O filme abre uma discussão muito delicada: pessoas negras reproduzindo o racismo que sofreram já na infância. O noivo que define o cabelo liso como o cabelo perfeito, a mãe que desde criança aprendeu que seu cabelo crespo natural é feio e passa isso para a filha desde muito nova, e a própria protagonista que, sem perceber - ela só está reproduzindo o que sempre ouviu -, faz comentários racistas sobre o cabelo de uma menininha negra, que por sinal era fofíssima.
É por isso que campanhas como a #todecacho da Salon Line são tão valiosas, assim como esse filme também pode ajudar na autoestima de alguém. O destaque do filme se dá exatamente na transição capilar de uma mulher que não se aceitava com seu cabelo natural, mas que quando questionou isso ficou muito mais à vontade com sua própria aparência. No fim é ok ter cabelo liso e ok ter cabelo cacheado, contando que seja do jeito que a gente gosta e não como os outros querem.
Tenho a impressão de que a Katherine Heigl interpreta a mesma personagem em todos os filmes. Parece que ela terminou The Ugly Truth e foi fazer este, com a mesma caracterização.
Que vexame esse filme. Crítica social boa seria a protagonista negra não defender racismo reverso na cara dura, quando claramente todas as outras personagens negras foram colocadas ali para parecerem malvadas.
A vergonha maior foi o namorado branco tentando ganhar confete em cima do movimento negro.
O contexto do filme todo rende uma boa comédia, se enxergarmos essas ironias e não levarmos o enredo tão a sério. De resto, é mesmo uma versão chata de A Escolha Perfeita.
corajosa foi a Holly em aceitar um segundo encontro.
aliás, se o Guy pudesse ler o que escrevi, tentaria me explicar o meu próprio comentário e ainda discordaria dele (porque é só o que ele sabe fazer o tempo inteiro)
"Antes de ter visto Mãe!, eu fiquei perturbado por quantas reações radicais vieram na direção dele. Muita gente queria definir o filme, colocar numa caixinha, procurar sentido nele e condená-lo. E muitos pareceram muito felizes de ver que o filme tinha recebido uma nota F do público no Cinemascore. Isso virou notícia: Mother "apanhou" do Cinemascore, uma distinção horrível que ele divide com filmes dirigidos por Robert Altman, Jane Campion, William Friedkin e Steven Soderbergh.
Depois de assistir Mãe, eu fiquei ainda mais preocupado com essa pressa para julgar o filme. E é por isso que eu queria compartilhar os meus pensamentos aqui. As pessoas saíram querendo sangue, simplesmente porque o filme não podia ser facilmente definido ou resumido em uma frase de duas palavras. É um filme de terror, ou uma comédia de humor negro, ou uma alegoria bíblica, ou uma fábula sobre decadência moral e destruição ambiental? Talvez seja um pouquinho de cada coisa. Mas certamente não é só uma delas.
É um filme que precisa ser explicado? E quanto à EXPERIÊNCIA de assistir Mãe!? É um filme tão lindamente filmado e atuado, com a câmera subjetiva e os ângulos de ponto de vista reversos... O desenho de som, que leva o espectador aos cantos da casa e te conduz mais e mais profundamente no pesadelo que é o desenvolvimento da história, que se torna cada vez mais desanimadora à medida que o filme passa. O horror, a comédia de humor negro, os elementos bíblicos, a fábula, estão todas ali, mas eles são elementos de uma experiência maior, que engole os personagens e o espectador ao longo dela. Só um cineasta verdadeiro e apaixonado poderia fazer esse filme, que eu ainda estou experienciando semanas depois de tê-lo visto.
Bons filmes de cineastas de verdade não foram feitos pra serem decodificados, consumidos rapidamente ou compreendidos instantaneamente. Alguns não são nem feitos para ser gostados imediatamente. Eles são feitos, porque a pessoa atrás da câmera sentiu a necessidade de fazê-lo.
E qualquer um familiar com a história do cinema sabe que uma lista muito longa de filmes - O mágico de Oz, A Felicidade Não se Compra, Um Corpo Que Cai - foram rejeitados na estreia e hoje viraram clássicos. Notas da crítica no Rotten Tomatoes e do público em Cinemascores vão desaparecer em breve. Talvez elas sejam substituidas por algo ainda mais cruel.
Ou talvez elas vão desaparecer e se dissolver numa nova forma de enxergar os filmes. Enquanto isso, filmes feitos tão passionalmente como Mãe! vão continuar a crescer em nossas mentes." http://www.hollywoodreporter.com/news/martin-scorsese-rotten-tomatoes-box-office-obsession-why-mother-was-misjudged-guest-column-1047286
Que filme horrível... A cena inicial foi tão boa, imaginei que fosse conseguir manter o mesmo ritmo. Mas, tristemente, depois dos 30 minutos só deu para assistir torcendo para que terminasse logo.
'Good News' é muito à frente de sua época, a sensação foi a de estar assistindo a um John Hughes dos anos 40 (e que é ambientado nos anos 20, por sinal). Adorável.
Já tem alguns dias que desenvolvi um grande interesse pelas histórias por trás dos crimes que por muito tempo repercutiram na mídia internacional pela sua complexidade, e, surpreendentemente, a maioria ainda segue sem resolução, mesmo depois de muitos anos. A curiosidade foi forte, mas dói saber o quanto muitas dessas pessoas sofreram e é quase inacreditável que tudo isso tenha acontecido de verdade.
Para quem também tem o interesse, além do documentário de Amanda Knox, na Netflix é possível encontrar Casting JonBenet (JonBenet foi encontrada morta aos seis anos de idade e ninguém soube dizer como isso aconteceu); Cleveland Abduction (Michelle Knight, Georgina DeJesus e Amanda Barry foram sequestradas quando adolescentes e mantidas em cativeiro por onze anos); e 3096 Days (Natascha Kampusch foi também sequestrada e mantida em cativeiro por oito anos). Aliás, a série American Crime Story relatou perfeitamente o caso de O.J Simpson, acusado de assassinar duas pessoas em 1994, uma delas sua ex-esposa. Making a Murderer e a triologia de Paradise Lost também cobriram muito bem todo o processo de julgamento e investigação, e defendo, sem sombra de dúvidas, a inocência dos meninos de West Memphis.
O caso de Madeleine McCann é igualmente triste e, apesar de não haver muitas adaptações cinematográficas a respeito, merece total atenção, ainda mais por estar perto de ser solucionado.
Eu torço para que o tempo consiga confortar o coração dessas famílias e que os culpados sejam encontrados e respondam pelo que fizeram. Justiça é o mínimo que se espera desses casos.
-- contrata apenas secretárias bonitas, independente de serem competentes e profissionais; -- faz questão de se casar com Stephenie, mas não abre mão de dar em cima de suas novas secretárias (as quais só contrata se aceitam de bom grado suas investidas de mau gosto); -- morre de inveja do sucesso de Stephenie e a faz se sentir mal por ser reconhecida como escritora, quando deveria ficar feliz pela esposa e tentar melhorar sua escrita ao invés de impedi-la de publicar; -- acha que ciúme é legal e saudável num casamento, causa brigas desnecessárias por não confiar na esposa na presença de outro homem, e prefere agir como um babaca imaturo quando poderia simplesmente conversar com Stephenie.
etc., etc.
ou seja, o filme não tem como ser bom com um protagonista tão antipático e irritante. era pra ser comédia, mas filmes da época conseguiriam atingir um humor superior com personagens mais estruturados e menos caricatos. dá pra ser mulherengo e levar isso como uma característica positiva (alô, Cary Grant), mas infelizmente não foi o caso aqui. não deu, não combinou.
Não acredito que fui a única desatenta a ter seu primeiro contato com Kiyoshi Kurosawa achando que se tratava de alguma produção do outro Kurosawa, o célebre Akira, e só depois de vários minutos percebi a confusão - o trabalho com "Ilusões Inúteis" nem de longe se parece com Akira Kurosawa. Foi bobice, mas não deixou de ser uma surpresa agradável.
- Steve, you can't mean that! You're not gonna go. You're not leaving. - Look, Sally, that's the way It is. Maybe It's the sickness with me, I don't know. But I gotta keep going until I find some place where I belong. - Then, take me with you. I'll take care of you, we can be married... I'll help you find where you belong. Oh, please, Steve, It means everything to me. You won't be sorry, you couldn't stop caring just like that. - Look, Sally, you're a good kid. Some day you'll settle down with five kids and a husband with a pipe, but I'm not that guy. I've got to keep moving. Travel light, don't you see? Maybe I'll live miserably ever after, but that's the way It is with me. - You never cared anything about me, did you? And all the time I found It was the most wonderful thing I'd ever known. The way I thought about you... I thought you felt that way, too. And all the time you didn't care. Not even a little bit. I must have seemed awfully silly and cheap to you, wasn't I? - Shut up. - Well, that's the way I feel. Silly and cheap!
Romantizei o filme inteiro por ter sido recomendado por alguém querido, mas, vendo sinceramente, é algo que a gente assiste uma vez numa tarde ociosa e, na metade do filme, só continuamos a ver por causa das músicas e ainda passando raiva pelo comportamento do Chris em relação à Emily. Apesar disso, ótima caracterização, pareceu que o filme foi realmente gravado nos anos 80!
A abordagem inicial estilo documentário foi genial, todos os artistas puderam ser reconhecidos segundo seus nomes e funções com o espaço que tiveram. Depois, a apresentação foi deliciosa de se assistir, uma hora e meia que passa voando -- grande produção e válida até para quem não está tão familiarizado com o repertório! (E a admiração por esse homem só aumenta ♥ Meu coração quase que não aguentou quando ele fechou cantando Mirrors, céusss)
Devil's Knot sem dúvida faz mais sentido para quem conhece o caso West Memphis Three, tendo em conta que funcionou muito melhor como uma extensão do que já foi mostrado e dito e que o amadorismo na condução do filme deixou a impressão de que os roteiristas simplesmente assistiram aos documentários originais ou lerem os livros e fizeram um resumo de mau gosto, até mesmo colocando as exatas falas e narrativas dos depoimentos reais das pessoas de West Memphis - o que, se bem executado, poderia ter rendido uma boa adaptação, mas na realidade só fez da abordagem do filme repetitiva e banal, e só a novidade na introdução de alguma perspectiva por parte do investigador conseguiu equilibrar isso. Ficou claro que quiseram mostrar o caso com neutralidade, e essa, sim, foi uma boa escolha, mas fez dos meninos Damien, Jason e Jessie estereótipos exagerados de si mesmos, o que pode até corroborar com a ideia de que os três eram "apenas jovens comuns, mesmo quando vestidos de preto e ouvindo heavy metal", mas também deixou de apresentar qualquer personalidade expressiva o suficiente para converter alguém a tomar lados ou querer defender a possível inocência ou culpa deles no assassinato, como de fato aconteceu durante os julgamentos.
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Felicidade Por Um Fio
3.8 465 Assista AgoraO filme abre uma discussão muito delicada: pessoas negras reproduzindo o racismo que sofreram já na infância. O noivo que define o cabelo liso como o cabelo perfeito, a mãe que desde criança aprendeu que seu cabelo crespo natural é feio e passa isso para a filha desde muito nova, e a própria protagonista que, sem perceber - ela só está reproduzindo o que sempre ouviu -, faz comentários racistas sobre o cabelo de uma menininha negra, que por sinal era fofíssima.
É por isso que campanhas como a #todecacho da Salon Line são tão valiosas, assim como esse filme também pode ajudar na autoestima de alguém. O destaque do filme se dá exatamente na transição capilar de uma mulher que não se aceitava com seu cabelo natural, mas que quando questionou isso ficou muito mais à vontade com sua própria aparência. No fim é ok ter cabelo liso e ok ter cabelo cacheado, contando que seja do jeito que a gente gosta e não como os outros querem.
Breaking In: A Invasão
2.9 135Billy Burke mostrando que é mais do que simplesmente o "pai da Bella Swan". Fiquei surpresa com sua atuação como vilão.
Acrimônia
3.2 127 Assista AgoraAcabei de assistir e já quero assistir de novo. Empolgante e intenso do início ao fim.
Par Perfeito
3.0 1,4K Assista AgoraTenho a impressão de que a Katherine Heigl interpreta a mesma personagem em todos os filmes. Parece que ela terminou The Ugly Truth e foi fazer este, com a mesma caracterização.
Step Sisters
2.9 62 Assista AgoraQue vexame esse filme. Crítica social boa seria a protagonista negra não defender racismo reverso na cara dura, quando claramente todas as outras personagens negras foram colocadas ali para parecerem malvadas.
A vergonha maior foi o namorado branco tentando ganhar confete em cima do movimento negro.
O contexto do filme todo rende uma boa comédia, se enxergarmos essas ironias e não levarmos o enredo tão a sério. De resto, é mesmo uma versão chata de A Escolha Perfeita.
Corpo e Alma
3.6 222 Assista AgoraUm filme que só começa a ficar realmente interessante depois dos primeiros 40 minutos é um filme bom pela metade.
Stuck - Presos no Engarrafamento
2.8 3esse Guy é a síntese de um homem chato pra caralho,
corajosa foi a Holly em aceitar um segundo encontro.
aliás, se o Guy pudesse ler o que escrevi, tentaria me explicar o meu próprio comentário e ainda discordaria dele (porque é só o que ele sabe fazer o tempo inteiro)
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraPalavras de Martin Scorsese sobre o filme MÃE!:
"Antes de ter visto Mãe!, eu fiquei perturbado por quantas reações radicais vieram na direção dele. Muita gente queria definir o filme, colocar numa caixinha, procurar sentido nele e condená-lo. E muitos pareceram muito felizes de ver que o filme tinha recebido uma nota F do público no Cinemascore. Isso virou notícia: Mother "apanhou" do Cinemascore, uma distinção horrível que ele divide com filmes dirigidos por Robert Altman, Jane Campion, William Friedkin e Steven Soderbergh.
Depois de assistir Mãe, eu fiquei ainda mais preocupado com essa pressa para julgar o filme. E é por isso que eu queria compartilhar os meus pensamentos aqui. As pessoas saíram querendo sangue, simplesmente porque o filme não podia ser facilmente definido ou resumido em uma frase de duas palavras. É um filme de terror, ou uma comédia de humor negro, ou uma alegoria bíblica, ou uma fábula sobre decadência moral e destruição ambiental? Talvez seja um pouquinho de cada coisa. Mas certamente não é só uma delas.
É um filme que precisa ser explicado? E quanto à EXPERIÊNCIA de assistir Mãe!? É um filme tão lindamente filmado e atuado, com a câmera subjetiva e os ângulos de ponto de vista reversos... O desenho de som, que leva o espectador aos cantos da casa e te conduz mais e mais profundamente no pesadelo que é o desenvolvimento da história, que se torna cada vez mais desanimadora à medida que o filme passa. O horror, a comédia de humor negro, os elementos bíblicos, a fábula, estão todas ali, mas eles são elementos de uma experiência maior, que engole os personagens e o espectador ao longo dela. Só um cineasta verdadeiro e apaixonado poderia fazer esse filme, que eu ainda estou experienciando semanas depois de tê-lo visto.
Bons filmes de cineastas de verdade não foram feitos pra serem decodificados, consumidos rapidamente ou compreendidos instantaneamente. Alguns não são nem feitos para ser gostados imediatamente. Eles são feitos, porque a pessoa atrás da câmera sentiu a necessidade de fazê-lo.
E qualquer um familiar com a história do cinema sabe que uma lista muito longa de filmes - O mágico de Oz, A Felicidade Não se Compra, Um Corpo Que Cai - foram rejeitados na estreia e hoje viraram clássicos. Notas da crítica no Rotten Tomatoes e do público em Cinemascores vão desaparecer em breve. Talvez elas sejam substituidas por algo ainda mais cruel.
Ou talvez elas vão desaparecer e se dissolver numa nova forma de enxergar os filmes. Enquanto isso, filmes feitos tão passionalmente como Mãe! vão continuar a crescer em nossas mentes."
http://www.hollywoodreporter.com/news/martin-scorsese-rotten-tomatoes-box-office-obsession-why-mother-was-misjudged-guest-column-1047286
Another Evil
2.5 2Que filme horrível...
A cena inicial foi tão boa, imaginei que fosse conseguir manter o mesmo ritmo. Mas, tristemente, depois dos 30 minutos só deu para assistir torcendo para que terminasse logo.
A Vitória Pela Força Aérea
3.2 2Meu sonho encontrar legendas sincronizadas para esses filmes menos conhecidos da Disney.
Tudo Azul
3.8 3'Good News' é muito à frente de sua época, a sensação foi a de estar assistindo a um John Hughes dos anos 40 (e que é ambientado nos anos 20, por sinal). Adorável.
Amanda Knox
3.6 229 Assista AgoraJá tem alguns dias que desenvolvi um grande interesse pelas histórias por trás dos crimes que por muito tempo repercutiram na mídia internacional pela sua complexidade, e, surpreendentemente, a maioria ainda segue sem resolução, mesmo depois de muitos anos. A curiosidade foi forte, mas dói saber o quanto muitas dessas pessoas sofreram e é quase inacreditável que tudo isso tenha acontecido de verdade.
Para quem também tem o interesse, além do documentário de Amanda Knox, na Netflix é possível encontrar Casting JonBenet (JonBenet foi encontrada morta aos seis anos de idade e ninguém soube dizer como isso aconteceu); Cleveland Abduction (Michelle Knight, Georgina DeJesus e Amanda Barry foram sequestradas quando adolescentes e mantidas em cativeiro por onze anos); e 3096 Days (Natascha Kampusch foi também sequestrada e mantida em cativeiro por oito anos). Aliás, a série American Crime Story relatou perfeitamente o caso de O.J Simpson, acusado de assassinar duas pessoas em 1994, uma delas sua ex-esposa. Making a Murderer e a triologia de Paradise Lost também cobriram muito bem todo o processo de julgamento e investigação, e defendo, sem sombra de dúvidas, a inocência dos meninos de West Memphis.
O caso de Madeleine McCann é igualmente triste e, apesar de não haver muitas adaptações cinematográficas a respeito, merece total atenção, ainda mais por estar perto de ser solucionado.
Eu torço para que o tempo consiga confortar o coração dessas famílias e que os culpados sejam encontrados e respondam pelo que fizeram. Justiça é o mínimo que se espera desses casos.
O Segredo das Jóias
3.8 38 Assista AgoraEstranho a imagem da Marilyn Monroe estar tão destacada nos pôsteres quando ela só aparece ligeiramente em duas ou três cenas.
Minha Secretária Favorita
2.8 3 Assista AgoraOwen Waterbury (personagem de Kirk Douglas):
-- contrata apenas secretárias bonitas, independente de serem competentes e profissionais;
-- faz questão de se casar com Stephenie, mas não abre mão de dar em cima de suas novas secretárias (as quais só contrata se aceitam de bom grado suas investidas de mau gosto);
-- morre de inveja do sucesso de Stephenie e a faz se sentir mal por ser reconhecida como escritora, quando deveria ficar feliz pela esposa e tentar melhorar sua escrita ao invés de impedi-la de publicar;
-- acha que ciúme é legal e saudável num casamento, causa brigas desnecessárias por não confiar na esposa na presença de outro homem, e prefere agir como um babaca imaturo quando poderia simplesmente conversar com Stephenie.
etc., etc.
ou seja, o filme não tem como ser bom com um protagonista tão antipático e irritante. era pra ser comédia, mas filmes da época conseguiriam atingir um humor superior com personagens mais estruturados e menos caricatos. dá pra ser mulherengo e levar isso como uma característica positiva (alô, Cary Grant), mas infelizmente não foi o caso aqui. não deu, não combinou.
Ilusões Inúteis
3.2 9Não acredito que fui a única desatenta a ter seu primeiro contato com Kiyoshi Kurosawa achando que se tratava de alguma produção do outro Kurosawa, o célebre Akira, e só depois de vários minutos percebi a confusão - o trabalho com "Ilusões Inúteis" nem de longe se parece com Akira Kurosawa. Foi bobice, mas não deixou de ser uma surpresa agradável.
O Submarino Atômico
3.1 4Muito interessante, apesar de estranho à primeira vista, o formato de narrativa do filme. Parecido com The Twilight Zone, aliás.
Planetary
3.8 1Chatíssimo.
Mãe Solteira
3.9 11 Assista Agora- Steve, you can't mean that! You're not gonna go. You're not leaving.
- Look, Sally, that's the way It is. Maybe It's the sickness with me, I don't know. But I gotta keep going until I find some place where I belong.
- Then, take me with you. I'll take care of you, we can be married... I'll help you find where you belong. Oh, please, Steve, It means everything to me. You won't be sorry, you couldn't stop caring just like that.
- Look, Sally, you're a good kid. Some day you'll settle down with five kids and a husband with a pipe, but I'm not that guy. I've got to keep moving. Travel light, don't you see? Maybe I'll live miserably ever after, but that's the way It is with me.
- You never cared anything about me, did you? And all the time I found It was the most wonderful thing I'd ever known. The way I thought about you... I thought you felt that way, too. And all the time you didn't care. Not even a little bit. I must have seemed awfully silly and cheap to you, wasn't I?
- Shut up.
- Well, that's the way I feel. Silly and cheap!
Rock Star
3.7 401Romantizei o filme inteiro por ter sido recomendado por alguém querido, mas, vendo sinceramente, é algo que a gente assiste uma vez numa tarde ociosa e, na metade do filme, só continuamos a ver por causa das músicas e ainda passando raiva pelo comportamento do Chris em relação à Emily. Apesar disso, ótima caracterização, pareceu que o filme foi realmente gravado nos anos 80!
Justin Timberlake + The Tennessee Kids
4.3 23 Assista AgoraA abordagem inicial estilo documentário foi genial, todos os artistas puderam ser reconhecidos segundo seus nomes e funções com o espaço que tiveram. Depois, a apresentação foi deliciosa de se assistir, uma hora e meia que passa voando -- grande produção e válida até para quem não está tão familiarizado com o repertório! (E a admiração por esse homem só aumenta ♥ Meu coração quase que não aguentou quando ele fechou cantando Mirrors, céusss)
Sem Evidências
3.3 252 Assista AgoraDevil's Knot sem dúvida faz mais sentido para quem conhece o caso West Memphis Three, tendo em conta que funcionou muito melhor como uma extensão do que já foi mostrado e dito e que o amadorismo na condução do filme deixou a impressão de que os roteiristas simplesmente assistiram aos documentários originais ou lerem os livros e fizeram um resumo de mau gosto, até mesmo colocando as exatas falas e narrativas dos depoimentos reais das pessoas de West Memphis - o que, se bem executado, poderia ter rendido uma boa adaptação, mas na realidade só fez da abordagem do filme repetitiva e banal, e só a novidade na introdução de alguma perspectiva por parte do investigador conseguiu equilibrar isso. Ficou claro que quiseram mostrar o caso com neutralidade, e essa, sim, foi uma boa escolha, mas fez dos meninos Damien, Jason e Jessie estereótipos exagerados de si mesmos, o que pode até corroborar com a ideia de que os três eram "apenas jovens comuns, mesmo quando vestidos de preto e ouvindo heavy metal", mas também deixou de apresentar qualquer personalidade expressiva o suficiente para converter alguém a tomar lados ou querer defender a possível inocência ou culpa deles no assassinato, como de fato aconteceu durante os julgamentos.