me senti assistindo um Evangelion com pessoas menos problemáticas e menos tridimensionais. a ação é boa e robôs gigantes + monstros sempre vale a pena parar pra assistir umas horinhas. é até uma boa homenagem ao gênero kaiju. só achei engraçado os robôs se chamarem Jaegers, porque fiquei relacionando com SNK kkkkk
o Zodíaco foi o serial killer que mais despertou fascinação em mim durante muito tempo. fascinação não pelas coisas terríveis que ele cometeu, e sim porque ele demonstrou toda a vulnerabilidade que a polícia da época carregava: um assassino poderia fazer um jogo eterno de gato e rato com diferentes autoridades e ainda sair impune.
um dos motivos disso era tanto pela falta de comunicação entre as policias como a falta de troca de informações/evidências entre elas, além de não existir na época um método para capturar esse tipo de criminoso; com certeza esses fatores também abriram precedentes para a epidemia de serial killers das décadas seguintes. o filme faz muito bem captando todos esses elementos da investigação, de forma que chega a se assemelhar bastante a um documentário durante suas duas horas e tantas de duração.
já o mistério do filme que arrasta o Robert Graysmith ainda é permanece nos dias atuais. é bizarro refletir que talvez nunca exista uma resposta concreta para a identidade do Zodíaco. por isso considero um filme audacioso por adaptar um mistério sem solução e saber que pode ser frustrante para quem for assistir e estiver acostumado em receber respostas definitivas - mas não tem remédio pra isso, a realidade é decepcionante mesmo e as vezes a ficção precisa mostrar.
nem de longe é a bomba que falaram. também não é perfeito, mas dá pra aproveitar a trama ignorando uma coisinha e outra. eu gostei também da adaptação do arco do Demon Bear, que só conhecia por ter uma mão do Chris Claremont, autor de várias das melhores histórias dos X-men nas hqs.
uma coisa que me desagradou bastante foi o desenvolvimento e background da Ilyana, mas também entendo que não tinha como colocar tudo sobre ela na tela sem prejudicar outros elementos da narrativa. também não curti o filme ter se vendido como um terror e não ter cumprido isso. ainda assim pra quem curte acompanhar heróis no cinema (que nem eu) vale a pena conferir qualquer filme que seja da temática e tirar suas próprias conclusões.
fazia tempo que não dava tanta risada vendo um filme! Vince Vaughn adolescente é algo bom demais e que com certeza vale a pena parar pra assistir. as sacadas são boas e foram colocadas na hora certa. eu só senti falta de mais terror, apesar de ter gostado do gore; porém o filme ainda assim é muito bacana no que se propõe a fazer. me animou até pra assistir o "A Morte te dá Parabéns".
o filme não te dá nenhuma grande compensação. você assiste praticamente duas gerações de uma família sendo exposta a diversos tipos de violência e acompanha todo o terror que alguém pode fazer em nome de uma religião, o que pode ser mais assustador do que alguns filmes de terror propriamente dito. o longa também conta com uma falta de humanidade em boa parte dos personagens que estão nele, sendo que a trama de cada um deles é bem feita, mesmo que algumas sejam mais fracas do que outras. a narrativa também é muito boa e dá um clima de alguém te contando uma história que pode ser ou não real.
o grande defeito pra mim foi a falta de ritmo do filme. apesar dele ser longo por si só, ele consegue aparentar ser mais extenso do que já é (cheguei a achar que tinha mais de 5 horas). ainda assim eu recomendaria para quem estiver com paciência de encarar esse tipo de narrativa e também estiver disposto a assistir a uma história que mostra o grande ciclo da violência que abrange o mundo.
ps: o tom holland me surpreendeu positivamente com a atuação dele aqui. conseguiu segurar um tipo de filme muito diferente dos do homem aranha!
eu amei a atmosfera desse filme! toda a impotência pela situação que a protagonista está lidando é passada com intensidade pra quem tá assistindo. perdi a conta das várias partes que fiquei nervosa e desejando que acabasse logo toda essa tortura e viesse uma solução. a atuação de ambas as atrizes principais contribuíram muito pra essa construção. e apesar de ter quase 2h de longa, ele passa muito rápido por saber manter o ritmo ideal que vai de acordo com os acontecimentos da trama.
além disso, tem uma coisa que admiro bastante no cinema sul coreano, que é pegar um tema "batido", tal como essa narrativa entre passado e presente, e criar uma história envolvente e original. eles sempre conseguem elevar a coisa pra outro patamar.
infelizmente desta vez eu não gostei da escolha daquela cena pós-crédito e por isso fiquei decepcionada, pois estragou pra mim algo que o filme devia a todos: o sentimento de alívio. sem contar que por si só a cena é um grande furo na montagem do roteiro como um todo. se tirasse ela seria um filme quase perfeito.
filme muito pesado e incômodo, assisti até o fim para ver se o bromance chegaria a ser mais do que isso e me arrependi amargamente de ter feito. e olha que já li manhwas neste estilo, mas essa história aqui tem muitos elementos que juntos que fazem dela desconfortável - muito provavelmente porque não existe uma romantização, porém também eles não compensam em algumas cenas que pra mim foram desnecessárias.
não consegui me conectar com o filme, mesmo que ele tenha uma temática relevante. tem várias cenas bonitas e efeitos também, além da trilha sonora excelente, mas a história é muito lenta de uma forma que eu não consegui assistir o filme inteiro em um dia. os acontecimentos mais ativos também não foram o suficiente para me fazer gostar dele.
o filme começa com o início que promete e até um pouco antes da metade do filme ele continua sendo um bom entretenimento, porém não vai mais longe do que isso. ele torna-se estranho e o final é muito ruim. é decepcionante que a Mulher Maravilha possa proporcionar uma experiência assim, mas aí que mora o problema: não é um filme da Mulher Maravilha e não tem título que engane.
esse filme é de muitos: é da Barbara Minerva, do Steve Trevor e principalmente do Maxwell Lord, pois pra mim está claro que ele é o verdadeiro protagonista, só olhar o quão ele é desenvolvido durante a história - o que eu vejo como um ponto positivo, pois na DC do cinema são poucos os vilões que tiveram isso. acredito também que existiu em alguma parte da Patty Jenkins um arrependimento por ter feito o público se despedir cedo demais do Steve Trevor (o Chris Pine é incrível e transformou um personagem secundário em alguém muito querido naquele primeiro longa) e ela quis voltar com ele, ao mesmo tempo que tentou "humanizar" a Diana. infelizmente não conseguiu atingir um resultado que estivesse a altura da personagem que ela é.
não vou fazer comparações com o material original porque desde o filme de origem vi que esta WW da adaptação não vai passar muito perto dela em alguns aspectos, mas existem coisas que tornam a personagem muito marcante e interessante, e acredito que deixar isso de lado é desprezar o personagem como um todo. por isso me incomodou MUITO
o Steve ter que lembrar a Diana O DEVER DELA. pelo amor, o que foi aquela cena do Steve tendo que convencer ela a se desfazer dele pra ter os poderes de volta????? sério, eu consigo perdoar a falta da agressividade dela, porém isso daí matou o filme pra mim. não tem adaptação no mundo que me faça engolir uma WW que seja assim. a luta horrenda no final com ela fazendo discurso terminou de enterrar o filme pra mim, mas, como escrevi acima, eu consigo perdoar aquilo, mas isso daí... sem condições.
além disso, faltou ação, mas faltou muita ação mesmo, o que é surreal se levar em conta que o filme tem mais de duas horas. contudo isso daí é um efeito secundário da descaracterização da Mulher Maravilha e assim da sua falta no papel da protagonista.
ainda assim é um filme "assistível" se comparado com o que estiveram falando dele, ao mesmo tempo que não deixa de ser uma grande decepção. tem até uns fanservices legais (fiquei sorrindo que nem boba nessas partes), mas espero que o 3 traga mais da WW justiceira e da sua essência.
o livro do Kazuo Ishiguro que deu origem a essa adaptação foi minha última leitura de 2020. terminei em novembro e depois dele não tive forças para concluir nenhum outro livro. então foi dessa maneira que decidi iniciar meu 2021: vendo a adaptação de um livro que me sensibilizou bastante. por isso também é bem difícil não fazer comparações entre as duas obras, mesmo sendo um costume chatinho. porém não consigo deixar de pensar que eu não teria conseguido "aproveitar" o filme se eu não tivesse lido o livro antes, porque uma das graças é justamente o mistério em torno do que faz as crianças de Hailsham especiais e aqui tudo é revelado muito rápido e de forma nem um pouco emocionante.
além disso, momentos chaves tiveram alterações em seu contexto que não curti - pra mim a adaptação ignorar o simbolismo de Norfolk foi osso. sem contar os aspectos da relação dos personagens, no qual não achei bem explorado, e a falta de maiores implicações sobre o processo de doutrinamento que elas sofrem, que explicaria muito da reação (ou a falta dela) dos personagens em relação a tudo… enfim, achei bem meia boca a forma como essas questões foram passadas aqui.
em compensação, eu fiquei envolvida com a atmosfera da adaptação, pois eles calibraram bem o tom de melancolia e desesperança presente na vida da protagonista. mas acho que se tivessem pego mais dos elementos marcantes do livro teria sido tanto uma adaptação mais bem sucedida como também um filme mais interessante.
infelizmente amei um filme. é doido, insano e parece uma canção punk sendo encenada. mas a cereja do bolo é o George MacKay, pois esse sim é um homem incrível e um gigante da atuação. nunca teria me interessado por esse filme se eu não tivesse visto ele no elenco - ainda bem que escalaram ele, aí pude apreciar essa peça maluca e, de certa forma, única.
obs: não aguento mais ser cadelinha do MacKay, mas preciso ressaltar que ele ficou perfeito de vestido????? sério mesmo, entrou na minha lista de "coisas que eu não sabia que precisava até aparecer na minha frente". mais um ponto pro filme, haha
revi por causa do disney+ e fiquei muito feliz. tinha esquecido o quanto amava esse filme, que aliás era um dos meus favoritos da infância, e é muito bom saber que ele continua excelente até para os padrões atuais, tanto no quesito de animação como nos de diversão e roteiro. é maravilhoso ver que o próprio filme não se leva a sério, impossível não amar!
recomendo muito que assistam dublado, pois o trabalho da dublagem foi espetacular e faz o filme ser ainda mais sensacional. não consigo nem pensar em assistir com a versão original.
e não posso deixar de falar Kuzco, pelo amor, ele é o melhor personagem possível. foi bom demais rever ele. <3
tive um trabalho sobrenatural pra achar esse filme, mas não me arrependo. experiência insana demais e foi brutal até a última cena. queria que fosse mais fácil de encontrar pra recomendar pra outras pessoas também.
criação de um suspense inteirinho em um único cenário (a vizinhança) com uma boa dose de criatividade. nem parece ter quase duas horas de duração de tão envolvente que consegue ser - mas talvez eu ache isso por causa bisbilhoteira dentro de mim, apesar de eu não chegar no ponto do Jefferies não, haha.
porém, não curti a resolução da história e nem aquela parte final. pra mim não vingou o restante do filme.
primeiro filme do Hitchcock que eu assisto. já perdi a conta de quantas vezes minha mãe falou e assistiu essa história, então resolvi começar por aqui. <3
sei de toda a fama que o diretor tem quanto a criação do suspense, mas o que me fisgou mesmo no filme além disso foram a construção dos diálogos e os personagens. adorei acompanhar a forma como eles relacionavam entre si, mas
fiquei desapontada com o sumiço da Midge na trama, que além de ser a única mulher livre e independente, também é a única a terminar viva nisso tudo.
o grande ponto alto para mim foi a transformação do Scottie e sua obsessão por uma mulher que era a falsificação de uma outra. a forma como ela vai se moldando ao o que ele quer é surreal em vários níveis, em especial porque ela não "existe" tecnicamente. e a parte deles subindo as escadas e voltando pra cena do crime quase me infartou, namoralzinha, haha
e não dá para não falar sobre uma coisa: as cores! meu deus, o trabalho com as cores aqui é bom demais e até uma leiga como eu consegue reconhecer isso.
quando o Scottie encontra a "Madeleine" pela primeira vez no restaurante, no meio de todo aquele vermelho das paredes e nos homens vestidos de preto, e ela lá de verde... não sei explicar o porquê, mas adoro demais tudo naquela parte.
por fim, eu devo dizer que gostei muito. não achei perfeito, mas impossível sair indiferente dele. tendo oportunidade assistiria de novo.
confesso: só assisti por causa do título, porque ao mesmo tempo que ele é brega, ele é instigante.
não acho que seja um filme para todos os gostos. é lento e destrincha o drama humano por trás de uma mente conturbada, ao contrário de vários filmes com a temática de serial killer. logo, também não é focado nos atos que ele comete - caso alguém leia isso e queira algo deste estilo, recomendo Bar Luva Dourada. mas é inspirado na realidade, e ela nunca é tão emocionante quanto a ficção, mas continua sendo igualmente cruel.
por curiosidade fui pesquisar a história que inspirou o diretor e descobri que o assassino que inspirou o personagem Franck Neuhart, Alain Lamare, tem esquizofrenia hebefrênica, o que explica porque ele foi declarado incapaz e internado em um centro psiquiátrico. vale a pena ler também sobre o Marcel Barbeault, o serial killer que inspirou ele.
assisti sem expectativas. na verdade, nem tinha lido a sinopse, mas por conta do elenco + parecer que o filme se passava em um lugar frio (tô na hype por conta de um livro), eu resolvi assistir... e que surpresa. impactante e melancólico na mesma intensidade, é um filme sobre muitas coisas, mas é principalmente a prova de que nem mesmo nos lugares mais inóspitos a maldade deixa de ter sua voz.
começa parecendo ser um filme simples sobre um ator que entra em contato com o seu primeiro grande amor da infância. você pensa que eles irão relembrar os antigos tempos e pensar sobre o quanto eles mudaram e talvez até reviver o amor que um dia tiveram; mas então segredos sombrios são relevados e surge um plot twist atrás de outro que muda a noção sobre o que é essa história. apesar disso, o diretor não deixa você se perder em nenhum momento e te conduz com uma grande sutileza por esse labirinto de egoísmo e horrores.
e o final não é compensador, assim como a realidade normalmente não é.
tão grotesco que algumas cenas chegaram a ter cheiro pra mim... foi bizarro. não pretendo rever, mas vale a primeira experiência por ser um filme sobre um serial killer real em que nenhum momento é romantizado.
além disso, mostra o lado a sociedade que no geral nos faz olhar pro outro lado da rua por receio de reconhecer sua existência. aqui não existe essa opção, a menos que você feche os olhos ou abandone o filme - mas não vai deixar de ser real.
dois anos atrás li o livro da Patricia Highsmith e por curiosidade ontem resolvi assistir ao filme. que ótima decisão tomei, pois esse é um daqueles filmes impecáveis em todos os quesitos. é bem diferente do primeiro livro (que na verdade aqui foi adaptado até a primeira hora de filme mais ou menos) e ainda assim não deixa de ser uma excelente adaptação; arrisco até dizer que achei melhor do que o conteúdo original e com certeza gostei infinitamente mais. é instigante, criativo e consegue manter a tensão durante todas as duas horas e poucas de duração.
sobre o Tom Ripley: que personagem, meu deus! a forma como sua natureza vai sendo moldada conforme as mentiras aumentam é incrível. o conflito interno que ele visivelmente sofre por suas decisões ao mesmo tempo que não consegue deixar de se afogar nas realidades paralelas que ele vai montando pra si mesmo por recusar-se a ser um "verdadeiro ninguém" me deixou angustiada o tempo todo. o modo como ele conquista as pessoas e vai sugando tudo o que quer delas, a ponto de não só destruí-las, mas torna-se elas... filmaço.
e no geral nem me incomodo com notas no filmow e pouco me influenciam ao assistir um filme. mas sério, nem de longe consigo entender esse filme ter 3.8 aqui, porém eu aceito que gosto é gosto, haha
tensão pura do início ao fim. quando eu pensava que não podia piorar e que não tinha como nada dar mais errado do que já estava dando, o filme ia lá e mostrava que podia sim.
só de pensar que a duração do filme é curta e que são poucas pessoas atuando me faz admirar mais ainda o que essa obra conseguiu fazer. vale a pena demais assistir.
o filme é interessante por abordar a questão dos problemas da religião x lgbt sem que esta religião seja a católica/protestante, que são sempre as primeiras a serem pensadas neste aspecto, e sim da esfera judaica. ambas as atrizes estão espetaculares também, dá para sentir a química das duas em cena.
mas ainda assim senti falta de algo, talvez mais coisas que justificassem o título. esperava também que o filme, por ousar abordar um assunto já "batido" (mas de forma nenhuma não importante) de um outro modo, pudesse dar um final igualmente ousado.
um livo que li recentemente citou a seguinte frase de um poeta que não me recordo o nome: "é cheio de defeitos aquele que não tem defeito nenhum". acredito que ela caia como uma luva nesse filme daqui.
enquanto eu pensava que o filme caminharia para a direção de sempre, ele vai lá e segue a via oposta. eu gostei disso, mesmo a execução não sendo excelente. inclusive, tem um filme que também é adaptação literária e que caminhou contra a corrente de uma forma quase igual - mas não vou falar pra não estragar a experiência de ninguém que leia isso aqui.
eu já tinha ouvido falar da história beeem superficialmente por conta do livro e das teorias sobre plágio entre esse título da Daphne Du Maurier com o "A Sucessora" da brasileira Carolina Nabuco, sendo que esse último também remete alguns elementos da "Encarnação" do José de Alencar, que normalmente é deixado de lado nessa briga. e também tem a adaptação do Alfred Hitchcock, no qual não assisti ainda. talvez por eu não ter visto a versão anterior e nem ter tido contato com a obra literária eu tenha gostado da experiência que esse filme me proporcionou. confesso que até me empolguei para assistir a primeira versão e ler o livro.
enfim, nem imaginei que iria curtir isso aqui e já tô até divagando. só tinha ido assistir porque vi o Armie Hammer no elenco e não poderia perder a chance de ver meu abençoado Illya Kuryakin de 1,96m de altura, haha. mas acho que a Netflix acertou em ressuscitar essa história. a protagonista, porém, poderia ter me ajudado a passar menos raiva e agonia viu...
sempre vi pessoas falando mal desse filme e tinha a impressão de ser uma opinião unânime, e eis minha surpresa: o filme tá longe de ser ruim. inclusive, ele é muito superior tanto ao Alien 3 como o Alien - A Ressurreição.
infelizmente o roteiro não conseguiu transmitir tudo o que tem de genial na história (falo isso por conta da forma como alguns personagens agem), mas nem isso tira o mérito do filme. o conjunto da obra é muito interessante. eu gostei demais do David, o Fassbender arrasou na atuação.
também acho positivo o filme funcionar sem precisar ter assistido os filmes da franquia Alien antes, mas com certeza saber do universo Alien cria uma atmosfera muito mais atraente. por exemplo,
a Shaw no final falando que era a última sobrevivente da tripulação Prometheus da mesma forma que a Ripley falou que era a última da tripulação Nostromo é muito boa. me deu um arrepiozinho, namoral, não estava esperando não haha
assim que terminei senti vontade de rever e talvez eu faça isso mais pra frente, pra vê se encontro o que fez tantas pessoas odiarem esse filme. mas tenho a impressão que vou gostar mais ainda.
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista Agorame senti assistindo um Evangelion com pessoas menos problemáticas e menos tridimensionais. a ação é boa e robôs gigantes + monstros sempre vale a pena parar pra assistir umas horinhas. é até uma boa homenagem ao gênero kaiju. só achei engraçado os robôs se chamarem Jaegers, porque fiquei relacionando com SNK kkkkk
Zodíaco
3.7 1,3K Assista Agorao Zodíaco foi o serial killer que mais despertou fascinação em mim durante muito tempo. fascinação não pelas coisas terríveis que ele cometeu, e sim porque ele demonstrou toda a vulnerabilidade que a polícia da época carregava: um assassino poderia fazer um jogo eterno de gato e rato com diferentes autoridades e ainda sair impune.
um dos motivos disso era tanto pela falta de comunicação entre as policias como a falta de troca de informações/evidências entre elas, além de não existir na época um método para capturar esse tipo de criminoso; com certeza esses fatores também abriram precedentes para a epidemia de serial killers das décadas seguintes. o filme faz muito bem captando todos esses elementos da investigação, de forma que chega a se assemelhar bastante a um documentário durante suas duas horas e tantas de duração.
já o mistério do filme que arrasta o Robert Graysmith ainda é permanece nos dias atuais. é bizarro refletir que talvez nunca exista uma resposta concreta para a identidade do Zodíaco. por isso considero um filme audacioso por adaptar um mistério sem solução e saber que pode ser frustrante para quem for assistir e estiver acostumado em receber respostas definitivas - mas não tem remédio pra isso, a realidade é decepcionante mesmo e as vezes a ficção precisa mostrar.
Os Novos Mutantes
2.6 719 Assista Agoranem de longe é a bomba que falaram. também não é perfeito, mas dá pra aproveitar a trama ignorando uma coisinha e outra. eu gostei também da adaptação do arco do Demon Bear, que só conhecia por ter uma mão do Chris Claremont, autor de várias das melhores histórias dos X-men nas hqs.
uma coisa que me desagradou bastante foi o desenvolvimento e background da Ilyana, mas também entendo que não tinha como colocar tudo sobre ela na tela sem prejudicar outros elementos da narrativa. também não curti o filme ter se vendido como um terror e não ter cumprido isso. ainda assim pra quem curte acompanhar heróis no cinema (que nem eu) vale a pena conferir qualquer filme que seja da temática e tirar suas próprias conclusões.
Freaky: No Corpo de um Assassino
3.2 464fazia tempo que não dava tanta risada vendo um filme! Vince Vaughn adolescente é algo bom demais e que com certeza vale a pena parar pra assistir. as sacadas são boas e foram colocadas na hora certa. eu só senti falta de mais terror, apesar de ter gostado do gore; porém o filme ainda assim é muito bacana no que se propõe a fazer. me animou até pra assistir o "A Morte te dá Parabéns".
O Diabo de Cada Dia
3.8 1,0K Assista Agorao filme não te dá nenhuma grande compensação. você assiste praticamente duas gerações de uma família sendo exposta a diversos tipos de violência e acompanha todo o terror que alguém pode fazer em nome de uma religião, o que pode ser mais assustador do que alguns filmes de terror propriamente dito. o longa também conta com uma falta de humanidade em boa parte dos personagens que estão nele, sendo que a trama de cada um deles é bem feita, mesmo que algumas sejam mais fracas do que outras. a narrativa também é muito boa e dá um clima de alguém te contando uma história que pode ser ou não real.
o grande defeito pra mim foi a falta de ritmo do filme. apesar dele ser longo por si só, ele consegue aparentar ser mais extenso do que já é (cheguei a achar que tinha mais de 5 horas). ainda assim eu recomendaria para quem estiver com paciência de encarar esse tipo de narrativa e também estiver disposto a assistir a uma história que mostra o grande ciclo da violência que abrange o mundo.
ps: o tom holland me surpreendeu positivamente com a atuação dele aqui. conseguiu segurar um tipo de filme muito diferente dos do homem aranha!
A Ligação
3.6 514 Assista Agoraeu amei a atmosfera desse filme! toda a impotência pela situação que a protagonista está lidando é passada com intensidade pra quem tá assistindo. perdi a conta das várias partes que fiquei nervosa e desejando que acabasse logo toda essa tortura e viesse uma solução. a atuação de ambas as atrizes principais contribuíram muito pra essa construção. e apesar de ter quase 2h de longa, ele passa muito rápido por saber manter o ritmo ideal que vai de acordo com os acontecimentos da trama.
além disso, tem uma coisa que admiro bastante no cinema sul coreano, que é pegar um tema "batido", tal como essa narrativa entre passado e presente, e criar uma história envolvente e original. eles sempre conseguem elevar a coisa pra outro patamar.
infelizmente desta vez eu não gostei da escolha daquela cena pós-crédito e por isso fiquei decepcionada, pois estragou pra mim algo que o filme devia a todos: o sentimento de alívio. sem contar que por si só a cena é um grande furo na montagem do roteiro como um todo. se tirasse ela seria um filme quase perfeito.
Eclipse: Keo-teo
3.5 14filme muito pesado e incômodo, assisti até o fim para ver se o bromance chegaria a ser mais do que isso e me arrependi amargamente de ter feito. e olha que já li manhwas neste estilo, mas essa história aqui tem muitos elementos que juntos que fazem dela desconfortável - muito provavelmente porque não existe uma romantização, porém também eles não compensam em algumas cenas que pra mim foram desnecessárias.
Thelma
3.5 342 Assista Agoranão consegui me conectar com o filme, mesmo que ele tenha uma temática relevante. tem várias cenas bonitas e efeitos também, além da trilha sonora excelente, mas a história é muito lenta de uma forma que eu não consegui assistir o filme inteiro em um dia. os acontecimentos mais ativos também não foram o suficiente para me fazer gostar dele.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista Agorao filme começa com o início que promete e até um pouco antes da metade do filme ele continua sendo um bom entretenimento, porém não vai mais longe do que isso. ele torna-se estranho e o final é muito ruim. é decepcionante que a Mulher Maravilha possa proporcionar uma experiência assim, mas aí que mora o problema: não é um filme da Mulher Maravilha e não tem título que engane.
esse filme é de muitos: é da Barbara Minerva, do Steve Trevor e principalmente do Maxwell Lord, pois pra mim está claro que ele é o verdadeiro protagonista, só olhar o quão ele é desenvolvido durante a história - o que eu vejo como um ponto positivo, pois na DC do cinema são poucos os vilões que tiveram isso. acredito também que existiu em alguma parte da Patty Jenkins um arrependimento por ter feito o público se despedir cedo demais do Steve Trevor (o Chris Pine é incrível e transformou um personagem secundário em alguém muito querido naquele primeiro longa) e ela quis voltar com ele, ao mesmo tempo que tentou "humanizar" a Diana. infelizmente não conseguiu atingir um resultado que estivesse a altura da personagem que ela é.
não vou fazer comparações com o material original porque desde o filme de origem vi que esta WW da adaptação não vai passar muito perto dela em alguns aspectos, mas existem coisas que tornam a personagem muito marcante e interessante, e acredito que deixar isso de lado é desprezar o personagem como um todo. por isso me incomodou MUITO
o Steve ter que lembrar a Diana O DEVER DELA. pelo amor, o que foi aquela cena do Steve tendo que convencer ela a se desfazer dele pra ter os poderes de volta????? sério, eu consigo perdoar a falta da agressividade dela, porém isso daí matou o filme pra mim. não tem adaptação no mundo que me faça engolir uma WW que seja assim. a luta horrenda no final com ela fazendo discurso terminou de enterrar o filme pra mim, mas, como escrevi acima, eu consigo perdoar aquilo, mas isso daí... sem condições.
além disso, faltou ação, mas faltou muita ação mesmo, o que é surreal se levar em conta que o filme tem mais de duas horas. contudo isso daí é um efeito secundário da descaracterização da Mulher Maravilha e assim da sua falta no papel da protagonista.
ainda assim é um filme "assistível" se comparado com o que estiveram falando dele, ao mesmo tempo que não deixa de ser uma grande decepção. tem até uns fanservices legais (fiquei sorrindo que nem boba nessas partes), mas espero que o 3 traga mais da WW justiceira e da sua essência.
Não Me Abandone Jamais
3.8 2,1K Assista Agorao livro do Kazuo Ishiguro que deu origem a essa adaptação foi minha última leitura de 2020. terminei em novembro e depois dele não tive forças para concluir nenhum outro livro. então foi dessa maneira que decidi iniciar meu 2021: vendo a adaptação de um livro que me sensibilizou bastante. por isso também é bem difícil não fazer comparações entre as duas obras, mesmo sendo um costume chatinho. porém não consigo deixar de pensar que eu não teria conseguido "aproveitar" o filme se eu não tivesse lido o livro antes, porque uma das graças é justamente o mistério em torno do que faz as crianças de Hailsham especiais e aqui tudo é revelado muito rápido e de forma nem um pouco emocionante.
além disso, momentos chaves tiveram alterações em seu contexto que não curti - pra mim a adaptação ignorar o simbolismo de Norfolk foi osso. sem contar os aspectos da relação dos personagens, no qual não achei bem explorado, e a falta de maiores implicações sobre o processo de doutrinamento que elas sofrem, que explicaria muito da reação (ou a falta dela) dos personagens em relação a tudo… enfim, achei bem meia boca a forma como essas questões foram passadas aqui.
em compensação, eu fiquei envolvida com a atmosfera da adaptação, pois eles calibraram bem o tom de melancolia e desesperança presente na vida da protagonista. mas acho que se tivessem pego mais dos elementos marcantes do livro teria sido tanto uma adaptação mais bem sucedida como também um filme mais interessante.
A Verdadeira História de Ned Kelly
3.2 56 Assista Agorainfelizmente amei um filme. é doido, insano e parece uma canção punk sendo encenada. mas a cereja do bolo é o George MacKay, pois esse sim é um homem incrível e um gigante da atuação. nunca teria me interessado por esse filme se eu não tivesse visto ele no elenco - ainda bem que escalaram ele, aí pude apreciar essa peça maluca e, de certa forma, única.
obs: não aguento mais ser cadelinha do MacKay, mas preciso ressaltar que ele ficou perfeito de vestido????? sério mesmo, entrou na minha lista de "coisas que eu não sabia que precisava até aparecer na minha frente". mais um ponto pro filme, haha
A Nova Onda do Imperador
3.7 686 Assista Agorarevi por causa do disney+ e fiquei muito feliz. tinha esquecido o quanto amava esse filme, que aliás era um dos meus favoritos da infância, e é muito bom saber que ele continua excelente até para os padrões atuais, tanto no quesito de animação como nos de diversão e roteiro. é maravilhoso ver que o próprio filme não se leva a sério, impossível não amar!
recomendo muito que assistam dublado, pois o trabalho da dublagem foi espetacular e faz o filme ser ainda mais sensacional. não consigo nem pensar em assistir com a versão original.
e não posso deixar de falar Kuzco, pelo amor, ele é o melhor personagem possível. foi bom demais rever ele. <3
Gonin: O Massacre
4.0 11 Assista Agorative um trabalho sobrenatural pra achar esse filme, mas não me arrependo. experiência insana demais e foi brutal até a última cena. queria que fosse mais fácil de encontrar pra recomendar pra outras pessoas também.
e amei o mitsuya com o bandai. o beijo foi icônico e triste demais </3
Janela Indiscreta
4.3 1,2K Assista Agoracriação de um suspense inteirinho em um único cenário (a vizinhança) com uma boa dose de criatividade. nem parece ter quase duas horas de duração de tão envolvente que consegue ser - mas talvez eu ache isso por causa bisbilhoteira dentro de mim, apesar de eu não chegar no ponto do Jefferies não, haha.
porém, não curti a resolução da história e nem aquela parte final. pra mim não vingou o restante do filme.
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista Agoraprimeiro filme do Hitchcock que eu assisto. já perdi a conta de quantas vezes minha mãe falou e assistiu essa história, então resolvi começar por aqui. <3
sei de toda a fama que o diretor tem quanto a criação do suspense, mas o que me fisgou mesmo no filme além disso foram a construção dos diálogos e os personagens. adorei acompanhar a forma como eles relacionavam entre si, mas
fiquei desapontada com o sumiço da Midge na trama, que além de ser a única mulher livre e independente, também é a única a terminar viva nisso tudo.
o grande ponto alto para mim foi a transformação do Scottie e sua obsessão por uma mulher que era a falsificação de uma outra. a forma como ela vai se moldando ao o que ele quer é surreal em vários níveis, em especial porque ela não "existe" tecnicamente. e a parte deles subindo as escadas e voltando pra cena do crime quase me infartou, namoralzinha, haha
e não dá para não falar sobre uma coisa: as cores! meu deus, o trabalho com as cores aqui é bom demais e até uma leiga como eu consegue reconhecer isso.
quando o Scottie encontra a "Madeleine" pela primeira vez no restaurante, no meio de todo aquele vermelho das paredes e nos homens vestidos de preto, e ela lá de verde... não sei explicar o porquê, mas adoro demais tudo naquela parte.
por fim, eu devo dizer que gostei muito. não achei perfeito, mas impossível sair indiferente dele. tendo oportunidade assistiria de novo.
Na Próxima, Acerto o Coração
3.2 80 Assista Agoraconfesso: só assisti por causa do título, porque ao mesmo tempo que ele é brega, ele é instigante.
não acho que seja um filme para todos os gostos. é lento e destrincha o drama humano por trás de uma mente conturbada, ao contrário de vários filmes com a temática de serial killer. logo, também não é focado nos atos que ele comete - caso alguém leia isso e queira algo deste estilo, recomendo Bar Luva Dourada. mas é inspirado na realidade, e ela nunca é tão emocionante quanto a ficção, mas continua sendo igualmente cruel.
por curiosidade fui pesquisar a história que inspirou o diretor e descobri que o assassino que inspirou o personagem Franck Neuhart, Alain Lamare, tem esquizofrenia hebefrênica, o que explica porque ele foi declarado incapaz e internado em um centro psiquiátrico. vale a pena ler também sobre o Marcel Barbeault, o serial killer que inspirou ele.
Terra Selvagem
3.8 597 Assista Agoraassisti sem expectativas. na verdade, nem tinha lido a sinopse, mas por conta do elenco + parecer que o filme se passava em um lugar frio (tô na hype por conta de um livro), eu resolvi assistir... e que surpresa. impactante e melancólico na mesma intensidade, é um filme sobre muitas coisas, mas é principalmente a prova de que nem mesmo nos lugares mais inóspitos a maldade deixa de ter sua voz.
9km, não consegui segurar as lágrimas ):
Má Educação
4.2 1,1K Assista Agoracomeça parecendo ser um filme simples sobre um ator que entra em contato com o seu primeiro grande amor da infância. você pensa que eles irão relembrar os antigos tempos e pensar sobre o quanto eles mudaram e talvez até reviver o amor que um dia tiveram; mas então segredos sombrios são relevados e surge um plot twist atrás de outro que muda a noção sobre o que é essa história. apesar disso, o diretor não deixa você se perder em nenhum momento e te conduz com uma grande sutileza por esse labirinto de egoísmo e horrores.
e o final não é compensador, assim como a realidade normalmente não é.
O Bar Luva Dourada
3.5 341tão grotesco que algumas cenas chegaram a ter cheiro pra mim... foi bizarro. não pretendo rever, mas vale a primeira experiência por ser um filme sobre um serial killer real em que nenhum momento é romantizado.
além disso, mostra o lado a sociedade que no geral nos faz olhar pro outro lado da rua por receio de reconhecer sua existência. aqui não existe essa opção, a menos que você feche os olhos ou abandone o filme - mas não vai deixar de ser real.
O Talentoso Ripley
3.8 665 Assista Agoradois anos atrás li o livro da Patricia Highsmith e por curiosidade ontem resolvi assistir ao filme. que ótima decisão tomei, pois esse é um daqueles filmes impecáveis em todos os quesitos. é bem diferente do primeiro livro (que na verdade aqui foi adaptado até a primeira hora de filme mais ou menos) e ainda assim não deixa de ser uma excelente adaptação; arrisco até dizer que achei melhor do que o conteúdo original e com certeza gostei infinitamente mais. é instigante, criativo e consegue manter a tensão durante todas as duas horas e poucas de duração.
sobre o Tom Ripley: que personagem, meu deus! a forma como sua natureza vai sendo moldada conforme as mentiras aumentam é incrível. o conflito interno que ele visivelmente sofre por suas decisões ao mesmo tempo que não consegue deixar de se afogar nas realidades paralelas que ele vai montando pra si mesmo por recusar-se a ser um "verdadeiro ninguém" me deixou angustiada o tempo todo. o modo como ele conquista as pessoas e vai sugando tudo o que quer delas, a ponto de não só destruí-las, mas torna-se elas... filmaço.
e no geral nem me incomodo com notas no filmow e pouco me influenciam ao assistir um filme. mas sério, nem de longe consigo entender esse filme ter 3.8 aqui, porém eu aceito que gosto é gosto, haha
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista Agoratensão pura do início ao fim. quando eu pensava que não podia piorar e que não tinha como nada dar mais errado do que já estava dando, o filme ia lá e mostrava que podia sim.
só de pensar que a duração do filme é curta e que são poucas pessoas atuando me faz admirar mais ainda o que essa obra conseguiu fazer. vale a pena demais assistir.
Desobediência
3.7 722 Assista Agorao filme é interessante por abordar a questão dos problemas da religião x lgbt sem que esta religião seja a católica/protestante, que são sempre as primeiras a serem pensadas neste aspecto, e sim da esfera judaica. ambas as atrizes estão espetaculares também, dá para sentir a química das duas em cena.
mas ainda assim senti falta de algo, talvez mais coisas que justificassem o título. esperava também que o filme, por ousar abordar um assunto já "batido" (mas de forma nenhuma não importante) de um outro modo, pudesse dar um final igualmente ousado.
esperava um pouco mais da liberdade almejada.
Rebecca: A Mulher Inesquecível
2.9 334 Assista Agoraum livo que li recentemente citou a seguinte frase de um poeta que não me recordo o nome: "é cheio de defeitos aquele que não tem defeito nenhum". acredito que ela caia como uma luva nesse filme daqui.
enquanto eu pensava que o filme caminharia para a direção de sempre, ele vai lá e segue a via oposta. eu gostei disso, mesmo a execução não sendo excelente. inclusive, tem um filme que também é adaptação literária e que caminhou contra a corrente de uma forma quase igual - mas não vou falar pra não estragar a experiência de ninguém que leia isso aqui.
eu já tinha ouvido falar da história beeem superficialmente por conta do livro e das teorias sobre plágio entre esse título da Daphne Du Maurier com o "A Sucessora" da brasileira Carolina Nabuco, sendo que esse último também remete alguns elementos da "Encarnação" do José de Alencar, que normalmente é deixado de lado nessa briga. e também tem a adaptação do Alfred Hitchcock, no qual não assisti ainda. talvez por eu não ter visto a versão anterior e nem ter tido contato com a obra literária eu tenha gostado da experiência que esse filme me proporcionou. confesso que até me empolguei para assistir a primeira versão e ler o livro.
enfim, nem imaginei que iria curtir isso aqui e já tô até divagando. só tinha ido assistir porque vi o Armie Hammer no elenco e não poderia perder a chance de ver meu abençoado Illya Kuryakin de 1,96m de altura, haha. mas acho que a Netflix acertou em ressuscitar essa história. a protagonista, porém, poderia ter me ajudado a passar menos raiva e agonia viu...
Prometheus
3.1 3,4K Assista Agorasempre vi pessoas falando mal desse filme e tinha a impressão de ser uma opinião unânime, e eis minha surpresa: o filme tá longe de ser ruim. inclusive, ele é muito superior tanto ao Alien 3 como o Alien - A Ressurreição.
infelizmente o roteiro não conseguiu transmitir tudo o que tem de genial na história (falo isso por conta da forma como alguns personagens agem), mas nem isso tira o mérito do filme. o conjunto da obra é muito interessante. eu gostei demais do David, o Fassbender arrasou na atuação.
também acho positivo o filme funcionar sem precisar ter assistido os filmes da franquia Alien antes, mas com certeza saber do universo Alien cria uma atmosfera muito mais atraente. por exemplo,
a Shaw no final falando que era a última sobrevivente da tripulação Prometheus da mesma forma que a Ripley falou que era a última da tripulação Nostromo é muito boa. me deu um arrepiozinho, namoral, não estava esperando não haha
assim que terminei senti vontade de rever e talvez eu faça isso mais pra frente, pra vê se encontro o que fez tantas pessoas odiarem esse filme. mas tenho a impressão que vou gostar mais ainda.