- Tenho uma ideia ótima para um filme, com um plano-sequência imbatível! - Legal, mas e o roteiro? - O plano-sequência será único! - Ok, mas como vai desenvolver a história, os diálogos, a verossimilhança? - Relaxa...com a intensidade deste plano-sequência, ninguém vai questionar roteiro. Eu garanto!
Para tentar segurar a onda, recorri à lembrança da figura sisuda de meu avô, ao dizer: "Homem não chora!". E só então, com a devida propriedade, entreguei-me às lágrimas.
Assisto ao filme e não vejo nada inspirador. Ok, temos a mais lindinha das Fanning, imagens do sul que são até bem bonitinhas e tal, mas nem traço da Sofia que eu admiro por sempre nos brindar com uma crítica/contraponto, ainda que sutil, sobre qualquer temática vigente (ou até mesmo histórica). Insípido é elogio. Dias depois, sei lá por quê cargas d'água, me pego pensando na película e num possível papel frente ao boom pró women rights, congêneres, deGeneres e afins. Eis que...peraí, é isso mesmo? Símios me abocanhem! Justo neste momento inflado de reafirmação da mulher; pós ...muderna... por falta de opção; empoderada por coação, digo, afirmação; da defesa dos direitos certos; do ocaso do patriarcado; do início do fim de todos os abusos do mundo de todos os tempos (hehehe); do me too e do too também; uma d-i-r-e-t-o-r-A nos agracia com uma película onde, num microcosmo inimaginável (valha-me, deus!), mulheres comandam/ditam as regras; suprassumo final (derradeiro) do ideal gregário. E então, o destino cria o homem; fragilizado, exilado e minoritário; mero fantoche (sei) do contexto. No entanto...surpresa(?), nada, absolutamente nada ali, impede o embrião (eclosão?) de um desastre. Parafraseando Itamar Assumpção, "...Por quê que eu não pensei nisso antes?"
Dona Sofia, ...teje...tranquila; esta película, embora refilmada (o que não deixa de ser uma ironia), já nasce fadada à posteridade. E, pelo andar da carruagem, o futuro talvez nem demore muito dessa vez. Prepare-se!
Agora sim, tenho uma diretora predileta!!
P.S. Algumas mulheres não viram nada de mais no filme. Seria este um presságio de novos tempos? Hein?
Mais uma vez o cinema ...corporativo... privilegia o tema em detrimento do roteiro; a luz, a paisagem em detrimento da edição. Enfim, é a ...diversidade... tratada como mero filão. Fiquei intrigado com a menção às estrelas de Davi. Um comentário abaixo clareou a ideia. Talvez faltou-me sensibilidade e, principalmente, interatividade (hehehe) o bastante para embarcar nessa empreitada; sequer consegui comprar a ...pós-reprimenda... do papai nos finalmentes (ufa!). Para mim, exemplo de postura típica de grande parte dos pais/mães (por vezes, inconsciente), em especial das classes mais abastadas, na tentativa de propiciar aos filhos êxito(?) onde suas escolhas resultaram frustrações. Tudo isso, utilizando-se do bem-intencionado discurso da busca pela felicidade (o roteiro batido de nossas vidas); o exercício da liberdade por parte de seus rebentos frente à fugacidade da juventude. Claro, desde que os filhotes o façam dentro dos limites de seus castelos, ok? Afinal, o mundo lá fora costuma ser cruel. Há quem identifique tal discurso como a postura ideal de um pai em um mundo não menos idealizado (il mondo di hollywood?); há quem pense tratar-se de um tipo menos agressivo (porém, danoso) de controle. Vai depender da quantidade de estrelas (ôps!) concedidas.
Martin
3.8 102Bão, viu!?
A Casa do Medo: Incidente em Ghostland
3.5 752Da série, "Eu tinha uma reputação a zelar".
Eutanásia
3.3 6"Há sempre uma certa beleza no fim do sofrimento."
Victoria
3.8 248 Assista Agora- Tenho uma ideia ótima para um filme, com um plano-sequência imbatível!
- Legal, mas e o roteiro?
- O plano-sequência será único!
- Ok, mas como vai desenvolver a história, os diálogos, a verossimilhança?
- Relaxa...com a intensidade deste plano-sequência, ninguém vai questionar roteiro. Eu garanto!
Os Invasores de Corpos
3.7 192 Assista Agora"... I've seen it coming
I've seen it coming
I've seen it coming
I've seen it coming."
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraQuanto mais doce, mais amarga a vida.
A Casa de Cecília
2.6 11"Às vezes é preciso mesmo mudar a paisagem, pois uma coisa cresce no lugar da outra”.
Paranóia
1.8 65 Assista AgoraMania essa minha de, após ter baixado, nunca apagar sem assistir.
C'est la vie.
Geraldinos
4.4 14Por aqui, o futebol começou como esporte das classes abastadas. Tudo indica que assim ele ...acabará...
7 Splinters in Time
2.6 3Num entendi o que ele falou!
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista Agora"Hehehe...as mulheres...hehe...as mulheres...elas são engraçadas."
Eric Cartman.
Siberia
1.6 93O filme? O Reeves.
Bokeh
2.7 153Amar só não basta. E esta é a merda toda.
Gremlin
2.5 6Nunca indique este filme a quem você ama.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraPara tentar segurar a onda, recorri à lembrança da figura sisuda de meu avô, ao dizer: "Homem não chora!".
E só então, com a devida propriedade, entreguei-me às lágrimas.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 617 Assista AgoraAssisto ao filme e não vejo nada inspirador. Ok, temos a mais lindinha das Fanning, imagens do sul que são até bem bonitinhas e tal, mas nem traço da Sofia que eu admiro por sempre nos brindar com uma crítica/contraponto, ainda que sutil, sobre qualquer temática vigente (ou até mesmo histórica). Insípido é elogio.
Dias depois, sei lá por quê cargas d'água, me pego pensando na película e num possível papel frente ao boom pró women rights, congêneres, deGeneres e afins.
Eis que...peraí, é isso mesmo? Símios me abocanhem!
Justo neste momento inflado de reafirmação da mulher; pós ...muderna... por falta de opção; empoderada por coação, digo, afirmação; da defesa dos direitos certos; do ocaso do patriarcado; do início do fim de todos os abusos do mundo de todos os tempos (hehehe); do me too e do too também; uma d-i-r-e-t-o-r-A nos agracia com uma película onde, num microcosmo inimaginável (valha-me, deus!), mulheres comandam/ditam as regras; suprassumo final (derradeiro) do ideal gregário. E então, o destino cria o homem; fragilizado, exilado e minoritário; mero fantoche (sei) do contexto. No entanto...surpresa(?), nada, absolutamente nada ali, impede o embrião (eclosão?) de um desastre.
Parafraseando Itamar Assumpção, "...Por quê que eu não pensei nisso antes?"
Dona Sofia, ...teje...tranquila; esta película, embora refilmada (o que não deixa de ser uma ironia), já nasce fadada à posteridade. E, pelo andar da carruagem, o futuro talvez nem demore muito dessa vez. Prepare-se!
Agora sim, tenho uma diretora predileta!!
P.S. Algumas mulheres não viram nada de mais no filme. Seria este um presságio de novos tempos?
Hein?
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraMais uma vez o cinema ...corporativo... privilegia o tema em detrimento do roteiro; a luz, a paisagem em detrimento da edição. Enfim, é a ...diversidade... tratada como mero filão. Fiquei intrigado com a menção às estrelas de Davi. Um comentário abaixo clareou a ideia.
Talvez faltou-me sensibilidade e, principalmente, interatividade (hehehe) o bastante para embarcar nessa empreitada; sequer consegui comprar a ...pós-reprimenda... do papai nos finalmentes (ufa!). Para mim, exemplo de postura típica de grande parte dos pais/mães (por vezes, inconsciente), em especial das classes mais abastadas, na tentativa de propiciar aos filhos êxito(?) onde suas escolhas resultaram frustrações. Tudo isso, utilizando-se do bem-intencionado discurso da busca pela felicidade (o roteiro batido de nossas vidas); o exercício da liberdade por parte de seus rebentos frente à fugacidade da juventude. Claro, desde que os filhotes o façam dentro dos limites de seus castelos, ok? Afinal, o mundo lá fora costuma ser cruel.
Há quem identifique tal discurso como a postura ideal de um pai em um mundo não menos idealizado (il mondo di hollywood?); há quem pense tratar-se de um tipo menos agressivo (porém, danoso) de controle. Vai depender da quantidade de estrelas (ôps!) concedidas.