Normal People fica me doendo em vários lugares por tratar de questões muito caras a mim: as raras conexões inquebrantáveis que vivemos (quando vivemos) e uma primordial incomunicabilidade humana. A série e a relação da Marianne e do Connell me fez pensar sobre as dores e delícias de atravessar a vida, o tempo e o espaço, e Estar ao lado de outrem, quando já é tão complexo e inescrutável Ser quem somos. Que bonito e excruciante é estar neste mundo sendo uma pessoa que busca se comunicar (e amar e partilhar e crescer) com outro indivíduo quando não se tem palavras para o que existe (e se transforma o tempo todo) por dentro. Relacionar-se é um incrível mistério.
—I don't know what to do with it. —With what? —With all the love I have for her. I don't know where to put it now. —I'll take it. No, I'm serious. It sounds lovely. I'll have it. You have to give it to me. —Ok. —It's got to go somewhere.
Existem certas coisas que são tão excepcionais que mudam nossa recepção e relação com tudo o que vem depois delas. E sinto que por muito tempo nenhuma outra série vai me fazer tão bem quanto Fleabag fez. Que série fantástica! Fleabag ocupa um espaço imenso no meu coração porque estética e tecnicamente é uma obra-prima da televisão. Nessa segunda temporada, as cenas em que o padre perguntava pra onde ela ia quando ela conversava com a gente, e por fim ele começando a nos encarar também me deixaram extasiada. E além dos aspectos técnicos, e talvez, o mais importante – Fleabag é sobre a vida. Temos uma personagem central que é multifacetada e tem várias camadas que vão sendo expostas quando ela resolve deixar a gente entrar. E a gente descobre continuamente que por trás de toda a comédia há um profundo e sensível drama.
A despedida foi agridoce, eu estava chorando e sorrindo ao mesmo tempo: o coração partido mas quentinho. Eis a mensagem de Fleabag sobre a vida, afinal: tanta coisa dói nesse existir, mas um dia a gente fica bem, mesmo que continue doendo. A Phoebe é genial! Soube com maestria fazer a gente rir de doer a barriga em um momento, para no próximo chorar um choro dolorido. E fico contente de ter vivido a experiência de esperar ansiosamente por episódios novos de Fleabag ao longo de algumas semanas. (E como ela conversa tanto com a gente, por que não me dirigir diretamente a ela: já sinto sua falta terrivelmente, Flea!)
Já faz três temporadas que sempre choro nas cenas finais (e não só nelas) de Orange Is The New Black. Essa série me dói bastante. Há uma beleza imensa e pungente na união dessas mulheres, e nas suas lutas, dores e pequenas alegrias compartilhadas.
Esteticamente sublime. A cinematografia é requintada em absolutamente cada e toda cena, com sua fotografia de tirar o fôlego, com suas luzes, sombras, paletas de cores e ângulos. A atuação de todo o elenco é impecável, mas Elisabeth Moss merece destaque. Ela dói em todos os lugares certos. Seus silêncios, seus olhares, toda a expressão externa que deve ser, e é, mínima, mas dá vazão à torrente interna de sentimentos, conflitos e desespero letárgico, tudo nos aproxima da June e sua tensão constante. Os voice-overs incríveis contribuem para isso, revelando como é ela multifacetada, apesar de tentarem reduzi-la a um ser plano. E nos momentos em que finalmente o que há dentro dela irrompe, como quando ela xinga a Serena Joy no último episódio, são de lavar a alma. O mais formidável trabalho de direção e produção que já vi em uma série. Além de um trilha-sonora nada menos que fantástica.
Quanto à história em si, convém relembrar a frase “melhor nunca significa melhor para todo mundo. Sempre significa pior para alguns.” A base de uma distopia. E – o horror –, a base de nossa sociedade. The Handmaid’s Tale é inspirado no livro de mesmo título da autora canadense Margaret Atwood, que foi publicado em 1985. Mais de 30 anos atrás. Onde existira os Estados Unidos, há agora uma sociedade pós-guerra, tomada por um poderoso grupo religioso que cria um regime totalitário para tornar o mundo melhor. Neste mundo melhor, as regras são ditadas pela Bíblia, e o resultado é brutal. Para controle e contenção há os Guardiões e os Olhos. No Muro são expostos os cadáveres dos traidores desta suposta utopia em construção: médicos, gays, padres. Não há universidades, e qualquer possível detentor de conhecimento é morto, ou mandado para as Colônias. E com a onda de infertilidade que assolou a população, surge a figura da Aia. Na República de Gilead, as mulheres tem seus papéis muito bem delimitados. Elas são divididas entre Esposas, Aias, Marthas e Tias. E há também as traidoras de gênero, as Não-Mulheres, as que não servem tal sociedade divina e são destinadas a morrer. June conta a história da Aias, que, literalmente, pertencem aos homens poderosos desta sociedade. Ela é Offred. Of Fred. Do Fred. As Aias sendo as mulheres férteis restantes devem procriar, e esse é seu único papel. As mulheres são prisioneiras. As mulheres são estupradas. As mulheres não podem ler ou escrever. As mulheres têm de se vestir unicamente com a cor que designa sua casta. As mulheres são mutiladas. As mulheres são podem ser vistas. As mulheres não podem falar, ou ter subjetividade, pensamentos próprios. As mulheres perdem seus nomes, histórias, famílias. As mulheres não podem ser seres humanos. Neste mundo melhor, mulheres, ou melhor, seus corpos, são objetos que servem unicamente a propósitos específicos designados por homens.
Nesta história vemos a corrupção e vileza dos poderosos, o terror que o fundamentalismo religioso gera, a insanidade, a brutalidade, a desigualdade de gêneros levada a um extremo assustador e como o ser humano não vê problema algum em vergar corpo e alma de outro ser humano, para alcançar seus objetivos, pelo “bem maior”. Qual bem? Para quem? Sempre quando falam de como as crianças são os milagres divinos que almejam, eu não consigo deixar de me questionar qual é o ponto. Gerar mais crianças, que um dia gerarão mais crianças e assim por diante. Mas qual o sentido disso quando o ser humano perdeu toda a sua humanidade? Na República de Gilead não há espaço para tal questionamento, apenas a mandatoriedade da reprodução e continuidade da espécie.
The Handmaid’s Tale apresenta um mundo grotesco, com rituais e lógicas bizarras que parecem absurdos à primeira vista. Mas é tudo tão absurdo assim? A autora do livro frisou em uma entrevista que quando escreveu a obra criou uma regra pra si mesma: que não incluiria nada que os seres humanos já não tivessem feito antes. Linchamentos, apedrejamentos, enforcamentos, a mutilação de seres humanos, roupas específicas para classes e castas, concepção forçada e apropriação de tais crianças, a proibição de ler, a negação de direito de propriedade, entre outras coisas. Ela diz que não queria ser acusada de invenções obscuras, de representar erroneamente o potencial humano para comportamentos deploráveis. Para tudo o que ela escreveu, havia precedentes. Passado, então. Manchas, entre tantas outras, nas linhas de nossa história. Será? Os flashbacks em The Handmaid’s Tale nos mostram justamente que as coisas não mudam de um dia pro outro. “Em uma banheira com água fervendo gradualmente você seria queimado vivo antes que percebesse”. Foram anos de pequenas mudanças, tirando um direito por vez, que culminaram para gerar a sociedade a qual somos apresentados. É impossível não sentir certo pavor perante às possibilidades.
Na nossa realidade, entre avanços e retrocessos, esse mundão continua um caos. Pessoas sem humanidade alguma continuam sendo as detentoras de poder. A religião continua guiando assuntos que deveriam ser laicos. Mulheres enfrentam diariamente toda espécie de adversidade simplesmente por serem mulheres, e querem sempre lhes tirar a autonomia sobre seu próprio corpo. Aonde chegaremos?
A distopia fica só a uma tênue linha de distância da realidade.
Ainda, apesar das atrocidades, ou justamente por elas, The Handmaid’s Tale é uma história sobre resistência, resistência feminina. Muitas vezes uma resistência apenas íntima, de não deixar dobrar o espírito, apesar de tudo. Nolite te bastardes carborundorum. Acima de entreter, nos leva à reflexão, ao questionamento do nosso mundo, à humanização de nós mesmos.
The Handmaid’s Tale me fez passar a semana na espera de cada novo episódio, o que há muito tempo série alguma fazia. E sempre apreensiva com a possibilidade de alguma decepção, afinal essa série eleva nossas expectativas a cada episódio. Não houve decepção alguma. Concluo sentindo que valeu a pena cada segundo de espera, cada segundo assistido, cada choro dolorido e assombro pela beleza estética da obra. Espero, ansiosamente, pela segunda temporada.
TWELVE E CLARA DONOS DA MINHA VIDA <3 Capaldi merece todos os aplausos até o fim dos tempos por essa temporada, especialmente por Heaven Sent, que é um dos melhores episódios dessa série toda, se não o melhor. Obrigada, Moffat, por fazer essa temporada existir. A oitava tinha me desanimado um pouco, mas essa nona me fez voltar a amar Doctor Who como sempre amei. E gente,
Dificilmente dá pra amar algum outro drama tanto quanto esse daqui pra frente. Sem os esteriótipos e maniqueísmos sempre tão presentes em dramas, neste temos personagens maduros, verossímeis e tão humanos, que deixam um buraco enorme nosso coração quando termina. A sensibilidade com que trataram tantos distúrbios psicológicos (e físicos - como não amar o pai da Hae Soo com aquele sorrisinho dele?) é admirável. E tem essa trilha sonora deliciosa que faz a gente acreditar que apesar das adversidades, dá pra ser feliz pro resto da vida. Em resumo, sobre esse drama só digo uma coisa:
There's a lot of beauty in ordinary things. Isn't that kinda the point?
Quando uma série de comédia que sempre traz alegria pro seu dia durante anos, te faz chorar (algumas várias vezes) com o coração aquecido, tem algo muito certo acontecendo. Acompanhar The Office foi um dos maiores prazeres que tive, e qualquer um pode ter, acredito. É tão fácil se apaixonar por essa série, por essas pessoas todas. E os personagens que geralmente costumam ser absolutamente planos do começo ao fim nesse tipo de série, aqui se desenvolvem durante os anos, e de uma forma muito real. O que é muito bonito de ver. The Office é um marco imenso na indústria do entretenimento, e com certeza na vida de quem assiste também.
e Togane foram vilões complexos e multifacetados (literalmente)
. De qualquer forma, fico com a sensação de que um desenvolvimento maior poderia ter ocorrido em relação ao Sistema Sybil e a luta contra ele. Sem contar que me pergunto até quando a Tsunemori vai seguir fielmente a lei, mesmo quando ela é tão claramente falha. Além disso, o fato do Psycho-Pass dela nunca turvar mesmo nas situações mais traumáticas possíveis me intriga. De qualquer forma, Psycho-Pass é uma distopia rica em vários aspectos, uma obra de arte sem dúvida. E as dialogias continuam, para minha alegria. Naquele último episódio,
a Mika chorando e dizendo que tinha esquecido tudo o que tinha acontecido e dizendo amar o sociedade/sistema é uma referência direta ao fim de 1984 do Orwell :3
Espero que o filme que vem aí seja tão bom quanto a série.
Li uma quantidade considerável de comentários que diziam basicamente a mesma coisa, In The Flesh tinha uma proposta interessante e inovadora, mas acabava por cair para um lado "teen", e isso culminava para uma imagem negativa da série, quando não, a desistência de acompanhá-la. Entendo que cada um escolhe o que lhe entretém, e não há necessidade de procurar profundidades em tudo que se assiste, mas eu gostaria de destacar o quanto apesar dos pesares, essa série é importante para o contexto em que vivemos.
Em primeiro lugar a série aborda a humanização. Os questionamentos de o que é ser humano e o que é ser monstro estão na base da história. Mas vai além. In The Flesh fala sobre extremismo religioso, sobre preconceito, segregação, matanças geradas por ódio, por ignorância. Mostrando o lado do ser humano que tem medo de tudo o que é diferente, que não aceita, que condena o que não é igual a si. In The Flesh fala sobre a fetichização das minorias, sobre abuso de autoridades, sobre opressão. E fala sobre como revidar, como lutar pelo que você acredita, e aceitar quem se é. In The Flesh tem personagens femininas fortes com sua própria história, que não estão ali em segundo plano, ou para ser o interesse amoroso de alguém. In The Flesh aborda a homossexualidade de uma forma meritória, que é a de não fazer disso um foco de atenção, sendo algo natural, sendo parte do personagem, sendo parte da vida. In The Flesh é sobre família e laços humanos. Abordando temas pesados como suicídio, mostrando de uma forma muito humana, o lado de quem fica, de quem sofre com a perda, e pede “Dessa vez você vive. Dessa vez você fica.” É sobre segundas chances. In The Flesh trata de sérios problemas psicológicos como a depressão, ansiedade, estresse pós traumático. E mostra a necessidade de pedir ajuda, de não ficar calado, de não sofrer em silêncio, e também de estender a mão.
Então, acredito na necessidade das pessoas olharem duas vezes antes de rotularem a série, que é simples, com algumas falhas críticas, mas imensa em suas abordagens. Ainda que não interesse a todos os gostos, não deve de forma alguma ser desmerecida.
E torço por uma terceira temporada com todas as minhas forças. Mais Kieren pra alegrar meus dias. ♡
O fato dessa terceira temporada voltar a seguir o mangá fez a série subir de nível extremamente. Que me perdoe quem gosta, mas tirando um leve interesse pela história do Alois e sua música tema linda e aberturas e encerramentos perfeitos, particularmente acho a segunda temporada o filler mais estranho e desnecessário que já que vi na vida. Mas esse arco do Book of Circus é a coisa mais perfeita dese mundo, gente! Desde a abertura e encerramento, e todos os personagens novos (Beast, Dagger, Snake, DOLL, JOKER! <3 entre tantos outros) e esse elo fascinante do Ciel com o Sebastian a todo o terror psicológico dessa temporada me deixaram em estado de êxtase. O penúltimo episódio mexeu profundamente com as minhas emoções e senti uma tristeza e horror imenso ao fim dele. Kuroshitsuji é ótimo e só melhorou, eu não poderia estar mais feliz por essa terceira temporada ter acontecido.
Tão bom começar algo sem pretensão alguma, e acabar se emocionando ao ponto de lágrimas. Uma trama inovadora, com um ótimo balanço entre drama e sérios conflitos sociais, além de uma fotografia e trilha sonora lindas, personagens cativantes, personagens revoltantes, e atuações viscerais quando assim precisam ser
(a cena do Kieren confrontando o Bill Macy fica me voltando à mente constantemente, por conta da atuação estupenda do Luke Newberry).
E a coisa só melhora na segunda temporada. In The Flesh, apesar de ter várias falhas (não é uma super produção, afinal) foi dessas tão raras boas surpresas.
Além disto, desde que comecei essa série entrei em modo quero-levar-pra-casa-essa-coisa-adorável-que-é-o-Kieren-Walker e sinto que não sairei dele tão cedo.
Os episódios de Elementary conseguem fazer comigo uma coisa que poucas outras séries conseguem: durante meu dia, cenas aleatórias e diálogos (ah, os diálogos!) ficam me voltando à mente. Constantemente. Acompanho a série desde a primeira temporada, e a cada semana me vejo mais e mais ansiosa por novos episódios. Que, aliás, ficam cada vez melhores e mais profundos.
Eu poderia elogiar a interpretação do Jonny por horas. O desenvolvimento, a evolução do seu personagem é magnífica. E todas suas particularidades, seu porte, seus trejeitos, seu humor, sua forma se vestir e de falar, sua história com as drogas... seu coração. Tudo, tudo nele me fascina. E Elementary tem personagens magníficos, sendo cânones ou não. Joan Watson é de longe uma das personagens mais bem construídas nessa história. E o fato de ela não ser apenas a parceira do Holmes, e na verdade, gradativamente, entrar apropriadamente pra carreira de detetive consultor é uma das alegrias da minha vida.
Acredito que o grande problema são as comparações. Eu mesma estive lá, tendo Sherlock como a série que mais amei na vida, tive relutância em começar Elementary. Ainda bem que mudei de ideia. Não há razão para isso, são diferentes interpretações de um mesmo personagem. Nenhum Sherlock Holmes vai ser igual a outro, nenhuma abordagem vai ser igual. E pessoalmente falando, é justamente nas diferenças que eu me deleito. São tantos Sherlocks ao longo do século! E tenho paixão por todos. E o Sherlock de Elementary, vai ser o que eu vou lembrar sempre como o mais humano.
Natsume é de uma doçura sem fim. Desde a abertura, a todos os personagens e suas histórias. E não consigo deixar de pensar, em que os youkais são tão.. humanos. Sabia que se tornaria um dos meus favoritos quando já me vi chorando lá pelo segundo episódio.
"Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, kamisama onegai da." Como não cantarolar? Com esse anime bati meu recorde em soltar "awwww" enquanto assistia. E aquele fim me fez sorrir toda boba por uns bons minutos. Que personagens mais lindos e cativantes, gente. Nanami é a coisa mais fofa do mundo e o Tomoe é amor pra toda vida ♥
Psycho-Pass me atraiu primeiramente por ser uma distopia, gênero pelo qual tenho paixão. Mas foi me conquistar mesmo com seu diferencial muito grande que é a constante citação de grandes autores literários e suas obras. Há temas e discussões abordadas nos episódios que foram assunto das minhas aulas de Psicologia. Inteligente, intrigante, agradável aos olhos, com personagens complexos e com profundidade e um grande apelo emocional, Psycho-Pass é sem dúvida um dos melhores animes que existe.
Eu precisei de algumas horas após assistir o último episódio para poder escrever. Precisei porque eu estava chorando incontrolavelmente. E quando parei, comecei a soluçar de novo. Eu, assim como a maioria das pessoas (suponho), me aventurei por Torchwood por causa de Doctor Who. Mais daquele universo maravilhoso, mais do Jack. E tive lá meus choques durante os primeiros episódios da primeira temporada. E o maior deles não foi o Jack ser mais maduro, rígido e responsável, do que aquele que a gente conhece em Doctor Who. Mas sim, ao notar o quão Torchwood é mais maduro (definitivamente não é algo que crianças possam assistir, assim como Doctor Who), mais assustador (afinal, aqui as coisas ficam reais, há sangue! há muito sangue!) e consegue emocionar ao ponto das lágrimas com uma enorme facilidade. Eu me apeguei aos personagens de forma absurdamente intensa, são todos lindos, e tão cheios de características marcantes, e histórias, e dores, e sorrisos. E por isso esse final de temporada me deixou aos prantos. Então eu recomendo Torchwood pra qualquer pessoa que me perguntar se é bom. Recomendo não só porque é um spin-off de Doctor Who, mas porque é uma baita série. Porque é lindo, porque é triste, porque é inteligente, porque é maduro, porque vale a pena.
A saudade que eu vou sentir de Coffee Prince é grande, já prevejo isso. Pra mim Coffee Prince é um dos melhores dramas que existe. A história é maravilhosa - e tinha tudo pra cair no clichê, mas não cai, pelo contrário, ela se torna mais genial e madura com avançar dos episódios.
Entre os personagens não existe um vilão, não existe aquela tão usada dicotomia de bondade e maldade, que sempre tem nesses dramas. Existem seres humanos, com todas suas histórias, particularidades, belezas, medos, sorrisos (e gente, que sorrisos lindos esse povo tem! Eu ficava sorrindo e com os olhos brilhando em cada vez que eles sorriam) e lágrimas que apertam o coração de quem assiste. São personagens tão reais, que cada vez que eu saia de casa, eu esperava encontrar um deles pela rua. E não tem como não gostar de alguém, SÃO TODOS TÃO CATIVANTES E LINDOS, MEU DEUS.
"My Chan" vai ser pra sempre uma das minhas personagens preferidas. A força, o bom humor, a garra, aquele jeitinho dela. Tão linda! E o que mais me conquistou nela, foi que mesmo depois de ser esclarecido que ela era mulher, mesmo depois dela começar a namorar o Han Hyul, ela não mudou. Continuou se vestindo e agindo como sempre. Não é aquela típica história de se transvestir, mas ter uma beleza estonteantemente feminina na realidade. Ela se vestia daquele jeito mesmo, ela tem um jeito de moleque mesmo, ela vai bater mais forte que homem mesmo, e ela é linda assim. E O HAN KYUL GOSTA DELA ASSIM. Ele se apaixonou por quem ela era. Independente de gêneros, independente de qualquer coisa. Ele simplesmente amava quem ela era. A epítome do amor, suponho. A relação entre a Eun Chan e o Han Kyul (e que homem mais lindo do mundo é esse Gong Yoo?) me fez vibrar, e chorar, e sorrir, e soltar uns "como vocês podem ser lindos desse jeito?" enquanto assistia. ELES SÃO O CASAL MAIS LINDO DESSA VIDA! Eu ficava com um sorriso bobo em cada cena dos dois juntos.
Coffee Prince me fez chorar, me fez rir, me emocionou e me fez sentir muitas coisas boas. Cinco estrelas e favorito, sem pensar duas vezes.
Normal People
4.4 439Normal People fica me doendo em vários lugares por tratar de questões muito caras a mim: as raras conexões inquebrantáveis que vivemos (quando vivemos) e uma primordial incomunicabilidade humana.
A série e a relação da Marianne e do Connell me fez pensar sobre as dores e delícias de atravessar a vida, o tempo e o espaço, e Estar ao lado de outrem, quando já é tão complexo e inescrutável Ser quem somos.
Que bonito e excruciante é estar neste mundo sendo uma pessoa que busca se comunicar (e amar e partilhar e crescer) com outro indivíduo quando não se tem palavras para o que existe (e se transforma o tempo todo) por dentro.
Relacionar-se é um incrível mistério.
Mr. Robot (4ª Temporada)
4.6 370OBRA-PRIMA
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 889 Assista Agora—I don't know what to do with it.
—With what?
—With all the love I have for her. I don't know where to put it now.
—I'll take it. No, I'm serious. It sounds lovely. I'll have it. You have to give it to me.
—Ok.
—It's got to go somewhere.
Existem certas coisas que são tão excepcionais que mudam nossa recepção e relação com tudo o que vem depois delas. E sinto que por muito tempo nenhuma outra série vai me fazer tão bem quanto Fleabag fez. Que série fantástica!
Fleabag ocupa um espaço imenso no meu coração porque estética e tecnicamente é uma obra-prima da televisão. Nessa segunda temporada, as cenas em que o padre perguntava pra onde ela ia quando ela conversava com a gente, e por fim ele começando a nos encarar também me deixaram extasiada.
E além dos aspectos técnicos, e talvez, o mais importante – Fleabag é sobre a vida. Temos uma personagem central que é multifacetada e tem várias camadas que vão sendo expostas quando ela resolve deixar a gente entrar. E a gente descobre continuamente que por trás de toda a comédia há um profundo e sensível drama.
A despedida foi agridoce, eu estava chorando e sorrindo ao mesmo tempo: o coração partido mas quentinho. Eis a mensagem de Fleabag sobre a vida, afinal: tanta coisa dói nesse existir, mas um dia a gente fica bem, mesmo que continue doendo.
A Phoebe é genial! Soube com maestria fazer a gente rir de doer a barriga em um momento, para no próximo chorar um choro dolorido. E fico contente de ter vivido a experiência de esperar ansiosamente por episódios novos de Fleabag ao longo de algumas semanas.
(E como ela conversa tanto com a gente, por que não me dirigir diretamente a ela: já sinto sua falta terrivelmente, Flea!)
Orange Is the New Black (5ª Temporada)
4.2 434Já faz três temporadas que sempre choro nas cenas finais (e não só nelas) de Orange Is The New Black. Essa série me dói bastante. Há uma beleza imensa e pungente na união dessas mulheres, e nas suas lutas, dores e pequenas alegrias compartilhadas.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraThe Handmaid’s Tale é uma obra de arte.
Esteticamente sublime. A cinematografia é requintada em absolutamente cada e toda cena, com sua fotografia de tirar o fôlego, com suas luzes, sombras, paletas de cores e ângulos.
A atuação de todo o elenco é impecável, mas Elisabeth Moss merece destaque. Ela dói em todos os lugares certos. Seus silêncios, seus olhares, toda a expressão externa que deve ser, e é, mínima, mas dá vazão à torrente interna de sentimentos, conflitos e desespero letárgico, tudo nos aproxima da June e sua tensão constante. Os voice-overs incríveis contribuem para isso, revelando como é ela multifacetada, apesar de tentarem reduzi-la a um ser plano. E nos momentos em que finalmente o que há dentro dela irrompe, como quando ela xinga a Serena Joy no último episódio, são de lavar a alma.
O mais formidável trabalho de direção e produção que já vi em uma série. Além de um trilha-sonora nada menos que fantástica.
Quanto à história em si, convém relembrar a frase “melhor nunca significa melhor para todo mundo. Sempre significa pior para alguns.” A base de uma distopia. E – o horror –, a base de nossa sociedade.
The Handmaid’s Tale é inspirado no livro de mesmo título da autora canadense Margaret Atwood, que foi publicado em 1985. Mais de 30 anos atrás. Onde existira os Estados Unidos, há agora uma sociedade pós-guerra, tomada por um poderoso grupo religioso que cria um regime totalitário para tornar o mundo melhor. Neste mundo melhor, as regras são ditadas pela Bíblia, e o resultado é brutal. Para controle e contenção há os Guardiões e os Olhos. No Muro são expostos os cadáveres dos traidores desta suposta utopia em construção: médicos, gays, padres. Não há universidades, e qualquer possível detentor de conhecimento é morto, ou mandado para as Colônias.
E com a onda de infertilidade que assolou a população, surge a figura da Aia. Na República de Gilead, as mulheres tem seus papéis muito bem delimitados. Elas são divididas entre Esposas, Aias, Marthas e Tias. E há também as traidoras de gênero, as Não-Mulheres, as que não servem tal sociedade divina e são destinadas a morrer.
June conta a história da Aias, que, literalmente, pertencem aos homens poderosos desta sociedade. Ela é Offred. Of Fred. Do Fred. As Aias sendo as mulheres férteis restantes devem procriar, e esse é seu único papel. As mulheres são prisioneiras. As mulheres são estupradas. As mulheres não podem ler ou escrever. As mulheres têm de se vestir unicamente com a cor que designa sua casta. As mulheres são mutiladas. As mulheres são podem ser vistas. As mulheres não podem falar, ou ter subjetividade, pensamentos próprios. As mulheres perdem seus nomes, histórias, famílias. As mulheres não podem ser seres humanos. Neste mundo melhor, mulheres, ou melhor, seus corpos, são objetos que servem unicamente a propósitos específicos designados por homens.
Nesta história vemos a corrupção e vileza dos poderosos, o terror que o fundamentalismo religioso gera, a insanidade, a brutalidade, a desigualdade de gêneros levada a um extremo assustador e como o ser humano não vê problema algum em vergar corpo e alma de outro ser humano, para alcançar seus objetivos, pelo “bem maior”. Qual bem? Para quem? Sempre quando falam de como as crianças são os milagres divinos que almejam, eu não consigo deixar de me questionar qual é o ponto. Gerar mais crianças, que um dia gerarão mais crianças e assim por diante. Mas qual o sentido disso quando o ser humano perdeu toda a sua humanidade? Na República de Gilead não há espaço para tal questionamento, apenas a mandatoriedade da reprodução e continuidade da espécie.
The Handmaid’s Tale apresenta um mundo grotesco, com rituais e lógicas bizarras que parecem absurdos à primeira vista. Mas é tudo tão absurdo assim? A autora do livro frisou em uma entrevista que quando escreveu a obra criou uma regra pra si mesma: que não incluiria nada que os seres humanos já não tivessem feito antes. Linchamentos, apedrejamentos, enforcamentos, a mutilação de seres humanos, roupas específicas para classes e castas, concepção forçada e apropriação de tais crianças, a proibição de ler, a negação de direito de propriedade, entre outras coisas. Ela diz que não queria ser acusada de invenções obscuras, de representar erroneamente o potencial humano para comportamentos deploráveis. Para tudo o que ela escreveu, havia precedentes.
Passado, então. Manchas, entre tantas outras, nas linhas de nossa história. Será? Os flashbacks em The Handmaid’s Tale nos mostram justamente que as coisas não mudam de um dia pro outro. “Em uma banheira com água fervendo gradualmente você seria queimado vivo antes que percebesse”. Foram anos de pequenas mudanças, tirando um direito por vez, que culminaram para gerar a sociedade a qual somos apresentados. É impossível não sentir certo pavor perante às possibilidades.
Na nossa realidade, entre avanços e retrocessos, esse mundão continua um caos. Pessoas sem humanidade alguma continuam sendo as detentoras de poder. A religião continua guiando assuntos que deveriam ser laicos. Mulheres enfrentam diariamente toda espécie de adversidade simplesmente por serem mulheres, e querem sempre lhes tirar a autonomia sobre seu próprio corpo. Aonde chegaremos?
A distopia fica só a uma tênue linha de distância da realidade.
Ainda, apesar das atrocidades, ou justamente por elas, The Handmaid’s Tale é uma história sobre resistência, resistência feminina. Muitas vezes uma resistência apenas íntima, de não deixar dobrar o espírito, apesar de tudo. Nolite te bastardes carborundorum. Acima de entreter, nos leva à reflexão, ao questionamento do nosso mundo, à humanização de nós mesmos.
The Handmaid’s Tale me fez passar a semana na espera de cada novo episódio, o que há muito tempo série alguma fazia. E sempre apreensiva com a possibilidade de alguma decepção, afinal essa série eleva nossas expectativas a cada episódio. Não houve decepção alguma. Concluo sentindo que valeu a pena cada segundo de espera, cada segundo assistido, cada choro dolorido e assombro pela beleza estética da obra. Espero, ansiosamente, pela segunda temporada.
Doctor Who (9ª Temporada)
4.4 140TWELVE E CLARA DONOS DA MINHA VIDA <3
Capaldi merece todos os aplausos até o fim dos tempos por essa temporada, especialmente por Heaven Sent, que é um dos melhores episódios dessa série toda, se não o melhor.
Obrigada, Moffat, por fazer essa temporada existir. A oitava tinha me desanimado um pouco, mas essa nona me fez voltar a amar Doctor Who como sempre amei.
E gente,
CLARA WHO!! Roubando Tardis e indo dar umas voltas pelo universo com a Me antes de encarar a morte dela! Que fim (será?) digno <3
It's Okay, It's Love
4.6 64Dificilmente dá pra amar algum outro drama tanto quanto esse daqui pra frente. Sem os esteriótipos e maniqueísmos sempre tão presentes em dramas, neste temos personagens maduros, verossímeis e tão humanos, que deixam um buraco enorme nosso coração quando termina. A sensibilidade com que trataram tantos distúrbios psicológicos (e físicos - como não amar o pai da Hae Soo com aquele sorrisinho dele?) é admirável. E tem essa trilha sonora deliciosa que faz a gente acreditar que apesar das adversidades, dá pra ser feliz pro resto da vida.
Em resumo, sobre esse drama só digo uma coisa:
exatamente meu estilo! <3
The Office (9ª Temporada)
4.3 653There's a lot of beauty in ordinary things. Isn't that kinda the point?
Quando uma série de comédia que sempre traz alegria pro seu dia durante anos, te faz chorar (algumas várias vezes) com o coração aquecido, tem algo muito certo acontecendo.
Acompanhar The Office foi um dos maiores prazeres que tive, e qualquer um pode ter, acredito. É tão fácil se apaixonar por essa série, por essas pessoas todas. E os personagens que geralmente costumam ser absolutamente planos do começo ao fim nesse tipo de série, aqui se desenvolvem durante os anos, e de uma forma muito real. O que é muito bonito de ver.
The Office é um marco imenso na indústria do entretenimento, e com certeza na vida de quem assiste também.
Psycho-Pass (2ª Temporada)
3.9 33 Assista AgoraFoi uma ótima temporada, não tanto quanto a primeira, na minha opinião, mas muito boa. Outras questões, outros conflitos foram levantados, e Kamui
e Togane foram vilões complexos e multifacetados (literalmente)
De qualquer forma, Psycho-Pass é uma distopia rica em vários aspectos, uma obra de arte sem dúvida. E as dialogias continuam, para minha alegria. Naquele último episódio,
a Mika chorando e dizendo que tinha esquecido tudo o que tinha acontecido e dizendo amar o sociedade/sistema é uma referência direta ao fim de 1984 do Orwell :3
Espero que o filme que vem aí seja tão bom quanto a série.
Transparent (1ª Temporada)
4.4 121 Assista Agora"Eu só sou uma pessoa, e você é uma pessoa, e aqui estamos."
In the Flesh (2ª Temporada)
4.3 106Li uma quantidade considerável de comentários que diziam basicamente a mesma coisa, In The Flesh tinha uma proposta interessante e inovadora, mas acabava por cair para um lado "teen", e isso culminava para uma imagem negativa da série, quando não, a desistência de acompanhá-la.
Entendo que cada um escolhe o que lhe entretém, e não há necessidade de procurar profundidades em tudo que se assiste, mas eu gostaria de destacar o quanto apesar dos pesares, essa série é importante para o contexto em que vivemos.
Em primeiro lugar a série aborda a humanização. Os questionamentos de o que é ser humano e o que é ser monstro estão na base da história. Mas vai além.
In The Flesh fala sobre extremismo religioso, sobre preconceito, segregação, matanças geradas por ódio, por ignorância. Mostrando o lado do ser humano que tem medo de tudo o que é diferente, que não aceita, que condena o que não é igual a si.
In The Flesh fala sobre a fetichização das minorias, sobre abuso de autoridades, sobre opressão. E fala sobre como revidar, como lutar pelo que você acredita, e aceitar quem se é.
In The Flesh tem personagens femininas fortes com sua própria história, que não estão ali em segundo plano, ou para ser o interesse amoroso de alguém.
In The Flesh aborda a homossexualidade de uma forma meritória, que é a de não fazer disso um foco de atenção, sendo algo natural, sendo parte do personagem, sendo parte da vida.
In The Flesh é sobre família e laços humanos. Abordando temas pesados como suicídio, mostrando de uma forma muito humana, o lado de quem fica, de quem sofre com a perda, e pede “Dessa vez você vive. Dessa vez você fica.” É sobre segundas chances.
In The Flesh trata de sérios problemas psicológicos como a depressão, ansiedade, estresse pós traumático. E mostra a necessidade de pedir ajuda, de não ficar calado, de não sofrer em silêncio, e também de estender a mão.
Então, acredito na necessidade das pessoas olharem duas vezes antes de rotularem a série, que é simples, com algumas falhas críticas, mas imensa em suas abordagens. Ainda que não interesse a todos os gostos, não deve de forma alguma ser desmerecida.
E torço por uma terceira temporada com todas as minhas forças. Mais Kieren pra alegrar meus dias. ♡
#saveintheflesh
Broad City (1ª Temporada)
4.4 63MAS GENTE, QUE SÉRIE É ESSA? ♡
Kuroshitsuji (3ª Temporada)
4.4 12O fato dessa terceira temporada voltar a seguir o mangá fez a série subir de nível extremamente. Que me perdoe quem gosta, mas tirando um leve interesse pela história do Alois e sua música tema linda e aberturas e encerramentos perfeitos, particularmente acho a segunda temporada o filler mais estranho e desnecessário que já que vi na vida.
Mas esse arco do Book of Circus é a coisa mais perfeita dese mundo, gente! Desde a abertura e encerramento, e todos os personagens novos (Beast, Dagger, Snake, DOLL, JOKER! <3 entre tantos outros) e esse elo fascinante do Ciel com o Sebastian a todo o terror psicológico dessa temporada me deixaram em estado de êxtase.
O penúltimo episódio mexeu profundamente com as minhas emoções e senti uma tristeza e horror imenso ao fim dele.
Kuroshitsuji é ótimo e só melhorou, eu não poderia estar mais feliz por essa terceira temporada ter acontecido.
In the Flesh (1ª Temporada)
4.2 237Tão bom começar algo sem pretensão alguma, e acabar se emocionando ao ponto de lágrimas.
Uma trama inovadora, com um ótimo balanço entre drama e sérios conflitos sociais, além de uma fotografia e trilha sonora lindas, personagens cativantes, personagens revoltantes, e atuações viscerais quando assim precisam ser
(a cena do Kieren confrontando o Bill Macy fica me voltando à mente constantemente, por conta da atuação estupenda do Luke Newberry).
Além disto, desde que comecei essa série entrei em modo quero-levar-pra-casa-essa-coisa-adorável-que-é-o-Kieren-Walker e sinto que não sairei dele tão cedo.
Elementar (2ª Temporada)
4.1 64Os episódios de Elementary conseguem fazer comigo uma coisa que poucas outras séries conseguem: durante meu dia, cenas aleatórias e diálogos (ah, os diálogos!) ficam me voltando à mente. Constantemente. Acompanho a série desde a primeira temporada, e a cada semana me vejo mais e mais ansiosa por novos episódios. Que, aliás, ficam cada vez melhores e mais profundos.
Eu poderia elogiar a interpretação do Jonny por horas. O desenvolvimento, a evolução do seu personagem é magnífica. E todas suas particularidades, seu porte, seus trejeitos, seu humor, sua forma se vestir e de falar, sua história com as drogas... seu coração. Tudo, tudo nele me fascina.
E Elementary tem personagens magníficos, sendo cânones ou não. Joan Watson é de longe uma das personagens mais bem construídas nessa história. E o fato de ela não ser apenas a parceira do Holmes, e na verdade, gradativamente, entrar apropriadamente pra carreira de detetive consultor é uma das alegrias da minha vida.
Acredito que o grande problema são as comparações. Eu mesma estive lá, tendo Sherlock como a série que mais amei na vida, tive relutância em começar Elementary. Ainda bem que mudei de ideia. Não há razão para isso, são diferentes interpretações de um mesmo personagem. Nenhum Sherlock Holmes vai ser igual a outro, nenhuma abordagem vai ser igual. E pessoalmente falando, é justamente nas diferenças que eu me deleito. São tantos Sherlocks ao longo do século! E tenho paixão por todos. E o Sherlock de Elementary, vai ser o que eu vou lembrar sempre como o mais humano.
Natsume Yuujinchou (1ª Temporada)
4.5 23Natsume é de uma doçura sem fim. Desde a abertura, a todos os personagens e suas histórias. E não consigo deixar de pensar, em que os youkais são tão.. humanos.
Sabia que se tornaria um dos meus favoritos quando já me vi chorando lá pelo segundo episódio.
Kamisama Hajimemashita (1ª Temporada)
4.4 41"Ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, ah, kamisama onegai da." Como não cantarolar?
Com esse anime bati meu recorde em soltar "awwww" enquanto assistia. E aquele fim me fez sorrir toda boba por uns bons minutos. Que personagens mais lindos e cativantes, gente. Nanami é a coisa mais fofa do mundo e o Tomoe é amor pra toda vida ♥
Psycho-Pass (1ª Temporada)
4.4 84Psycho-Pass me atraiu primeiramente por ser uma distopia, gênero pelo qual tenho paixão. Mas foi me conquistar mesmo com seu diferencial muito grande que é a constante citação de grandes autores literários e suas obras. Há temas e discussões abordadas nos episódios que foram assunto das minhas aulas de Psicologia.
Inteligente, intrigante, agradável aos olhos, com personagens complexos e com profundidade e um grande apelo emocional, Psycho-Pass é sem dúvida um dos melhores animes que existe.
Torchwood (2ª Temporada)
4.2 19Eu precisei de algumas horas após assistir o último episódio para poder escrever. Precisei porque eu estava chorando incontrolavelmente. E quando parei, comecei a soluçar de novo.
Eu, assim como a maioria das pessoas (suponho), me aventurei por Torchwood por causa de Doctor Who. Mais daquele universo maravilhoso, mais do Jack.
E tive lá meus choques durante os primeiros episódios da primeira temporada. E o maior deles não foi o Jack ser mais maduro, rígido e responsável, do que aquele que a gente conhece em Doctor Who. Mas sim, ao notar o quão Torchwood é mais maduro (definitivamente não é algo que crianças possam assistir, assim como Doctor Who), mais assustador (afinal, aqui as coisas ficam reais, há sangue! há muito sangue!) e consegue emocionar ao ponto das lágrimas com uma enorme facilidade.
Eu me apeguei aos personagens de forma absurdamente intensa, são todos lindos, e tão cheios de características marcantes, e histórias, e dores, e sorrisos. E por isso esse final de temporada me deixou aos prantos.
Então eu recomendo Torchwood pra qualquer pessoa que me perguntar se é bom. Recomendo não só porque é um spin-off de Doctor Who, mas porque é uma baita série. Porque é lindo, porque é triste, porque é inteligente, porque é maduro, porque vale a pena.
The Thick of It (1ª Temporada)
4.3 4Malcolm Tucker é meu novo herói. Ninguém consegue falar tanto palavrão em uma única frase e ter tanto ódio no olhar como ele.
Him & Her (4ª Temporada)
4.1 11É HOJE, GENTE, O PRIMEIRO EPISÓDIO! Estou morrendo de saudades! Him & Her é uma das séries mais gostosas e fáceis de assistir. Ah, humor britânico <3
Nodame Cantabile (1ª Temporada)
4.4 13Acho impossível não se apaixonar pela Nodame e seus "GYABOO" e "MUGYAA". Doidinha <3
The 1st Shop of Coffee Prince
4.3 78 Assista AgoraA saudade que eu vou sentir de Coffee Prince é grande, já prevejo isso. Pra mim Coffee Prince é um dos melhores dramas que existe. A história é maravilhosa - e tinha tudo pra cair no clichê, mas não cai, pelo contrário, ela se torna mais genial e madura com avançar dos episódios.
Entre os personagens não existe um vilão, não existe aquela tão usada dicotomia de bondade e maldade, que sempre tem nesses dramas. Existem seres humanos, com todas suas histórias, particularidades, belezas, medos, sorrisos (e gente, que sorrisos lindos esse povo tem! Eu ficava sorrindo e com os olhos brilhando em cada vez que eles sorriam) e lágrimas que apertam o coração de quem assiste. São personagens tão reais, que cada vez que eu saia de casa, eu esperava encontrar um deles pela rua. E não tem como não gostar de alguém, SÃO TODOS TÃO CATIVANTES E LINDOS, MEU DEUS.
"My Chan" vai ser pra sempre uma das minhas personagens preferidas. A força, o bom humor, a garra, aquele jeitinho dela. Tão linda! E o que mais me conquistou nela, foi que mesmo depois de ser esclarecido que ela era mulher, mesmo depois dela começar a namorar o Han Hyul, ela não mudou. Continuou se vestindo e agindo como sempre. Não é aquela típica história de se transvestir, mas ter uma beleza estonteantemente feminina na realidade. Ela se vestia daquele jeito mesmo, ela tem um jeito de moleque mesmo, ela vai bater mais forte que homem mesmo, e ela é linda assim. E O HAN KYUL GOSTA DELA ASSIM. Ele se apaixonou por quem ela era. Independente de gêneros, independente de qualquer coisa. Ele simplesmente amava quem ela era. A epítome do amor, suponho. A relação entre a Eun Chan e o Han Kyul (e que homem mais lindo do mundo é esse Gong Yoo?) me fez vibrar, e chorar, e sorrir, e soltar uns "como vocês podem ser lindos desse jeito?" enquanto assistia. ELES SÃO O CASAL MAIS LINDO DESSA VIDA! Eu ficava com um sorriso bobo em cada cena dos dois juntos.
Coffee Prince me fez chorar, me fez rir, me emocionou e me fez sentir muitas coisas boas. Cinco estrelas e favorito, sem pensar duas vezes.
True Love
3.6 77O episódio da Holly me fez ir dormir e acordar sorrindo.
E a série toda no geral é muito linda e doce. Só o segundo episódio que não me agradou.