Um filme que poderia ser bom mas que, tudo somado, o valor que sobra é turístico, em outras palavras, vale pelas paisagens de Forte Dei Marmi. E nada mais.
O último grande vencedor do Oscar (levou três, os prêmios principais) e fiquei pensando: o que aconteceu com a humanidade para que um filme "normal", que não inova em nada, como esse seja considerado, elevado à categoria de grande arte?
Oscar de Melhor Atriz para Frances McDormand: o equívoco para mim não está (apenas) na atriz, está na composição desleixada da personagem: insossa, excessivamente genérica, sem identidade: terminamos o filme e, para além de que é viúva, não sabemos quem é essa pessoa!
Outro fator que contribui para esse falta de identidade (e portanto de humanidade) da protagonista (não sabemos do que ela gosta (música, livros, filmes) nem do que ela detesta é a ausência de caracterização da atriz: Frances McDormand aparece igual em praticamente todos os papéis! Frances McDormand no papel de Frances McDormand.
E por fim, ao mirar (e errar) em "Na natureza selvagem" deveria ter olhado um pouco mais para trás na história do cinema e ter enxergado a clara simetria da trama atual com a de "As Vinhas da Ira".
Minutos iniciais e já impactada por aquela "hitlermania" ao som dos Beatles, pensei: acho que já entendi e isso vai ser incrível! Ao final do filme, com todas as expectativas superadas, só me ocorreu uma interjeição "Uau!"
Tendo a literatura como única religião, por regra não vejo adaptações antes da leitura do livro. Porém, no caso em tela, pesquisei e descobri que entre livro e filme há muito pouco em comum.
E o que dizer dessa trilha sonora? Desde "Baby Driver" não testemunhava casamento tão perfeito!
Parabéns Taika Waititi, concordo com você: a arte (e o deboche) nos salvam de nós mesmos, Chaplin ficaria orgulhoso!
"Os zumbis chegam no momento certo. Era a hora de eles entrarem em cena. (...) A natureza precisou de tempo para produzir um adversário à nossa altura. Os tigres-dentes-de-sabre, a peste, a gripe e a AIDS não tinham conseguido aniquilar-nos. Por fim, a natureza nos eliminou com ajuda de versões monstruosas de nós mesmos. Eu sempre soube que os homens desapareceriam sob um céu irônico." Mais aqui: migre.me/p3eoI
1) A Clarisse do filme é infinitamente mais interessante que a do livro; 2) O ator que faz o Montag é inexpressivo: interpretação insossa, personagem mal construído; 3) O Guy Montag original é bem mais interessante e suas atitudes e decisões são mais críveis; 4) Exceto a agonia de ver livros queimando, o filme não emociona; 5) O final do livro é bem melhor que o do filme.
"Os bons escritores quase sempre tocam a vida. Os medíocres apenas passam rapidamente a mão sobre ela. Os ruins a estupram e a deixam para as moscas." Mais aqui: goo.gl/yziYaJ
Yesterday: A Trilha do Sucesso
3.4 1,0KSó vale pelo John Lennon...
Segurança
2.3 42 Assista AgoraUm filme que poderia ser bom mas que, tudo somado, o valor que sobra é turístico, em outras palavras, vale pelas paisagens de Forte Dei Marmi. E nada mais.
Eu, Daniel Blake
4.3 532 Assista AgoraA vida como ela é.
Succession (3ª Temporada)
4.4 188"Nero empurrou a esposa na escada e então ele castrou Esporo e casou-se com ele."
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Nomadland
3.9 896 Assista AgoraO último grande vencedor do Oscar (levou três, os prêmios principais) e fiquei pensando: o que aconteceu com a humanidade para que um filme "normal", que não inova em nada, como esse seja considerado, elevado à categoria de grande arte?
Oscar de Melhor Atriz para Frances McDormand: o equívoco para mim não está (apenas) na atriz, está na composição desleixada da personagem: insossa, excessivamente genérica, sem identidade: terminamos o filme e, para além de que é viúva, não sabemos quem é essa pessoa!
Outro fator que contribui para esse falta de identidade (e portanto de humanidade) da protagonista (não sabemos do que ela gosta (música, livros, filmes) nem do que ela detesta é a ausência de caracterização da atriz: Frances McDormand aparece igual em praticamente todos os papéis! Frances McDormand no papel de Frances McDormand.
E por fim, ao mirar (e errar) em "Na natureza selvagem" deveria ter olhado um pouco mais para trás na história do cinema e ter enxergado a clara simetria da trama atual com a de "As Vinhas da Ira".
Você Não Estava Aqui
4.1 242 Assista AgoraÉ filme mas pode chamar de método contraceptivo.
The Square - A Arte da Discórdia
3.6 318 Assista AgoraE o macaco? (2)
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraMinutos iniciais e já impactada por aquela "hitlermania" ao som dos Beatles, pensei: acho que já entendi e isso vai ser incrível! Ao final do filme, com todas as expectativas superadas, só me ocorreu uma interjeição "Uau!"
Tendo a literatura como única religião, por regra não vejo adaptações antes da leitura do livro. Porém, no caso em tela, pesquisei e descobri que entre livro e filme há muito pouco em comum.
E o que dizer dessa trilha sonora? Desde "Baby Driver" não testemunhava casamento tão perfeito!
Parabéns Taika Waititi, concordo com você: a arte (e o deboche) nos salvam de nós mesmos, Chaplin ficaria orgulhoso!
Madame
3.2 100 Assista AgoraBonzinho. Tinha potencial para ser muito melhor.
Ray Donovan (1ª Temporada)
4.2 94 Assista AgoraRay Donovan = Os Irmãos Karamazóv + Os Sopranos + Breaking Bad
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraPet sematary.
A Sociedade Literária e A Torta de Casca de Batata
4.0 486 Assista Agora"Talvez haja algum instinto secreto nos livros que os leve a seus leitores perfeitos." Mais aqui: goo.gl/XypqtX
Baseado em Fatos Reais
3.1 189 Assista Agora"O sucesso de um livro é um acidente do qual não saímos ilesos (...)." Mais aqui: goo.gl/awNL1s
A Noite Devorou o Mundo
3.2 362 Assista Agora"Os zumbis chegam no momento certo. Era a hora de eles entrarem em cena. (...) A natureza precisou de tempo para produzir um adversário à nossa altura. Os tigres-dentes-de-sabre, a peste, a gripe e a AIDS não tinham conseguido aniquilar-nos. Por fim, a natureza nos eliminou com ajuda de versões monstruosas de nós mesmos. Eu sempre soube que os homens desapareceriam sob um céu irônico." Mais aqui: migre.me/p3eoI
Tal Mãe, Tal Filha
2.8 28Bobinho, dispensável. Nem as tomadas forçadas da Torre Eiffel salvam.
Atômica
3.6 1,1K Assista AgoraTrilha sonora e ambientação: mais nada.
E Não Sobrou Nenhum
4.2 123"Talvez seja uma coisa boa o fato de que ninguém pode prever o futuro..." Mais aqui: goo.gl/8zywZd
Barry (1ª Temporada)
4.1 118 Assista AgoraDexter vai ao teatro.
Fahrenheit 451
2.6 173 Assista Agora5 considerações:
1) A Clarisse do filme é infinitamente mais interessante que a do livro;
2) O ator que faz o Montag é inexpressivo: interpretação insossa, personagem mal construído;
3) O Guy Montag original é bem mais interessante e suas atitudes e decisões são mais críveis;
4) Exceto a agonia de ver livros queimando, o filme não emociona;
5) O final do livro é bem melhor que o do filme.
"Os bons escritores quase sempre tocam a vida. Os medíocres apenas passam rapidamente a mão sobre ela. Os ruins a estupram e a deixam para as moscas." Mais aqui: goo.gl/yziYaJ
Um Instante de Amor
3.6 93 Assista AgoraEsse filme me fez lembrar de três livros:
Madame Bovary (Gustave Flaubert), A montanha mágica (Thomas Mann) e O paciente inglês (Michael Ondaatje).
Belo filme com um final surpreendente e delicado.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista Agora"(...) “ser” e “ter” são verbos imprecisos no emaranhado do desejo (...)." Mais aqui: goo.gl/nLA8jb