o roteiro (ou quase a falta de) é maçante, a narração parece um tanto desconexa, a fala de diálogos não ajuda na compreensão e a ausência de qualquer audio natural só piora a situação. ao invés de enxergar o filme com maus olhos, prefiro colocar Stereo na categoria de deleites puramente visuais. os personagens decadentes são charmosos, a fotografia em preto & branco é sensacional e a locação, uma pequena jóia de arquitetura brutalista em algum lugar Canadá fazem esse filme ser hipnotizante.
Além de retratar o lado sensual e doce de James Dean, também revela um lado misterioso e melancólico do ator. É um filme que se move lentamente - o que requer um tanto de paciência - entre uma névoa noir et blanc de cigarros e sexo. O diretor se dá licença poética para inventar e desenvolver diversas histórias a respeito de James com muita criatividade - as relações afetivas, os estudos em Drama, a ambição de uma carreira bem sucedida. Possui aquela carga erótica em quantidade até errada, o que deixa tudo mais interessante.
Como um filme de entretenimento, ele funciona muito bem. Porém, s questões sobre trabalho, família, sexualidade, feminismo que eram abordadas de uma forma menos pretensiosas, mas, nem por isso, menos interessantes, são esvaziadas na sequencia dos dois filmes, que fazem a franquia Sex And The City parecer mera futilidade.
Dois belos motivos para eu querer assistir Black Swan: Natalie Portman e, principalmente, o figurino do balé assinado pelas irmãs Mulleavy, da incrível Rodarte.
Sou muito suspeito pra falar de Dancer In The Dark. A minha cantora preferida sendo protagonista e autora da trilha-sonora de um filme do meu diretor preferido. Eu já esperava que a Björk fosse dar um show de atuação, mas não achava que fosse tanto. E o Lars também. Acho que foi a escolha perfeita: ele conseguiu criar o filme mais emocional, mais sentimental, mais tocante e sincero de toda a sua carreira (e de toda a minha vida). A crítica européia pode até achar que a influência do Dogma 95 faça tudo parecer não espontâneo, mas eu acredito que o Lars conseguiu superar a suposta pretensiosidade disso e criar uma obra magnífica, em que ele revisita o gênero 'musical' e o transforma em outra coisa, completamente diferente. Ele também consegue me fazer sentir próximo dos sentimentos e do drama da Selma, sem contar com a brilhante atuação da Björk. Um clássico instantâneo.
Eu adoro a abordagem quase anti-social no cinema do von Trier. Em The Idiots, é mais evidente. No fim, se torna uma crítica aos próprios idiotas e a toda a sociedade. A interpretação não deixa de ser bastante pessoal. As regras do Dogma 95 dão um sabor mais interessante ao filme, que não dá atenção aos atores, mas a a todo a história. É o início de um movimento revolucionário na história do cinema. Provavelmente, a última vanguarda artística realmente organizada do século XX, e dos nossos tempos.
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Stereo (Tile 3B of a CAEE Educational Mosaic)
2.7 28o roteiro (ou quase a falta de) é maçante, a narração parece um tanto desconexa, a fala de diálogos não ajuda na compreensão e a ausência de qualquer audio natural só piora a situação.
ao invés de enxergar o filme com maus olhos, prefiro colocar Stereo na categoria de deleites puramente visuais. os personagens decadentes são charmosos, a fotografia em preto & branco é sensacional e a locação, uma pequena jóia de arquitetura brutalista em algum lugar Canadá fazem esse filme ser hipnotizante.
O Corcel Negro
3.5 79 Assista Agoramaravilhoso! uma história tão sensível filmada com maestria. belíssima fotografia! pôs lágrimas nos meus olhos
Caminhos Violentos
3.6 54 Assista AgoraA atuação incrível de Sean Penn aqui deve ter, em muito, influenciado as escolhas de atores contemporâneos como Ryan Gosling e Bradley Cooper.
Joshua Tree, 1951 - Um Retrato de James Dean
3.2 47Além de retratar o lado sensual e doce de James Dean, também revela um lado misterioso e melancólico do ator. É um filme que se move lentamente - o que requer um tanto de paciência - entre uma névoa noir et blanc de cigarros e sexo.
O diretor se dá licença poética para inventar e desenvolver diversas histórias a respeito de James com muita criatividade - as relações afetivas, os estudos em Drama, a ambição de uma carreira bem sucedida.
Possui aquela carga erótica em quantidade até errada, o que deixa tudo mais interessante.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista Agorapoderia se chamar 'O Hobbit - Uma Jornada Desesperada'...
Liquid Sky
3.7 71Genial! Explosão estética maravilhosa e um roteiro absolutamente fora do comum. Liquid Sky tá no meu coração.
Sex and the City: O Filme
3.4 680 Assista AgoraComo um filme de entretenimento, ele funciona muito bem. Porém, s questões sobre trabalho, família, sexualidade, feminismo que eram abordadas de uma forma menos pretensiosas, mas, nem por isso, menos interessantes, são esvaziadas na sequencia dos dois filmes, que fazem a franquia Sex And The City parecer mera futilidade.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraÉ bom, o figurino é lindo (Rodarte, dãã), mas não me surpreendeu e nem cobriu as expectativas criadas ao longo de um ano de 2010 inteiro.
A Outra
3.8 981 Assista AgoraO filme não é de se jogar fora, mas parece uma produção feita para televisão. É estranho assisti-lo e pensá-lo como cinema e não como televisão.
Delta de Vênus
3.3 35Fraco. Direção ruim e roteiro sem sal.
A Bela Junie
3.7 826Um drama de amor adolescente muito real.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraDois belos motivos para eu querer assistir Black Swan: Natalie Portman e, principalmente, o figurino do balé assinado pelas irmãs Mulleavy, da incrível Rodarte.
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraGenial! Um dos melhores filmes da minha vida. O mais ousado e o melhor da Trilogia EUA - Terra das Oportunidades.
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraO roteiro não é bom. O que vale é a atuação e a direção.
Lolita
3.7 632 Assista AgoraUma má adaptação. Chega a ser engraçado, até.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraSou muito suspeito pra falar de Dancer In The Dark. A minha cantora preferida sendo protagonista e autora da trilha-sonora de um filme do meu diretor preferido. Eu já esperava que a Björk fosse dar um show de atuação, mas não achava que fosse tanto. E o Lars também. Acho que foi a escolha perfeita: ele conseguiu criar o filme mais emocional, mais sentimental, mais tocante e sincero de toda a sua carreira (e de toda a minha vida). A crítica européia pode até achar que a influência do Dogma 95 faça tudo parecer não espontâneo, mas eu acredito que o Lars conseguiu superar a suposta pretensiosidade disso e criar uma obra magnífica, em que ele revisita o gênero 'musical' e o transforma em outra coisa, completamente diferente. Ele também consegue me fazer sentir próximo dos sentimentos e do drama da Selma, sem contar com a brilhante atuação da Björk.
Um clássico instantâneo.
Os Idiotas
3.5 283 Assista AgoraEu adoro a abordagem quase anti-social no cinema do von Trier. Em The Idiots, é mais evidente. No fim, se torna uma crítica aos próprios idiotas e a toda a sociedade. A interpretação não deixa de ser bastante pessoal. As regras do Dogma 95 dão um sabor mais interessante ao filme, que não dá atenção aos atores, mas a a todo a história. É o início de um movimento revolucionário na história do cinema. Provavelmente, a última vanguarda artística realmente organizada do século XX, e dos nossos tempos.