Um bom filme por tudo que o cerca, direção dos irmãos Coen, o charme preto e branco e a peculiaridade de um barbeiro, suavemente assustadora essa profissão, e o desenrolar de um roteiro e enredo bem feito, acredito que tenha faltado só um desfecho fodístico, mesmo sem mudar o original, mas explorar mais o drama psicológico.
Muito bom o filme qnd te afeta no sentido de afecção mesmo. O incômodo e liberdade de vc ser Sr. de Si, do seu destino é algo fascinante, e isso nem todo mundo sabe. Mas sem dúvida, é um filme instigante que possibilita a reflexão de como as pequenas coisas, escolhas ou omissões repercutem na sua vida e na vida dos outros sobrando só a vc mesmo ser responsável pelo que vc é, não dá para voltar atrás e fazer diferente, mesmo diante de tantas possibilidades que é a vida, "tudo poderia ter sido outra coisa, e seria um elemento igualmente importante"...
Com certeza vale cinco estrelas só pelo fato de ser os doors, é emocionante ouvir e ver uma das suas bandas preferidas e que te traz tanta coisa boa, é, sem dúvida, uma expressão autêntica do rock pela originalidade e força que esse estilo impõem. mas não gostei de alguns poucos aspectos do documentário quando meio que tenta fazer juízo da banda. Mesmo sabendo da dificuldade da imparcialidade achei um pouco tendencioso por parte do Dicillo para a forma e não para o conteúdo.
Esperava mais do filme pela sinopse, as expectativas não foram concretizadas. Deveria ter mais conteúdo, mais diálogos e questionamentos sobre o controle social pela Avalon e não se deter tanto ao sequestro como se fosse um filme de ação. Da metade do filme para lá melhora um pouco com o desenrolar dos acontecimentos, mas aí já é tarde.
muito bom o diálogo dos irmãos-enteados sobre perdoar e esquecer, perdoar, mas não esquecer ou esquecer sem ter perdoado. Como se fosse uma questão fácil tentar esquecer independentemente do perdoar
Se fosse para listar os filme fodásticos da história moderna do cinema, este seria um. Já sendo pretensioso, este é um filme para almas velhas em corpos novos e almas novas em corpos velhos. Já não bastasse o fodatismo da fotografia, enredo e outros aspectos técnicos, “Ensina-me a viver” traz uma trilha sonora formidável. Muito bom o Cat Stevens, atual Yusseff Islan, todas as músicas presentes no filme são de impressionante beleza e total completude com o filme, outro ponto bacana e transitório da técnica para o conteúdo propriamente dito é o título, poucas vezes vi um título traduzido para o português ser tão bom ou melhor do que o seu original, do simples e direto "Harold and Maude" para o sugestivo e quase irônico "Ensina-me a viver", que parecia pelo título ser um pouco sacal, tedioso, nada a ver com o traduzido a ser perfeitamente cabível, quase necessário. Para quê algo tão pertinente qnt um sujeito de qse vinte anos com uma "mania" ou como um "meio de comunicação", sempre animado de simular suicídios? Daí, repentinamente aprende ou descobre que a vida é única em suas experiências múltiplas, ou sendo múltipla em suas experiências únicas, conhece Maude, uma senhora de qse 80 anos que vive intensamente as paixões da vida, o vício de viver verdadeiramente seus impulsos, mostra a Harold como e porque viver. Apaixonam-se um pelo outro ou por suas próprias necessidades de viver e de buscar felicidade. Por si só o filme já diria muita coisa, mas junta-se a isso os costumes burgueses na educação descompromissada presente na relação da mãe com seu filho, o preconceito e juízo ignorante das “autoridades” envolvidas na vida do Harold como o psicanalista ignorante, o tio militar bitolado e o padre estúpido, tudo movido com um bom humor. De um modo geral, não se trata de um filme comum, ou de um bom filme, mas de algo parecido como o que ouvi outra vez e sempre me traz boas lembranças sua ideia, trata-se de algo parecido com uma experiência sensorial-filosófica da qual se é permitido conceber, mesmo por duras penas, sensibilidade rumando a um conceito objetivo ou o inverso se fazendo valer.
Tudo aquilo que se diz de Tarantino e tal, o filme eh bom, bom enredo, temática de vingança atrelada ao escravismo que por si só já se mostraria interessantíssimo, o cômico e o exagero tarantinesco contribuem para deixar o filme muito atrativo. Porém, o Dr. Schultz rouba, no bom sentido, quase que o filme inteiro. Mereceria pela atuação e ideia do personagem uma estória a parte, assim como o Stephen, genial a atuação do Samuel L. Jackson como vilão babão, diante de tudo isso acho que faltou mais do Django no passado, talvez pela ideia ser essa mesma como é intitulado "Django Livre" e não "Django Preso", mas mesmo assim senti falta de como teria sido mais Django antes do Dr. Schultz tê-lo liberto. Bom filme, boas atuações e ótima história, apesar de tb não ser surpresa, não precisa desse alvoroço todo de todos, próprio da indústria de cultura, extrair o que eh bom e pronto, criticar e abrir discussões sobre o todo.
Fiquei na dúvida se seria uma espécie de continuação do Poderoso chefão, principalmente pela transição de uma máfia envolta na sutileza elegante até a década de 1980 para a passagem do tráfico de drogas ou se seria uma espécie de homenagem do Scorsese a grande obra já citada pelas atuações, atores, perfis, uma infinidade de semelhanças. Na verdade, acho que um pouco dos dois o que torna os bons companheiros um filme muito bom, pois o companheirismo não se resumiria só a momentos bons, mas acaba sendo um companheirismo real, cheio de virtudes, mas com um humanismo também propenso a sacanagem ou, sendo mais sutil, falhas morais..
Muito boa a relação do título com a personagem Aviva e com a utilização de várias atrizes na mesma personagem. Pode nos levar a pensar de como podemos ter várias caras, características numa persona só. Acredito que o filme é essencialmente isso e acredito tb que deveria ter explorado e satirizado mais o falso moralismo cristão na casa da mama sunshine.
O que és mesmo já não sendo o que habito, ou será o que habito aquilo que se faz? Se vivemos construindo e desconstruindo máscaras, peles, até que ponto não somos justamente o que aparentamos quer ser?
Ótima indicação que recebi e que repasso, filme que aborda questões sobre realidade, medo, morte e o mais legal de tudo; a dúvida no filme e do filme, sem falar de algumas críticas sobre educação, normas, valores e pseudo-moralismo, tudo isso no final da década de 1980, mas muito presente hoje em dia...
Muito bom filme que tenta mostrar bem a realidade da educação, mesmo em um país como a França, de primeiro mundo, vemos claramente alguns conflitos culturais, influência da família aos estudantes, preocupações dos professores em melhorar o nível de aprendizado bem como preocupação com a máquina de café e a sua cota que vai aumentar, crimes e castigos de todos, omissão, estresse e descontrole dos envolvidos, massa também a atuação dos estudantes em não parecer atuação
Água, exploração, resistência, conflito e repetição, poderia até dizer repetição do idêntico com sutis gotas de crítica e, o melhor, auto-crítica no ventre sul americano.
atraído já por ser um filme peruano, lembra o cheiro do ralo por questões claras, o comércio oriundo das desgraças alheias, a frieza e a podridão que existe em nós, muitas vezes escondidas no silêncio ou na imobilidade da câmera. Se há algo de especial em outubro, e há, é a sensação de que ele acaba, outubro, filmes, nós e nós, o que fazemos? Esperar um bebê aparecer em casa, mudar nossa vida ou tentar trocar uma nota de duzentos soles falsa enganando os outros, permanecendo nossa vida, ir ou ficar diante da finitude de outubro
Parecia ser um filmaço, pela introdução e também pelas metáforas como das pessoas explodirem, bem legal as explosões mediante a paranoica de uma sociedade moderna, bitolada na produção e resultados imediatos, legal a crítica ao consumismo e de como não percebemos os meandros da manipulação. Junte-se a isso a tênue linha que separa a melancolia, resultante dum cenário decadente e o desespero quando "perdemos" nosso rumo. Mesmo assim, ainda haveria espaço para o desejo e o sonho como esperanças e realizações da vida. Pena que tudo isso não caiba num filme...
confuso no começo e numa visão geral até o enredo ter coerência com o roteiro, poderia ter começado, portanto, na saga de alcançar um objetivo do outro e agora sendo seu, próprio da gente em muitos momentos ao justificar pros outros ações que são nossas e que nao precisam, precisariam de explicações, por medo,'o q nos salva', covardia ou preguiça mesmo. Metade do filme eh bom, a outra, desnecessária.
eh até natural os elogios, muito foda, filme do caralho, memória e imaginação, passado, futuro sem esquecer do presente, e que presente escafandroso com perspectiva flutuosa, eh a própria vida em sua intensidade e presença. Muito bom confiar no cinema, por isso nunca morrerá, pois é quando nos vemos ali, em sentido amplo e quando nos vemos depois dali num sentido atual, constante.
O filme trata da esperança não com sentimentalismo bobo, o que já eh de grande valia, conseguindo deixar um tom de valor às coisas que simplesmente nos faz bem. Massa também como percebemos o perfil de uma sociedade egoísta, excludente, massificante, característica da produção capitalista. Outro aspecto é o papel da educação para disciplinar o corpo e a alma e não para possibilitar a transformação individual e social. Alia-se a isso, também, a ideia de liberdade do que é natural, e 'nunca domesticável', assim como o falcão Kes e o garoto Casper, nascidos para voar mesmo depois da morte. Tudo isso há mais de 40 anos, muito bom.
Realmente sem essa de cinema argentino bom ou ruim, se eh pra falar de conceito, estabeleçam-se critérios. não há como reduzir um modelo de cinema num filme típico. Filme bom com atuações massas, como de se esperar. mas alguns detalhes chamam a atenção para além do óbvio. destaco a própria ideia do "abutre" como um ser "aproveitador" mas limpeza. o cara fazia o que fazia porque era a forma dele ganhar a vida como muitos de nós fazemos, criticamos a "nebulosa do sistema", mas não só fazemos parte dela como promovemos sua constância e até gostamos dela por ignorância ou safadeza mesmo. abutres ou carancho não só de uma pessoa, mas de nós mesmos.
Não se trata de um filme ordinário, também não é extraordinário, a não ser pela excelente edição, é bem intenso, cenas fortes, comovente. Um filme de arte, no seu sentido provocante e instigante. Apesar de não ir muito a fundo nas indagações, promove questões que faz vc lembrar que ainda eh humano, propenso a angústia, desespero e felicitações e tudo isso num curto intervalo, quase ao passo de tirar uma granada pelo pino, muito massa a cena!
Bom filme nacional assim como outros que começam a ganhar espaço na mídia sem ser cansado, apelativo. Histórias de amor duram apenas 90 minutos pq as histórias "reais" duram a vida inteira. Legal o drama existencial de um marido, escritor sem sucesso que se apaixona pela a mulher que ele acredita tá se relacionando com sua esposa, intrigante e sutil.
O Homem Que Não Estava Lá
4.0 229 Assista AgoraUm bom filme por tudo que o cerca, direção dos irmãos Coen, o charme preto e branco e a peculiaridade de um barbeiro, suavemente assustadora essa profissão, e o desenrolar de um roteiro e enredo bem feito, acredito que tenha faltado só um desfecho fodístico, mesmo sem mudar o original, mas explorar mais o drama psicológico.
Sr. Ninguém
4.3 2,7KMuito bom o filme qnd te afeta no sentido de afecção mesmo. O incômodo e liberdade de vc ser Sr. de Si, do seu destino é algo fascinante, e isso nem todo mundo sabe. Mas sem dúvida, é um filme instigante que possibilita a reflexão de como as pequenas coisas, escolhas ou omissões repercutem na sua vida e na vida dos outros sobrando só a vc mesmo ser responsável pelo que vc é, não dá para voltar atrás e fazer diferente, mesmo diante de tantas possibilidades que é a vida, "tudo poderia ter sido outra coisa, e seria um elemento igualmente importante"...
When You're Strange: Um Filme Sobre o The Doors
4.5 163Com certeza vale cinco estrelas só pelo fato de ser os doors, é emocionante ouvir e ver uma das suas bandas preferidas e que te traz tanta coisa boa, é, sem dúvida, uma expressão autêntica do rock pela originalidade e força que esse estilo impõem. mas não gostei de alguns poucos aspectos do documentário quando meio que tenta fazer juízo da banda. Mesmo sabendo da dificuldade da imparcialidade achei um pouco tendencioso por parte do Dicillo para a forma e não para o conteúdo.
Renaissance
3.6 27Esperava mais do filme pela sinopse, as expectativas não foram concretizadas. Deveria ter mais conteúdo, mais diálogos e questionamentos sobre o controle social pela Avalon e não se deter tanto ao sequestro como se fosse um filme de ação. Da metade do filme para lá melhora um pouco com o desenrolar dos acontecimentos, mas aí já é tarde.
Vincent Quer Ver o Mar
3.8 23Filme bonzinho, ótima fotografia, trilha sonora fraquíssima e o Alex, Johannes Allmayer em algumas partes é a cara do Matheus Nachtergaele
A Vida Durante a Guerra
3.3 117muito bom o diálogo dos irmãos-enteados sobre perdoar e esquecer, perdoar, mas não esquecer ou esquecer sem ter perdoado. Como se fosse uma questão fácil tentar esquecer independentemente do perdoar
Ensina-me a Viver
4.3 874 Assista AgoraSe fosse para listar os filme fodásticos da história moderna do cinema, este seria um. Já sendo pretensioso, este é um filme para almas velhas em corpos novos e almas novas em corpos velhos. Já não bastasse o fodatismo da fotografia, enredo e outros aspectos técnicos, “Ensina-me a viver” traz uma trilha sonora formidável. Muito bom o Cat Stevens, atual Yusseff Islan, todas as músicas presentes no filme são de impressionante beleza e total completude com o filme, outro ponto bacana e transitório da técnica para o conteúdo propriamente dito é o título, poucas vezes vi um título traduzido para o português ser tão bom ou melhor do que o seu original, do simples e direto "Harold and Maude" para o sugestivo e quase irônico "Ensina-me a viver", que parecia pelo título ser um pouco sacal, tedioso, nada a ver com o traduzido a ser perfeitamente cabível, quase necessário. Para quê algo tão pertinente qnt um sujeito de qse vinte anos com uma "mania" ou como um "meio de comunicação", sempre animado de simular suicídios? Daí, repentinamente aprende ou descobre que a vida é única em suas experiências múltiplas, ou sendo múltipla em suas experiências únicas, conhece Maude, uma senhora de qse 80 anos que vive intensamente as paixões da vida, o vício de viver verdadeiramente seus impulsos, mostra a Harold como e porque viver. Apaixonam-se um pelo outro ou por suas próprias necessidades de viver e de buscar felicidade. Por si só o filme já diria muita coisa, mas junta-se a isso os costumes burgueses na educação descompromissada presente na relação da mãe com seu filho, o preconceito e juízo ignorante das “autoridades” envolvidas na vida do Harold como o psicanalista ignorante, o tio militar bitolado e o padre estúpido, tudo movido com um bom humor. De um modo geral, não se trata de um filme comum, ou de um bom filme, mas de algo parecido como o que ouvi outra vez e sempre me traz boas lembranças sua ideia, trata-se de algo parecido com uma experiência sensorial-filosófica da qual se é permitido conceber, mesmo por duras penas, sensibilidade rumando a um conceito objetivo ou o inverso se fazendo valer.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraTudo aquilo que se diz de Tarantino e tal, o filme eh bom, bom enredo, temática de vingança atrelada ao escravismo que por si só já se mostraria interessantíssimo, o cômico e o exagero tarantinesco contribuem para deixar o filme muito atrativo. Porém, o Dr. Schultz rouba, no bom sentido, quase que o filme inteiro. Mereceria pela atuação e ideia do personagem uma estória a parte, assim como o Stephen, genial a atuação do Samuel L. Jackson como vilão babão, diante de tudo isso acho que faltou mais do Django no passado, talvez pela ideia ser essa mesma como é intitulado "Django Livre" e não "Django Preso", mas mesmo assim senti falta de como teria sido mais Django antes do Dr. Schultz tê-lo liberto. Bom filme, boas atuações e ótima história, apesar de tb não ser surpresa, não precisa desse alvoroço todo de todos, próprio da indústria de cultura, extrair o que eh bom e pronto, criticar e abrir discussões sobre o todo.
Os Bons Companheiros
4.4 1,2K Assista AgoraFiquei na dúvida se seria uma espécie de continuação do Poderoso chefão, principalmente pela transição de uma máfia envolta na sutileza elegante até a década de 1980 para a passagem do tráfico de drogas ou se seria uma espécie de homenagem do Scorsese a grande obra já citada pelas atuações, atores, perfis, uma infinidade de semelhanças. Na verdade, acho que um pouco dos dois o que torna os bons companheiros um filme muito bom, pois o companheirismo não se resumiria só a momentos bons, mas acaba sendo um companheirismo real, cheio de virtudes, mas com um humanismo também propenso a sacanagem ou, sendo mais sutil, falhas morais..
Palíndromos
3.8 81Muito boa a relação do título com a personagem Aviva e com a utilização de várias atrizes na mesma personagem. Pode nos levar a pensar de como podemos ter várias caras, características numa persona só. Acredito que o filme é essencialmente isso e acredito tb que deveria ter explorado e satirizado mais o falso moralismo cristão na casa da mama sunshine.
Kill Bill: Volume 1
4.2 2,3K Assista AgoraBoas lembranças...
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraO que és mesmo já não sendo o que habito, ou será o que habito aquilo que se faz? Se vivemos construindo e desconstruindo máscaras, peles, até que ponto não somos justamente o que aparentamos quer ser?
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraÓtima indicação que recebi e que repasso, filme que aborda questões sobre realidade, medo, morte e o mais legal de tudo; a dúvida no filme e do filme, sem falar de algumas críticas sobre educação, normas, valores e pseudo-moralismo, tudo isso no final da década de 1980, mas muito presente hoje em dia...
Entre os Muros da Escola
3.9 363 Assista AgoraMuito bom filme que tenta mostrar bem a realidade da educação, mesmo em um país como a França, de primeiro mundo, vemos claramente alguns conflitos culturais, influência da família aos estudantes, preocupações dos professores em melhorar o nível de aprendizado bem como preocupação com a máquina de café e a sua cota que vai aumentar, crimes e castigos de todos, omissão, estresse e descontrole dos envolvidos, massa também a atuação dos estudantes em não parecer atuação
O Fantasma do Paraíso
3.8 104confluentemente bom, peculiarmente massa!
Conflito das Águas
4.0 94 Assista AgoraÁgua, exploração, resistência, conflito e repetição, poderia até dizer repetição do idêntico com sutis gotas de crítica e, o melhor, auto-crítica no ventre sul americano.
Outubro
3.3 14 Assista Agoraatraído já por ser um filme peruano, lembra o cheiro do ralo por questões claras, o comércio oriundo das desgraças alheias, a frieza e a podridão que existe em nós, muitas vezes escondidas no silêncio ou na imobilidade da câmera. Se há algo de especial em outubro, e há, é a sensação de que ele acaba, outubro, filmes, nós e nós, o que fazemos? Esperar um bebê aparecer em casa, mudar nossa vida ou tentar trocar uma nota de duzentos soles falsa enganando os outros, permanecendo nossa vida, ir ou ficar diante da finitude de outubro
Visionários
3.3 35 Assista AgoraParecia ser um filmaço, pela introdução e também pelas metáforas como das pessoas explodirem, bem legal as explosões mediante a paranoica de uma sociedade moderna, bitolada na produção e resultados imediatos, legal a crítica ao consumismo e de como não percebemos os meandros da manipulação. Junte-se a isso a tênue linha que separa a melancolia, resultante dum cenário decadente e o desespero quando "perdemos" nosso rumo. Mesmo assim, ainda haveria espaço para o desejo e o sonho como esperanças e realizações da vida. Pena que tudo isso não caiba num filme...
Aqui é o Meu Lugar
3.6 580 Assista Agoraconfuso no começo e numa visão geral até o enredo ter coerência com o roteiro, poderia ter começado, portanto, na saga de alcançar um objetivo do outro e agora sendo seu, próprio da gente em muitos momentos ao justificar pros outros ações que são nossas e que nao precisam, precisariam de explicações, por medo,'o q nos salva', covardia ou preguiça mesmo. Metade do filme eh bom, a outra, desnecessária.
O Escafandro e a Borboleta
4.2 1,2Keh até natural os elogios, muito foda, filme do caralho, memória e imaginação, passado, futuro sem esquecer do presente, e que presente escafandroso com perspectiva flutuosa, eh a própria vida em sua intensidade e presença. Muito bom confiar no cinema, por isso nunca morrerá, pois é quando nos vemos ali, em sentido amplo e quando nos vemos depois dali num sentido atual, constante.
Kes
4.2 142O filme trata da esperança não com sentimentalismo bobo, o que já eh de grande valia, conseguindo deixar um tom de valor às coisas que simplesmente nos faz bem. Massa também como percebemos o perfil de uma sociedade egoísta, excludente, massificante, característica da produção capitalista. Outro aspecto é o papel da educação para disciplinar o corpo e a alma e não para possibilitar a transformação individual e social. Alia-se a isso, também, a ideia de liberdade do que é natural, e 'nunca domesticável', assim como o falcão Kes e o garoto Casper, nascidos para voar mesmo depois da morte. Tudo isso há mais de 40 anos, muito bom.
Abutres
3.7 217 Assista AgoraRealmente sem essa de cinema argentino bom ou ruim, se eh pra falar de conceito, estabeleçam-se critérios. não há como reduzir um modelo de cinema num filme típico. Filme bom com atuações massas, como de se esperar. mas alguns detalhes chamam a atenção para além do óbvio. destaco a própria ideia do "abutre" como um ser "aproveitador" mas limpeza. o cara fazia o que fazia porque era a forma dele ganhar a vida como muitos de nós fazemos, criticamos a "nebulosa do sistema", mas não só fazemos parte dela como promovemos sua constância e até gostamos dela por ignorância ou safadeza mesmo. abutres ou carancho não só de uma pessoa, mas de nós mesmos.
Além da Linha Vermelha
3.9 382 Assista AgoraNão se trata de um filme ordinário, também não é extraordinário, a não ser pela excelente edição, é bem intenso, cenas fortes, comovente. Um filme de arte, no seu sentido provocante e instigante. Apesar de não ir muito a fundo nas indagações, promove questões que faz vc lembrar que ainda eh humano, propenso a angústia, desespero e felicitações e tudo isso num curto intervalo, quase ao passo de tirar uma granada pelo pino, muito massa a cena!
Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos
3.4 632Bom filme nacional assim como outros que começam a ganhar espaço na mídia sem ser cansado, apelativo. Histórias de amor duram apenas 90 minutos pq as histórias "reais" duram a vida inteira. Legal o drama existencial de um marido, escritor sem sucesso que se apaixona pela a mulher que ele acredita tá se relacionando com sua esposa, intrigante e sutil.