O filme veio com um formato diferente e com uma edição muito boa, e o terror precisa disso. Tem uma galera pesando a mão na crítica porque o filme usou IA, mas são apenas 3 imagens nas cenas de comercial break que não impactam na trajetória da obra.
Tecnicamente, o filme é um espetáculo: a produção de som, imagens e montagem são sensacionais. As atuações são de altíssima qualidade também, Kirsten Duns e Wagner Moura dão um show no papel, McKinley e Spaeny contribuem muito também, e o Jesse Plemons aparece muito bem na sua cena.
Quanto ao conteúdo da obra, acho interessante como o Garland sempre escolhe falar sobre um tipo de apocalipse e destruição (em diferentes proporções e contextos). Aqui, acompanhamos a derrocada de uma sociedade por trás das lentes das câmeras dos fotojornalistas. Os motivos da guerra e algumas polêmicas sociopolíticas são citadas, mas pouco trabalhadas, uma vez que o próprio Garland disse que o filme seria mais "apolítico" nesse quesito. Querendo ou não, isso influencia no roteiro do filme e nos rumos que os personagens e situações tomam. Acho que poderiam ser mais profundos.
Entretanto, encaro isso também como o que é mostrado no Nightcrawler (O Abutre, 2014), em que assistimos tudo por trás das câmeras, mas de modo que o fotógrafo não possui lado e apenas a existência da foto importa. Ele quer que o mal aconteça justamente para que possa registrar em sua câmera.
Enfim, depois de Men virou moda atacar meu mano Garland, e a galera foi com uma expectativa que não foi suprida no filme, o que é um problema ou do marketing ou do espectador, mas não diz respeito 100% à qualidade do roteiro e da obra em si.
1° filme da lenda Spielberg e é beeem diferente do restante da sua filmografia, por mais diversa que ela seja. A edição das cenas de perseguição somada à atuação do Dennis Weaver funcionam muito bem, mas o filme me dá uma perdida de leve por ser SÓ isso
Achei muito interessante a tentativa do filme em misturar o terror sobrenatural + questão social e tem alguns filmes que fizeram isso muito bem, como His House (refugiados na Inglaterra) e Under the Shadow (guerra no Irã).
Porém, não é o caso de History of Evil. Aqui, várias ideias promissoras são lançadas, mas nenhuma realmente funciona bem, faltou a execução. Tentou ser várias coisas e não foi nada. Além disso, pelo amor de Deus na atuação do Paul Wesley.
Sci-fi de time loop com apenas 1 cenário, 1 atriz e algumas vozes adicionais. A ideia em si é interessante, mas a execução não é das melhores e vai ficando chato ao longo da obra, poderia ter 40 min a menos (no mínimo). A atriz é ok, mas nada além disso, e os atores de vozes são bem ruinzinhos, o que impacta bastante no filme.
Senti que, dentro da temática de loop temporal, o filme tenta abraçar diversas narrativas. Vai pro lado da investigação/policial, vai pra um lado científico/pesquisa e também tem um momento mais contemplativo/abstrato. Isso dá uma bagunçada na condução da história e deixa meio chato também.
De qualquer forma, o filme tá até ok pro budget de 15 dólares que deve ter. Sempre muito interessante ver diretores com apenas uma ideia e câmera em mãos, como nos sci-fi temporais Coherence e Primer.
• Poster 7/10 foi o que me fez assistir. • Roteiro 3/10 prometeu midsommar e folk horror, entregou referências bíblicas bagunçadas. Diálogos ruins • Atuações 3/10 não convencem em momento algum.
O triste de me forçar a assistir essas produções de terror mais independentes e menos comentadas de 2024 é me deparar com essas bombas.
Simplesmente o melhor filme já feito pela Disney/Pixar! Tudo aqui é espetacular, desde os créditos iniciais aos finais; desde os momentos de perseguição até momentos de tocar o coração.
Algumas obras primas do cinema tem o poder de serem passadas de geração em geração, filmes que assistimos com nossos pais e assistiremos com nossos filhos, e esse aqui é o caso. Vi dezenas de vezes ao longo da minha infância e até hoje serve de referência nas conversas de família.
Aventura totalmente nonsense e divertida e bem melhor que o remake de 2010. Aquele gato poderia protagonizar um filme de terror que me assombraria por dias
Coming of age muito diferente com personagens completamente esquisitos e um ritmo bem lento. Consigo imaginar facilmente um filme assim sendo dirigido pelo Wes Anderson
And then there's these moments when all the randomness turns into something perfect
Filmes sobre viagens ou loopings temporais me ganham fácil e aqui não foi diferente. Por mais que a obra seja limitada e superficial em vários aspectos, é muito boazinha de ver e você sai mais feliz do que quando chegou.
We're tying up a teenage girl 🎶 We're gonna do an exorcism 🎵
Os últimos 20 minutos dão uma descarrilhada, mas no geral achei legal o filme. Uma mistura de Garota Infernal com O Exorcista na forma de comédia. Dá pra passar 1h30 tranquilamente. Elsie Fisher deusa.
Por mais que sejam 3 HORAS de filme com um ritmo bem esquisito, no geral a história do perturbado Ari Aster me pegou. Considero o trabalho mais fraco do diretor, mas que trabalho espetacular do Joaquin Phoenix.
A 1° parte do filme, com o Beau (nem tão) sozinho em seu apartamento foi a melhor. A introdução do filme naquela rua bizarra com aqueles personagens completamente estranhos já mostrava a que o filme veio. Na 2° parte, na casa daquela família também muito esquisita, o filme perde um pouco de ritmo e nada mais começa a fazer muito sentido, mas introduz personagens interessantes e é bizarro.
A 3° parte na floresta foi a que menos gostei, o ritmo quebra de vez e fica bem chato. Nem os personagens nem o ambiente nem as esquisitices me ganharam aqui. Por fim, a 4° parte na casa da mãe de Beau, o filme volta pros trilhos principalmente pela participação da mãe e da própria casa.
O filme, no geral, mostra como funciona a mente de alguém criado por pais narcisistas, desenvolvendo os mais altos graus de ansiedade, medo e pânico. De modo que qualquer situação ou interação é totalmente imprevisível, abrindo portas para os mais bizarros e perturbadores cenários.
A princípio, esse seria apenas mais uma das comédias em que, por algum motivo, o Adam Sandler tem uma esposa modelo e uma linda família. Porém, a 2° metade traz uma virada de chave levando a história pra um drama sobre tempo e vida. O personagem e atuação do Christopher Walken, o anjo da morte, são ótimos, e o Sandler também faz um bom trabalho do meio pro final.
O filme traz várias discussões sobre controle do tempo na vida e como vivemos no piloto automático em meio ao cotidiano chato e desgastante. De modo que, com o passar do tempo, vamos avançando no tempo sem realmente viver, sem prestar atenção no que está acontecendo ao nosso redor, com nossa família e amigos.
Nos últimos 30min, tem uma sequência maravilhosa: a morte do pai e a cena no cemitério com o Morty, ele relembrando seus últimos momentos com o pai e a cena da mágica. Depois, logo avançando para o casamento do Ben e a cena tocando The Cranberries. CINEMA!
Enfim, um dos meus preferidos do Adam Sandler, filme queridinho de sessão da tarde e traz boas lições sobre a importância de vivermos de verdade também as tarefas chatas e a rotina, pois então teremos chances de ressignificar essa chatice toda numa vida legal.
Filmaço do ótimo diretor (e péssima pessoa) Roman Polanski, com direito a uma atuação brilhante do Adrien Brody, e não é a toa que ambos venceram o Oscar nas suas respectivas categorias. O filme retrata o sofrimento não dos que foram para os campos de concentração, mas dos que ficaram nas cidades fantasmas sendo odiados por todos. As cenas do Brody tocando piano vão na alma.
Um dos meus filmes de terror favoritos crescendo, assistia sempre que passava na tv a cabo. E considero que seja justamente isso, um terror para adolescentes/crianças, já que passa uma mensagem legal sobre medo e consegue ter seus momentos levemente sombrios, não se aprofundando tanto.
Feito com, provavelmente, 10 dólares, o filme é uma bagunça completa com diferentes alienígenas, zumbis, humanos e planetas. Os efeitos sonoros são péssimos, as atuações e roteiro são horríveis e a edição do filme em si é muito ruim. Porém, os efeitos práticos e maquiagem são relativamente bons e a aventura toda, no geral, fica até que divertida de vez em quando.
Imaculada
3.1 140Seria essa a 1° obra cinematográfica em que eu não odeio completamente a personagem da Sweeney
Loop Track
2.2 6Só sabia que o filme era sobre trilha e mais nada, e acabou sendo uma experiência divertida. Boa atuação do Sainsbury e gostei da ambientação
Tarde da Noite Com o Diabo
3.5 285O filme veio com um formato diferente e com uma edição muito boa, e o terror precisa disso. Tem uma galera pesando a mão na crítica porque o filme usou IA, mas são apenas 3 imagens nas cenas de comercial break que não impactam na trajetória da obra.
Guerra Civil
3.8 198Tecnicamente, o filme é um espetáculo: a produção de som, imagens e montagem são sensacionais. As atuações são de altíssima qualidade também, Kirsten Duns e Wagner Moura dão um show no papel, McKinley e Spaeny contribuem muito também, e o Jesse Plemons aparece muito bem na sua cena.
Quanto ao conteúdo da obra, acho interessante como o Garland sempre escolhe falar sobre um tipo de apocalipse e destruição (em diferentes proporções e contextos). Aqui, acompanhamos a derrocada de uma sociedade por trás das lentes das câmeras dos fotojornalistas. Os motivos da guerra e algumas polêmicas sociopolíticas são citadas, mas pouco trabalhadas, uma vez que o próprio Garland disse que o filme seria mais "apolítico" nesse quesito. Querendo ou não, isso influencia no roteiro do filme e nos rumos que os personagens e situações tomam. Acho que poderiam ser mais profundos.
Entretanto, encaro isso também como o que é mostrado no Nightcrawler (O Abutre, 2014), em que assistimos tudo por trás das câmeras, mas de modo que o fotógrafo não possui lado e apenas a existência da foto importa. Ele quer que o mal aconteça justamente para que possa registrar em sua câmera.
Enfim, depois de Men virou moda atacar meu mano Garland, e a galera foi com uma expectativa que não foi suprida no filme, o que é um problema ou do marketing ou do espectador, mas não diz respeito 100% à qualidade do roteiro e da obra em si.
Encurralado
3.9 432 Assista Agora1° filme da lenda Spielberg e é beeem diferente do restante da sua filmografia, por mais diversa que ela seja. A edição das cenas de perseguição somada à atuação do Dennis Weaver funcionam muito bem, mas o filme me dá uma perdida de leve por ser SÓ isso
History Of Evil
1.5 6Achei muito interessante a tentativa do filme em misturar o terror sobrenatural + questão social e tem alguns filmes que fizeram isso muito bem, como His House (refugiados na Inglaterra) e Under the Shadow (guerra no Irã).
Porém, não é o caso de History of Evil. Aqui, várias ideias promissoras são lançadas, mas nenhuma realmente funciona bem, faltou a execução. Tentou ser várias coisas e não foi nada. Além disso, pelo amor de Deus na atuação do Paul Wesley.
The Seven Darks
1.0 2Mais uma antologia ruim de terror para a coleção! 7 curtas histórias bem meia boca, atuações altamente duvidosas.
Mas no Photobomb, quando começam a rezar um pai nosso simplesmente em português-br eu fiquei ??¿¿
Room 0
1.0 3Sci-fi de time loop com apenas 1 cenário, 1 atriz e algumas vozes adicionais. A ideia em si é interessante, mas a execução não é das melhores e vai ficando chato ao longo da obra, poderia ter 40 min a menos (no mínimo). A atriz é ok, mas nada além disso, e os atores de vozes são bem ruinzinhos, o que impacta bastante no filme.
Senti que, dentro da temática de loop temporal, o filme tenta abraçar diversas narrativas. Vai pro lado da investigação/policial, vai pra um lado científico/pesquisa e também tem um momento mais contemplativo/abstrato. Isso dá uma bagunçada na condução da história e deixa meio chato também.
De qualquer forma, o filme tá até ok pro budget de 15 dólares que deve ter. Sempre muito interessante ver diretores com apenas uma ideia e câmera em mãos, como nos sci-fi temporais Coherence e Primer.
Little Wing
3.2 1Eighth grade coming of age >>>>
The Woods Are Real
1.7 3• Poster 7/10 foi o que me fez assistir.
• Roteiro 3/10 prometeu midsommar e folk horror, entregou referências bíblicas bagunçadas. Diálogos ruins
• Atuações 3/10 não convencem em momento algum.
O triste de me forçar a assistir essas produções de terror mais independentes e menos comentadas de 2024 é me deparar com essas bombas.
Monstros S.A.
4.2 1,5K Assista AgoraSimplesmente o melhor filme já feito pela Disney/Pixar! Tudo aqui é espetacular, desde os créditos iniciais aos finais; desde os momentos de perseguição até momentos de tocar o coração.
Algumas obras primas do cinema tem o poder de serem passadas de geração em geração, filmes que assistimos com nossos pais e assistiremos com nossos filhos, e esse aqui é o caso. Vi dezenas de vezes ao longo da minha infância e até hoje serve de referência nas conversas de família.
Alice no País das Maravilhas
4.0 767 Assista AgoraAventura totalmente nonsense e divertida e bem melhor que o remake de 2010. Aquele gato poderia protagonizar um filme de terror que me assombraria por dias
Napoleon Dynamite
3.5 388Coming of age muito diferente com personagens completamente esquisitos e um ritmo bem lento. Consigo imaginar facilmente um filme assim sendo dirigido pelo Wes Anderson
O Livro de Eli
3.6 2,0K Assista AgoraO ide do nosso John Wick cristão
Ficção Americana
3.8 368 Assista AgoraBlack Walter White.
Consegue transitar bem entre o drama e a sátira, a metalinguagem é muito boa
O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas
3.5 196 Assista AgoraAnd then there's these moments when all the randomness turns into something perfect
Filmes sobre viagens ou loopings temporais me ganham fácil e aqui não foi diferente. Por mais que a obra seja limitada e superficial em vários aspectos, é muito boazinha de ver e você sai mais feliz do que quando chegou.
O Exorcismo da Minha Melhor Amiga
2.4 70 Assista AgoraWe're tying up a teenage girl 🎶
We're gonna do an exorcism 🎵
Os últimos 20 minutos dão uma descarrilhada, mas no geral achei legal o filme. Uma mistura de Garota Infernal com O Exorcista na forma de comédia. Dá pra passar 1h30 tranquilamente. Elsie Fisher deusa.
King Richard: Criando Campeãs
3.8 408Dá vontade de largar tudo (não tenho nada) e viver do tênis (não sei jogar)
Beau Tem Medo
3.2 406 Assista AgoraPor mais que sejam 3 HORAS de filme com um ritmo bem esquisito, no geral a história do perturbado Ari Aster me pegou. Considero o trabalho mais fraco do diretor, mas que trabalho espetacular do Joaquin Phoenix.
A 1° parte do filme, com o Beau (nem tão) sozinho em seu apartamento foi a melhor. A introdução do filme naquela rua bizarra com aqueles personagens completamente estranhos já mostrava a que o filme veio. Na 2° parte, na casa daquela família também muito esquisita, o filme perde um pouco de ritmo e nada mais começa a fazer muito sentido, mas introduz personagens interessantes e é bizarro.
A 3° parte na floresta foi a que menos gostei, o ritmo quebra de vez e fica bem chato. Nem os personagens nem o ambiente nem as esquisitices me ganharam aqui. Por fim, a 4° parte na casa da mãe de Beau, o filme volta pros trilhos principalmente pela participação da mãe e da própria casa.
O filme, no geral, mostra como funciona a mente de alguém criado por pais narcisistas, desenvolvendo os mais altos graus de ansiedade, medo e pânico. De modo que qualquer situação ou interação é totalmente imprevisível, abrindo portas para os mais bizarros e perturbadores cenários.
Click
3.4 2,5K Assista AgoraA princípio, esse seria apenas mais uma das comédias em que, por algum motivo, o Adam Sandler tem uma esposa modelo e uma linda família. Porém, a 2° metade traz uma virada de chave levando a história pra um drama sobre tempo e vida. O personagem e atuação do Christopher Walken, o anjo da morte, são ótimos, e o Sandler também faz um bom trabalho do meio pro final.
O filme traz várias discussões sobre controle do tempo na vida e como vivemos no piloto automático em meio ao cotidiano chato e desgastante. De modo que, com o passar do tempo, vamos avançando no tempo sem realmente viver, sem prestar atenção no que está acontecendo ao nosso redor, com nossa família e amigos.
Nos últimos 30min, tem uma sequência maravilhosa: a morte do pai e a cena no cemitério com o Morty, ele relembrando seus últimos momentos com o pai e a cena da mágica. Depois, logo avançando para o casamento do Ben e a cena tocando The Cranberries. CINEMA!
Enfim, um dos meus preferidos do Adam Sandler, filme queridinho de sessão da tarde e traz boas lições sobre a importância de vivermos de verdade também as tarefas chatas e a rotina, pois então teremos chances de ressignificar essa chatice toda numa vida legal.
O Pianista
4.4 1,8K Assista AgoraFilmaço do ótimo diretor (e péssima pessoa) Roman Polanski, com direito a uma atuação brilhante do Adrien Brody, e não é a toa que ambos venceram o Oscar nas suas respectivas categorias. O filme retrata o sofrimento não dos que foram para os campos de concentração, mas dos que ficaram nas cidades fantasmas sendo odiados por todos. As cenas do Brody tocando piano vão na alma.
A Casa do Medo: Incidente em Ghostland
3.5 749Vindo do Pascal Laugier, de Martyrs (2008), não esperava nada menos violento. Muito bom roteiro e atuações, e um ótimos cenário e maquiagem.
O Buraco
2.5 445Um dos meus filmes de terror favoritos crescendo, assistia sempre que passava na tv a cabo. E considero que seja justamente isso, um terror para adolescentes/crianças, já que passa uma mensagem legal sobre medo e consegue ter seus momentos levemente sombrios, não se aprofundando tanto.
Prends ta bible et tire-toi
1.5 1Feito com, provavelmente, 10 dólares, o filme é uma bagunça completa com diferentes alienígenas, zumbis, humanos e planetas. Os efeitos sonoros são péssimos, as atuações e roteiro são horríveis e a edição do filme em si é muito ruim. Porém, os efeitos práticos e maquiagem são relativamente bons e a aventura toda, no geral, fica até que divertida de vez em quando.