toscas como esta.
O Chacoteiro Sentimental – O Filme
3.0 2Marcou época no Chile, obtendo a maior bilheteria da história do cinema chileno até aquele momento. Depois foi superado, mas demonstrou que era possível fazer filmes que fossem um sucesso de público naquele país. Com ele o Chile iniciou também uma fase de vários longas-metragens realizados por ano, com prêmios internacionais e boa bilheteria. São três histórias, duas delas engraçadas (algumas piadas são divertidíssimas) e uma bastante dramática, no meio. Sem ser um filmaço, conta com um bom elenco e é uma ótima opção para quem quer conhecer mais do cinema chileno.
Mar Negro
3.5 95Foi o filme que mais gostei do Rodrigo Aragão. Uma boa trama, personagens interessantes, maquiagem caprichada e cenas e diálogos hilários, principalmente no bordel de Madame Úrsula. Se você está em busca de um filme que te faça sentir medo, esta não é a sua melhor opção. Mas se está a fim de dar boas risadas e se divertir com um banho de sangue na tela, não perca. Sensacional.
À Meia-Noite Levarei Sua Alma
3.9 286 Assista AgoraUma verdadeira obra-prima, feita por um dos diretores mais talentosos, criativos, apaixonados e também subestimados do Brasil. José Mojica Marins apresenta pela primeira vez seu personagem mais conhecido, Zé do Caixão, num filme que é um clássico fundamental para quem gosta de cinema. Se você nunca viu, esqueça os preconceitos criados pela imagem boba e caricata do personagem nos programas de TV dos anos 80 e 90. Zé do Caixão é um personagem fascinante, assim como o próprio diretor e o universo que este criou - com poucos recursos mas muita criatividade - ao longo da sua brilhante carreira cinematográfica.
Pecado Horizontal
3.0 10Típica pornochanchada, cujo único fim era arrancar boas risadas e mostrar cenas de sacanagem com algumas das musas mais belas e famosas da Boca - no caso Matilde Mastrangi e Zilda Mayo. Ao contrário de muitos, eu gostei mais da segunda história, talvez por preferir La Mayo (que aliás tem ótimas cenas). O bom Felipe Levy também atua na segunda história, como o marido corno.
O Rei da Boca
3.5 3Tem alguns momentos muito bons e outros nem tanto. É um filme irregular, mas com uma história interessante e uma atuação sólida do Roberto Bonfim. A Zilda Mayo está muito boa (sem trocadilho) com a sua personagem, uma prostituta com momentos divertidos devido ao seu mau humor ("Qualé? Tá querendo musiquinha, é?"). Concordo que o filme fica um pouco cansativo a partir de certo ponto, mas ainda assim é um bom exemplar do cinema da Boca.
Oh! Rebuceteio
3.2 104Desde criança eu sabia da existência deste filme, via seu nome em listas de filmes nacionais e em revistas de cinema e vídeo. E nunca tinha visto, pensando que fosse apenas um filme pornô vulgar. Falso. É um filme inteligente, engraçado, cheio de referências e críticas ao teatro e aos artistas e pseudo-artistas em geral. Totalmente hilário, genial em alguns momentos e uma verdadeira aula de como filmar o sexo com bom gosto. Sim, para quem está interessado na sacanagem, o filme tem momentos bastante excitantes também, mas ele é mais do que isso. Enfim, Cláudio Cunha foi sem dúvida um dos diretores mais interessantes e talentosos do cinema da Boca. E "Oh! Rebuceteio" é um filme que merece ser melhor avaliado.
Paraíba, Vida e Morte de um Bandido
3.5 3Emocionante ver um elenco composto por monstros como Ítalo Rossi, Jardel Filho e Milton Gonçalves. Tem também Jece Valadão sempre perfeito no papel do marginal, a estreia da maravilhosa Rossana Ghessa e, de quebra, a ótima participação da Darlene Glória. O que mais esse filme precisaria para ser um clássico? O filme é muito bom e te prende do começo ao fim. Uma preciosidade.
Memórias de um Gigolô
3.3 8O filme conta as malandragens dos personagens vividos pela belíssima Rosanna Ghessa e pelos saudosos Cláudio Cavalcanti e Jece Valadão. Os três estão fantásticos no filme, que tem várias situações engraçadas, boas sacadas e um final bem resolvido. Diversão garantida.
Lua de Mel e Amendoim
3.2 4O primeiro episódio funciona bastante melhor que o segundo. Ajudam para isso uma boa composição de personagens que retratam o culto pelas tradições na classe média-alta, situações engraçadas (e às vezes até surreais), e a atuação da desembaraçada Rossana Ghessa, esbanjando sensualidade e talento. Newton Prado também está muito bom no papel do cara que acaba exagerando no amendoim antes de cumprir com as suas "obrigações" na lua de mel.
Natimorto
3.6 141Ver a peça teatral, com direção do Mario Bortolotto, deve ser uma experiência fantástica. Mas o filme também é muito bom, apesar de ser evidente a sua teatralidade assumida. E essa teatralidade funciona por causa da força do texto, e da atuação da sempre maravilhosa Simone Spoladore, sem dúvida uma das melhores atrizes da geração atual. Aqui ela faz uma boa parceria com o próprio Mutarelli, em um filme instigante e no qual temos a chance de curtir a arte de diálogos bons e que nos fazem pensar. Belo filme.
Rio Babilônia
2.9 69Passou para a história como um filme de sacanagem especialmente por causa daquela famosa cena na piscina com o Joel Barcellos e a Denise Dummont. Mas o filme é (ou pretende ser) mais do que isso, mostrando um painel da sociedade brasileira da época, com todos os podres, a corrupção, as drogas, as surubas, a violência, a falta de ética, etc. Mas é uma obra que parece inacabada. Primeiro que o argumento prometia mais e segundo que o roteiro deixa muitas pontas soltas; inclusive o final é um pouco abrupto. Poderia ser melhor, mas ainda assim é um bom exemplo do cinema brasileiro dos anos 80.
Gente Fina é Outra Coisa
3.1 14O Calmon sempre dirigiu filmes populares de maneira muito competente. Não são filmaços, mas sempre são histórias bem contadas. E é isso que a gente encontra aqui também. Quem quiser curtir uma comédia leve, com um pouco de erotismo tão comum dessa época, com certeza vai gostar. Ah! E a Selma Egrei está especialmente linda neste filme.