É trágico e ao mesmo tempo cômico assistir "Superman IV". Entre corte de custos e mudança de direção, o filme não consegue um só momento satisfatório, consagrando-se como uma das piores adaptações de super-heróis.
Apesar de ter uma história, no mínimo, interessante (isso se fosse bem trabalhada e desenvolvida), o roteiro não se salva dos personagens desnecessários, dos diálogos embaraçosos e das situações ridículas. O filme já galga de um patriotismo absurdo e desnecessário com a corrida anti-nuclear do Superman e ainda tem gravíssimos furos de roteiro:
Clark já havia resgatado o cristal de Krypton de sua nave, no primeiro filme. De onde surgiu esse outro cristal? - E nem comento a "criação" do Homem-Nuclear. Não seria muito mais crível, se Luthor simplesmente alterasse o DNA de algum terráqueo e o transformasse em um super ser?
O que falar do Homem-Nuclear então? O horror, o horror! Mark Pillow graduadíssimo na escola Cigano Igor de atuação, com todas as suas expressões e berros (?) de agonia, criando momentos constrangedores e ao mesmo tempo hilários. Fora os gravíssimos problemas de edição e montagens, com cortes bruscos de uma cena para outra:
Clark fica doente após o combate com o Homem-Nuclear, aparece em sua casa (mostrada pela primeira vez em todos os filmes!) com apenas alguns sintomas, logo após reaparece em Smallville quase que morto, com cabelos brancos e fraquíssimo, para logo depois surgir em Metropolis firme e forte, sem grandes explicações!
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Enfim, nem me atrevo em comentar os efeitos especiais horrendos, que conseguem ser inferiores ao do primeiro filme (filmado muitos anos antes!), pois são culpa do corte orçamentário, já comentado. Se é pra falar alguma coisa boa desse filme, evidencio (assim como em todos os filmes da saga) a atuação do Christopher Reeve e da Margot Kidder que nunca desapontaram o público. Fora isso, Superman IV é um filme a se esquecer e apagar da memória (como o beijo mágico do Superman).
Depois de dois filme ótimos, infelizmente, o Superman sucumbiu (literalmente) á kryptonita. Mas vou começar a falar dos pontos positivos primeiro (porque os negativos são muitos!).
Mais uma vez, Christopher Reeve está incrível no papel, seja com seu lado bom ou como seu alter-ego maligno. A sequencia no lixão é muito bem encenada por ele e merece total destaque. Annette O'Toole e sua Lana Lang podem não ter a explosividade e presença de cena quanto Margot Kidder e sua Lois Lane, mas consegue cativar o público com sua doçura e é bem mais bonita! Apesar de ter uma direção rasa e fotografia nada inspirada, tecnicamente, o filme continua competente para a época.
Agora, falando de direção rasa... Tudo o que Lester conseguiu aproveitar de Donner no 2º filme, o transformou no melhor filme da saga até agora. Com todas as possibilidades criativas na sua mão (e dos produtores, claro!), Lester cria uma verdadeira paródia do Superman com tons de cinema pastelão. Desde a péssima introdução (o que são aqueles créditos iniciais no meio da tela, dificultando a visão? Horríveis!), passando por cenas e situações desnecessárias e totalmente "cômicas", como o ski do Richard Pryor (atuando miseravelmente mal). E como explicar
um cara fracassado, que não tinha nada na vida, se tornar um gênio da computação que cria um mega computador capaz de tudo? É muita preguiça de criar uma história decente.
Os outros vilões também não são dos melhores. O diretor da Webster sendo uma cópia de Lex Luthor do primeiro filme: perdido e engraçadinho! Suas assistentes nada acrescentam
(Apesar do vislumbre do que seria um(a) Brainiac!)
e são totalmente dispensáveis. Apesar de eu ter elogiado a atuação do Reeve como o Superman Maligno, nem tudo é perfeito. Suas demonstrações de "maldade" são muito ridículas (como a da Torre de Piza!) e sem muita importância. Certos detalhes até são bacanas (a mudança no visual do heroi, como uniforme mais escuro e barba por fazer), mas que não salvam uma história, que poderia render grandes momentos, da mesmice!
Superman III é uma produção medíocre, o início do fim do Superman, e só de imaginar que o que me espera é "Superman IV"... já me dá calafrios.
Sai Donner, entra Lester. Assisti a versão original do cinema (posteriormente verei a versão Donner Cut) e gostei bastante do resultado final. Não há mais origens para explicar e todo tempo de tela é dedicado ao Superman herói e suas motivações. Seja o amor incondicional por Lois, ou o apreço pela raça humana, Superman está sempre abdicando de alguma coisa por outra, deixando em evidência suas fraquezas e problemas. O roteiro capta muito bem isso
(nas cenas românticas com Lois e na sequência em que perde seus poderes)
e ainda conta a origem de outros vilões e dá um foco para o (perdido no 1º filme) Lex Luthor.
Zod, Ursa e Non são vilões a altura do Superman e não deixam de troca sopapos com o mesmo. Dessa vez, um Lex muito mais sério e psicótico, quer vingança contra Superman e sabe muito bem aonde feri-lo. Junção perfeita de vilões clássicos que dão bastante trabalho ao Super e a Metropolis também. Pena que nenhum deles tem um final digno, mas parece que isso se resolve na versão do Donner! Algumas cenas herdam a comicidade do primeiro filme, como a deformação do Monte Rushmore, a manta do Superman (bizarrícima), a cena do "vendaval" em Metropolis e o patriotismo exagerado, mas nada que deforme o filme... são apenas cenas de vergonha alheia mesmo.
Tecnicamente o filme continua impecável (para a época, claro) com efeitos especiais e ângulos de câmera muito bem empregados. Os atores também estão muito mais a vontade com seus personagens, tanto o Christopher Reeve, ainda mais carismático como Clark/Superman e a Margot Kidder, mais explosiva e teimosa como Lois. Perfeitos!
Fazendo a inevitável comparação com o primeiro filme, Superman II se sustenta melhor e consegue empolgar mais. Se no 1º, as situações eram absurdas demais (até mesmo para um filme de Super-herói), nesse, são mais realistas e pés no chão, mostrando a humanidade e personalidade do personagem. Um filme incrível que conseguiu superar seu antecessor e acrescentar mais, na já rica mitologia do Homem de Aço.
PS: É de se entender, mas que Marlon Brando fez falta, fez!
Demorei muito tempo pra assistir esse filme. Sempre ouvia e lia que era o filme definitivo do herói, um dos melhores filmes de super-heróis existentes e por aí vai. Bem... não consegui enxergar nenhuma dessas hipérboles citadas, mas NUNCA poderei negar a importância desse filme.
Conseguir realizar um filme com a qualidade técnica impecável, história coesa e em uma época onde os super-heróis eram motivo de piada na televisão, deve ter sido muito complicado! Mas tudo deu, incrivelmente, (quase) certo e as pessoas em 1978 realmente puderam acreditar que o homem pode voar...
Toda a atmosfera do filme é muito agradável. O início brilhante, mostrando Krypton, a infância e adolescência de Clark, merece destaque pela sutileza e simplicidade do roteiro. Sem dúvida o melhor ato do filme e o que tem melhor desenvolvimento. Quando surge Metropolis e seus caos de cidade grande, e o Superman aparece, a história segue um caminho frenético (com pequenas pausas românticas) até seu clímax... e é aí que mora o problema. Todo o desenvolvimento de Clark e Lois é perfeito. O romance entre os dois, a fascinação de Lois por Superman e sua indiferença por Clark, até a linda cena do voo... Mas o vilão principal, Lex Luthor, é abordado de uma forma tão piegas que quase não vale o talento do Gene Hackman. Reza a lenda que Mario Puzo junto de outros roteiristas havia escrito um roteiro abobalhado do filme com ares de paródia que foi enxugado por Tom Mankiewicz e pelo próprio Richard Donner. Pois bem, toda esse clima abobalhado cai bem no colo do Gene e seu Lex Luthor, criando um vilão que não mete medo e tendo a proeza de descobrir a origem da Kryptonita em menos de 5 minutos!!
E já falando em roteiro, todo o brilhantismo, já citado, do primeiro ato é esquecido na conclusão da história.
Apesar de ter um teor emocional forte, é complicado demais criar uma situação de volta ao tempo sem explicações! Fora a resolução dos problemas do terremoto com o Superman levantando a terra novamente! Conclusão que não me agradou em nada e que poderia ter sido feita de uma forma mais realista e menos fantasiosa!
"Superman" é um filme a se respeitar e com uma das atuações mais emblemáticas da história... mas, ainda sim, é um filme que tem seus problemas, suas kryptonitas que o afastam do perfeito. Eu nunca gostei muito do Superman, sempre o achei um personagem sem graça, um cara invulnerável que era enfraquecido por uma pedra, mas de hoje em diante, talvez eu tenha angariado um pouco de simpatia por esse cara de cabelo irretocável. =D
Assim como eu "Como treinar seu Dragão", a DreamWorks surpreende mais uma vez! Todo o frenesi e empolgação do trailer é elevado no filme e com uma carga dramática muito bacana também.
De uns anos pra cá a Pixar foi sinônimo de filme bom e dramaticamente impecável, enquanto a DreamWorks afundava a fraquia Shrek e lançava filmes infantis e abobalhados demais (alguém falou Madagascar e suas sequências?), mas vez ou outra, uma supresa surge nas telonas, e esse ano, com certeza é "A Origem dos Guardiões". Desde a qualidade da tecnologia de animação que não fica devendo em nada à outros estúdios, passando pelo 3-D bem empregado (tanto no emprego de profundidade, quanto nas bolas de neve e bumerangues jogados na sua cara) e terminando no belíssimo roteiro.
Não tem a carga dramática de um "Ratatouille" ou de "Wall-e" (prometo que a última comparação com a Pixa, rs) mas não deixa de ser emocionante. O emprego de flashbacks é sempre bem-vindo e o roteiro consegue envolver o público em uma história com um teor sempre infantil (estamos falando de Papai Noel e Coelhinho da Páscoa) mas que nunca fica boba ou ridícula, com (poucos! mas bem empregados) momentos de descontração e risada. Um pequeno problema no final incomoda um pouco, mas nada que diminua a qualidade do filme. Outra coisa muito bacana é a caracterização de cada personagem e seus "esconderijos". Cada um com suas diversidades e "upgrades" (as tatuagens do Papai Noel, a criação dos ovos de páscoa e o fascínio exacerbado da Fada do Dente por... Dentes! rs)
Mas o grande trunfo do filme, é visual. TODAS as cenas de batalhas são belíssimas, de encher os olhos e empolgar qualquer um! Uma hora você está vendo Jack Frost pulando e congelando cavaleiros do Bicho Papão, outra hora vê o Coelhinho da Páscoa explodindo ovos de páscoa... Tudo muito bem elaborado e bem feito!
Enfim... Se tem uma animação para se ver esse ano é "A Origem dos Guardiões"! Ainda não vi "Valente" e tenho grandes expectativas para "Detona Ralph", mas ainda bem que a DreamWorks acertou a mão mais uma vez e espero que as (bem prováveis) sequências não estraguem tudo mais uma vez!
Que filme surpreendente! Uma história simples, mas com todos os (perdoem-me o trocadilho) ingredientes perfeitos! Personagens carismáticos, roteiro com diálogos afiados e uma edição muito bacana!
O diretor desperdiça algumas chances de criar uma estrutura mais concisa entre uma história e outra, mas no geral é tudo muito bem feito e arranjado. Os atores estão maravilhosos em seus papeis, apesar do exagero nos esteriótipos (problema recorrente em vários filmes brasileiros) e a montagem do final não me agradou 100%, mas como um todo o filme agrada bastante e é um grande achado para o Cinema Nacional!
Esse é um dos filmes que por mais que eu enxergue seus erros e clichês mal utilizados, eu não consigo não gostar! Filme Indie é o meu fraco e a receita, roteiro amarradinho e romântico + trilha sonora incrível + personagens cativantes é arrebatadora!
Esse, em questão, não chega a ter uma história tão envolvente e satisfatória de (500) Dias com Ela, ou o frenesi romântico de Nick & Norah, mas vence pela simplicidade. Tudo é muito simples, a história, os personagens e suas motivações, a direção, até mesmo a cidade, mas é uma simplicidade gostosa de se ver e ouvir, principalmente. Desde Juno e (o já citado) (500) Dias com Ela, não vejo uma trilha sonora indie que me marcasse tanto. Desde os acordes singelos nos momentos mais doces e de dialogo intenso até as músicas que pesteiam o filme (principalmente as duas tocadas pela banda The Mostar Diving Club).
Como relatei no início, sei que o filme tem situações clichês (o parente doente, o namorado ciumento, o amor da infância, a volta as origens) mas tudo isso acaba tornando-se pequenas pedras perante todo o caminho de 95 minutos. Filmes Indies são minha kriptonita... mas eu não consigo fugir deles! =D
Um dos poucos bons filmes de terror + documentary que foram lançados nos últimos anos (ao lado de Cloverfield, Atividade Paranormal e Bruxa de Blair), tendo com principais diferenças o fato da câmera ser movimentada por um verdadeiro câmera man e a entrada dos "zumbis" na história (explicarei as aspas nos zumbis). Primeiro deve-se ressaltar a atuação da Manuela Velasco que traz carisma ao personagem e nos deixa, realmente, preocupados com ela em toda a situação. Os momentos de tensão e horror são muito bem elaborados (como a perspectiva da espreita na janela), e algumas até clichê
mas que são bem-vindas e nem um pouco gratuitas. Entre gritarias, sangue e mutilação, a única coisa que me incomodou foi a tentativa de explicação (que SEMPRE ocorre nas óbvias continuações):
As aspas nos Zumbis no início do texto, deve-se ao fato da descoberta do apartamento na cobertura. Criaturas canibais, violentas e sem discernimento que infectam umas as outras através de mordida/saliva, são ZUMBIS! Mas no final do filme é deduzido que na verdade eles estão possuídos? Então porque depois que são mordidos, cada pessoa, de acordo com o tipo sanguíneo, tem um tempo diferente de reação? Se não tivesse tentado explicar o motivo de tudo aquilo, o filme acabaria e ninguém estaria preocupado! Como disse, isso é comum nas continuações que tentam mostrar o que aconteceu antes, o porque daquilo tudo (como nas sofríveis continuações de Atividade Paranormal), mas que não fazem diferença alguma!
Mas o filme é uma ótima espécie no gênero terror e além de criar uma historinha coesa, com a repórter e o chamado do bombeiro, com sustos... muitos sustos!
1º filme que assisto do Lynch, e já me perco totalmente! rs O filme tem a façanha de prender o público de uma forma incrível! Muitas pessoas podem considerar chato e massante, mas não tem como negar que é uma história intrigante e envolvente. No 1º ato do filme é tudo muito desconexo. Parece um filme contando várias histórias em ligação entre elas. Já no 2º ato há a correlação entre elas e no 3º ato as reviravoltas. Entender tudo, eu não entendi (acho que nem o Lynch, entende), mas não fiquei completamente perdido. É possível resgatar as mensagens que o filme quer passar, sem problema algum... Mas o roteiro + montagem, pegam qualquer pessoa de surpresa em vários momentos. A direção do Lynch parece ser bem característica. Verei outros filmes dele e tirarei essa conclusão. Muitas câmeras de mão, perspectivas inusuais e enquadramentos claustrofóbicos! Mas totalmente condizentes com o estilo do filme... As atuações são muito bem realizadas também, principalmente nas cenas mais ousadas! Um belo filme que, pode não ser totalmente entendível, mas com certeza, não deixa de ser impactante e catártico!
Histórias de amizade + superação já foram contadas inúmeras vezes no cinema. Discurso do Rei fez isso e ganhou um Oscar (não merecido) ano passado. "Les Intouchables" segue a mesma fórmula. História real sobre uma amizade improvável, mas que atravessa qualquer barreira... mas a repetição da fórmula, aqui, não é um problema, é apenas uma oportunidade de contar uma história simples, singela, amorosa e linda!
Desde o início, o filme já arrebata o público com uma sequência divertida e auto explicativa. Dali em diante, é só alegria, emoção, risos e drama na medida. Personagens cativantes, atuações PRIMOROSAS e um roteiro maravilhoso. Posso continuar elogiando, mas será redundância em cima de redundância, porque o filme fala por si só... Incrível!
Pra quem é fã de "Family Guy" como eu, pode ter achado esquisito ver "TED"... O estilo de humor sem pudores do Seth MacFarlane continua afiado e hilário em vários momentos do filme, mas MUITA coisa do filme me lembrava a série! Desde a trilha sonora, a edição rápida com pequenos cortes de flashbacks e pequenas situações soltas e desconexas, e claro... a voz do TED (que é a voz do MacFarlane que também dubla o Peter na série). O próprio John, lembra o personagem principal do seriado, com sua vida medíocre e simples mas confortável para ele, irônico e bagaceiro e que ainda tem um amigo animal falante! Por mais interessante que seja ver um trabalho do MacFarlane que não seja animações (mesmo ele ainda tendo que amadurecer MUITO como diretor), tudo remete a tudo que ele faz na TV. Não há nada de novo! E pior, se torna piegas e vergonhoso. Me senti constrangido com determinadas situações que deveriam ser engraçadas, mas eram de extrema vergonha alheia
(o encontro com "Flash Gordon", a piada do peido do McHale, a dança do sequestrador)...
e fiquei decepcionado com as cenas "emotivas" totalmente desnecessárias que não eram inspiradas e com diálogos sofríveis! Do lado positivo, o elenco como um todo faz um bom trabalho e as piadas racistas, étnicas, relacionadas a cultura pop (toda a situação com a Norah Jones é hilária) e de qualquer teor escrachado são ótimas... pena que se tornam soltas e perdidas diante de tanta pieguice!
O filme tem uma ideia interessante e, de certa forma original, mas acaba caindo na mesmice em seu desenvolvimento. A estrutura do roteiro tem uma formula datada, seguindo uma linha não muito original e cada situação parece um deja vu de outros filme... A química dos atores principais é o grande trunfo (principalmente a atuação do Paul Dano) e o elenco de apoio também está ótimo. Um belo filme indie, com história fofa e bacana de ser...
Chamar Jogos Vorazes de "O novo Crepúsculo" é MUITA forçação de Marketing barato e ridículo. Ok, são duas sagas voltadas para o público jovem, mas em menos de 30 minutos de metragem, percebe-se um estilo totalmente diferente comparado aos vampiros brilhosos. Assisti o filme com certo receio, pois ao saber que se tratava de uma história de sobrevivência + reality show + romance, não fazia a menor ideia no que isso ia dar. Mas fiquei bastante feliz com o resultado.
Longe de ser um filme perfeito, Jogos Vorazes mostra uma história interessante e diferente para o famigerado público-alvo acostumado com açucaradas histórias de romances. Aqui nada disso impera! Existe o romance, mas é nada mais do que um romance midiático, que foge dos padrões e ao mesmo tempo é um exemplo do que acontece no mundo atualmente. Pelo menos nessa 1ª parte da saga não há um triangulo amoroso, felizmente, mas que com certeza, teimara em aparecer no próximo. Apesar de ter uma história interessante, o roteiro propriamente dito tem seus problemas. O início arrastado e não muito interessante peca e quase faz dormir em certos momentos, e a reviravolta do final é completamente desnecessária:
As mudanças de regras são totalmente sem sentido! Se não houvesse tais mudanças e os dois personagens sobrevivessem no final, tudo teria acontecido da mesma forma! - Um outro problema é o fato de Katniss parecer se esquecer de que Peeta a caçou junto com os outros concorrentes e não haver um diálogo sequer sobre o ocorrido!
Outro ponto negativo são os efeitos especiais, muito artificiais e alguns até desnecessários. A direção de Gary Ross não impressiona muito e não tem força perante o trabalho digno dos atores, que estão muito bem! Já a fotografia tem certos momentos confusos e péssimas escolhas de ângulo e marcação.
Além das atuações, outro ponto positivo é a caracterização dos personagens e da Capital. Tudo muito exagerado e colorido contrastando com a pobreza dos distritos mostrados. Ótimo trabalho de direção de arte e figurino!
Jogos Vorazes consegue ser um alívio perante os "Blockbusters Teen" que surgem a cada ano, mostrando uma história mais adulta, original e bem próxima da tsunami de Reality Shows que invadiram a TV (principalmente americana) na última década. Espero que a continuação "Em Chamas" não se torne piegas e açucarada como a saga dos vampiros, mas que continue a boa história dos distritos e de sua guerreira eleita, Katniss!
O filme tem uma história tão bizarra e intrigante que é impossível não querer saber como diabos ele vai sair daquela situação! rsrs PS: O nome nacional é péssimo...
Um dos roteiros mais sinceros que já no cinema! É tudo tão natural e simples e ao mesmo tempo filosófico e cheio de teoremas, mas sem dúvida alguma, muito cativante. A química entre todos os personagens é magnífica e o Oscar de Melhor Roteiro foi mais, muito mais do que merecido. Um filme genuíno, descompromissado, mas que passa uma mensagem tão profunda que é impossível não se emocionar ao ouvir inúmeras vezes "It's not your fault". No início, o filme parece um pouco confuso (problemas de montagem) que não identificam muito bem o que acontece e o porque, mas quando engrena, o filme só melhora! Vale muito a pena!
O que dizer de um filme que não só, fecha uma das melhores trilogias de ação de todos os tempos como também tem o peso de superar o excelente filme anterior? Bem... fechar a trilogia de forma bem amarrada e com aquela sensação de "Aaah, então é por isso que ele disse isso lá no 1º filme", isso o filme consegue. Todas as referências aos outros filme (menos o Coringa que nem é citado) são totalmente relevantes e acertadas! Mas na questão de superação, isso é uma questão complicada... Explico:
São dois filmes diferentes! O clima, o tom das tramas e os personagens são elevados a uma nova faceta. Se no "The Dark Knight" a sequencia de tempo era pequena, nesse se passaram 8 anos! Era claro que os personagens teriam pensamentos e objetivos diferentes. E isso influência a trama de uma forma absurda. Se no 2º filme, Bruce decide largar seu manto e posteriormente assumir a culpa de morte de Dent para salvar os próximos dele, o que ele tem a perder aqui? Absolutamente nada! e por isso ele não desiste em nenhum momento (mesmo o Alfred querendo ou não). Se o Coringa era um insano querendo apenas ver o circo pegar fogo, o Bane tem objetivos, passado e uma voz ABSURDAMENTE horripilante. Essa diferenciação no teor de personagens do TDK para TDKR é um dos motivos que inibem essa comparação! Fora a preocupação narrativa e sequencial que "tira" parte da ação para mostrar explicações de como aquilo ou isso aconteceu (coisa que não acontecia muito em TDK!) que em nenhum momento parece forçado ou exagerado. Nolan não quis fazer um filme melhor o outro! Ele, simplesmente, quis fechar sua trilogia de forma trincada e fiel...
Ainda na questão de personagens, Jim Gordon, Lucius e Alfred continuam impecáveis, mas Selina Kyle e John Blake roubam a cena nas suas aparições. Anne Hathaway está no seu melhor trabalho, super a vontade e com roupa de couro =D. Além do Joseph Gordon também mostrar que pode fazer tanto comédias românticas quanto filmes de ação, o cara tem talento! O único personagem que destoa e acaba sendo um dos pontos fracos do filme é a Marion Cotillard que está bem apática e tem
etada! Na questão técnica o filme é impecável em todos os sentidos. Direção, efeitos e a incrível trilha sonora transformam um em um épico visual e cinematográfico. Palmas e mais palmas para todos os realizadores.
Como pontos negativos, infelizmente, ressalto a personagem da Marion Cotillard como já havia dito e a narrativa um pouco confusa em alguns momentos. São tantos personagens e subtramas, que certos detalhes ficam sem uma abordagem direta, como por exemplo:
(seria mesmo necessário se passarem 5 MESES para a detonação daquela bomba? Ok, que o Bruce estava no poço, mas a "vida" em Gotham nunca fica muito bem explorada.)
. E a questão do "surpresa" (que acontecia a cada reviravolta no roteiro de TDK) não acontece muito neste aqui, mas não é culpa do roteiro, e sim do Marketing do filme que explorou (quase) todos os pontos da trama em trailers e comerciais. Quando algo estava prestes a acontecer eu já lembrava o que tinha visto nos trailers e a surpresa já não era tão grande.
Mas fora esses pontos, o filme é um épico do início ao fim, que fecha uma trilogia de forma absurdamente fiel aos outros filmes e às HQ's. O tratamento que Nolan deu ao personagem, sem nunca esquecer sua cânone original é de alegrar qualquer fã do Homem-Morcego. Ainda mais depois de uma época ruim do personagem no cinema. Se o Nolan vai voltar ou não para a saga, eu não sei. É bem provável que a resposta seja não, e a Trilogia Nolan se mantenha intacta no "hall da fama" de melhor filmes de super-heróis! Escolha que me deixa triste e temeroso com o possível reboot que está por vim, mas ao mesmo tempo satisfeito por ter acompanhado o meu personagem favorito da DC durante quase uma década no cinema e de forma tão satisfatória! Uma trilogia que sempre será referência... Uma trilogia que nunca será esquecida!
PS: Se o filme não pode ser muito comparado com o antecessor, imagina com Vingadores? NÃO TEM COMO COMPARAR! São 3 coisas diferentes! PS 2:
Entrei na página do "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" que me levou a do Alfonso Cuaron que me levou a essa aqui! E COMO eu ainda não tinha marcado esse filme? Clássico da sessão da tarde e que era uns dos meus filmes preferidos quando criança (depois de "Os Batutinhas" e "Cheque em Branco" rs)... ´ A história é tão simples, dramática e linda que é impossível não gostar desse filme!
Ser fã de Homem-Aranha está se tornando algo complicado. Depois do exagerado 3º filme, lá vem um Reboot que contaria a "História jamais contada"! Bem, talvez nunca foi contada pq é, simplesmente, defeituosa! E não, não estou falando (apenas) nas mudanças em relação a história de origem original ou somente a questão dos pais do Peter, mas sim, no âmbito de continuidade e relevância. Entendo a excessiva necessidade de se fazer continuações e construir franquias (dinheiro e mais dinheiro), mas, o que antes era apenas um ou outro gancho deixado em alguma cena pós-créditos, se torna algo falho, cortado e sem explicação alguma. A (real) cena pós-créditos é genuína em seu propósito, mas o que acontece com o Dr. Ratha? e o bandido que matou o Tio Ben? É claro que tudo será concluído no próximo filme, mas é necessário? Porque não finalizar isso agora e focar em uma história diferente no próximo? Porque transformar o filme em uma ponte e não em algo único (com começo, meio e fim)?
Falho também é o vilão Lagarto. Não é bem desenvolvido e com uma caracterização que não me agradou. A necessidade possessiva do roteiro em explicar e enunciar a "teia" de relação entre Peter, seu pai e o Dr Connors tira o foco da personalidade do personagem que nunca é definida! O fato da transformação acontecer cedo demais, não tenha dado tempo para o devido desenvolvimento. Fora o fato do Lagarto ser "inteligente", conversar e até criar experimentos químicos!! Resumindo, o roteiro falha, exatamente, nesses quesitos: Necessidade paranoica de amarrar as tramas, dar continuidade a histórias que poderiam ter sido finalizadas e a falta de desenvolvimento do Lagarto!
Mas o filme tem seu lado positivo e que garantem ótimos momentos. As atuações e caracterizações do Peter e da Gwen. Andrew Garfield e Emma Stone fazem o casal perfeito e bastante fiel a HQ. Os dois são ótimos atores e os dialogos entre eles (que me remetiam a (500) Dias com ela, do mesmo diretor) são escritos maravilhosamente bem. Martin Sheen e Sally Field também estão ótimos e tem ótimo tempo de tela e, claro, relevância a história. Os efeitos especiais estão ótimos (quase uma obrigação) e a fotografia estupenda. As cenas de luta muito bem coreografadas e com planos de câmera de tirar o fôlego! (além do 3-D também ser bem executado e na medida certa) Ressalva para a trilha sonora mal executada e sem força em certos momentos.
O filme empolga e diverte, mas derrapa seriamente no roteiro, fator que (espero) melhore na sua continuação. E não, não é possível fazer comparação com a trilogia anterior. É uma história diferente e com um clima diferente. É a mesma coisa que querer comparar X-men First Class com o 1º X-men! Não tem lá muita lógica.
PS: A cena pós-créditos deixa pistas do próximo vilão, claro. Mas que será aquele homem? É o Normam? Achei muito velho pra ser ele, mesmo sendo o único futuro vilão citado no decorrer do filme. Pela minha cabeça também já se passaram, Abutre e até o Mysterio! Agora é só esperar........
Sou do time do que só assistiu o filme pela direção do David Schwimmer (Ross para os íntimos, rs)... mas me surpreendi um pouco.
A direção dele não é nada espetacular, mas consegue conduzir bem a história, apesar de não ter gostado muito do foco excessivo no personagem do Clive Owen. É claro que em um caso como esse, toda a família sofre junto e isso é muito bem inserido no filme, mas ao focar muito no Will, a história só não perdeu o completo rumo, graças a atuação segura (principalmente para um papel como esse) da Liana Liberato. Alias, todo o cast está muito bem e transmitindo o real sentimento proposto! Alguns probleminhas de montagem e trilha sonora também pecam, mas o final tocante e perfeito me fizeram terminar o filme satisfeito.
Uma ótima comédia que brinca de forma genial com as comédias românticas e os "bromances"! A sintonia dos atores é incrível e o roteiro (apesar de formulaico) tem diálogos rápidos e hilários. Daqueles tipos de filme que, por mais que você perceba uma ou outra falha, é impossível não dar 5 estrelas, pq todos os erros se tornaram irrelevantes, e vc tava lá, rindo das poses de James Bond e de Hank Mardukas! HAHA'
Para quem é leitor/fã de quadrinhos e "acompanhou" toda a trajetória Marvel Studios, desde Homem de Ferro lá em 2008, assistir esse filme é uma das maiores consagrações nerd's dos dias de hoje! O filme não só celebra a nerdice máxima que existe em cada um dos fãs, como apresenta uma boa história com início, meio e fim (claro que com um gancho), desenvolve cada um dos personagens e sua óbvia união e claro, enche os olhos com efeitos especiais incríveis e muito bem feitos!
Cada personagem tem seu tempo de tela e importância para a trama. Ninguém é avulso ou deslocado e a química entre os atores também é muito boa (principalmente Downey Jr e o Ruffalo), e sem a preocupação de apresentar ninguém, mas também sem deixar o público a ver navios em questão de continuidade, a história do filme surge num frenesi de ação e continua assim por boa parte do tempo. Há momentos de calmaria e muita conversa, mas as batalhas:
(Thor x Capitão x Homem de Ferro - Thor x Hulk e o explosivo clímax)
me remeteram a histórias (clássicas e atuais) que já li nas HQ's mostrando o caminho certeiro que a Marvel, finaliza e ao mesmo tempo continua, nos cinemas! Finaliza, pois é o fim de um ciclo iniciado em 2008 (como já dito), mas é o início de novos e maiores rumos para os personagens e suas histórias!
Há sim, pequenos problemas técnicos (edição e algumas resoluções não muito convincentes), mas nada absurdo ou que faça o filme decair de qualidade. O roteiro consegue ser simples e ousado, interligando os filmes anteriores e apresentando uma nova história concisa e fiel. Os momentos cômicos também são muito bem-vindos (há quem os ache em excesso) e são colocados nos momentos certos e sem qualquer artifício de vergonha alheia (como já vimos em TRÊS filmes dos Transformers).
"Os Vingadores" é um filme nerd, feito para nerd's, mas que não decepciona o público em geral. Foi ótimo pode bater palmas no final da sessão e ver que os grandes "blockbusters super-heróicos", continuam sim, sendo feitos para ganhar e ganhar mais dinheiro, mas que também há uma preocupação com a fidelização ás histórias e ao público fiel que acompanha toda a trajetória da Casa das Idéias. É se sentir respeitado e orgulhoso de ser... um nerd! =D
Um filme sem "alma", com desenvolvimento de personagens nulo, atuações ruins e roteiro mais raso que poça de chuva!! Os personagens simplesmente surgem, suas missões são definidas e pronto, em um piscar de olhos, Perseu já está vestindo a armadura para ir para a batalha! Chega a ser engraçado o tamanha falta de importância que os personagens, sendo usados apenas como "escada" para os efeitos especiais (muito bem feitos, óbvio) e para as cenas de luta! O desejo de vingança de Perseu para com Hades é esquecido em 5 minutos e a Andromeda é tão avulsa quanto o próprio Kraken:
Apesar de bem feito, o monstro não acrescenta em nada ao roteiro ou até mesmo para o sentido mitológico. Se colocassem qualquer outra criatura no lugar, ia dar no mesmo ¬¬
As batalhas e os efeitos são, realmente, muito bons, mas não salvam o filme!
É um bom filme, com efeitos incríveis, bela fotografia e roteiro bem amarradinho. Mas foi só eu, o mais alguém simplesmente não se importou com nada mostrado em tela? Os personagens, as situações e a mitologia da série são muito desinteressantes. A mitologia, principalmente, não é lá muito explicada (o que é o nono raio? e a deusa avulsa? e a origem daqueles "caras azuis"(q eu esqueci o nome)?) e os personagens sem muita simpatia...
Apesar de amarrado, o roteiro é bem formulaico e não empolga muito. As cenas de flash-back são as mais interessantes e trazem a bela cena:
John lutando contra os monstros (que também não lembro o nome) enquanto é mostrado a morte de sua mulher
Mas, apesar de ser um bom passatempo, o filme não me empolgou mesmo e já sumiu da minha memória em menos de 2 dias.... Não acho que é um "novo" Avatar, ou a nova saga do momento, mas serve como uma leve diversão!
PS: Assisti em 3-D (meio desnecessário) e em Imax (a telona enche os olhos!!!) que, apesar do preço salgado, valeram a pena pela experiência de imersão total!
ADORO o Rick Gervais, Louis C.K e Tina Fey! Incríveis comediantes, roteiristas, atores etc... E um filme com eles três só podia dar coisa boa, mas não foi dessa vez HAHA'
O filme não é ruim, ao contrário! Mas pra quem já assistiu pelo menos 1 episódio de Extras ou até mesmo a nova Life's too Short, sabe que o Gervais consegue ser melhor do que ele foi nesse filme. As sátiras religiosas são muito bem sacadas (10 mandamentos em caixas de pizza? HAUHAUAHUA' GENIAL) além da ideia principal do "Mundo sem mentiras" ser muito interessante e bizarra ao mesmo tempo, mas a história do filme como um todo, segue um caminho muito formulaico e água com açucar!
Não deixa de ser engraçado, mas peca no clichê mal ultilizado do "boy meets girl". Poderia ser bem melhor!
Superman IV: Em Busca da Paz
2.6 234 Assista AgoraÉ trágico e ao mesmo tempo cômico assistir "Superman IV". Entre corte de custos e mudança de direção, o filme não consegue um só momento satisfatório, consagrando-se como uma das piores adaptações de super-heróis.
Apesar de ter uma história, no mínimo, interessante (isso se fosse bem trabalhada e desenvolvida), o roteiro não se salva dos personagens desnecessários, dos diálogos embaraçosos e das situações ridículas. O filme já galga de um patriotismo absurdo e desnecessário com a corrida anti-nuclear do Superman e ainda tem gravíssimos furos de roteiro:
Clark já havia resgatado o cristal de Krypton de sua nave, no primeiro filme. De onde surgiu esse outro cristal? - E nem comento a "criação" do Homem-Nuclear. Não seria muito mais crível, se Luthor simplesmente alterasse o DNA de algum terráqueo e o transformasse em um super ser?
O que falar do Homem-Nuclear então? O horror, o horror! Mark Pillow graduadíssimo na escola Cigano Igor de atuação, com todas as suas expressões e berros (?) de agonia, criando momentos constrangedores e ao mesmo tempo hilários.
Fora os gravíssimos problemas de edição e montagens, com cortes bruscos de uma cena para outra:
Clark fica doente após o combate com o Homem-Nuclear, aparece em sua casa (mostrada pela primeira vez em todos os filmes!) com apenas alguns sintomas, logo após reaparece em Smallville quase que morto, com cabelos brancos e fraquíssimo, para logo depois surgir em Metropolis firme e forte, sem grandes explicações!
Enfim, nem me atrevo em comentar os efeitos especiais horrendos, que conseguem ser inferiores ao do primeiro filme (filmado muitos anos antes!), pois são culpa do corte orçamentário, já comentado.
Se é pra falar alguma coisa boa desse filme, evidencio (assim como em todos os filmes da saga) a atuação do Christopher Reeve e da Margot Kidder que nunca desapontaram o público. Fora isso, Superman IV é um filme a se esquecer e apagar da memória (como o beijo mágico do Superman).
PS: Superman telecinético e reconstrutor de muralha......... Por hoje é só!
Superman III
2.7 231 Assista AgoraDepois de dois filme ótimos, infelizmente, o Superman sucumbiu (literalmente) á kryptonita. Mas vou começar a falar dos pontos positivos primeiro (porque os negativos são muitos!).
Mais uma vez, Christopher Reeve está incrível no papel, seja com seu lado bom ou como seu alter-ego maligno. A sequencia no lixão é muito bem encenada por ele e merece total destaque. Annette O'Toole e sua Lana Lang podem não ter a explosividade e presença de cena quanto Margot Kidder e sua Lois Lane, mas consegue cativar o público com sua doçura e é bem mais bonita!
Apesar de ter uma direção rasa e fotografia nada inspirada, tecnicamente, o filme continua competente para a época.
Agora, falando de direção rasa... Tudo o que Lester conseguiu aproveitar de Donner no 2º filme, o transformou no melhor filme da saga até agora. Com todas as possibilidades criativas na sua mão (e dos produtores, claro!), Lester cria uma verdadeira paródia do Superman com tons de cinema pastelão.
Desde a péssima introdução (o que são aqueles créditos iniciais no meio da tela, dificultando a visão? Horríveis!), passando por cenas e situações desnecessárias e totalmente "cômicas", como o ski do Richard Pryor (atuando miseravelmente mal).
E como explicar
um cara fracassado, que não tinha nada na vida, se tornar um gênio da computação que cria um mega computador capaz de tudo? É muita preguiça de criar uma história decente.
Os outros vilões também não são dos melhores. O diretor da Webster sendo uma cópia de Lex Luthor do primeiro filme: perdido e engraçadinho! Suas assistentes nada acrescentam
(Apesar do vislumbre do que seria um(a) Brainiac!)
Apesar de eu ter elogiado a atuação do Reeve como o Superman Maligno, nem tudo é perfeito. Suas demonstrações de "maldade" são muito ridículas (como a da Torre de Piza!) e sem muita importância. Certos detalhes até são bacanas (a mudança no visual do heroi, como uniforme mais escuro e barba por fazer), mas que não salvam uma história, que poderia render grandes momentos, da mesmice!
Superman III é uma produção medíocre, o início do fim do Superman, e só de imaginar que o que me espera é "Superman IV"... já me dá calafrios.
Superman II: A Aventura Continua
3.5 252 Assista AgoraSai Donner, entra Lester. Assisti a versão original do cinema (posteriormente verei a versão Donner Cut) e gostei bastante do resultado final.
Não há mais origens para explicar e todo tempo de tela é dedicado ao Superman herói e suas motivações. Seja o amor incondicional por Lois, ou o apreço pela raça humana, Superman está sempre abdicando de alguma coisa por outra, deixando em evidência suas fraquezas e problemas. O roteiro capta muito bem isso
(nas cenas românticas com Lois e na sequência em que perde seus poderes)
Zod, Ursa e Non são vilões a altura do Superman e não deixam de troca sopapos com o mesmo. Dessa vez, um Lex muito mais sério e psicótico, quer vingança contra Superman e sabe muito bem aonde feri-lo. Junção perfeita de vilões clássicos que dão bastante trabalho ao Super e a Metropolis também. Pena que nenhum deles tem um final digno, mas parece que isso se resolve na versão do Donner!
Algumas cenas herdam a comicidade do primeiro filme, como a deformação do Monte Rushmore, a manta do Superman (bizarrícima), a cena do "vendaval" em Metropolis e o patriotismo exagerado, mas nada que deforme o filme... são apenas cenas de vergonha alheia mesmo.
Tecnicamente o filme continua impecável (para a época, claro) com efeitos especiais e ângulos de câmera muito bem empregados.
Os atores também estão muito mais a vontade com seus personagens, tanto o Christopher Reeve, ainda mais carismático como Clark/Superman e a Margot Kidder, mais explosiva e teimosa como Lois. Perfeitos!
Fazendo a inevitável comparação com o primeiro filme, Superman II se sustenta melhor e consegue empolgar mais. Se no 1º, as situações eram absurdas demais (até mesmo para um filme de Super-herói), nesse, são mais realistas e pés no chão, mostrando a humanidade e personalidade do personagem.
Um filme incrível que conseguiu superar seu antecessor e acrescentar mais, na já rica mitologia do Homem de Aço.
PS: É de se entender, mas que Marlon Brando fez falta, fez!
Superman: O Filme
3.7 515 Assista AgoraDemorei muito tempo pra assistir esse filme. Sempre ouvia e lia que era o filme definitivo do herói, um dos melhores filmes de super-heróis existentes e por aí vai. Bem... não consegui enxergar nenhuma dessas hipérboles citadas, mas NUNCA poderei negar a importância desse filme.
Conseguir realizar um filme com a qualidade técnica impecável, história coesa e em uma época onde os super-heróis eram motivo de piada na televisão, deve ter sido muito complicado! Mas tudo deu, incrivelmente, (quase) certo e as pessoas em 1978 realmente puderam acreditar que o homem pode voar...
Toda a atmosfera do filme é muito agradável. O início brilhante, mostrando Krypton, a infância e adolescência de Clark, merece destaque pela sutileza e simplicidade do roteiro. Sem dúvida o melhor ato do filme e o que tem melhor desenvolvimento.
Quando surge Metropolis e seus caos de cidade grande, e o Superman aparece, a história segue um caminho frenético (com pequenas pausas românticas) até seu clímax... e é aí que mora o problema. Todo o desenvolvimento de Clark e Lois é perfeito. O romance entre os dois, a fascinação de Lois por Superman e sua indiferença por Clark, até a linda cena do voo... Mas o vilão principal, Lex Luthor, é abordado de uma forma tão piegas que quase não vale o talento do Gene Hackman. Reza a lenda que Mario Puzo junto de outros roteiristas havia escrito um roteiro abobalhado do filme com ares de paródia que foi enxugado por Tom Mankiewicz e pelo próprio Richard Donner. Pois bem, toda esse clima abobalhado cai bem no colo do Gene e seu Lex Luthor, criando um vilão que não mete medo e tendo a proeza de descobrir a origem da Kryptonita em menos de 5 minutos!!
E já falando em roteiro, todo o brilhantismo, já citado, do primeiro ato é esquecido na conclusão da história.
Apesar de ter um teor emocional forte, é complicado demais criar uma situação de volta ao tempo sem explicações! Fora a resolução dos problemas do terremoto com o Superman levantando a terra novamente! Conclusão que não me agradou em nada e que poderia ter sido feita de uma forma mais realista e menos fantasiosa!
"Superman" é um filme a se respeitar e com uma das atuações mais emblemáticas da história... mas, ainda sim, é um filme que tem seus problemas, suas kryptonitas que o afastam do perfeito.
Eu nunca gostei muito do Superman, sempre o achei um personagem sem graça, um cara invulnerável que era enfraquecido por uma pedra, mas de hoje em diante, talvez eu tenha angariado um pouco de simpatia por esse cara de cabelo irretocável. =D
A Origem dos Guardiões
4.0 1,5K Assista AgoraAssim como eu "Como treinar seu Dragão", a DreamWorks surpreende mais uma vez! Todo o frenesi e empolgação do trailer é elevado no filme e com uma carga dramática muito bacana também.
De uns anos pra cá a Pixar foi sinônimo de filme bom e dramaticamente impecável, enquanto a DreamWorks afundava a fraquia Shrek e lançava filmes infantis e abobalhados demais (alguém falou Madagascar e suas sequências?), mas vez ou outra, uma supresa surge nas telonas, e esse ano, com certeza é "A Origem dos Guardiões".
Desde a qualidade da tecnologia de animação que não fica devendo em nada à outros estúdios, passando pelo 3-D bem empregado (tanto no emprego de profundidade, quanto nas bolas de neve e bumerangues jogados na sua cara) e terminando no belíssimo roteiro.
Não tem a carga dramática de um "Ratatouille" ou de "Wall-e" (prometo que a última comparação com a Pixa, rs) mas não deixa de ser emocionante. O emprego de flashbacks é sempre bem-vindo e o roteiro consegue envolver o público em uma história com um teor sempre infantil (estamos falando de Papai Noel e Coelhinho da Páscoa) mas que nunca fica boba ou ridícula, com (poucos! mas bem empregados) momentos de descontração e risada. Um pequeno problema no final incomoda um pouco, mas nada que diminua a qualidade do filme.
Outra coisa muito bacana é a caracterização de cada personagem e seus "esconderijos". Cada um com suas diversidades e "upgrades" (as tatuagens do Papai Noel, a criação dos ovos de páscoa e o fascínio exacerbado da Fada do Dente por... Dentes! rs)
Mas o grande trunfo do filme, é visual. TODAS as cenas de batalhas são belíssimas, de encher os olhos e empolgar qualquer um! Uma hora você está vendo Jack Frost pulando e congelando cavaleiros do Bicho Papão, outra hora vê o Coelhinho da Páscoa explodindo ovos de páscoa... Tudo muito bem elaborado e bem feito!
Enfim... Se tem uma animação para se ver esse ano é "A Origem dos Guardiões"! Ainda não vi "Valente" e tenho grandes expectativas para "Detona Ralph", mas ainda bem que a DreamWorks acertou a mão mais uma vez e espero que as (bem prováveis) sequências não estraguem tudo mais uma vez!
Estômago
4.2 1,6K Assista AgoraQue filme surpreendente! Uma história simples, mas com todos os (perdoem-me o trocadilho) ingredientes perfeitos! Personagens carismáticos, roteiro com diálogos afiados e uma edição muito bacana!
O diretor desperdiça algumas chances de criar uma estrutura mais concisa entre uma história e outra, mas no geral é tudo muito bem feito e arranjado. Os atores estão maravilhosos em seus papeis, apesar do exagero nos esteriótipos (problema recorrente em vários filmes brasileiros) e a montagem do final não me agradou 100%, mas como um todo o filme agrada bastante e é um grande achado para o Cinema Nacional!
Esperar para Sempre
3.3 995Esse é um dos filmes que por mais que eu enxergue seus erros e clichês mal utilizados, eu não consigo não gostar! Filme Indie é o meu fraco e a receita, roteiro amarradinho e romântico + trilha sonora incrível + personagens cativantes é arrebatadora!
Esse, em questão, não chega a ter uma história tão envolvente e satisfatória de (500) Dias com Ela, ou o frenesi romântico de Nick & Norah, mas vence pela simplicidade. Tudo é muito simples, a história, os personagens e suas motivações, a direção, até mesmo a cidade, mas é uma simplicidade gostosa de se ver e ouvir, principalmente. Desde Juno e (o já citado) (500) Dias com Ela, não vejo uma trilha sonora indie que me marcasse tanto. Desde os acordes singelos nos momentos mais doces e de dialogo intenso até as músicas que pesteiam o filme (principalmente as duas tocadas pela banda The Mostar Diving Club).
Como relatei no início, sei que o filme tem situações clichês (o parente doente, o namorado ciumento, o amor da infância, a volta as origens) mas tudo isso acaba tornando-se pequenas pedras perante todo o caminho de 95 minutos. Filmes Indies são minha kriptonita... mas eu não consigo fugir deles! =D
[REC]
3.6 1,7K Assista AgoraUm dos poucos bons filmes de terror + documentary que foram lançados nos últimos anos (ao lado de Cloverfield, Atividade Paranormal e Bruxa de Blair), tendo com principais diferenças o fato da câmera ser movimentada por um verdadeiro câmera man e a entrada dos "zumbis" na história (explicarei as aspas nos zumbis).
Primeiro deve-se ressaltar a atuação da Manuela Velasco que traz carisma ao personagem e nos deixa, realmente, preocupados com ela em toda a situação.
Os momentos de tensão e horror são muito bem elaborados (como a perspectiva da espreita na janela), e algumas até clichê
(o menino no sótão)
Entre gritarias, sangue e mutilação, a única coisa que me incomodou foi a tentativa de explicação (que SEMPRE ocorre nas óbvias continuações):
As aspas nos Zumbis no início do texto, deve-se ao fato da descoberta do apartamento na cobertura. Criaturas canibais, violentas e sem discernimento que infectam umas as outras através de mordida/saliva, são ZUMBIS! Mas no final do filme é deduzido que na verdade eles estão possuídos? Então porque depois que são mordidos, cada pessoa, de acordo com o tipo sanguíneo, tem um tempo diferente de reação? Se não tivesse tentado explicar o motivo de tudo aquilo, o filme acabaria e ninguém estaria preocupado! Como disse, isso é comum nas continuações que tentam mostrar o que aconteceu antes, o porque daquilo tudo (como nas sofríveis continuações de Atividade Paranormal), mas que não fazem diferença alguma!
Mas o filme é uma ótima espécie no gênero terror e além de criar uma historinha coesa, com a repórter e o chamado do bombeiro, com sustos... muitos sustos!
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista Agora1º filme que assisto do Lynch, e já me perco totalmente! rs
O filme tem a façanha de prender o público de uma forma incrível! Muitas pessoas podem considerar chato e massante, mas não tem como negar que é uma história intrigante e envolvente.
No 1º ato do filme é tudo muito desconexo. Parece um filme contando várias histórias em ligação entre elas. Já no 2º ato há a correlação entre elas e no 3º ato as reviravoltas. Entender tudo, eu não entendi (acho que nem o Lynch, entende), mas não fiquei completamente perdido. É possível resgatar as mensagens que o filme quer passar, sem problema algum... Mas o roteiro + montagem, pegam qualquer pessoa de surpresa em vários momentos.
A direção do Lynch parece ser bem característica. Verei outros filmes dele e tirarei essa conclusão. Muitas câmeras de mão, perspectivas inusuais e enquadramentos claustrofóbicos! Mas totalmente condizentes com o estilo do filme...
As atuações são muito bem realizadas também, principalmente nas cenas mais ousadas!
Um belo filme que, pode não ser totalmente entendível, mas com certeza, não deixa de ser impactante e catártico!
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraHistórias de amizade + superação já foram contadas inúmeras vezes no cinema. Discurso do Rei fez isso e ganhou um Oscar (não merecido) ano passado. "Les Intouchables" segue a mesma fórmula. História real sobre uma amizade improvável, mas que atravessa qualquer barreira... mas a repetição da fórmula, aqui, não é um problema, é apenas uma oportunidade de contar uma história simples, singela, amorosa e linda!
Desde o início, o filme já arrebata o público com uma sequência divertida e auto explicativa. Dali em diante, é só alegria, emoção, risos e drama na medida. Personagens cativantes, atuações PRIMOROSAS e um roteiro maravilhoso.
Posso continuar elogiando, mas será redundância em cima de redundância, porque o filme fala por si só... Incrível!
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraPra quem é fã de "Family Guy" como eu, pode ter achado esquisito ver "TED"... O estilo de humor sem pudores do Seth MacFarlane continua afiado e hilário em vários momentos do filme, mas MUITA coisa do filme me lembrava a série! Desde a trilha sonora, a edição rápida com pequenos cortes de flashbacks e pequenas situações soltas e desconexas, e claro... a voz do TED (que é a voz do MacFarlane que também dubla o Peter na série). O próprio John, lembra o personagem principal do seriado, com sua vida medíocre e simples mas confortável para ele, irônico e bagaceiro e que ainda tem um amigo animal falante!
Por mais interessante que seja ver um trabalho do MacFarlane que não seja animações (mesmo ele ainda tendo que amadurecer MUITO como diretor), tudo remete a tudo que ele faz na TV. Não há nada de novo! E pior, se torna piegas e vergonhoso. Me senti constrangido com determinadas situações que deveriam ser engraçadas, mas eram de extrema vergonha alheia
(o encontro com "Flash Gordon", a piada do peido do McHale, a dança do sequestrador)...
Do lado positivo, o elenco como um todo faz um bom trabalho e as piadas racistas, étnicas, relacionadas a cultura pop (toda a situação com a Norah Jones é hilária) e de qualquer teor escrachado são ótimas... pena que se tornam soltas e perdidas diante de tanta pieguice!
Ruby Sparks - A Namorada Perfeita
3.8 1,4KO filme tem uma ideia interessante e, de certa forma original, mas acaba caindo na mesmice em seu desenvolvimento. A estrutura do roteiro tem uma formula datada, seguindo uma linha não muito original e cada situação parece um deja vu de outros filme...
A química dos atores principais é o grande trunfo (principalmente a atuação do Paul Dano) e o elenco de apoio também está ótimo.
Um belo filme indie, com história fofa e bacana de ser...
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista AgoraChamar Jogos Vorazes de "O novo Crepúsculo" é MUITA forçação de Marketing barato e ridículo. Ok, são duas sagas voltadas para o público jovem, mas em menos de 30 minutos de metragem, percebe-se um estilo totalmente diferente comparado aos vampiros brilhosos.
Assisti o filme com certo receio, pois ao saber que se tratava de uma história de sobrevivência + reality show + romance, não fazia a menor ideia no que isso ia dar. Mas fiquei bastante feliz com o resultado.
Longe de ser um filme perfeito, Jogos Vorazes mostra uma história interessante e diferente para o famigerado público-alvo acostumado com açucaradas histórias de romances. Aqui nada disso impera! Existe o romance, mas é nada mais do que um romance midiático, que foge dos padrões e ao mesmo tempo é um exemplo do que acontece no mundo atualmente. Pelo menos nessa 1ª parte da saga não há um triangulo amoroso, felizmente, mas que com certeza, teimara em aparecer no próximo.
Apesar de ter uma história interessante, o roteiro propriamente dito tem seus problemas. O início arrastado e não muito interessante peca e quase faz dormir em certos momentos, e a reviravolta do final é completamente desnecessária:
As mudanças de regras são totalmente sem sentido! Se não houvesse tais mudanças e os dois personagens sobrevivessem no final, tudo teria acontecido da mesma forma! - Um outro problema é o fato de Katniss parecer se esquecer de que Peeta a caçou junto com os outros concorrentes e não haver um diálogo sequer sobre o ocorrido!
Outro ponto negativo são os efeitos especiais, muito artificiais e alguns até desnecessários. A direção de Gary Ross não impressiona muito e não tem força perante o trabalho digno dos atores, que estão muito bem! Já a fotografia tem certos momentos confusos e péssimas escolhas de ângulo e marcação.
Além das atuações, outro ponto positivo é a caracterização dos personagens e da Capital. Tudo muito exagerado e colorido contrastando com a pobreza dos distritos mostrados. Ótimo trabalho de direção de arte e figurino!
Jogos Vorazes consegue ser um alívio perante os "Blockbusters Teen" que surgem a cada ano, mostrando uma história mais adulta, original e bem próxima da tsunami de Reality Shows que invadiram a TV (principalmente americana) na última década.
Espero que a continuação "Em Chamas" não se torne piegas e açucarada como a saga dos vampiros, mas que continue a boa história dos distritos e de sua guerreira eleita, Katniss!
Feitiço do Tempo
3.9 754 Assista AgoraO filme tem uma história tão bizarra e intrigante que é impossível não querer saber como diabos ele vai sair daquela situação! rsrs
PS: O nome nacional é péssimo...
Gênio Indomável
4.2 1,3K Assista AgoraUm dos roteiros mais sinceros que já no cinema! É tudo tão natural e simples e ao mesmo tempo filosófico e cheio de teoremas, mas sem dúvida alguma, muito cativante. A química entre todos os personagens é magnífica e o Oscar de Melhor Roteiro foi mais, muito mais do que merecido. Um filme genuíno, descompromissado, mas que passa uma mensagem tão profunda que é impossível não se emocionar ao ouvir inúmeras vezes "It's not your fault". No início, o filme parece um pouco confuso (problemas de montagem) que não identificam muito bem o que acontece e o porque, mas quando engrena, o filme só melhora! Vale muito a pena!
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraO que dizer de um filme que não só, fecha uma das melhores trilogias de ação de todos os tempos como também tem o peso de superar o excelente filme anterior? Bem... fechar a trilogia de forma bem amarrada e com aquela sensação de "Aaah, então é por isso que ele disse isso lá no 1º filme", isso o filme consegue. Todas as referências aos outros filme (menos o Coringa que nem é citado) são totalmente relevantes e acertadas!
Mas na questão de superação, isso é uma questão complicada... Explico:
São dois filmes diferentes! O clima, o tom das tramas e os personagens são elevados a uma nova faceta. Se no "The Dark Knight" a sequencia de tempo era pequena, nesse se passaram 8 anos! Era claro que os personagens teriam pensamentos e objetivos diferentes. E isso influência a trama de uma forma absurda.
Se no 2º filme, Bruce decide largar seu manto e posteriormente assumir a culpa de morte de Dent para salvar os próximos dele, o que ele tem a perder aqui? Absolutamente nada! e por isso ele não desiste em nenhum momento (mesmo o Alfred querendo ou não).
Se o Coringa era um insano querendo apenas ver o circo pegar fogo, o Bane tem objetivos, passado e uma voz ABSURDAMENTE horripilante.
Essa diferenciação no teor de personagens do TDK para TDKR é um dos motivos que inibem essa comparação! Fora a preocupação narrativa e sequencial que "tira" parte da ação para mostrar explicações de como aquilo ou isso aconteceu (coisa que não acontecia muito em TDK!) que em nenhum momento parece forçado ou exagerado. Nolan não quis fazer um filme melhor o outro! Ele, simplesmente, quis fechar sua trilogia de forma trincada e fiel...
Ainda na questão de personagens, Jim Gordon, Lucius e Alfred continuam impecáveis, mas Selina Kyle e John Blake roubam a cena nas suas aparições. Anne Hathaway está no seu melhor trabalho, super a vontade e com roupa de couro =D. Além do Joseph Gordon também mostrar que pode fazer tanto comédias românticas quanto filmes de ação, o cara tem talento!
O único personagem que destoa e acaba sendo um dos pontos fracos do filme é a Marion Cotillard que está bem apática e tem
uma morte esquisitíssima e mal interpr
Na questão técnica o filme é impecável em todos os sentidos. Direção, efeitos e a incrível trilha sonora transformam um em um épico visual e cinematográfico. Palmas e mais palmas para todos os realizadores.
Como pontos negativos, infelizmente, ressalto a personagem da Marion Cotillard como já havia dito e a narrativa um pouco confusa em alguns momentos. São tantos personagens e subtramas, que certos detalhes ficam sem uma abordagem direta, como por exemplo:
(seria mesmo necessário se passarem 5 MESES para a detonação daquela bomba? Ok, que o Bruce estava no poço, mas a "vida" em Gotham nunca fica muito bem explorada.)
Mas fora esses pontos, o filme é um épico do início ao fim, que fecha uma trilogia de forma absurdamente fiel aos outros filmes e às HQ's. O tratamento que Nolan deu ao personagem, sem nunca esquecer sua cânone original é de alegrar qualquer fã do Homem-Morcego. Ainda mais depois de uma época ruim do personagem no cinema.
Se o Nolan vai voltar ou não para a saga, eu não sei. É bem provável que a resposta seja não, e a Trilogia Nolan se mantenha intacta no "hall da fama" de melhor filmes de super-heróis! Escolha que me deixa triste e temeroso com o possível reboot que está por vim, mas ao mesmo tempo satisfeito por ter acompanhado o meu personagem favorito da DC durante quase uma década no cinema e de forma tão satisfatória!
Uma trilogia que sempre será referência... Uma trilogia que nunca será esquecida!
PS: Se o filme não pode ser muito comparado com o antecessor, imagina com Vingadores? NÃO TEM COMO COMPARAR! São 3 coisas diferentes!
PS 2:
Só eu achei a estratégia do Nolan de colocar o Robin na trama ESPETACULAR? e totalmente de acordo como o que ele sempre fez na saga!
PS 3:
Uma das minhas teorias era exatamente a de que o Bruce "sacrificaria" o Batman e o deixasse como um símbolo (algo dito e redito desde o 1º filme)
PS 4: O filme é foda! E é isso...
A Princesinha
4.1 789 Assista AgoraEntrei na página do "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" que me levou a do Alfonso Cuaron que me levou a essa aqui! E COMO eu ainda não tinha marcado esse filme?
Clássico da sessão da tarde e que era uns dos meus filmes preferidos quando criança (depois de "Os Batutinhas" e "Cheque em Branco" rs)... ´
A história é tão simples, dramática e linda que é impossível não gostar desse filme!
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraSer fã de Homem-Aranha está se tornando algo complicado. Depois do exagerado 3º filme, lá vem um Reboot que contaria a "História jamais contada"! Bem, talvez nunca foi contada pq é, simplesmente, defeituosa! E não, não estou falando (apenas) nas mudanças em relação a história de origem original ou somente a questão dos pais do Peter, mas sim, no âmbito de continuidade e relevância.
Entendo a excessiva necessidade de se fazer continuações e construir franquias (dinheiro e mais dinheiro), mas, o que antes era apenas um ou outro gancho deixado em alguma cena pós-créditos, se torna algo falho, cortado e sem explicação alguma.
A (real) cena pós-créditos é genuína em seu propósito, mas o que acontece com o Dr. Ratha? e o bandido que matou o Tio Ben? É claro que tudo será concluído no próximo filme, mas é necessário? Porque não finalizar isso agora e focar em uma história diferente no próximo? Porque transformar o filme em uma ponte e não em algo único (com começo, meio e fim)?
Falho também é o vilão Lagarto. Não é bem desenvolvido e com uma caracterização que não me agradou. A necessidade possessiva do roteiro em explicar e enunciar a "teia" de relação entre Peter, seu pai e o Dr Connors tira o foco da personalidade do personagem que nunca é definida! O fato da transformação acontecer cedo demais, não tenha dado tempo para o devido desenvolvimento. Fora o fato do Lagarto ser "inteligente", conversar e até criar experimentos químicos!!
Resumindo, o roteiro falha, exatamente, nesses quesitos: Necessidade paranoica de amarrar as tramas, dar continuidade a histórias que poderiam ter sido finalizadas e a falta de desenvolvimento do Lagarto!
Mas o filme tem seu lado positivo e que garantem ótimos momentos. As atuações e caracterizações do Peter e da Gwen. Andrew Garfield e Emma Stone fazem o casal perfeito e bastante fiel a HQ. Os dois são ótimos atores e os dialogos entre eles (que me remetiam a (500) Dias com ela, do mesmo diretor) são escritos maravilhosamente bem. Martin Sheen e Sally Field também estão ótimos e tem ótimo tempo de tela e, claro, relevância a história.
Os efeitos especiais estão ótimos (quase uma obrigação) e a fotografia estupenda. As cenas de luta muito bem coreografadas e com planos de câmera de tirar o fôlego! (além do 3-D também ser bem executado e na medida certa)
Ressalva para a trilha sonora mal executada e sem força em certos momentos.
O filme empolga e diverte, mas derrapa seriamente no roteiro, fator que (espero) melhore na sua continuação. E não, não é possível fazer comparação com a trilogia anterior. É uma história diferente e com um clima diferente. É a mesma coisa que querer comparar X-men First Class com o 1º X-men! Não tem lá muita lógica.
PS: A cena pós-créditos deixa pistas do próximo vilão, claro. Mas que será aquele homem? É o Normam? Achei muito velho pra ser ele, mesmo sendo o único futuro vilão citado no decorrer do filme. Pela minha cabeça também já se passaram, Abutre e até o Mysterio! Agora é só esperar........
Confiar
3.4 1,8K Assista grátisSou do time do que só assistiu o filme pela direção do David Schwimmer (Ross para os íntimos, rs)... mas me surpreendi um pouco.
A direção dele não é nada espetacular, mas consegue conduzir bem a história, apesar de não ter gostado muito do foco excessivo no personagem do Clive Owen. É claro que em um caso como esse, toda a família sofre junto e isso é muito bem inserido no filme, mas ao focar muito no Will, a história só não perdeu o completo rumo, graças a atuação segura (principalmente para um papel como esse) da Liana Liberato. Alias, todo o cast está muito bem e transmitindo o real sentimento proposto!
Alguns probleminhas de montagem e trilha sonora também pecam, mas o final tocante e perfeito me fizeram terminar o filme satisfeito.
Eu Te Amo, Cara
3.3 659 Assista AgoraUma ótima comédia que brinca de forma genial com as comédias românticas e os "bromances"! A sintonia dos atores é incrível e o roteiro (apesar de formulaico) tem diálogos rápidos e hilários.
Daqueles tipos de filme que, por mais que você perceba uma ou outra falha, é impossível não dar 5 estrelas, pq todos os erros se tornaram irrelevantes, e vc tava lá, rindo das poses de James Bond e de Hank Mardukas! HAHA'
Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraPara quem é leitor/fã de quadrinhos e "acompanhou" toda a trajetória Marvel Studios, desde Homem de Ferro lá em 2008, assistir esse filme é uma das maiores consagrações nerd's dos dias de hoje! O filme não só celebra a nerdice máxima que existe em cada um dos fãs, como apresenta uma boa história com início, meio e fim (claro que com um gancho), desenvolve cada um dos personagens e sua óbvia união e claro, enche os olhos com efeitos especiais incríveis e muito bem feitos!
Cada personagem tem seu tempo de tela e importância para a trama. Ninguém é avulso ou deslocado e a química entre os atores também é muito boa (principalmente Downey Jr e o Ruffalo), e sem a preocupação de apresentar ninguém, mas também sem deixar o público a ver navios em questão de continuidade, a história do filme surge num frenesi de ação e continua assim por boa parte do tempo. Há momentos de calmaria e muita conversa, mas as batalhas:
(Thor x Capitão x Homem de Ferro - Thor x Hulk e o explosivo clímax)
Há sim, pequenos problemas técnicos (edição e algumas resoluções não muito convincentes), mas nada absurdo ou que faça o filme decair de qualidade. O roteiro consegue ser simples e ousado, interligando os filmes anteriores e apresentando uma nova história concisa e fiel. Os momentos cômicos também são muito bem-vindos (há quem os ache em excesso) e são colocados nos momentos certos e sem qualquer artifício de vergonha alheia (como já vimos em TRÊS filmes dos Transformers).
"Os Vingadores" é um filme nerd, feito para nerd's, mas que não decepciona o público em geral. Foi ótimo pode bater palmas no final da sessão e ver que os grandes "blockbusters super-heróicos", continuam sim, sendo feitos para ganhar e ganhar mais dinheiro, mas que também há uma preocupação com a fidelização ás histórias e ao público fiel que acompanha toda a trajetória da Casa das Idéias. É se sentir respeitado e orgulhoso de ser... um nerd! =D
Fúria de Titãs
3.0 2,2K Assista AgoraUm filme sem "alma", com desenvolvimento de personagens nulo, atuações ruins e roteiro mais raso que poça de chuva!!
Os personagens simplesmente surgem, suas missões são definidas e pronto, em um piscar de olhos, Perseu já está vestindo a armadura para ir para a batalha! Chega a ser engraçado o tamanha falta de importância que os personagens, sendo usados apenas como "escada" para os efeitos especiais (muito bem feitos, óbvio) e para as cenas de luta!
O desejo de vingança de Perseu para com Hades é esquecido em 5 minutos e a Andromeda é tão avulsa quanto o próprio Kraken:
Apesar de bem feito, o monstro não acrescenta em nada ao roteiro ou até mesmo para o sentido mitológico. Se colocassem qualquer outra criatura no lugar, ia dar no mesmo ¬¬
As batalhas e os efeitos são, realmente, muito bons, mas não salvam o filme!
John Carter: Entre Dois Mundos
3.2 1,6K Assista AgoraÉ um bom filme, com efeitos incríveis, bela fotografia e roteiro bem amarradinho. Mas foi só eu, o mais alguém simplesmente não se importou com nada mostrado em tela? Os personagens, as situações e a mitologia da série são muito desinteressantes. A mitologia, principalmente, não é lá muito explicada (o que é o nono raio? e a deusa avulsa? e a origem daqueles "caras azuis"(q eu esqueci o nome)?) e os personagens sem muita simpatia...
Apesar de amarrado, o roteiro é bem formulaico e não empolga muito. As cenas de flash-back são as mais interessantes e trazem a bela cena:
John lutando contra os monstros (que também não lembro o nome) enquanto é mostrado a morte de sua mulher
Mas, apesar de ser um bom passatempo, o filme não me empolgou mesmo e já sumiu da minha memória em menos de 2 dias....
Não acho que é um "novo" Avatar, ou a nova saga do momento, mas serve como uma leve diversão!
PS: Assisti em 3-D (meio desnecessário) e em Imax (a telona enche os olhos!!!) que, apesar do preço salgado, valeram a pena pela experiência de imersão total!
O Primeiro Mentiroso
3.4 809 Assista AgoraADORO o Rick Gervais, Louis C.K e Tina Fey! Incríveis comediantes, roteiristas, atores etc... E um filme com eles três só podia dar coisa boa, mas não foi dessa vez HAHA'
O filme não é ruim, ao contrário! Mas pra quem já assistiu pelo menos 1 episódio de Extras ou até mesmo a nova Life's too Short, sabe que o Gervais consegue ser melhor do que ele foi nesse filme. As sátiras religiosas são muito bem sacadas (10 mandamentos em caixas de pizza? HAUHAUAHUA' GENIAL) além da ideia principal do "Mundo sem mentiras" ser muito interessante e bizarra ao mesmo tempo, mas a história do filme como um todo, segue um caminho muito formulaico e água com açucar!
Não deixa de ser engraçado, mas peca no clichê mal ultilizado do "boy meets girl". Poderia ser bem melhor!