Uma verdadeira colcha de retalhos sem roteiro, história ridícula que só existe pra justificar a pancadaria, personagens que ninguém se importa que só existem pra explicar as coisas, loucuragens bizarras que não fazem o menor sentido e monstros gigantes bem feitos de CGI brigando e fodendo toda Copacabana sem consequência nenhuma, mas adivinhem só, eu gostei dessa merda. Foi lindo ver o povo do Rio sendo esmagado sem dó e os prédios caindo em cima.
Godzilla e Kong - O Novo Império não prometeu em nenhum momento ser um Minus One da vida e parece que muita gente ainda não entendeu isso, esse fast food é entretenimento puro pra assistir com as crianças e como eu tava acompanhado do meu primo de sete anos que ama essas saladas, foi uma experiência divertida e acho que às vezes é só o que a gente precisa.
Melhor que a segunda temporada! Aqui Don Mancini simplesmente chutou o balde e aceitou a galhofice da franquia, e pra mim isso é o que tornou ela tão divertida com o passar dos filmes e mesmo que pra alguns isso seja negativo e que Chucky deveria ser o tempo todo a mesma coisa de sempre de boneco assassino aterrorizando uma família numa casa grande, as loucuragens que Mancini inventou pra manter a franquia viva são bem a cara da trasheira que Brinquedo Assassino se tornou desde "A Noiva de Chucky", e o resultado é bastante divertido.
Aqui teve muitas mortes bacanas com bastante gore, como do motorista de Uber, do presidente, do segurança, só esperava mais da morte do Chucky velho apodrecido, o desgraçado tava causando um monte de desgraça na Casa Branca e quando chegou a hora dele morrer, não foi grande coisa.
O final foi bizarro, muita reviravolta louca assim como na temporada anterior pra dar gancho pra uma próxima temporada, mas eu achei hilário algumas, quero ver como Mancini vai fazer pra dar continuidade a isso na próxima, caso a série não seja cancelada devido a baixa audiência cujo culpado eu aponto pelo marketing fraco e a decisão ridícula de dividir as temporadas, coisa que para os dias atuais já se tornou uma maneira datada e cansativa de lançar séries. Mas Mancini já tem até planos para um novo filme e um rascunho para uma quarta temporada, espero que seja renovada.
Muita gente foi assistir essa série achando que era uma adaptação do anime para live action quando na verdade ela é um spin off/continuação mostrando um outro evento em outra parte do mundo aonde os Parasitas alienígenas também caíram.
Gostei da série, curtinha e deu pra assistir em um dia, tem muita ação, violência e umas cenas bem macabras, e mesmo não superando o anime na questão de personagens mais cativantes e complexidade de história, tem sim aqui uma discussão bacana sobre humanidade e evolução mesmo sendo trabalhada de forma mais leve que no mangá/anime.
E encerrou até que bem, dando um desfecho para a história e ainda teve aquele lindo fan service pra quem ama o anime. Se tiver uma segunda temporada, vai ser interessante ver o que vão desenvolver a partir disso.
Um bom acerto da Marvel em uma fase que só estão produzindo produções bem medíocres, tem problemas sim como umas faltas de lógica e forçações de barra em certas situações, mas o desenho original também tinha isso então dá pra se dizer que é perdoável dentro do que é estabelecido desde o começo da série.
Mas ainda sim, não deixa de ser um ótimo revival que manteve viva todas as discussões sociais clássicas das histórias dos X-Men que ao meu ver, é tudo aquilo que diferencia essa equipe das outras da Marvel.
E gostei do confronto final que quebrou aquele clichê previsível que andava permeando todas as últimas séries do UCM aonde o vilão era sempre derrotado da forma mais fácil e apressada possível, aqui o grupo teve que ralar pra enfrentar a ameaça da vez e só o que conseguiam fazer era causar umas feridinhas aqui e ali. E Magneto foi o ponto alto dessa temporada, incrível que mesmo que seja um vilão já saturado ainda ter tanta complexidade e ser tão interessante de acompanhar, espero ver mais dele nas próximas temporadas.
Resta aguardar como será que tudo irá seguir na próxima temporada que promete ser ainda mais grandiosa, espero que as tretas nos bastidores não atrapalham a qualidade.
Filmaço da porra! Filme foda de ficção científica e ação com uma boa mensagem e trama política bem envolvente e constrói um universo interessante, é aquela clássica história sobre divisão de classes em mundo pós apocalíptico/distopia futurista - o mundo foi destruído pela ganância do próprio ser humano e os que tinham como viver do bom e do melhor migraram para uma estação espacial aonde vivem da maneira mais privilegiada possível e aqueles que não fazem parte da classe alta foram obrigados a ficar na terra para lidarem com um planeta devastado, poluído e cada vez mais morto.
Pra mim, o único defeito desse filme é não ter se aprofundado tanto em como é por dentro de Elysium, único detalhe que o roteiro fica devendo, mas a ótima direção de Neill Bromkamp consegue fazer uma boa diferença e estabelecer bem o que está acontecendo nesse universo.
Wagner Moura e Matt Damon dispensam apresentações, o terceiro ato aonde ambos os personagens precisam se mexer pra finalmente conseguirem mudar o rumo das coisas é tenso, muita correria, tiro, porrada, bomba e um vilão psicopata que começa a surtar e sair matando todo mundo. O embate final entre ele e o personagem do Damon é épico!
Um dos clássicos mais "Ok" dos anos 80! Até eu que amo uma tranqueira, achei bem aquém do esperado, principalmente por ser um adaptação de um conto do Stephen, mas vale alguns pontos positivos que merecem ser destacados: Os vilões do filme vulgo aquele idoso em pele de criança Isaac e o psicopata Malachai são o ponto alto do filme, e realmente a presença de ambos em cena transmite uma boa imponência e psicopatia e a introdução com as crianças exterminando todos os adultos da cidade é bem pesada.
O desfecho com a "aparição" do tal "Demônio da Plantação" é bem sinistra e mesmo que a criatura nem apareça além da sua simples demonstração de existência ainda sim, causa uma baita reviravolta na história, sendo que acompanhamos o filme todo essa entidade ser citada pelos moleques mas ficamos com uma grande incerteza dela ser real ou só um delírio que partiu da cabeça de um pirralho demente. No final das contas, Isaac não era tão louco assim e seja lá o que for aquilo que andava se comunicando com ele pra fazer ele cometer tanta atrocidade e destruir a vida de todas as crianças daquela cidade, era algo maligno.
É interessante ver Linda Hamilton protagonizando outro filme que não fosse Exterminador do Futuro, aqui ela tava um tesão também.
Agora os problemas do filme pra mim foram mais o ritmo lento até demais, a atuação de algumas crianças do elenco que ficaram bem cafonas em alguns momentos, e o baixo orçamento limitou bastante a produção em muitos momentos e impediu a entidade de ser mostrada no final do filme em carne e osso, ficando só demonstrando seus poderes através de ações sobrenaturais.
Colheita Maldita não chega a ser um filme horroroso como as sequências, mas também tá bem longe de ser uma obra prima como muitas outras produções da década. Mas até que diverte se o ritmo arrastado dos dois primeiros atos de filme não te deixarem desinteressado.
Nunca joguei os jogos então tenho zero moral para fazer comparações, mas eu simplesmente curti bastante a série, tem tudo aquilo que eu gosto nessa temática de mundo pós apocalíptico. Os personagens são muito interessantes, bem desenvolvidos, o universo é bem estabelecido e tem ótimas e violentas cenas de ação, fora a puta trilha sonora de hits clássicos, todos os ingredientes que me fizeram curtir bastante a jornada. Vamos ver como vai se seguir na próxima temporada.
Agora sim, The Walking Dead finalmente acabou, gostei desse spin off de Rick e Michonne mostrando aonde ambos estavam depois do sumiço da série principal que terminou deixando uma brecha para o que seria explorado com os dois.
Apesar de que eu esperava um pouco mais do episódio final que deixou a desejar em alguns aspectos, o restante do saldo é positivo. É bom ver que finalmente deram um ponto final para a história de Rick e da Michonne e que a partir daqui posso finalmente relaxar por ter visto essa jornada deles ser finalmente concluída depois de tanto tempo de erros e acertos, e principalmente erros.
Uma série animada genial e divertida com um universo bastante interessante, com personagens com histórias complexas que vão sendo desenvolvidas episódio por episódio e o final foi uma verdadeira loucura. No aguardo da segunda temporada, ainda tem muita coisa pra ver.
Braddock é aquele primo com desconto de Rambo, com um protagonista ainda mais imortal que o boina verde da saga citada, mas é divertido pra caramba.
O filme é dirigido por Joseph Zito, com roteiro de James Bruner, John Crowther, Lance Hool baseado em personagens criados por Arthur Silver, Larry Levinson e Steve Bing e Chuck Norris assume o protagonismo vivendo um personagem de mais ação e pouco diálogo.
Braddock - O Super Comando é bem simples, começa e não demora pra partir pra pancadaria, tem muito poucos diálogos. E por sinal, as cenas de ação são brabas, puro suco do cinema de ação dos anos 80 com muita explosão, gente sendo estraçalhada pelo Braddock, tiroteiros infinitos e perseguições insanas de veículos. Chuck Norris chegou a confirmar em uma entrevista que o personagem é inspirado no seu irmão mais novo que foi morto na guerra do Vietnã em 1970. É uma boa homenagem e inspiradora inclusive.
Talvez o único defeito de Braddock seja somente a falta de uma boa história, a sensação que fica é que os roteiristas não sabiam o que contar e como contar e só partiram pra porradaria pra polpar os neurônios de escrever algo melhor elaborado. Mas né, a gente releva, pois é um filmaço de ação e ver Braddock fazendo mingual de vilões cruéis às vezes é tudo o que a gente precisa.
Daryl Dixon é de longe o melhor spin off de The Walking Dead até agora, um frescor pra uma franquia tão saturada de produções medíocres que só servem pra encher linguiça e desgastar o gênero. O formato de seis episódios também deixou a história mais dinâmica e bacana de acompanhar, cê assiste tudo num só dia tranquilo sem se preocupar com hiato.
Mas o roteiro tem muita cara de The Last of Us pro meu gosto com algumas diferenças notáveis, Daryl vai parar na França e vira o soldado brucutu de confiança de um bando de freiras doidas que colocam ele pra escoltar um moleque mimado que pode ser a cura pro mal que assolou o planeta anos atrás para uma comunidade para descobrirem uma maneira de melhorar a situação do mundo. No meio do caminho eles encontram uns contratempos bizarros e são perseguidos por um grupo de gente esquisita que domina a França e fazem experimentos com zumbis. E por sinal, a cena do Daryl enfrentando os zumbis mutantes turbinados já é uma das mais memoráveis do universo TWD, espero que eles tragam mais disso, os zumbis merecem retornar a seu status quo de ameaça, coisa que foi esquecida na franquia por um bom tempo.
A fotografia e a ambientação também são de encher os olhos, tem cenas que chega a ser insano lembrar que é de uma série de The Walking Dead, mas só o simples fato de não termos aquele cenário horroroso americanizado de matagal de baixo orçamento da série principal já é um ponto fora da curva, pena os caras estarem fazendo essa expansão e investimento técnico todo justamente quando a série original já acabou.
Os defeitos são poucos, eu ressalto só a relação do Daryl com o garoto que devia ser algo nível Joel e Ellie, mas aqui é bem mal construída, faltou mais momentos de interação entre ambos e o ator que faz o Laurent é péssimo com aquela cara de pastel de vento e uns três episódios que nada de realmente perigoso ou urgente acontece, mas quando a temporada chega na reta final, o ritmo volta a melhorar com boas cenas de ação e violência.
A cena pós créditos mostrando que a Carol tá chegando pra botar fogo na lenha me deixa curioso pra ver o que ambos vão aprontar juntos nessa terra estrangeira.
Para o bem ou para o mal, ainda sim, é um bom e divertido spin off e muito melhor que Dead City, espero que a segunda temporada só melhore a qualidade, e se manter a crescente, vai ser a melhor produção pós The Walking Dead principal.
Pra um filme lançado em uma época de remakes sombrios e esgotamento de gêneros, esse P2 - Sem Saída é até um bom terror com toques de suspense mesmo recheado de clichês e com um roteiro que desde os primeiros minutos você já sabe tudo o que vai acontecer.
Mas mesmo repetindo a fórmula de outros exemplares é até um filme bacana mesmo sendo bastante simples e direto ao ponto - é divertido, com um vilão doentio e intimidador, com umas boas doses de violência e uma protagonista que ganha uma evolução interessante do meio para o final, tá longe de ser uma das minhas final girls favoritas do terror, mas ela também não faz feio.
A Sony realmente não sabe o que está fazendo, já tá bem óbvio que estão produzindo esses filmes horrorosos pra não perderem os direitos do universo do Homem-Aranha pra Disney. A receita é clara, pega qualquer personagem não tão popular das HQs, chama um grupo de roteiristas idiotas ou pega qualquer IA - faz o roteiro mais ridículo, genérico e clichê possível, contrata um grupo de atores com dívidas a pagar e pronto. Você tem um filme porcaria pra lavar dinheiro.
Não sei o que comentar sobre essa porcaria, eu terminei a sessão tão puto e confuso sobre o que eu tinha acabado de assistir que simplesmente parei de me importar com a história desse filme. Tem Dakota Johnson fazendo uma protagonista no automático sem desenvolvimento algum, contracenando com mais outras três gostosas aleatórias que ninguém se importa, um vilão ridículo, ambientação anos 2000 pavorosa e uma história de origem brega, previsível e com mais furos de roteiro que qualquer peneira e uma narrativa que segue o rumo mais óbvio possível. Tudo é muito sem pé e nem cabeça.
Nem mesmo as poucas cenas de ação salvam, é tudo tão ruim, mal editado e mal feito que tinha hora que eu nem conseguia mais entender o que tava acontecendo em tela, eu só torcia pra que acabasse logo e quando acabou, foi o único momento que eu realmente dei um berro de felicidade.
O maior prazer que tive foi saber que esse filme tinha sido um baita fracasso de bilheteria pra Sony, um prejuízo de milhões. Mas cara, como eu já mencionei, isso aqui é pura lavagem de dinheiro e golpe pra não perder os direitos de franquia. Venom 3, El Muerto e Kraven continuam no calendário de lançamentos da Sony, alguém precisa parar esses caras.
Um desrepeito completo com a história de uma banda que marcou a minha infância, tinha cenas que eu sentia vontade de arrancar meus olhos e tapar meus ouvidos com cimento de tanta vergonha alheia - não tem muito o que ser dito, é apenas mais um produto ruim para o histórico do cinema brasileiro que acaba manchado graças a porcarias como essa.
A melhor coisa desse spin off de The Walking Dead é a dinâmica entre Negan e Maggie que rende cenas interessantes e Jeffrey Dean Morgan continua brilhando como Negan, a evolução do personagem é uma das melhores coisas da franquia e a fotografia que realmente deu um salto de qualidade e fugiu daquele cenário saturado de baixo orçamento da série principal.
Mas eu esperava mais da história da série, a premissa é até bacana e poderia render uma série foda e divertida, mas o problema é o roteiro fraquíssimo que resume toda jornada dos personagens naquele vai e volta de sempre que já está saturado e os zumbis são muito pouco aproveitados.
O que mais achei brochante foi não terem aproveitado o zumbi mutante que aparece no episódio 5, fizeram maior fuzuê em torno dessa criatura no marketing da série como se fosse ser uma das maiores ameaças zumbizescas da franquia, mas tudo se resolve facilmente numa cena de apenas 2 minutos, foi simplesmente decepcionante terem desperdiçado um monstro tão visualmente bonito e bem feito com efeitos práticos, esse descaso que tiveram com os zumbis nessa série me fez lembrar Fear The Walking Dead que desde que a terceira temporada acabou, não souberam mais explorar a ameaça dos zumbis corretamente e tudo virou um dramalhão mexicano
Mas até que entregam umas cenas bem violentas como uma que envolve o Negan no episódio 3 e umas sequências de ação bacanas, mas ainda tá bem longe de ser uma das produções mais memoráveis do universo - o spin off do Daryl Dixon é superior.
Assisti dublado com a excelência da dublagem brasileira deixando a experiência muito melhor, demorou um ano pois a AMC ficou enchendo linguiça pra liberar os novos spin offs no Brasil.
Os anos 80 é uma época marcada pelas trasheiras de baixo orçamento, principalmente às produções primas de clássicos como Sexta-Feira 13 que tentaram sem muito sucesso repetir a eficiência do mesmo, mas acabaram ou sendo esquecidas pelo caminhar da jornada ou se tornaram exemplares dignos do Cine Trash.
Esse Blood Rage é um desses slashers que tentaram criar para o gênero um novo personagem icônico, mas acabou sendo esquecido com o passar dos anos. Dirigido pelo desconhecido John Grissmer que não dirigiu absolutamente mais nada depois desse filme, considerando umas tretas de bastidores que ele se envolveu na época de produção do filme antes do lançamento.
A história de Blood Rage gira em torno do enredo de dois irmãos gêmeos aonde um se revela um verdadeiro psicopata sanguinário que acaba incriminando o próprio irmão fazendo ele levar a culpa por todos os crimes que ele cometeu quando criança. Anos se passam, e o irmão moribundo enfim completa sua sentença e decide voltar para sua família, sem imaginar que seu irmão gêmeo maligno planeja executar toda família e amigos pra fazer ele levar a culpa novamente pelos assassinatos.
Com uma premissa dessas, até que daria uma trama foda de um clássico absoluto do terror slasher se fosse dirigido por um cineasta que realmente soubesse contar uma história como John Carpenter ou Tobe Hooper, mas infelizmente não aconteceu, Blood Rage é uma trasheira slasher que ganha pontos por ser uma verdadeira galhofice com mortes até que bem brutais pra um filme que sofreu tanto com cortes e só ganhou uma versão uncut graças a um fã herói que editou o filme pra inserir as cenas cortadas.
Mas tirando esse fato, o filme é desastroso em muitos detalhes técnicos que vão desde a montagem péssima, atuações, roteiro fraco que se entrega totalmente a galhofagem dos slashers da época e furos de lógica que se tornam engraçados involuntariamente, a começar pelo vilão do filme. Sério, como um moleque twink magricelo desses consegue ter uma força de dez homens pra cortar uma pessoa ao meio e matar todo mundo de uma forma brutal e engenhosa que só um maníaco a lá Jason conseguiria fazer?! Isso sem falarmos da burrice da mãe dos irmãos gêmeos que se revela a verdadeira culpada de toda desgraça que acontece no filme, pois pense numa mulher burra que foi incapaz de prestar atenção nos próprios filhos ao ponto de não reconhecer que o verdadeiro monstro convivia com ela o tempo todo. Uma vaca dessas nunca deveria ser mãe, o desfecho dela é satisfatório, ainda que eu continue achando que ela merecia um fim pior.
Problemático, enredo interessante mas que se perde demais na galhofagem dos anos 80, furos de roteiro e personagens caricatos que se rendem totalmente aos clichês e um vilão ridículo, contribuem para tornar Blood Rage, uma trasheira slasher hilariante e divertida por motivos errados. Pra mim, é uma bagaceira notável pra quem ama slasher sangrento da década de 80, principalmente, os mais ridículos.
De tanto que a palavra "Família" é mencionada nesse filme, teve momentos que achei que estava assistindo algum filme de origem de algum personagem que irá aparecer no próximo Velozes e Furiosos.
Brincadeiras a parte, nunca esperei grande coisa desse filme e o trailer me deixou zero empolgado, levei um longo tempo pra assistir de tão desinteressado eu tava. E minha opinião não mudou absolutamente nada. É genérico, é previsível, é clichêzão do mais alto nível com tudo que você já viu até a exaustão nesse gênero e tem uma representatividade bem estereotipada, vilões genéricos, uma origem bem previsível e ridícula de super herói e efeitos especiais que muitas vezes se tornam cartunescos demais.
Mas até que não me ofendeu tanto quanto eu esperava, me entreteu bem mais que aquela porcaria insuportável de "The Marvels" e como eu tava acompanhado do meu pequeno primo de sete anos que ama o gênero, a experiência foi mais agradável e divertida. E, é só isso mesmo, um puta genericão, mas um genericão divertido pra assistir com as crianças.
Bem longe de ser essa porcaria toda que a crítica fez todo mundo acreditar, é uma aventura bacana com uma trama interessante que gira em torno da reconciliação do Aquaman com o irmão e uma atmosfera de final que só foi adicionada no filme de última hora, e pense num filme que sofreu com refilmagens desde o anúncio do reboot da DC, tem momentos perto do final que você percebe que foi algo reescrito pra encaixar na situação atual que a franquia se encontrava.
Mas James Wan continua mostrando eficiência nas cenas de ação, mesmo totalmente longe de superarem as excelentes sequências do filme anterior e os efeitos especiais estão decentes até.
Enfim, não tem muito o que comentar, é um filme divertido que deve entreter quem gostou do primeiro Aquaman, e mesmo ser uma subfranquia que faz parte de um universo praticamente morto, esse filme ainda teve uma boa bilheteria se comparada com os últimos fracassos da DC.
Por fim, é isso, esse foi o triste fim de um universo que tinha muito potencial, mas pela ganância de um estúdio burro, a ineficiência na direção e a falta de uma mente boa de verdade pra organizar tudo e saber o que estava fazendo, tornou esse DCEU uma das sagas mais deprimentes e polêmicas da história do gênero e do cinema.
Se "Paganini Horror" fosse 80% como é no pôster promocional, seria uma das minhas trasheiras favoritas dos anos 80, mas infelizmente não é isso, é um dos exemplares mais insossos do famigerado terror italiano.
A trama não faz o menor sentido até para uma produção bagaceira. A direção de Luigi Cozzi é até inspirada em alguns momentos e a ambientação em uma mansão até poderia render uma atmosfera aterradora, mas chega em um momento que você já não consegue entender absolutamente nada da história e só se torna mesmo uma experiência entediante. Donald Pleasence tava precisando pagar as contas mesmo.
Esse é mais um daqueles slashers que tentaram seguir os moldes de Sexta-Feira 13, mas sem repetir a mesma eficiência.
O enredo desse Mutilador é bem fraco, os personagens são péssimos e clichês, desde o início você já sabe quem vai morrer e quem não vai, tem uma putariazinha comum dos slashers da época e o gore eu diria que é a melhor coisa do filme, por mais que a trama enrole uma hora para a primeira morte finalmente começar a acontecer. O diferencial dele de outros exemplares do gênero é a ambientação toda se passar literalmente numa casa de praia dando um ar mais sinistro à atmosfera do filme.
Mas o que mais achei brochante além do roteiro é só o vilão mesmo que é pavoroso, sério que o cara só precisou daquilo pra do nada virar um Michael Myers imortal, criativo e frio e calculista? Poderia ter criado algo mais interessante e inventivo e menos piegas, só perde mesmo pro assassino ridículo do fraquíssimo "Berserker", de 1987. Parece que depois de Halloween e Sexta-Feira 13 os caras ficaram fracos e sem criatividade pra criar um maníaco realmente interessante em outros filmes.
Fraco, genérico, mas com um gore bacana, O Mutilador é até um bom entretenimento "Arroz com Feijão" pra quem ama o gênero, mesmo longe de ser um dos meus favoritos da década de 80, ainda é uma trasheira no mínimo notável.
Ninguém pediu e ninguém queria, mas uma sequência desse filme foi anunciada em 2021 com o retorno do mesmo diretor, e as filmagens foram encerradas em 2022, mas até agora nenhuma outra atualização foi liberada.
A Noite dos Demônios é aquele clássico digno do Cine Trash! A trama segue um grupo de adolescentes no cio e com neurônios queimados causando a fúria de uma entidade demoníaca numa casa abandonada usada naquela noite como espaço para uma festa.
Esse filme foi um verdadeiro achado, já havia assistido a continuação que é bem mais popular que o original - mas foi graças ao site Memória da Tv que disponibilizou ele pra donwload, pois eu simplesmente não encontrava o filme na internet de jeito nenhum, estava praticamente esquecido. Essa busca toda foi difícil graças ao fato de que o primeiro filme nunca foi lançado no Brasil, não tem dublagem e se um dia já teve, provavelmente o arquivo foi perdido.
Pois bem, Night ff The Demons é legal, com influências claras a outros filmes como Evil Dead e lembra bastante Demons do Lamberto Bava também pelo trabalho de maquiagem dos possuídos ser bastante grotesco, monstruoso e o gore, ainda prefiro bem mais a sequência com a Angela como protagonista e vilã mas o primeiro é bonzinho. É aquele clássico trash oitentista exagerado com piadas bregas, personagens burros e clichês e uma boa pitada de nudez gratuita. Mas acredito que o diferencial mesmo é o fato da casa no meio do nada ser literalmente um lar de uma entidade demoníaca que não gosta de ser perturbada, em Evil Dead tudo começava com um livro amaldiçoado, em Demons era uma maldição bizarra causada pela projeção de um filme na Tv, mas aqui, praticamente tudo só começou a dar errado quando os personagens decidiram provocar a coisa no espelho. E quando ela acorda, geral começa a se ferrar ou ser contaminado pela influência maligna aos poucos.
Tem momentos que achei bem memoráveis como da Angela e amigos invocando o demônio na frente do espelho e o clima de tensão e silêncio começando a crescer quando o ritual se encerra, o ritual bizarro e tesudo do batom com a biscate Suzanne (Linnea Quigley), a dança macabra, infernal e sensual da Angela sendo possuída aos poucos ao som de Stigmata Martyr (Bauhaus), e o final criativo com puro humor negro com um núcleo que não tem relação alguma com o restante da história.
A direção de Kevin Tenney e o roteiro de Joe Augustyn são bem eficientes, criando uma atmosfera de horror primeiro sem pressa antes do mal se revelar na casa e o desespero tomar conta. No entanto, o maior destaque no filme é mesmo a vilã Angela, interpretada pela Amelia Kinkade que consegue criar uma personagem interessante, sexy e assustadora que possui poderes infernais e uma força quase sobre humana e que só não se tornou outra ícone do gênero pelo baixo reconhecimento do filme pelos fãs do gênero e pelo erro de nunca ter sido lançado no Brasil, mas isso não torna a antagonista menos interessante. Mas vale uma curiosidade, Amelia não seguiu carreira cinematográfica. Ela trabalhava com balé na época de gravações do filme e foi a responsável por desenvolver a cena da dança sobrenatural de Angela. Não teve dublê algum. O último trabalho dela no cinema foi em 1997 na segunda e última sequência A Noite dos Demônios 3, e depois disso se tornou uma escritora de livros e cuidadora de animais nos dias atuais.
Se A Noite dos Demônios falha em alguma coisa é só na escrita dos personagens, você não se importa com nenhum pois são todos estereótipos típicos da década. E talvez o ritmo do filme que também possui uma duração inchada até as coisas começarem a acontecer. Mas caso você não se importe tanto com esses detalhes, vai achar Night of the Demons um bom e divertido trash oitentista. Já inseri na minha coleção pra fazer companhia com o segundo filme.
Saturada e desgastada, são as palavras que definem o que Fear The Walking Dead se tornou. Uma série que começou com muito potencial com três ótimas temporadas e muita liberdade criativa por não serem adaptações de quadrinhos como a original, acabou encontrando seu declínio e perdendo seu sentido com a entrada de uma nova direção a partir da quarta. O último respiro de qualidade foi a sexta temporada que mesmo não sendo perfeita, tem seu charme e foi a última temporada boa da série.
Não tem muito o que elogiar, a história se desgastou completamente e os roteiristas já perderam totalmente a criatividade pra criar algo realmente empolgante e grandioso. Sai personagem, entra outro personagem que depois some e retorna de novo. Roteiro totalmente cheio de conveniências e furos. Nenhuma morte realmente impactante. Trama cheia de personagens que maioria não serve pra bosta nenhuma. E por fim, roteiro fraquíssimo que não desenvolve e não entrega nada de grandioso.
O final da temporada anterior foi nos apresentado esse arco do PADRE que no começo foi tratado como a coisa mais grandiosa do universo, a fanbase acreditando que finalmente teria alguma relação com os caras do CRM, pra nessa temporada ser só mais outra comunidade comum de gente doida da cabeça sequestradores de crianças com aquele discurso ridículo de boteco de construir futuro e blá blá blá. Sempre essa repetição de conceito que já saturou.
Teve seis episódios sonolentos do Morgan fazendo drama e andando pra cima e pra baixo com a Madison totalmente mal aproveitada e mais uma segunda parte de seis episódios com o retorno do Troy, o melhor vilão da série e o melhor personagem da terceira temporada que os caras conseguiram estragar também aqui. Não aconteceu nada de muito grandioso, nada realmente urgente, apenas dramalhão mexicano da pior espécie e personagens apontando armas uns para os outros. O episódio final não tem nada de memorável, de positivo só foi terem dado um desfecho mais agridoce e fechado para os personagens e não fizeram um final cheio de anúncios de spin offs como a série original fez. Mas ainda assim, odiei certos rumos que a trama tomou, muitos personagens foram esquecidos, os que permaneceram são mal aproveitados e outros desaparecidos nem são mencionados, enquanto uns que já deveriam ter ido de base como esse insuportável Victor Strand, aqui ganhando uma redenção forçada.
Não tem como defender, virou literalmente uma novela enjoativa com zumbis. E por falar nos zumbis, tinha episódio que nem aparecia zumbi de tão melodramática essa série se tornou, eles só compõem o cenário e não trazem mais tanta ameaça como nas primeiras temporadas. É lamentável as maiores estrelas da história serem tão mal aproveitadas em cenas que beiram ao cúmulo do ridículo.
No resumo, temporada final fraquíssima, arrastada e cansativa, pura reciclagem de dilemas mal desenvolvidos. É brochante ver o rumo que essa produção tomou, é uma série que merecia muito mais e não soube usar todo potencial que tinha pra se tornar uma das melhores do gênero, tudo pela preguiça de roteiristas e uma direção porca, acabaram comprometendo uma história que tinha tudo pra dar certo.
Dramalhão mexicano mal escrito e mal desenvolvido com final brega, apressado e ridículo que poderia ter sido evitado, mas gostei das cenas de ação que ao menos tentaram seguir à risca a direção das séries da Netflix e a aparição do Demolidor foi interessante, pena ter durado tão pouco. A Echo continua sem carisma e desinteressante.
E a violência tá longe de ser aquela coisa espalhafatosa e grotesca, é totalmente aquém do que prometeram. O que salvou a série de ser uma tortura completa foi a participação do Rei do Crime que apesar de só servir de coadjuvante de luxo cuja relevância dele acaba faltando poucos episódios pra acabar, ainda é um vilão muito interessante que sempre rouba a cena quando aparece, tirando isso, nada de muito memorável que você não esqueça em poucas horas após assistir.
Quando assisti o primeiro trailer desse filme, eu pensei: Vixi, mais um filme comum da Marvel. E foi exatamente isso que eu disse quando terminei de assistir, mas essa produção conseguiu me desapontar ainda mais.
É, não tem como defender, o UCM está indo de mal a pior, estamos já na fase 5 e até agora não temos um Norte a seguir, tudo que vemos é produções atirando para todos os lados, histórias fillers e roteiros cada vez mais medíocres reciclando dilemas saturados e não trazendo absolutamente nada de impactante e interessante o suficiente pra reviver aqueles anos de glória, aquele prazer que você sentia acompanhando o UCM e sentindo que a história estava seguindo pra um evento grandioso. Agora você não sente mais nada disso, foi-se a época que a Marvel sabia transmitir um sentimento de urgência, evolução e grandiosidade. Tudo se tornou raso, episódico, superficial e vazio.
Mas enfim, partindo para o que realmente interessa, o que eu posso dizer desse filme?! É só mais um filme comum da Marvel. Não tem uma história interessante, nem uma boa construção de personagens, nem uma aventura instigante, e nem mesmo uma antagonista decente. É tudo fraco, raso, genérico e tão repetitivo que chega a ser enjoativo. O humor é forçado e sem graça, pela primeira vez eu simplesmente não ri com nenhuma piada em um filme da Marvel, eu achei tão forçado e vergonhoso o que eu estava vendo que eu só torci pra que acabasse logo e senti foi vergonha alheia pelo elenco como complemento.
E bem, nem mesmo o elenco conseguiu manter a minha atenção, as atuações se renderam completamente a cafonice de selo Marvel e os personagens se tornaram unidimensionais ao extremo, a única realmente interessante vulgo Monica Rambeau é a que trás a única tentativa de carga dramática pro filme, mas a direção insossa da Nia DaCosta estragou completamente todo potencial de substância que os dilemas da personagem poderia trazer. Tudo em prol do humor pastelão sem graça e da breguice ridícula. E o mais hilário foi ver Nia dizer várias vezes em entrevistas que seu filme seria a coisa mais diferenciada do UCM. Sinceramente, não vi nada que diferencie esse filme de outros exemplares esquecíveis da franquia.
Quanto a Capitã Marvel, continua não fedendo e nem cheirando, totalmente sem carisma e mal desenvolvida. A Kamala se tornou insuportável ao ponto de eu querer que ela morresse no final do filme. O que infelizmente não aconteceu.
E o que eu posso dizer da vilã que me fazia bocejar sempre que aparecia? Nada de novo no front. Apenas mais uma maluca genérica da semana desequilibrada que precisa de um hospício. Não tem peso, não tem presença e nem carisma, está mais pra uma antagonista esquecível de temporada de série da Marvel. E por sinal, era isso que essa obra deveria ter sido, uma série genérica de 5 episódios que ficaria de bom tamanho, não precisavam fazer disso um filme.
De bom mesmo, diria que são os efeitos especiais que ao menos estão decentes, perto das pataquadas que eles vinham fazendo, não notei nenhuma cena com CGI mal acabado.
De qualquer forma, As Marvels foi o primeiro grande fracasso de bilheteria do UCM que há anos havia deixado de acontecer mostrando que o público está saturado de filme ruim e roteiro fraco. Temos que agradecer a esses heróis que não deram a popularidade pra essa produção, pois esse tipo de história já não diverte e nem causa mais interesse em ninguém por mais fã que seja do universo. Eu encerro esse texto triste, porque agora vejo que a franquia que dediquei anos acompanhando se tornou apenas uma grande colcha de retalhos sem coerência que vive de cenas pós créditos prometendo algo épico que nunca acontece de fato. Eu espero de coração que Deadpool 3 fuja dessa escória de produções horríveis do UCM e seja O FILME e não mais um saco de lixo.
Godzilla e Kong: O Novo Império
3.1 185 Assista AgoraUma verdadeira colcha de retalhos sem roteiro, história ridícula que só existe pra justificar a pancadaria, personagens que ninguém se importa que só existem pra explicar as coisas, loucuragens bizarras que não fazem o menor sentido e monstros gigantes bem feitos de CGI brigando e fodendo toda Copacabana sem consequência nenhuma, mas adivinhem só, eu gostei dessa merda. Foi lindo ver o povo do Rio sendo esmagado sem dó e os prédios caindo em cima.
Godzilla e Kong - O Novo Império não prometeu em nenhum momento ser um Minus One da vida e parece que muita gente ainda não entendeu isso, esse fast food é entretenimento puro pra assistir com as crianças e como eu tava acompanhado do meu primo de sete anos que ama essas saladas, foi uma experiência divertida e acho que às vezes é só o que a gente precisa.
Chucky (3ª Temporada)
3.4 41 Assista AgoraMelhor que a segunda temporada!
Aqui Don Mancini simplesmente chutou o balde e aceitou a galhofice da franquia, e pra mim isso é o que tornou ela tão divertida com o passar dos filmes e mesmo que pra alguns isso seja negativo e que Chucky deveria ser o tempo todo a mesma coisa de sempre de boneco assassino aterrorizando uma família numa casa grande, as loucuragens que Mancini inventou pra manter a franquia viva são bem a cara da trasheira que Brinquedo Assassino se tornou desde "A Noiva de Chucky", e o resultado é bastante divertido.
Aqui teve muitas mortes bacanas com bastante gore, como do motorista de Uber, do presidente, do segurança, só esperava mais da morte do Chucky velho apodrecido, o desgraçado tava causando um monte de desgraça na Casa Branca e quando chegou a hora dele morrer, não foi grande coisa.
O final foi bizarro, muita reviravolta louca assim como na temporada anterior pra dar gancho pra uma próxima temporada, mas eu achei hilário algumas, quero ver como Mancini vai fazer pra dar continuidade a isso na próxima, caso a série não seja cancelada devido a baixa audiência cujo culpado eu aponto pelo marketing fraco e a decisão ridícula de dividir as temporadas, coisa que para os dias atuais já se tornou uma maneira datada e cansativa de lançar séries.
Mas Mancini já tem até planos para um novo filme e um rascunho para uma quarta temporada, espero que seja renovada.
Parasyte: The Grey
3.7 53 Assista AgoraMuita gente foi assistir essa série achando que era uma adaptação do anime para live action quando na verdade ela é um spin off/continuação mostrando um outro evento em outra parte do mundo aonde os Parasitas alienígenas também caíram.
Gostei da série, curtinha e deu pra assistir em um dia, tem muita ação, violência e umas cenas bem macabras, e mesmo não superando o anime na questão de personagens mais cativantes e complexidade de história, tem sim aqui uma discussão bacana sobre humanidade e evolução mesmo sendo trabalhada de forma mais leve que no mangá/anime.
E encerrou até que bem, dando um desfecho para a história e ainda teve aquele lindo fan service pra quem ama o anime. Se tiver uma segunda temporada, vai ser interessante ver o que vão desenvolver a partir disso.
X-Men '97 (1ª Temporada)
4.5 212 Assista AgoraUm bom acerto da Marvel em uma fase que só estão produzindo produções bem medíocres, tem problemas sim como umas faltas de lógica e forçações de barra em certas situações, mas o desenho original também tinha isso então dá pra se dizer que é perdoável dentro do que é estabelecido desde o começo da série.
Mas ainda sim, não deixa de ser um ótimo revival que manteve viva todas as discussões sociais clássicas das histórias dos X-Men que ao meu ver, é tudo aquilo que diferencia essa equipe das outras da Marvel.
E gostei do confronto final que quebrou aquele clichê previsível que andava permeando todas as últimas séries do UCM aonde o vilão era sempre derrotado da forma mais fácil e apressada possível, aqui o grupo teve que ralar pra enfrentar a ameaça da vez e só o que conseguiam fazer era causar umas feridinhas aqui e ali. E Magneto foi o ponto alto dessa temporada, incrível que mesmo que seja um vilão já saturado ainda ter tanta complexidade e ser tão interessante de acompanhar, espero ver mais dele nas próximas temporadas.
Resta aguardar como será que tudo irá seguir na próxima temporada que promete ser ainda mais grandiosa, espero que as tretas nos bastidores não atrapalham a qualidade.
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraFilmaço da porra!
Filme foda de ficção científica e ação com uma boa mensagem e trama política bem envolvente e constrói um universo interessante, é aquela clássica história sobre divisão de classes em mundo pós apocalíptico/distopia futurista - o mundo foi destruído pela ganância do próprio ser humano e os que tinham como viver do bom e do melhor migraram para uma estação espacial aonde vivem da maneira mais privilegiada possível e aqueles que não fazem parte da classe alta foram obrigados a ficar na terra para lidarem com um planeta devastado, poluído e cada vez mais morto.
Pra mim, o único defeito desse filme é não ter se aprofundado tanto em como é por dentro de Elysium, único detalhe que o roteiro fica devendo, mas a ótima direção de Neill Bromkamp consegue fazer uma boa diferença e estabelecer bem o que está acontecendo nesse universo.
Wagner Moura e Matt Damon dispensam apresentações, o terceiro ato aonde ambos os personagens precisam se mexer pra finalmente conseguirem mudar o rumo das coisas é tenso, muita correria, tiro, porrada, bomba e um vilão psicopata que começa a surtar e sair matando todo mundo. O embate final entre ele e o personagem do Damon é épico!
Colheita Maldita
3.1 494 Assista AgoraUm dos clássicos mais "Ok" dos anos 80! Até eu que amo uma tranqueira, achei bem aquém do esperado, principalmente por ser um adaptação de um conto do Stephen, mas vale alguns pontos positivos que merecem ser destacados: Os vilões do filme vulgo aquele idoso em pele de criança Isaac e o psicopata Malachai são o ponto alto do filme, e realmente a presença de ambos em cena transmite uma boa imponência e psicopatia e a introdução com as crianças exterminando todos os adultos da cidade é bem pesada.
O desfecho com a "aparição" do tal "Demônio da Plantação" é bem sinistra e mesmo que a criatura nem apareça além da sua simples demonstração de existência ainda sim, causa uma baita reviravolta na história, sendo que acompanhamos o filme todo essa entidade ser citada pelos moleques mas ficamos com uma grande incerteza dela ser real ou só um delírio que partiu da cabeça de um pirralho demente. No final das contas, Isaac não era tão louco assim e seja lá o que for aquilo que andava se comunicando com ele pra fazer ele cometer tanta atrocidade e destruir a vida de todas as crianças daquela cidade, era algo maligno.
É interessante ver Linda Hamilton protagonizando outro filme que não fosse Exterminador do Futuro, aqui ela tava um tesão também.
Agora os problemas do filme pra mim foram mais o ritmo lento até demais, a atuação de algumas crianças do elenco que ficaram bem cafonas em alguns momentos, e o baixo orçamento limitou bastante a produção em muitos momentos e impediu a entidade de ser mostrada no final do filme em carne e osso, ficando só demonstrando seus poderes através de ações sobrenaturais.
Colheita Maldita não chega a ser um filme horroroso como as sequências, mas também tá bem longe de ser uma obra prima como muitas outras produções da década. Mas até que diverte se o ritmo arrastado dos dois primeiros atos de filme não te deixarem desinteressado.
Fallout (1ª Temporada)
4.2 246 Assista AgoraNunca joguei os jogos então tenho zero moral para fazer comparações, mas eu simplesmente curti bastante a série, tem tudo aquilo que eu gosto nessa temática de mundo pós apocalíptico.
Os personagens são muito interessantes, bem desenvolvidos, o universo é bem estabelecido e tem ótimas e violentas cenas de ação, fora a puta trilha sonora de hits clássicos, todos os ingredientes que me fizeram curtir bastante a jornada.
Vamos ver como vai se seguir na próxima temporada.
The Walking Dead: The Ones Who Live (1ª Temporada)
3.7 71 Assista AgoraAgora sim, The Walking Dead finalmente acabou, gostei desse spin off de Rick e Michonne mostrando aonde ambos estavam depois do sumiço da série principal que terminou deixando uma brecha para o que seria explorado com os dois.
Apesar de que eu esperava um pouco mais do episódio final que deixou a desejar em alguns aspectos, o restante do saldo é positivo. É bom ver que finalmente deram um ponto final para a história de Rick e da Michonne e que a partir daqui posso finalmente relaxar por ter visto essa jornada deles ser finalmente concluída depois de tanto tempo de erros e acertos, e principalmente erros.
Hazbin Hotel (1ª Temporada)
4.1 17 Assista AgoraUma série animada genial e divertida com um universo bastante interessante, com personagens com histórias complexas que vão sendo desenvolvidas episódio por episódio e o final foi uma verdadeira loucura.
No aguardo da segunda temporada, ainda tem muita coisa pra ver.
Braddock: O Super Comando
3.0 116 Assista AgoraBraddock é aquele primo com desconto de Rambo, com um protagonista ainda mais imortal que o boina verde da saga citada, mas é divertido pra caramba.
O filme é dirigido por Joseph Zito, com roteiro de James Bruner, John Crowther, Lance Hool baseado em personagens criados por Arthur Silver, Larry Levinson e Steve Bing e Chuck Norris assume o protagonismo vivendo um personagem de mais ação e pouco diálogo.
Braddock - O Super Comando é bem simples, começa e não demora pra partir pra pancadaria, tem muito poucos diálogos. E por sinal, as cenas de ação são brabas, puro suco do cinema de ação dos anos 80 com muita explosão, gente sendo estraçalhada pelo Braddock, tiroteiros infinitos e perseguições insanas de veículos. Chuck Norris chegou a confirmar em uma entrevista que o personagem é inspirado no seu irmão mais novo que foi morto na guerra do Vietnã em 1970. É uma boa homenagem e inspiradora inclusive.
Talvez o único defeito de Braddock seja somente a falta de uma boa história, a sensação que fica é que os roteiristas não sabiam o que contar e como contar e só partiram pra porradaria pra polpar os neurônios de escrever algo melhor elaborado. Mas né, a gente releva, pois é um filmaço de ação e ver Braddock fazendo mingual de vilões cruéis às vezes é tudo o que a gente precisa.
The Walking Dead: Daryl Dixon (1ª Temporada)
3.8 56 Assista AgoraDaryl Dixon é de longe o melhor spin off de The Walking Dead até agora, um frescor pra uma franquia tão saturada de produções medíocres que só servem pra encher linguiça e desgastar o gênero. O formato de seis episódios também deixou a história mais dinâmica e bacana de acompanhar, cê assiste tudo num só dia tranquilo sem se preocupar com hiato.
Mas o roteiro tem muita cara de The Last of Us pro meu gosto com algumas diferenças notáveis, Daryl vai parar na França e vira o soldado brucutu de confiança de um bando de freiras doidas que colocam ele pra escoltar um moleque mimado que pode ser a cura pro mal que assolou o planeta anos atrás para uma comunidade para descobrirem uma maneira de melhorar a situação do mundo. No meio do caminho eles encontram uns contratempos bizarros e são perseguidos por um grupo de gente esquisita que domina a França e fazem experimentos com zumbis. E por sinal, a cena do Daryl enfrentando os zumbis mutantes turbinados já é uma das mais memoráveis do universo TWD, espero que eles tragam mais disso, os zumbis merecem retornar a seu status quo de ameaça, coisa que foi esquecida na franquia por um bom tempo.
A fotografia e a ambientação também são de encher os olhos, tem cenas que chega a ser insano lembrar que é de uma série de The Walking Dead, mas só o simples fato de não termos aquele cenário horroroso americanizado de matagal de baixo orçamento da série principal já é um ponto fora da curva, pena os caras estarem fazendo essa expansão e investimento técnico todo justamente quando a série original já acabou.
Os defeitos são poucos, eu ressalto só a relação do Daryl com o garoto que devia ser algo nível Joel e Ellie, mas aqui é bem mal construída, faltou mais momentos de interação entre ambos e o ator que faz o Laurent é péssimo com aquela cara de pastel de vento e uns três episódios que nada de realmente perigoso ou urgente acontece, mas quando a temporada chega na reta final, o ritmo volta a melhorar com boas cenas de ação e violência.
A cena pós créditos mostrando que a Carol tá chegando pra botar fogo na lenha me deixa curioso pra ver o que ambos vão aprontar juntos nessa terra estrangeira.
Para o bem ou para o mal, ainda sim, é um bom e divertido spin off e muito melhor que Dead City, espero que a segunda temporada só melhore a qualidade, e se manter a crescente, vai ser a melhor produção pós The Walking Dead principal.
P2: Sem Saída
3.1 475 Assista AgoraPra um filme lançado em uma época de remakes sombrios e esgotamento de gêneros, esse P2 - Sem Saída é até um bom terror com toques de suspense mesmo recheado de clichês e com um roteiro que desde os primeiros minutos você já sabe tudo o que vai acontecer.
Mas mesmo repetindo a fórmula de outros exemplares é até um filme bacana mesmo sendo bastante simples e direto ao ponto - é divertido, com um vilão doentio e intimidador, com umas boas doses de violência e uma protagonista que ganha uma evolução interessante do meio para o final, tá longe de ser uma das minhas final girls favoritas do terror, mas ela também não faz feio.
Madame Teia
2.1 240 Assista AgoraA Sony realmente não sabe o que está fazendo, já tá bem óbvio que estão produzindo esses filmes horrorosos pra não perderem os direitos do universo do Homem-Aranha pra Disney. A receita é clara, pega qualquer personagem não tão popular das HQs, chama um grupo de roteiristas idiotas ou pega qualquer IA - faz o roteiro mais ridículo, genérico e clichê possível, contrata um grupo de atores com dívidas a pagar e pronto. Você tem um filme porcaria pra lavar dinheiro.
Não sei o que comentar sobre essa porcaria, eu terminei a sessão tão puto e confuso sobre o que eu tinha acabado de assistir que simplesmente parei de me importar com a história desse filme. Tem Dakota Johnson fazendo uma protagonista no automático sem desenvolvimento algum, contracenando com mais outras três gostosas aleatórias que ninguém se importa, um vilão ridículo, ambientação anos 2000 pavorosa e uma história de origem brega, previsível e com mais furos de roteiro que qualquer peneira e uma narrativa que segue o rumo mais óbvio possível. Tudo é muito sem pé e nem cabeça.
Nem mesmo as poucas cenas de ação salvam, é tudo tão ruim, mal editado e mal feito que tinha hora que eu nem conseguia mais entender o que tava acontecendo em tela, eu só torcia pra que acabasse logo e quando acabou, foi o único momento que eu realmente dei um berro de felicidade.
O maior prazer que tive foi saber que esse filme tinha sido um baita fracasso de bilheteria pra Sony, um prejuízo de milhões. Mas cara, como eu já mencionei, isso aqui é pura lavagem de dinheiro e golpe pra não perder os direitos de franquia. Venom 3, El Muerto e Kraven continuam no calendário de lançamentos da Sony, alguém precisa parar esses caras.
Mamonas Assassinas: O Filme
2.4 220 Assista AgoraUm desrepeito completo com a história de uma banda que marcou a minha infância, tinha cenas que eu sentia vontade de arrancar meus olhos e tapar meus ouvidos com cimento de tanta vergonha alheia - não tem muito o que ser dito, é apenas mais um produto ruim para o histórico do cinema brasileiro que acaba manchado graças a porcarias como essa.
The Walking Dead: Dead City (1ª Temporada)
3.4 63 Assista AgoraA melhor coisa desse spin off de The Walking Dead é a dinâmica entre Negan e Maggie que rende cenas interessantes e Jeffrey Dean Morgan continua brilhando como Negan, a evolução do personagem é uma das melhores coisas da franquia e a fotografia que realmente deu um salto de qualidade e fugiu daquele cenário saturado de baixo orçamento da série principal.
Mas eu esperava mais da história da série, a premissa é até bacana e poderia render uma série foda e divertida, mas o problema é o roteiro fraquíssimo que resume toda jornada dos personagens naquele vai e volta de sempre que já está saturado e os zumbis são muito pouco aproveitados.
O que mais achei brochante foi não terem aproveitado o zumbi mutante que aparece no episódio 5, fizeram maior fuzuê em torno dessa criatura no marketing da série como se fosse ser uma das maiores ameaças zumbizescas da franquia, mas tudo se resolve facilmente numa cena de apenas 2 minutos, foi simplesmente decepcionante terem desperdiçado um monstro tão visualmente bonito e bem feito com efeitos práticos, esse descaso que tiveram com os zumbis nessa série me fez lembrar Fear The Walking Dead que desde que a terceira temporada acabou, não souberam mais explorar a ameaça dos zumbis corretamente e tudo virou um dramalhão mexicano
Mas até que entregam umas cenas bem violentas como uma que envolve o Negan no episódio 3 e umas sequências de ação bacanas, mas ainda tá bem longe de ser uma das produções mais memoráveis do universo - o spin off do Daryl Dixon é superior.
Assisti dublado com a excelência da dublagem brasileira deixando a experiência muito melhor, demorou um ano pois a AMC ficou enchendo linguiça pra liberar os novos spin offs no Brasil.
Shadow Woods: O Pesadelo
2.9 36Os anos 80 é uma época marcada pelas trasheiras de baixo orçamento, principalmente às produções primas de clássicos como Sexta-Feira 13 que tentaram sem muito sucesso repetir a eficiência do mesmo, mas acabaram ou sendo esquecidas pelo caminhar da jornada ou se tornaram exemplares dignos do Cine Trash.
Esse Blood Rage é um desses slashers que tentaram criar para o gênero um novo personagem icônico, mas acabou sendo esquecido com o passar dos anos. Dirigido pelo desconhecido John Grissmer que não dirigiu absolutamente mais nada depois desse filme, considerando umas tretas de bastidores que ele se envolveu na época de produção do filme antes do lançamento.
A história de Blood Rage gira em torno do enredo de dois irmãos gêmeos aonde um se revela um verdadeiro psicopata sanguinário que acaba incriminando o próprio irmão fazendo ele levar a culpa por todos os crimes que ele cometeu quando criança. Anos se passam, e o irmão moribundo enfim completa sua sentença e decide voltar para sua família, sem imaginar que seu irmão gêmeo maligno planeja executar toda família e amigos pra fazer ele levar a culpa novamente pelos assassinatos.
Com uma premissa dessas, até que daria uma trama foda de um clássico absoluto do terror slasher se fosse dirigido por um cineasta que realmente soubesse contar uma história como John Carpenter ou Tobe Hooper, mas infelizmente não aconteceu, Blood Rage é uma trasheira slasher que ganha pontos por ser uma verdadeira galhofice com mortes até que bem brutais pra um filme que sofreu tanto com cortes e só ganhou uma versão uncut graças a um fã herói que editou o filme pra inserir as cenas cortadas.
Mas tirando esse fato, o filme é desastroso em muitos detalhes técnicos que vão desde a montagem péssima, atuações, roteiro fraco que se entrega totalmente a galhofagem dos slashers da época e furos de lógica que se tornam engraçados involuntariamente, a começar pelo vilão do filme. Sério, como um moleque twink magricelo desses consegue ter uma força de dez homens pra cortar uma pessoa ao meio e matar todo mundo de uma forma brutal e engenhosa que só um maníaco a lá Jason conseguiria fazer?! Isso sem falarmos da burrice da mãe dos irmãos gêmeos que se revela a verdadeira culpada de toda desgraça que acontece no filme, pois pense numa mulher burra que foi incapaz de prestar atenção nos próprios filhos ao ponto de não reconhecer que o verdadeiro monstro convivia com ela o tempo todo. Uma vaca dessas nunca deveria ser mãe, o desfecho dela é satisfatório, ainda que eu continue achando que ela merecia um fim pior.
Problemático, enredo interessante mas que se perde demais na galhofagem dos anos 80, furos de roteiro e personagens caricatos que se rendem totalmente aos clichês e um vilão ridículo, contribuem para tornar Blood Rage, uma trasheira slasher hilariante e divertida por motivos errados. Pra mim, é uma bagaceira notável pra quem ama slasher sangrento da década de 80, principalmente, os mais ridículos.
Besouro Azul
3.2 562 Assista AgoraDe tanto que a palavra "Família" é mencionada nesse filme, teve momentos que achei que estava assistindo algum filme de origem de algum personagem que irá aparecer no próximo Velozes e Furiosos.
Brincadeiras a parte, nunca esperei grande coisa desse filme e o trailer me deixou zero empolgado, levei um longo tempo pra assistir de tão desinteressado eu tava. E minha opinião não mudou absolutamente nada. É genérico, é previsível, é clichêzão do mais alto nível com tudo que você já viu até a exaustão nesse gênero e tem uma representatividade bem estereotipada, vilões genéricos, uma origem bem previsível e ridícula de super herói e efeitos especiais que muitas vezes se tornam cartunescos demais.
Mas até que não me ofendeu tanto quanto eu esperava, me entreteu bem mais que aquela porcaria insuportável de "The Marvels" e como eu tava acompanhado do meu pequeno primo de sete anos que ama o gênero, a experiência foi mais agradável e divertida. E, é só isso mesmo, um puta genericão, mas um genericão divertido pra assistir com as crianças.
Aquaman 2: O Reino Perdido
2.9 299 Assista AgoraBem longe de ser essa porcaria toda que a crítica fez todo mundo acreditar, é uma aventura bacana com uma trama interessante que gira em torno da reconciliação do Aquaman com o irmão e uma atmosfera de final que só foi adicionada no filme de última hora, e pense num filme que sofreu com refilmagens desde o anúncio do reboot da DC, tem momentos perto do final que você percebe que foi algo reescrito pra encaixar na situação atual que a franquia se encontrava.
Mas James Wan continua mostrando eficiência nas cenas de ação, mesmo totalmente longe de superarem as excelentes sequências do filme anterior e os efeitos especiais estão decentes até.
Enfim, não tem muito o que comentar, é um filme divertido que deve entreter quem gostou do primeiro Aquaman, e mesmo ser uma subfranquia que faz parte de um universo praticamente morto, esse filme ainda teve uma boa bilheteria se comparada com os últimos fracassos da DC.
Por fim, é isso, esse foi o triste fim de um universo que tinha muito potencial, mas pela ganância de um estúdio burro, a ineficiência na direção e a falta de uma mente boa de verdade pra organizar tudo e saber o que estava fazendo, tornou esse DCEU uma das sagas mais deprimentes e polêmicas da história do gênero e do cinema.
Paganini Horror
2.5 28Se "Paganini Horror" fosse 80% como é no pôster promocional, seria uma das minhas trasheiras favoritas dos anos 80, mas infelizmente não é isso, é um dos exemplares mais insossos do famigerado terror italiano.
A trama não faz o menor sentido até para uma produção bagaceira. A direção de Luigi Cozzi é até inspirada em alguns momentos e a ambientação em uma mansão até poderia render uma atmosfera aterradora, mas chega em um momento que você já não consegue entender absolutamente nada da história e só se torna mesmo uma experiência entediante.
Donald Pleasence tava precisando pagar as contas mesmo.
O Mutilador
2.7 46Esse é mais um daqueles slashers que tentaram seguir os moldes de Sexta-Feira 13, mas sem repetir a mesma eficiência.
O enredo desse Mutilador é bem fraco, os personagens são péssimos e clichês, desde o início você já sabe quem vai morrer e quem não vai, tem uma putariazinha comum dos slashers da época e o gore eu diria que é a melhor coisa do filme, por mais que a trama enrole uma hora para a primeira morte finalmente começar a acontecer. O diferencial dele de outros exemplares do gênero é a ambientação toda se passar literalmente numa casa de praia dando um ar mais sinistro à atmosfera do filme.
Mas o que mais achei brochante além do roteiro é só o vilão mesmo que é pavoroso, sério que o cara só precisou daquilo pra do nada virar um Michael Myers imortal, criativo e frio e calculista? Poderia ter criado algo mais interessante e inventivo e menos piegas, só perde mesmo pro assassino ridículo do fraquíssimo "Berserker", de 1987. Parece que depois de Halloween e Sexta-Feira 13 os caras ficaram fracos e sem criatividade pra criar um maníaco realmente interessante em outros filmes.
Fraco, genérico, mas com um gore bacana, O Mutilador é até um bom entretenimento "Arroz com Feijão" pra quem ama o gênero, mesmo longe de ser um dos meus favoritos da década de 80, ainda é uma trasheira no mínimo notável.
Ninguém pediu e ninguém queria, mas uma sequência desse filme foi anunciada em 2021 com o retorno do mesmo diretor, e as filmagens foram encerradas em 2022, mas até agora nenhuma outra atualização foi liberada.
A Noite dos Demônios
3.1 169A Noite dos Demônios é aquele clássico digno do Cine Trash! A trama segue um grupo de adolescentes no cio e com neurônios queimados causando a fúria de uma entidade demoníaca numa casa abandonada usada naquela noite como espaço para uma festa.
Esse filme foi um verdadeiro achado, já havia assistido a continuação que é bem mais popular que o original - mas foi graças ao site Memória da Tv que disponibilizou ele pra donwload, pois eu simplesmente não encontrava o filme na internet de jeito nenhum, estava praticamente esquecido. Essa busca toda foi difícil graças ao fato de que o primeiro filme nunca foi lançado no Brasil, não tem dublagem e se um dia já teve, provavelmente o arquivo foi perdido.
Pois bem, Night ff The Demons é legal, com influências claras a outros filmes como Evil Dead e lembra bastante Demons do Lamberto Bava também pelo trabalho de maquiagem dos possuídos ser bastante grotesco, monstruoso e o gore, ainda prefiro bem mais a sequência com a Angela como protagonista e vilã mas o primeiro é bonzinho. É aquele clássico trash oitentista exagerado com piadas bregas, personagens burros e clichês e uma boa pitada de nudez gratuita. Mas acredito que o diferencial mesmo é o fato da casa no meio do nada ser literalmente um lar de uma entidade demoníaca que não gosta de ser perturbada, em Evil Dead tudo começava com um livro amaldiçoado, em Demons era uma maldição bizarra causada pela projeção de um filme na Tv, mas aqui, praticamente tudo só começou a dar errado quando os personagens decidiram provocar a coisa no espelho. E quando ela acorda, geral começa a se ferrar ou ser contaminado pela influência maligna aos poucos.
Tem momentos que achei bem memoráveis como da Angela e amigos invocando o demônio na frente do espelho e o clima de tensão e silêncio começando a crescer quando o ritual se encerra, o ritual bizarro e tesudo do batom com a biscate Suzanne (Linnea Quigley), a dança macabra, infernal e sensual da Angela sendo possuída aos poucos ao som de Stigmata Martyr (Bauhaus), e o final criativo com puro humor negro com um núcleo que não tem relação alguma com o restante da história.
A direção de Kevin Tenney e o roteiro de Joe Augustyn são bem eficientes, criando uma atmosfera de horror primeiro sem pressa antes do mal se revelar na casa e o desespero tomar conta. No entanto, o maior destaque no filme é mesmo a vilã Angela, interpretada pela Amelia Kinkade que consegue criar uma personagem interessante, sexy e assustadora que possui poderes infernais e uma força quase sobre humana e que só não se tornou outra ícone do gênero pelo baixo reconhecimento do filme pelos fãs do gênero e pelo erro de nunca ter sido lançado no Brasil, mas isso não torna a antagonista menos interessante.
Mas vale uma curiosidade, Amelia não seguiu carreira cinematográfica. Ela trabalhava com balé na época de gravações do filme e foi a responsável por desenvolver a cena da dança sobrenatural de Angela. Não teve dublê algum. O último trabalho dela no cinema foi em 1997 na segunda e última sequência A Noite dos Demônios 3, e depois disso se tornou uma escritora de livros e cuidadora de animais nos dias atuais.
Se A Noite dos Demônios falha em alguma coisa é só na escrita dos personagens, você não se importa com nenhum pois são todos estereótipos típicos da década. E talvez o ritmo do filme que também possui uma duração inchada até as coisas começarem a acontecer. Mas caso você não se importe tanto com esses detalhes, vai achar Night of the Demons um bom e divertido trash oitentista.
Já inseri na minha coleção pra fazer companhia com o segundo filme.
Fear the Walking Dead (8ª Temporada)
2.6 42Saturada e desgastada, são as palavras que definem o que Fear The Walking Dead se tornou. Uma série que começou com muito potencial com três ótimas temporadas e muita liberdade criativa por não serem adaptações de quadrinhos como a original, acabou encontrando seu declínio e perdendo seu sentido com a entrada de uma nova direção a partir da quarta. O último respiro de qualidade foi a sexta temporada que mesmo não sendo perfeita, tem seu charme e foi a última temporada boa da série.
Não tem muito o que elogiar, a história se desgastou completamente e os roteiristas já perderam totalmente a criatividade pra criar algo realmente empolgante e grandioso. Sai personagem, entra outro personagem que depois some e retorna de novo. Roteiro totalmente cheio de conveniências e furos. Nenhuma morte realmente impactante. Trama cheia de personagens que maioria não serve pra bosta nenhuma. E por fim, roteiro fraquíssimo que não desenvolve e não entrega nada de grandioso.
O final da temporada anterior foi nos apresentado esse arco do PADRE que no começo foi tratado como a coisa mais grandiosa do universo, a fanbase acreditando que finalmente teria alguma relação com os caras do CRM, pra nessa temporada ser só mais outra comunidade comum de gente doida da cabeça sequestradores de crianças com aquele discurso ridículo de boteco de construir futuro e blá blá blá. Sempre essa repetição de conceito que já saturou.
Teve seis episódios sonolentos do Morgan fazendo drama e andando pra cima e pra baixo com a Madison totalmente mal aproveitada e mais uma segunda parte de seis episódios com o retorno do Troy, o melhor vilão da série e o melhor personagem da terceira temporada que os caras conseguiram estragar também aqui. Não aconteceu nada de muito grandioso, nada realmente urgente, apenas dramalhão mexicano da pior espécie e personagens apontando armas uns para os outros. O episódio final não tem nada de memorável, de positivo só foi terem dado um desfecho mais agridoce e fechado para os personagens e não fizeram um final cheio de anúncios de spin offs como a série original fez. Mas ainda assim, odiei certos rumos que a trama tomou, muitos personagens foram esquecidos, os que permaneceram são mal aproveitados e outros desaparecidos nem são mencionados, enquanto uns que já deveriam ter ido de base como esse insuportável Victor Strand, aqui ganhando uma redenção forçada.
Não tem como defender, virou literalmente uma novela enjoativa com zumbis. E por falar nos zumbis, tinha episódio que nem aparecia zumbi de tão melodramática essa série se tornou, eles só compõem o cenário e não trazem mais tanta ameaça como nas primeiras temporadas. É lamentável as maiores estrelas da história serem tão mal aproveitadas em cenas que beiram ao cúmulo do ridículo.
No resumo, temporada final fraquíssima, arrastada e cansativa, pura reciclagem de dilemas mal desenvolvidos. É brochante ver o rumo que essa produção tomou, é uma série que merecia muito mais e não soube usar todo potencial que tinha pra se tornar uma das melhores do gênero, tudo pela preguiça de roteiristas e uma direção porca, acabaram comprometendo uma história que tinha tudo pra dar certo.
Eco
2.9 93Dramalhão mexicano mal escrito e mal desenvolvido com final brega, apressado e ridículo que poderia ter sido evitado, mas gostei das cenas de ação que ao menos tentaram seguir à risca a direção das séries da Netflix e a aparição do Demolidor foi interessante, pena ter durado tão pouco. A Echo continua sem carisma e desinteressante.
E a violência tá longe de ser aquela coisa espalhafatosa e grotesca, é totalmente aquém do que prometeram. O que salvou a série de ser uma tortura completa foi a participação do Rei do Crime que apesar de só servir de coadjuvante de luxo cuja relevância dele acaba faltando poucos episódios pra acabar, ainda é um vilão muito interessante que sempre rouba a cena quando aparece, tirando isso, nada de muito memorável que você não esqueça em poucas horas após assistir.
As Marvels
2.7 406 Assista AgoraQuando assisti o primeiro trailer desse filme, eu pensei: Vixi, mais um filme comum da Marvel. E foi exatamente isso que eu disse quando terminei de assistir, mas essa produção conseguiu me desapontar ainda mais.
É, não tem como defender, o UCM está indo de mal a pior, estamos já na fase 5 e até agora não temos um Norte a seguir, tudo que vemos é produções atirando para todos os lados, histórias fillers e roteiros cada vez mais medíocres reciclando dilemas saturados e não trazendo absolutamente nada de impactante e interessante o suficiente pra reviver aqueles anos de glória, aquele prazer que você sentia acompanhando o UCM e sentindo que a história estava seguindo pra um evento grandioso. Agora você não sente mais nada disso, foi-se a época que a Marvel sabia transmitir um sentimento de urgência, evolução e grandiosidade. Tudo se tornou raso, episódico, superficial e vazio.
Mas enfim, partindo para o que realmente interessa, o que eu posso dizer desse filme?! É só mais um filme comum da Marvel. Não tem uma história interessante, nem uma boa construção de personagens, nem uma aventura instigante, e nem mesmo uma antagonista decente. É tudo fraco, raso, genérico e tão repetitivo que chega a ser enjoativo. O humor é forçado e sem graça, pela primeira vez eu simplesmente não ri com nenhuma piada em um filme da Marvel, eu achei tão forçado e vergonhoso o que eu estava vendo que eu só torci pra que acabasse logo e senti foi vergonha alheia pelo elenco como complemento.
E bem, nem mesmo o elenco conseguiu manter a minha atenção, as atuações se renderam completamente a cafonice de selo Marvel e os personagens se tornaram unidimensionais ao extremo, a única realmente interessante vulgo Monica Rambeau é a que trás a única tentativa de carga dramática pro filme, mas a direção insossa da Nia DaCosta estragou completamente todo potencial de substância que os dilemas da personagem poderia trazer. Tudo em prol do humor pastelão sem graça e da breguice ridícula. E o mais hilário foi ver Nia dizer várias vezes em entrevistas que seu filme seria a coisa mais diferenciada do UCM. Sinceramente, não vi nada que diferencie esse filme de outros exemplares esquecíveis da franquia.
Quanto a Capitã Marvel, continua não fedendo e nem cheirando, totalmente sem carisma e mal desenvolvida. A Kamala se tornou insuportável ao ponto de eu querer que ela morresse no final do filme. O que infelizmente não aconteceu.
E o que eu posso dizer da vilã que me fazia bocejar sempre que aparecia? Nada de novo no front. Apenas mais uma maluca genérica da semana desequilibrada que precisa de um hospício. Não tem peso, não tem presença e nem carisma, está mais pra uma antagonista esquecível de temporada de série da Marvel. E por sinal, era isso que essa obra deveria ter sido, uma série genérica de 5 episódios que ficaria de bom tamanho, não precisavam fazer disso um filme.
De bom mesmo, diria que são os efeitos especiais que ao menos estão decentes, perto das pataquadas que eles vinham fazendo, não notei nenhuma cena com CGI mal acabado.
De qualquer forma, As Marvels foi o primeiro grande fracasso de bilheteria do UCM que há anos havia deixado de acontecer mostrando que o público está saturado de filme ruim e roteiro fraco. Temos que agradecer a esses heróis que não deram a popularidade pra essa produção, pois esse tipo de história já não diverte e nem causa mais interesse em ninguém por mais fã que seja do universo. Eu encerro esse texto triste, porque agora vejo que a franquia que dediquei anos acompanhando se tornou apenas uma grande colcha de retalhos sem coerência que vive de cenas pós créditos prometendo algo épico que nunca acontece de fato. Eu espero de coração que Deadpool 3 fuja dessa escória de produções horríveis do UCM e seja O FILME e não mais um saco de lixo.