Holmer aborda gênero, aceitação e adolescência de forma bastante curiosa; e que eu particularmente nunca tinha visto antes. Embora não nos forneça respostas óbvias (e cause alguma frustração por este motivo), The Fits deixa diversas pistas em seus poucos diálogos e especialmente em sua linguagem visual. É efetivamente atmosférico, causa uma imersão incrível por conta de sua trilha sonora, fotografia e claro, a mão de Anna Rose Holmer. Não é uma obra prima, mas guardemos esse nome.
Embora o contexto histórico utilizado como base da trama seja uma excelente e criativa ideia para o terror nacional, o roteiro peca em não utilizar os artifícios corretos para se aproveitar disso; seguindo uma linha de plot já utilizada demasiadamente no gênero. Passamos por clichês do gênero (o que não é necessariamente algo ruim quando bem utilizado, que não é o caso); uma trama desenvolvida de forma arrastada; grande parte dos personagens explorados de forma rasa; e um tão aguardado clímax que funciona mais como um banho de água fria no espectador; por não empolgar, por ser confuso em alguns momentos, e principalmente por não ser criativo como a ideia base do filme é.
Após o roteiro, as atuações são o maior problema do filme; com a maioria dos atores seguindo clichês e maneirismos forçados; salvo a Clara Verdier que apresenta uma personagem consistente até onde o roteiro a permite.
Por outro lado considero o filme importante para o gênero em escala nacional, especialmente por ser um filme independente e de baixo orçamento. Ele possui um estilo diferenciado: o design de produção, trilha sonora e edição/design de som são excelentes. A fotografia é ótima mas inconstante, intercala momentos criativos e únicos com outros que beiram o amadorismo. A direção também possui pontos altos.
Vale a pena guardar o nome dos diretores e acompanhar seus próximos trabalhos.
O que mais me irritou foi o uso da "mãozinha do poder" em praticamente todas as cenas com telekinesis. Quanto ao filme:
Em geral ficou parecendo aqueles resumão de livro que a gente lê correndo no ensino médio e ainda pula umas linhas. Eu gostei da direção, e isso foi o principal fator pra fotografia ficar no mínimo interessante, porque os cenários poderiam ter sido mais um pouco mais explorados. Algumas atuações bem ruinzinhas atrapalham um pouco o filme, principalmente da menina que fez a Chris. Julianne Moore inspirada, mas Chloe Moretz perdida. E isso não tem nada a ver com ela ser "bonita demais para ser estranha". Nos momentos de telekinesis ocorreram muitos exageros, a cara de sofrida e respiração forçada o tempo todo. Talvez por culpa da atriz, talvez por culpa de quem a dirigiu. No fim, o filme correu e correu pra chegar num final mais ou menos.
Alguém mais com uma sensação terrivelmente pesada pós-filme? rs Já assisti até comédia aqui pra desintoxicar, mas ainda quero entrar no fllme e resolver a vida da Adèle. Não fico assim desde Dancer In The Dark.
Abdell jogou na nossa cara as 3 horas com sentimentos mais sinceros e reais. O filme acabou e eu ainda tava naquela angústia de "quero mais". A tempos não me empolgava assim.
Direção monstruosa, muitas cenas ficam na cabeça por conta disso. Como quando a cena em que (tem no trailer, não é spoiler) Adèle vê Emma na rua pela primeira vez, ele conduziu sem errar a mão em nada, fiquei embasbacado da mesma forma que Adèle. Se for pra ressaltar alguma coisa: é um filme de olhares. Nunca os olhos me disseram tanto.
Embora argumento e roteiro sejam simples, é de uma sinceridade tão grande que senti aquele nó na garganta muitas vezes durante o filme. Léa e Adèle estão absurdamente em sintonia. E o final é exatamente o final que o filme precisava.
No fim, o mérito fica em que o público mal lembra se existe algum tipo de polêmica em relação a opções sexuais e etc. Fica lembrado como um filme sobre amor, não importando quais as circunstâncias.
*Procurei, mas não consegui falar com o Abdell :( Mas conheci a Adèle, que foi uma graça. (e derreteu meu coração, que mulher linda meu deus rs)
O tempo todo lembrei de uma frase de outro filme, Detachment: Devia existir um pré-requisito, um curriculum para ser pai antes das pessoas tentarem. "Não tente isso em casa."
- O primeiro filme (ótimo, por sinal) tem um contexto real com situações absurdas. Esse tem um contexto já irreal com situações normais pra um mundo irreal. Perde todo o mérito do Kick Ass da HQ e do filme anterior. - Drama superficial e adolescente da Hit-Girl. Teoricamente, o drama dela deveria ser obscuro e sério. - Cenas de ação/sangue mal filmadas. Muito bem coreografadas, mas estragadas pelo novo diretor.
Jim Carrey construiu bem o personagem e foi um dos pontos altos do filme. Algumas boas cenas e só. Como fã do primeiro, esse foi um balde de água fria.
Direção de Cuarón sem limites de criatividade, mostrando que de nada adianta ter a melhor equipe de efeitos especiais sem um bom diretor por trás. Em Filhos da Esperança ele já me surpreendia, mas agora é uma verdade. George e Sandra mostraram boas atuações, mas senti falta de algo maior. Não que eles não tenham dado o seu máximo, mas talvez outros atores tivessem se saído melhor. Por enquanto, foi o filme que mais conseguiu me entreter no ano, de um aspecto geral..não afirmo que seja o melhor nem nada, mas aquele que mais me manteve satisfeito no cinema.
A escolha do elenco não teve erro. O filme funciona muito bem, mesmo que infantil. Não é o infantil bobinho, é aquele do tipo que passa umas lições...mesmo que por forma de clichês. Pela temática, não esperava nada mais que isso.
Montagem hipnótica. Impossível não sentir algo com aquelas imagens e sons. Depois de decifrar a narrativa, queria saber se tem alguma metáfora por trás de tudo. Mas aparentemente Shane Carruth não deixou isso tão visível.
Esse filme na mão no Iñarritu não teria erro. Mas apesar dos deslizes no desenvolvimento da narrativa, ele ainda toca, emociona..e o mérito vai pra Derek Cianfrance e seu elenco.
Roteiro simples e um final interessante. Mary Elizabeth Winstead provavelmente em sua melhor atuação, mas um Aaron Paul pouco aproveitado (embora também esteja muito bem). A direção surpreende de uma forma bonita e conduz muito bem o filme, que consegue prender a atenção da melhor forma.
É filme pra um público só. É um clichê do horror, mas dessa vez bem feito. E não sei nem se é adequado dizer "clichê" porque a fonte do filme vem de tempos atrás. Aqui, não esperamos nada do roteiro, não esperamos nada das atuações...esperamos um típico entretenimento. Mesmo assim, o roteiro tá bem encaixado, com suas reviravoltas e tal. Mas o que a gente espera mesmo é o gore, é o bizarro. O trash ainda está aqui, mesmo que repaginado, sem o humor. Definitivamente é um ótimo entretenimento.
Alguns momentos são tão angustiantes quanto estar se afogando. Ótimas atuações, principalmente de Tom Holland e Naomi Watts. O roteiro deu uma arrastada depois dos 40 minutos, mas nada ruim. O drama aqui está nas coisas simples. Dessa vez foi meio difícil segurar as lágrimas, então ponto pro J.A Bayona.
A essa altura do campeonato, já sabemos muito bem que o que o Haneke faz é arte. Quem nunca viu um filme dele e pegou Amour, sem dúvidas foi pego despreparado. O simbolismo aqui é menor que nos filmes anteriores, mas ainda está em algumas cenas. Haneke foi direto ao ponto, da maneira mais simples. E o sucesso foi esse, mostrar o lado humano da coisa. Não precisamos de uma música triste para dizer que aquele momento é triste. Amour é frio e sentimental ao mesmo tempo.
Não sei se foi porque a trilha sonora é do Gustavo Santaolalla, mas em alguns momentos parecia um filme do Iñárritu. A direção me lembrou um pouco também. Mas, falando do que interessa: o roteiro é poético e sem frescura. A maneira como o filme cria o clima pra gente sentir o que cada personagem passa é sensacional.
Tem mais trash do que eu esperava, mas alguns deles são divertidos. Quanto aos outros mais sérios, tem alguns ótimos e alguns terríveis. Eu esperava um pouco mais de gore, só vi isso explícito em alguns curtas.
The Fits
3.6 25Holmer aborda gênero, aceitação e adolescência de forma bastante curiosa; e que eu particularmente nunca tinha visto antes. Embora não nos forneça respostas óbvias (e cause alguma frustração por este motivo), The Fits deixa diversas pistas em seus poucos diálogos e especialmente em sua linguagem visual. É efetivamente atmosférico, causa uma imersão incrível por conta de sua trilha sonora, fotografia e claro, a mão de Anna Rose Holmer. Não é uma obra prima, mas guardemos esse nome.
O Diabo Mora Aqui
2.7 64 Assista AgoraEmbora o contexto histórico utilizado como base da trama seja uma excelente e criativa ideia para o terror nacional, o roteiro peca em não utilizar os artifícios corretos para se aproveitar disso; seguindo uma linha de plot já utilizada demasiadamente no gênero. Passamos por clichês do gênero (o que não é necessariamente algo ruim quando bem utilizado, que não é o caso); uma trama desenvolvida de forma arrastada; grande parte dos personagens explorados de forma rasa; e um tão aguardado clímax que funciona mais como um banho de água fria no espectador; por não empolgar, por ser confuso em alguns momentos, e principalmente por não ser criativo como a ideia base do filme é.
Após o roteiro, as atuações são o maior problema do filme; com a maioria dos atores seguindo clichês e maneirismos forçados; salvo a Clara Verdier que apresenta uma personagem consistente até onde o roteiro a permite.
Por outro lado considero o filme importante para o gênero em escala nacional, especialmente por ser um filme independente e de baixo orçamento. Ele possui um estilo diferenciado: o design de produção, trilha sonora e edição/design de som são excelentes. A fotografia é ótima mas inconstante, intercala momentos criativos e únicos com outros que beiram o amadorismo. A direção também possui pontos altos.
Vale a pena guardar o nome dos diretores e acompanhar seus próximos trabalhos.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista Agora3 + 5
O Maravilhoso Agora
3.2 808 Assista AgoraPonsoldt gosta de nos matar com esse tipo de final, né.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraO que mais me irritou foi o uso da "mãozinha do poder" em praticamente todas as cenas com telekinesis. Quanto ao filme:
Em geral ficou parecendo aqueles resumão de livro que a gente lê correndo no ensino médio e ainda pula umas linhas.
Eu gostei da direção, e isso foi o principal fator pra fotografia ficar no mínimo interessante, porque os cenários poderiam ter sido mais um pouco mais explorados. Algumas atuações bem ruinzinhas atrapalham um pouco o filme, principalmente da menina que fez a Chris.
Julianne Moore inspirada, mas Chloe Moretz perdida. E isso não tem nada a ver com ela ser "bonita demais para ser estranha". Nos momentos de telekinesis ocorreram muitos exageros, a cara de sofrida e respiração forçada o tempo todo. Talvez por culpa da atriz, talvez por culpa de quem a dirigiu. No fim, o filme correu e correu pra chegar num final mais ou menos.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraAlguém mais com uma sensação terrivelmente pesada pós-filme? rs Já assisti até comédia aqui pra desintoxicar, mas ainda quero entrar no fllme e resolver a vida da Adèle. Não fico assim desde Dancer In The Dark.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraAbdell jogou na nossa cara as 3 horas com sentimentos mais sinceros e reais. O filme acabou e eu ainda tava naquela angústia de "quero mais". A tempos não me empolgava assim.
Direção monstruosa, muitas cenas ficam na cabeça por conta disso. Como quando a cena em que (tem no trailer, não é spoiler) Adèle vê Emma na rua pela primeira vez, ele conduziu sem errar a mão em nada, fiquei embasbacado da mesma forma que Adèle. Se for pra ressaltar alguma coisa: é um filme de olhares. Nunca os olhos me disseram tanto.
Embora argumento e roteiro sejam simples, é de uma sinceridade tão grande que senti aquele nó na garganta muitas vezes durante o filme. Léa e Adèle estão absurdamente em sintonia. E o final é exatamente o final que o filme precisava.
No fim, o mérito fica em que o público mal lembra se existe algum tipo de polêmica em relação a opções sexuais e etc. Fica lembrado como um filme sobre amor, não importando quais as circunstâncias.
*Procurei, mas não consegui falar com o Abdell :(
Mas conheci a Adèle, que foi uma graça. (e derreteu meu coração, que mulher linda meu deus rs)
Viagem Para Agartha
4.0 158 Assista AgoraA direção do Makoto é única.
Pelos Olhos de Maisie
4.1 470 Assista AgoraO tempo todo lembrei de uma frase de outro filme, Detachment:
Devia existir um pré-requisito, um curriculum para ser pai antes das pessoas tentarem. "Não tente isso em casa."
Kick-Ass 2
3.6 1,8K Assista Agora3 erros:
- O primeiro filme (ótimo, por sinal) tem um contexto real com situações absurdas. Esse tem um contexto já irreal com situações normais pra um mundo irreal. Perde todo o mérito do Kick Ass da HQ e do filme anterior.
- Drama superficial e adolescente da Hit-Girl. Teoricamente, o drama dela deveria ser obscuro e sério.
- Cenas de ação/sangue mal filmadas. Muito bem coreografadas, mas estragadas pelo novo diretor.
Jim Carrey construiu bem o personagem e foi um dos pontos altos do filme. Algumas boas cenas e só. Como fã do primeiro, esse foi um balde de água fria.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraDireção de Cuarón sem limites de criatividade, mostrando que de nada adianta ter a melhor equipe de efeitos especiais sem um bom diretor por trás. Em Filhos da Esperança ele já me surpreendia, mas agora é uma verdade. George e Sandra mostraram boas atuações, mas senti falta de algo maior. Não que eles não tenham dado o seu máximo, mas talvez outros atores tivessem se saído melhor. Por enquanto, foi o filme que mais conseguiu me entreter no ano, de um aspecto geral..não afirmo que seja o melhor nem nada, mas aquele que mais me manteve satisfeito no cinema.
Reino Escondido
3.4 475 Assista AgoraA escolha do elenco não teve erro. O filme funciona muito bem, mesmo que infantil. Não é o infantil bobinho, é aquele do tipo que passa umas lições...mesmo que por forma de clichês. Pela temática, não esperava nada mais que isso.
Cores do Destino
3.5 196 Assista AgoraMontagem hipnótica. Impossível não sentir algo com aquelas imagens e sons. Depois de decifrar a narrativa, queria saber se tem alguma metáfora por trás de tudo. Mas aparentemente Shane Carruth não deixou isso tão visível.
O Lugar Onde Tudo Termina
3.7 857 Assista AgoraEsse filme na mão no Iñarritu não teria erro. Mas apesar dos deslizes no desenvolvimento da narrativa, ele ainda toca, emociona..e o mérito vai pra Derek Cianfrance e seu elenco.
Smashed: De Volta à Realidade
3.5 178 Assista AgoraRoteiro simples e um final interessante. Mary Elizabeth Winstead provavelmente em sua melhor atuação, mas um Aaron Paul pouco aproveitado (embora também esteja muito bem). A direção surpreende de uma forma bonita e conduz muito bem o filme, que consegue prender a atenção da melhor forma.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraÉ filme pra um público só. É um clichê do horror, mas dessa vez bem feito. E não sei nem se é adequado dizer "clichê" porque a fonte do filme vem de tempos atrás. Aqui, não esperamos nada do roteiro, não esperamos nada das atuações...esperamos um típico entretenimento. Mesmo assim, o roteiro tá bem encaixado, com suas reviravoltas e tal. Mas o que a gente espera mesmo é o gore, é o bizarro. O trash ainda está aqui, mesmo que repaginado, sem o humor. Definitivamente é um ótimo entretenimento.
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraAlguns momentos são tão angustiantes quanto estar se afogando. Ótimas atuações, principalmente de Tom Holland e Naomi Watts. O roteiro deu uma arrastada depois dos 40 minutos, mas nada ruim. O drama aqui está nas coisas simples. Dessa vez foi meio difícil segurar as lágrimas, então ponto pro J.A Bayona.
Depois de Lúcia
3.8 1,1KAlguém já achou alguma legenda em inglês?
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraA essa altura do campeonato, já sabemos muito bem que o que o Haneke faz é arte. Quem nunca viu um filme dele e pegou Amour, sem dúvidas foi pego despreparado. O simbolismo aqui é menor que nos filmes anteriores, mas ainda está em algumas cenas. Haneke foi direto ao ponto, da maneira mais simples. E o sucesso foi esse, mostrar o lado humano da coisa. Não precisamos de uma música triste para dizer que aquele momento é triste. Amour é frio e sentimental ao mesmo tempo.
O Mestre
3.7 1,0K Assista AgoraTaí um filme pra rever no mínimo mais uma vez antes de formar uma conclusão completa.
Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer
2.9 929 Assista AgoraBoa trilha sonora. E só.
Linha de Passe
3.7 167 Assista AgoraNão sei se foi porque a trilha sonora é do Gustavo Santaolalla, mas em alguns momentos parecia um filme do Iñárritu. A direção me lembrou um pouco também. Mas, falando do que interessa: o roteiro é poético e sem frescura. A maneira como o filme cria o clima pra gente sentir o que cada personagem passa é sensacional.
O ABC da Morte
2.6 301Tem mais trash do que eu esperava, mas alguns deles são divertidos. Quanto aos outros mais sérios, tem alguns ótimos e alguns terríveis. Eu esperava um pouco mais de gore, só vi isso explícito em alguns curtas.
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraKathryn Bigelow crescendo cada vez mais na direção. Ela ainda não pegou um roteiro genial, mas quando pegar vai merecer de verdade o hype que já tem.