"You dream in a language I don't understand". Cada pessoa que chega na nossa vida no presente, de fato, nunca vai conseguir entender completamente tudo que vivemos até aqui antes dela, toda nossa história, independente do idioma que ambos falemos. E realmente, apesar das raízes importantes no passado, não é essa entendimento retrospectivo o que mais importa. É aprender novos idiomas, literal e metaforicamente, pra nos comunicarmos com quem chegou e criarmos algo com isso. A Nora não aprende só inglês e o Arthur não só arranha o coreano, mas compartilham um mundo inteiro de novos significados em comum, ainda que o Hae Sung fale a língua materna da Nora - que, na época, nem se chamava Nora, um detalhe simples, mas que diz muito. A língua em que ela sonha, e que o Arthur não entende, da mesma forma que o Hae Sung não entende a língua presente dela, mas o Arthur sim. E o filme é exatamente isso, dar sentido à vida com os imprevistos, as mudanças, as novas novas pessoas e as novas palavras que vamos encontrando. Ainda que, em última instância, lá no fundo, à noite a gente sonhe em uma língua que ninguém entende.
aí descobriu que esse filme forma a trilogia mãe, filho e morte junto com “o impossível” e “sete minutos depois da meia noite” e recebeu mais depressão ainda, três filmes completamente diferentes mas que tratam desse tema de formas igualmente emocionantes
Carice van Houten é uma atriz incrível, merecia muito mais reconhecimento do que tem. Ainda bem que o cinema holandês tá aí pra que ela possa realizar trabalhos excelentes e difíceis como esse, Black Book e Brimstone.
Carrie Mathison a maior workaholic que já existiu. Obrigado Claire Danes por impecavelmente dar vida ao longo de 8 temporadas a uma das personagens mais interessantes, complexas e únicas da televisão. Homeland vai deixar saudades.
O filme nunca foi sobre o que aconteceu com o Nathan, embora isso tenha grande importância, mas sobre a culpa que o Jonas sentia em relação a isso e como ele lidou com essa culpa ao longo da vida (tendo visões, perseguindo o irmão, não conseguindo manter relacionamentos, arrumando briga na boate que o Nathan tentou entrar antes do acontecido, etc). Quando o Jonas finalmente consegue criar coragem e contar pra mãe do Nathan o que realmente aconteceu, em uma ótima cena inclusive, ele consegue sair desse ciclo vicioso de culpa e seguir em frente, chegando a realizar o sonho de ir no parque, agora com o irmão do Nathan. No fim das contas, é um ótimo filme sobre culpa, com um final condizente com a proposta e também o personagem.
Eu adorei o clima de "final" mas sem ser devidamente um final do arco e das histórias dos personagens nessa última temporada! Assim que eu terminei o último episódio, eu imediatamente mandei mensagem pra amiga que me recomendou essa série comentando que, pra mim ,essa temporada foi tipo encontrar com amigos que você não vê há muito tempo. Você fala "que legal que eles se casaram" ou "que legal que ele finalmente achou alguém" ou "poxa que chato que o negócio de vocês não deu certo", como se eles finalmente tivessem chegado em um ponto concreto da vida e que, a partir dali, a vida deles vai seguir só essa plot. Mas não vai, ou vai. a vida é um negócio sempre em aberto, por mais que a gente tente priorizar essa ou aquela plot. E, com isso, eu achei essa uma ótima temporada de "encerramento" - pois dado o histórico de cada personagem, e o funcionamento da própria vida, nunca se sabe se é ali mesmo que a história deles vai se fixar e de fato se "encerrar".
"Ah é só mais um filme adolescente só que dessa vez com um protagonista gay" sim exatamente, só isso tudo. Bem leve, simples e adolescente, do jeitinho que era pra esse filme ser mesmo. Eu tou muito feliz que uma geração futura de adolescentes vai poder crescer assistindo esse filme como uma coisa comum, igual todos os filmes da sessão da tarde que eu cresci assistindo quando faltava aula a tarde, mas sempre tendo que deixar esse lado da minha vida pra minha imaginação. E nem tinha e-mail direito pra eu falar misteriosamente com alguém. Os Brokeback Mountains e Moonlights da vida são obras fortes e importantes? São sim, muitíssimo. Mas o que de forma alguma tira o valor de uma história simples e mainstream como essa, e sim ajuda com que as coisas (esperemos) fiquem cada vez mais calmas e leves, assim mesmo como esse filme.
Esse filme é tipo o rascunho inicial da obra futura do Makoto Shinkai. Ele aborda aqui de forma bem meia-boquinha (mas através de uma ideia bem interessante) as relações complicadas entre amor, distância e tempo, o que felizmente ele volta a fazer depois e de uma forma muito melhor em filmes como "5 Centímetros por Segundo" e "Your Name". Não é um filme ruim, mas, tendo em vista seus trabalhos posteriores, esse acaba mais como um rascunho mesmo.
A primeira vez que eu assisti esse filme, muitos anos atrás, não achei nada demais, apenas uma mulher viajando pro interior e relembrando algumas cenas de sua infância. Mesmo sabendo que não tinha gostado, por alguma razão fiquei curioso em reassisti-lo recentemente, e me reencontrei aqui com um filme incrível, exatamente sobre uma mulher viajando pro interior e relembrando algumas cenas de sua infância. Diferentemente dos outros filmes do Studio Ghibli, e talvez por isso muitas vezes deixado de lado, aqui não temos dragões, castelos, ou metáforas e alegorias gigantescas (e incríveis), mas sim a vida simples, direta, sutil, de uma mulher adulta questionando-se como ela foi parar aonde está, e como tais cenas e acontecimentos aparentemente triviais de sua infância ressoaram tanto em quem ela agora se tornou. Acho que da primeira vez que assisti, ainda adolescente, não tinha o que era preciso pra que eu conseguisse dar o devido valor a esse filme - a dimensão e o significado da relação entre o presente e o passado, e o que você tira do mesmo. Mas, ainda assim, é sempre possível ter esperança no que está por vir. E sobre a cena final: incrível, e mais tocante impossível.
Como muito bem ilustrado pela música que toca durante a cena final: "When the night has been too lonely and the road has been too long, and you think that love is only for the lucky and the strong. Just remember in the winter, far beneath the bitter snows, lies the seed that with the sun's love, in the spring, becomes the rose".
A atuação da Kate Winslet é o destaque do filme e um show à parte; a iluminação das cenas mudando de acordo com o emocional dos personagens é algo maravilhoso; o cenário da casa deles, claustrofóbico e sempre com uma mesa, cadeira, pia, copo ou porta no caminho só acrescenta no que a vida frustrada da personagem principal se tornou. O que acabou prejudicando o filme, acredito, foi tanto ele optar pelo ponto de vista do Mickey - bem mais uma adição à "subida e descida" da "roda gigante" da vida da Ginny do que um personagem interessante em si -, quanto as controvérsias (sérias) em volta do Woody Allen, o que sem dúvida fez com que muita gente virasse a cara pro filme - Kate Winslet e fotografia mereciam muito mais nas premiações. Não é um filme totalmente sem falhas, mas ainda assim é um retrato interessantíssimo de uma mulher frustrada com a própria vida e as próprias escolhas, e muito bem representado tanto pela metáfora do título quanto da própria roda gigante, sempre subindo e descendo pelas janelas da casa de Ginny.
Realmente feliz e satisfeito de ver um filme que se passa no fim da adolescência e não demoniza nem o jovem, nem a mãe, o pai, os relacionamentos, a escola, os amigos, as drogas, as experiências, ou a pressão pro que vem adiante, e sim trata todos enquanto os seres humanos que são, vindos de diversos lares e situações e que, de um jeito ou de outro, vão passando por sua fase na vida, cada um do seu jeito. Valeuzão demais aí por esse simples e real retrato da vida, Greta Gerwig!
Esses filmes em que não acontece "nada" ao mesmo tempo em que "tudo" acontece <3. A gente nunca sabe exatamente quanto tempo se passa de uma cena pra outra, de uma festa, conversa no telhado ou maço de cigarro pro outro, e isso só reforça (e muito bem) o estado de espírito perdido do personagem principal em relação a si mesmo e a própria vida. Espero que um dia esse filme consiga algum reconhecimento.
"- There is no point in clinging to moments that come and go. It's only later, when you suddenly remember something... I just really like remembering things sometimes.We all have an archive of beautiful moments in our minds, and we can always reach in there. - I'm afraid I will drown in the present, that I won't have the time to put it to use."
Perspectiva é um negocio interessante. Tem coisa que eu dou nota 3,5 pensando "que isso, muito bom". Agora dar nota 3,5 pra uma temporada de Game of Thrones, que em tantos outros lugares seria uma nota bem positiva pra mim, vem acompanhado de uma certa decepção.
Foi uma temporada até bem triste e bem realista com um final igualmente triste porém realista, e ainda assim bonito. A série pra mim nunca foi sobre cada uma, mas sobre a relação das quatro enquanto tentam se ajustar de várias formas a "vida adulta".
Acho que esse final refletiu muito bem como a vida - principalmente nessa fase - faz as pessoas, as vezes, se tornarem bem diferentes, até incompatíveis, e seguirem rumos diferentes nos mais variados níveis. Mas faz parte. E o passado ta aí pra ser lembrado sempre, assim como as ótimas cinco temporadas anteriores com os ótimos e péssimos momentos pelos quais lá elas passaram.
Foi quase que uma despedida tanto pra gente quanto pra elas.
Vai (e vao) fazer falta, por mais irritante que muitas vezes elas fossem hahaha </3
Que filme duro sobre um presente duro e um passado mais duro ainda. Cada um tem uma tristeza tão contida, tão engolida, mas tão marcada, que não teve como não sentir aqueles - aqueles - fortíssimos três minutos da Michelle Williams quase como um grito. Excelente, mas difícil.
a do jantar, em que o Alejandro mata toda a família do homem que no passado matou a sua, e a cena final, em que a Kate, por mais que queira desesperadamente, não consegue atirar nele depois de tudo o que ele fez.
Vidas Passadas
4.2 771 Assista Agora"You dream in a language I don't understand". Cada pessoa que chega na nossa vida no presente, de fato, nunca vai conseguir entender completamente tudo que vivemos até aqui antes dela, toda nossa história, independente do idioma que ambos falemos. E realmente, apesar das raízes importantes no passado, não é essa entendimento retrospectivo o que mais importa. É aprender novos idiomas, literal e metaforicamente, pra nos comunicarmos com quem chegou e criarmos algo com isso. A Nora não aprende só inglês e o Arthur não só arranha o coreano, mas compartilham um mundo inteiro de novos significados em comum, ainda que o Hae Sung fale a língua materna da Nora - que, na época, nem se chamava Nora, um detalhe simples, mas que diz muito. A língua em que ela sonha, e que o Arthur não entende, da mesma forma que o Hae Sung não entende a língua presente dela, mas o Arthur sim. E o filme é exatamente isso, dar sentido à vida com os imprevistos, as mudanças, as novas novas pessoas e as novas palavras que vamos encontrando. Ainda que, em última instância, lá no fundo, à noite a gente sonhe em uma língua que ninguém entende.
O Orfanato
3.7 1,3Kesperava: medo
recebeu: depressão
aí descobriu que esse filme forma a trilogia mãe, filho e morte junto com “o impossível” e “sete minutos depois da meia noite” e recebeu mais depressão ainda, três filmes completamente diferentes mas que tratam desse tema de formas igualmente emocionantes
Mare of Easttown
4.4 656 Assista AgoraHaja terapia pra galera dessa cidade e haja Emmy pra Kate Winslet
Instinto
2.7 48 Assista AgoraCarice van Houten é uma atriz incrível, merecia muito mais reconhecimento do que tem. Ainda bem que o cinema holandês tá aí pra que ela possa realizar trabalhos excelentes e difíceis como esse, Black Book e Brimstone.
Homeland: Segurança Nacional (8ª Temporada)
4.4 106Carrie Mathison a maior workaholic que já existiu. Obrigado Claire Danes por impecavelmente dar vida ao longo de 8 temporadas a uma das personagens mais interessantes, complexas e únicas da televisão. Homeland vai deixar saudades.
Jonas
3.4 148Vi muita gente comentando sobre o final ser supostamente sem conclusão, mas eu achei o final muito bom e bem condizente com o filme na verdade.
O filme nunca foi sobre o que aconteceu com o Nathan, embora isso tenha grande importância, mas sobre a culpa que o Jonas sentia em relação a isso e como ele lidou com essa culpa ao longo da vida (tendo visões, perseguindo o irmão, não conseguindo manter relacionamentos, arrumando briga na boate que o Nathan tentou entrar antes do acontecido, etc). Quando o Jonas finalmente consegue criar coragem e contar pra mãe do Nathan o que realmente aconteceu, em uma ótima cena inclusive, ele consegue sair desse ciclo vicioso de culpa e seguir em frente, chegando a realizar o sonho de ir no parque, agora com o irmão do Nathan. No fim das contas, é um ótimo filme sobre culpa, com um final condizente com a proposta e também o personagem.
Anne com um E (3ª Temporada)
4.6 571 Assista AgoraEssa série é um pontinho de luz no meio do terror que frequentemente pode ser esse universo <3.
X-Men: Fênix Negra
2.6 1,1K Assista Agoracom esse filme aprendemos que fazer terapia é essencial, especialmente se você for um mutante com poderes psíquicos
Meu Melhor Amigo
3.2 168Ai, Gabi... só quem viveu sabe
Easy (3ª Temporada)
3.6 46 Assista AgoraEu adorei o clima de "final" mas sem ser devidamente um final do arco e das histórias dos personagens nessa última temporada! Assim que eu terminei o último episódio, eu imediatamente mandei mensagem pra amiga que me recomendou essa série comentando que, pra mim ,essa temporada foi tipo encontrar com amigos que você não vê há muito tempo. Você fala "que legal que eles se casaram" ou "que legal que ele finalmente achou alguém" ou "poxa que chato que o negócio de vocês não deu certo", como se eles finalmente tivessem chegado em um ponto concreto da vida e que, a partir dali, a vida deles vai seguir só essa plot. Mas não vai, ou vai. a vida é um negócio sempre em aberto, por mais que a gente tente priorizar essa ou aquela plot. E, com isso, eu achei essa uma ótima temporada de "encerramento" - pois dado o histórico de cada personagem, e o funcionamento da própria vida, nunca se sabe se é ali mesmo que a história deles vai se fixar e de fato se "encerrar".
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista Agora"Ah é só mais um filme adolescente só que dessa vez com um protagonista gay" sim exatamente, só isso tudo. Bem leve, simples e adolescente, do jeitinho que era pra esse filme ser mesmo. Eu tou muito feliz que uma geração futura de adolescentes vai poder crescer assistindo esse filme como uma coisa comum, igual todos os filmes da sessão da tarde que eu cresci assistindo quando faltava aula a tarde, mas sempre tendo que deixar esse lado da minha vida pra minha imaginação. E nem tinha e-mail direito pra eu falar misteriosamente com alguém. Os Brokeback Mountains e Moonlights da vida são obras fortes e importantes? São sim, muitíssimo. Mas o que de forma alguma tira o valor de uma história simples e mainstream como essa, e sim ajuda com que as coisas (esperemos) fiquem cada vez mais calmas e leves, assim mesmo como esse filme.
Barry (1ª Temporada)
4.1 118 Assista AgoraA interação da arte com a vida realmente é um negócio que de forma triste ou feliz consegue sempre ser maravilhoso.
Vozes de uma Estrela Distante
3.5 54Esse filme é tipo o rascunho inicial da obra futura do Makoto Shinkai. Ele aborda aqui de forma bem meia-boquinha (mas através de uma ideia bem interessante) as relações complicadas entre amor, distância e tempo, o que felizmente ele volta a fazer depois e de uma forma muito melhor em filmes como "5 Centímetros por Segundo" e "Your Name". Não é um filme ruim, mas, tendo em vista seus trabalhos posteriores, esse acaba mais como um rascunho mesmo.
Memórias de Ontem
4.1 235A primeira vez que eu assisti esse filme, muitos anos atrás, não achei nada demais, apenas uma mulher viajando pro interior e relembrando algumas cenas de sua infância. Mesmo sabendo que não tinha gostado, por alguma razão fiquei curioso em reassisti-lo recentemente, e me reencontrei aqui com um filme incrível, exatamente sobre uma mulher viajando pro interior e relembrando algumas cenas de sua infância. Diferentemente dos outros filmes do Studio Ghibli, e talvez por isso muitas vezes deixado de lado, aqui não temos dragões, castelos, ou metáforas e alegorias gigantescas (e incríveis), mas sim a vida simples, direta, sutil, de uma mulher adulta questionando-se como ela foi parar aonde está, e como tais cenas e acontecimentos aparentemente triviais de sua infância ressoaram tanto em quem ela agora se tornou. Acho que da primeira vez que assisti, ainda adolescente, não tinha o que era preciso pra que eu conseguisse dar o devido valor a esse filme - a dimensão e o significado da relação entre o presente e o passado, e o que você tira do mesmo. Mas, ainda assim, é sempre possível ter esperança no que está por vir. E sobre a cena final: incrível, e mais tocante impossível.
Como muito bem ilustrado pela música que toca durante a cena final: "When the night has been too lonely and the road has been too long, and you think that love is only for the lucky and the strong. Just remember in the winter, far beneath the bitter snows, lies the seed that with the sun's love, in the spring, becomes the rose".
Roda Gigante
3.3 309A atuação da Kate Winslet é o destaque do filme e um show à parte; a iluminação das cenas mudando de acordo com o emocional dos personagens é algo maravilhoso; o cenário da casa deles, claustrofóbico e sempre com uma mesa, cadeira, pia, copo ou porta no caminho só acrescenta no que a vida frustrada da personagem principal se tornou. O que acabou prejudicando o filme, acredito, foi tanto ele optar pelo ponto de vista do Mickey - bem mais uma adição à "subida e descida" da "roda gigante" da vida da Ginny do que um personagem interessante em si -, quanto as controvérsias (sérias) em volta do Woody Allen, o que sem dúvida fez com que muita gente virasse a cara pro filme - Kate Winslet e fotografia mereciam muito mais nas premiações. Não é um filme totalmente sem falhas, mas ainda assim é um retrato interessantíssimo de uma mulher frustrada com a própria vida e as próprias escolhas, e muito bem representado tanto pela metáfora do título quanto da própria roda gigante, sempre subindo e descendo pelas janelas da casa de Ginny.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraRealmente feliz e satisfeito de ver um filme que se passa no fim da adolescência e não demoniza nem o jovem, nem a mãe, o pai, os relacionamentos, a escola, os amigos, as drogas, as experiências, ou a pressão pro que vem adiante, e sim trata todos enquanto os seres humanos que são, vindos de diversos lares e situações e que, de um jeito ou de outro, vão passando por sua fase na vida, cada um do seu jeito. Valeuzão demais aí por esse simples e real retrato da vida, Greta Gerwig!
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista Agorapoxa crush pq nao me nota
Todas Essas Noites Sem Dormir
3.5 15Esses filmes em que não acontece "nada" ao mesmo tempo em que "tudo" acontece <3. A gente nunca sabe exatamente quanto tempo se passa de uma cena pra outra, de uma festa, conversa no telhado ou maço de cigarro pro outro, e isso só reforça (e muito bem) o estado de espírito perdido do personagem principal em relação a si mesmo e a própria vida. Espero que um dia esse filme consiga algum reconhecimento.
"- There is no point in clinging to moments that come and go. It's only later, when you suddenly remember something... I just really like remembering things sometimes.We all have an archive of beautiful moments in our minds, and we can always reach in there.
- I'm afraid I will drown in the present, that I won't have the time to put it to use."
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraPerspectiva é um negocio interessante. Tem coisa que eu dou nota 3,5 pensando "que isso, muito bom". Agora dar nota 3,5 pra uma temporada de Game of Thrones, que em tantos outros lugares seria uma nota bem positiva pra mim, vem acompanhado de uma certa decepção.
The Leftovers (3ª Temporada)
4.5 427 Assista AgoraQuando eu tiver palavras pra essa série e esse final eu volto aqui pra comentar devidamente (vai demorar).
Girls (6ª Temporada)
4.1 151Foi uma temporada até bem triste e bem realista com um final igualmente triste porém realista, e ainda assim bonito. A série pra mim nunca foi sobre cada uma, mas sobre a relação das quatro enquanto tentam se ajustar de várias formas a "vida adulta".
Acho que esse final refletiu muito bem como a vida - principalmente nessa fase - faz as pessoas, as vezes, se tornarem bem diferentes, até incompatíveis, e seguirem rumos diferentes nos mais variados níveis. Mas faz parte. E o passado ta aí pra ser lembrado sempre, assim como as ótimas cinco temporadas anteriores com os ótimos e péssimos momentos pelos quais lá elas passaram.
Vai (e vao) fazer falta, por mais irritante que muitas vezes elas fossem hahaha </3
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraQue filme duro sobre um presente duro e um passado mais duro ainda. Cada um tem uma tristeza tão contida, tão engolida, mas tão marcada, que não teve como não sentir aqueles - aqueles - fortíssimos três minutos da Michelle Williams quase como um grito. Excelente, mas difícil.
"Could we ever have lunch?"
Sicario: Terra de Ninguém
3.7 944 Assista AgoraSe tem duas cenas que retrataram perfeitamente a essência do filme e dos personagens pra mim foram
a do jantar, em que o Alejandro mata toda a família do homem que no passado matou a sua, e a cena final, em que a Kate, por mais que queira desesperadamente, não consegue atirar nele depois de tudo o que ele fez.
Eita filmao esse daqui.
O Convite
3.3 1,1KE eu achando que me enfiava em rolé errado.