Unfriended (Amizade Desfeita - 2015) é original e inovador. A perspectiva do filme é toda contada através da interação da protagonista Blaire (Shelley Henning) com o seu notebook. Imersa em uma atmosfera virtual, a personagem se comunica com seus amigos (...) fazendo uso de referências reais como Skype/Facebook/Youtube/Gmail/ChatRoulette. O desenvolvimento da história se dá quando seus amigos percebem a presença de um estranho no chat em grupo do Skype (todos via Webcam, exceto o referido). O estopim: o suicídio da personagem Laura Barns após ter um vídeo constrangedor seu divulgado no youtube. Aliás, o momento de seu suicídio também foi divulgado no youtube. Há uma crítica social muito grande, sem utilização de metáforas, sendo muito direta no que pretende expôr. Temas como o Cyberbullying, a "Trollagem" e a falsidade nas redes sociais ("Somos amigas porque a foto comprova") são abordados constantemente. A reação dos personagens quando estão sob pressão muda completamente, mostrando ali suas verdadeiras faces, seus segredos, não exitando em atacarem e jogarem a culpa nos "amigos" Destaco, também, as falhas no sinal da webcam dos usuários, que costumam acontecer em momentos bem particulares. É uma grande jogada da direção do filme. Li algumas críticas com relação a atuação mas eu, particularmente, as achei verossímeis. Assisti o filme dublado, talvez isso possa ter gerado interferência pois a dublagem brasileira está excelente (e parece intencionalmente persistir no "vai se ferrar" para no final mais tenso desandar de vez no "vai se foder"). Unfriended tem muitas falhas em seu desenvolvimento, sim, mas não se pode negar a inovação trazida para o gênero. Acredito que criou um novo formato não somente para este mas para a produção cinematográfica em geral.
SPOILER: Uma cena no início do filme fez com que eu adivinhasse o plot twist. A cena referida, é a da ala médica, quando a personagem de Amy Adams (Dra. Louise Banks) é questionada se tomava algum tipo de medicamento e ela responde dizendo que não. Deste modo, eu passei a ter certeza de que as cenas iniciais não estavam relacionadas ao passado, mas sim ao futuro. Ora, caso os eventos tivessem ocorrido no passado, Louise Banks muito provavelmente estaria fazendo uso de medicamentos para depressão ou até mesmo para conseguir dormir. De qualquer modo, isso não comprometeu a experiência positiva para com este grande filme.
Filme de língua francesa onde praticamente tudo que é apresentado em suas duas horas de duração é contextualizado e aproveitado. Os personagens que supostamente seriam insignificantes, acabam tendo seu papel de importância em algum ponto da narrativa. Nada é descartável. Já fazia algum tempo em que eu não me deparava com algo assim. Não é o tipo de filme que indico e nem indicaria para qualquer pessoa. Na realidade, é muito complexo e não faltarão pessoas dizendo que ele é arrastado e "um pé no saco". A maioria irá odiar, é verdade! Porém, na minha opinião a narrativa é muito dinâmica, há tantos acontecimentos, mudanças de cenas e situações (algumas muito bizarras por sinal) que eu tive dificuldades de compreender como tudo isso coube dentro de um filme de apenas duas horas. Também não tenho dúvidas de que grande parte das pessoas irá se ofender com diversas das situações apresentadas em Elle. O próprio início do filme pode causar repúdio em muita gente. É uma situação diferente e que desperta a curiosidade (possivelmente mórbida) em saber o que leva alguém a esboçar aquele tipo de comportamento. Isabelle Huppert, mereceria vencer o Oscar de melhor atriz, porque ela desempenha um papel muito difícil de forma talentosa neste filme. A personagem por ela interpretada (Michèle Leblanc), desperta todo o tipo de reação no espectador, desde antipatia, aversão, repulsa, piedade, indulgência, empatia....etc...E isso já demonstra o quanto essa mulher se destacou aqui, interpretando UM SER HUMANO REAL.
Dois sobreviventes de Auschwitz buscam vingança contra o guarda nazista responsável pelo bloco onde seus familiares foram mortos. O fato de ambos serem idosos e, o responsável pela parte prática, sofrer de Alzheimer, traz uma série de dificuldades a esse objetivo. O filme é excelente, contando com plot twist incrível (mesmo que este possa ser previsto em razão de uma cena muito sútil, ela não afeta o envolvimento com a trama). Gostei bastante do fato do personagem Zev encontrar pessoas decentes pelo caminho. Ao contrário do que se imaginaria, o idoso que sofre de Alzheimer se depara com pessoas dispostas a ajudá-lo, muito educadas e que não o desrespeitam em razão dessa condição (ex. a criança e o pai dele que estão no ônibus). Essa perspectiva é atenuante e torna o filme mais leve, apesar da sua temática bastante pesada, deste modo as cenas mais intensas do filme se tornam AINDA MAIS intensas.
Mais um filme onde a Alice, vulgo esposa do diretor, vai humilhar e mostrar o quanto é foda para os pobres personagens consagrados da franquia Resident Evil nos games? Passo longe.
Tinha expectativas baixas com este filme e me surpreendi em alguns pontos, ao mesmo tempo também me decepcionei em outros. A ideia de uma mulher em uma mansão, sendo forçada a cuidar de um boneco como se fosse uma criança real, explorando as ideias de isolamento e paranoia associadas à essa situação, são por si só interessantes. O problema se encontra justamente nas cenas acrescentadas para torná-lo um legítimo filme de horror. O filme deveria permanecer seguindo a premissa de um drama psicológico sobre uma pessoa emocionalmente danificada forjando uma profunda conexão com um boneco inanimado. Estes, indubitavelmente são os melhores momentos, mais completos e mais desenvolvidos do filme. As sequências onde Greta (Lauren Cohan) começa a aprender sobre o que está acontecendo e cria um vínculo com à ideia de que o boneco poderia estar, de fato, vivo. É interessante perceber as alterações comportamentais da referida personagem, lembrando em muito a família do filme "Lars and the Real Girl" (com Ryan Gosling). Infelizmente, o terceiro ato do filme joga tudo isso para o alto e da forma mais ignorante possível. É um clímax bizarro para um filme com muito potencial dramático desperdiçado. Mesmo assim, ele foi MELHOR do que eu esperava.
Talvez um dos filmes mais criticados de 2016. Não vejo razão para tanto ódio, sinceramente. Provavelmente a presença de Anya Taylor-joy criou expectativas altas para que fosse similar ao sucesso "The Witch" onde a mesma atriz protagonizava. Muitos estão dizendo que este filme é bastante previsível porém, desta vez, não achei o final tão óbvio assim. Me refiro ao Plot Twist apresentado, o qual eu particularmente gostei e só consegui prever após uma cena em particular nos seus minutos finais...deste modo, não me levantou suspeita alguma durante o seu desenvolvimento...embora existam inúmeras pistas...realmente... Além disso, as cenas envolvendo confronto corporal são excelentes e muito bem coreografadas. Estão entre as melhores que já vi nos últimos tempos (lembrando em muito o anime Dragon Ball Z, sim, por mais absurda que possa parecer esta comparação!). Conforme já constatado aqui, não é um filme que irá agradar muita gente e eu compreendo o porquê. Mesmo assim, ele tem alguns elementos diversificados que o destacam no gênero, haja vista que existem muitos filmes apresentando essa temática de vida artificial. Conforme supracitado, o Plot Twist (previsível mas não tão óbvio) e o embate corporal fizeram eu aumentar a nota consideravelmente para ele.
Há excessiva previsibilidade. O final que tu imaginas que o filme terá, muito provavelmente será o final que tu verás. Há indícios sugerindo acontecimentos posteriores por toda a parte. A começar pela presença de duas pessoas completamente estranhas as demais na festa, uma com um perfil ameaçador e outra "absolutamente fora da casinha". Tais indícios não seriam ruins se o final contasse com um plot twist ou alguma situação que contrariasse as sugestividades do roteiro. Uma pena pois, conforme já citado em outros comentários aqui dispostos, o desenvolvimento da história e alguns personagens são bastante interessantes. Deste modo, houve grande desperdício de potencial aqui.
Kurt Russel novamente surpreendente. Assim como em "Os 8 odiados" (The Hateful Eight ) o ator definitivamente encontrou o seu chão no gênero western. Apesar disso, "Rastro de Maldade" (Bone Tomahawk) é mais plausível se considerado primariamente como um filme de terror e, depois, faroeste. Ao contrário da maioria dos exemplos do gênero, Bone Tomahawk apresenta personagens dos quais o espectador acaba de certo modo gostando. Além do personagem já citado de Kurt Russel (Xerife Franklin Hunt) devo destacar o seu assistente Chicory (Richard Jenkins), personagem extremamente carismático, empático, engraçado e, sem dúvida alguma, aquele com o qual demonstraremos maior preocupação a cerca do seu destino. O início do filme será considerado lento e arrastado para alguns, mas é gratificante estar na companhia daqueles personagens interessantes. Até mesmo o personagem que teria maior potencial para ser odiado, John Brooder (Matthew Fox), tem uma cena que comove ao vê-lo demonstrar zelo e carinho para com a sua equídea. É importante ressaltar: é um filme bastante gráfico, violento e, algumas vezes, exagerado (especialmente nos 20 minutos finais onde tenta chocar). Apresenta similaridades com algumas produções do Quentin Tarantino e o desfecho poderá vir a decepcionar a audiência com maiores expectativas. Entretanto, a interpretação de Richard Jenkins consegue carregar o filme inteiro independente dele ser considerado ruim ou não. Sinceramente, ele está incrível, irreconhecível e deveria ser nomeado a premiações por esta performance.
Assim como os demais trabalhos de Lars Von Trier, esse filme representa uma metáfora, no caso uma metáfora com a própria depressão. O planeta em colisão é a própria doença. Até mesmo a mansão sugere essa ideia. Alguns personagens passam rapidamente pela casa, e isso é normal porque todo ser humano sente tristeza, porém os personagens que ali moram, ficam presos aquele estado de tristeza e acabam desenvolvendo melancolia, sem esperança e impossibilitados de realizarem projetos. O personagem de Kiefer Sutherland é a visão clínica da doença. Como se fosse um psicólogo ou psiquiatra, ele compreende a doença da forma como é descrita nos livros, de maneira superficial e nada subjetiva. Charlotte Gainsbourg interpreta a personagem que tem medo de alcançar o estágio da depressão pois ele se encontra no seu histórico familiar e, quando está a atinge, ela entra em desespero. Já a personagem de Kirsten Dunst aos poucos passa a aceitar e aprende a lidar com o estado de depressão profunda (melancolia) em que se encontra. É um filme muito inteligente.
O filme é bizarro e tem muita bagaceirada, mas aquela esquete da Naomi Watts e do Liev Schreiber educando o filho dentro de casa foi engraçada demais! xD
Basicamente é uma versão moderna de DEATH GAME e alternativa de FUNNY GAMES. As vilãs são excessivamente irritantes. Não há motivo algum para toda a violência cometida contra o personagem do Keanu Reeves. Elas se insinuaram e provocaram o protagonista o tempo inteiro, este, por sua vez, não demonstrava interesse e se esquivava o máximo que podia. Mas é essa a real intenção afinal. Sendo um "FUNNY GAMES" com mulheres, não há qualquer motivação concreta para a tortura imposta. Diga-se de passagem, é constrangedor ver um ator do nível do Keanu Reeves, atuando nesse tipo de produção. Conseguimos sentir mais pena do Keanu, ator, do que o personagem que ele interpreta.
O maior erro do filme é abordar formas de humor que nunca foram apresentadas e jamais seriam na série original. Exemplos disso: piadas envolvendo agressões com animais (golfinhos, peixes, polvos, etc) e escatologia (peido, urina, cuspe, etc).
Na piada, Batman seria o lunático que pulou para o outro prédio e tentou salvar o Coringa, o segundo lunático que recusou dizendo que a luz da lanterna seria apagada enquanto estivesse no percurso. Basicamente, um louco não pode ajudar o outro. Ambos sofreram traumas muito grandes. E, levando em consideração as risadas, é muito provável que Batman o tenha assassinado...O próprio Alan Moore assumiu essa intenção.
A Linguagem do Coração
4.3 46 Assista AgoraFilme lindo demais!
Amizade Desfeita
2.8 1,1K Assista AgoraUnfriended (Amizade Desfeita - 2015) é original e inovador. A perspectiva do filme é toda contada através da interação da protagonista Blaire (Shelley Henning) com o seu notebook. Imersa em uma atmosfera virtual, a personagem se comunica com seus amigos (...) fazendo uso de referências reais como Skype/Facebook/Youtube/Gmail/ChatRoulette. O desenvolvimento da história se dá quando seus amigos percebem a presença de um estranho no chat em grupo do Skype (todos via Webcam, exceto o referido). O estopim: o suicídio da personagem Laura Barns após ter um vídeo constrangedor seu divulgado no youtube. Aliás, o momento de seu suicídio também foi divulgado no youtube. Há uma crítica social muito grande, sem utilização de metáforas, sendo muito direta no que pretende expôr. Temas como o Cyberbullying, a "Trollagem" e a falsidade nas redes sociais ("Somos amigas porque a foto comprova") são abordados constantemente. A reação dos personagens quando estão sob pressão muda completamente, mostrando ali suas verdadeiras faces, seus segredos, não exitando em atacarem e jogarem a culpa nos "amigos" Destaco, também, as falhas no sinal da webcam dos usuários, que costumam acontecer em momentos bem particulares. É uma grande jogada da direção do filme. Li algumas críticas com relação a atuação mas eu, particularmente, as achei verossímeis. Assisti o filme dublado, talvez isso possa ter gerado interferência pois a dublagem brasileira está excelente (e parece intencionalmente persistir no "vai se ferrar" para no final mais tenso desandar de vez no "vai se foder"). Unfriended tem muitas falhas em seu desenvolvimento, sim, mas não se pode negar a inovação trazida para o gênero. Acredito que criou um novo formato não somente para este mas para a produção cinematográfica em geral.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraSPOILER: Uma cena no início do filme fez com que eu adivinhasse o plot twist. A cena referida, é a da ala médica, quando a personagem de Amy Adams (Dra. Louise Banks) é questionada se tomava algum tipo de medicamento e ela responde dizendo que não. Deste modo, eu passei a ter certeza de que as cenas iniciais não estavam relacionadas ao passado, mas sim ao futuro. Ora, caso os eventos tivessem ocorrido no passado, Louise Banks muito provavelmente estaria fazendo uso de medicamentos para depressão ou até mesmo para conseguir dormir. De qualquer modo, isso não comprometeu a experiência positiva para com este grande filme.
Elle
3.8 886Filme de língua francesa onde praticamente tudo que é apresentado em suas duas horas de duração é contextualizado e aproveitado. Os personagens que supostamente seriam insignificantes, acabam tendo seu papel de importância em algum ponto da narrativa. Nada é descartável. Já fazia algum tempo em que eu não me deparava com algo assim. Não é o tipo de filme que indico e nem indicaria para qualquer pessoa. Na realidade, é muito complexo e não faltarão pessoas dizendo que ele é arrastado e "um pé no saco". A maioria irá odiar, é verdade! Porém, na minha opinião a narrativa é muito dinâmica, há tantos acontecimentos, mudanças de cenas e situações (algumas muito bizarras por sinal) que eu tive dificuldades de compreender como tudo isso coube dentro de um filme de apenas duas horas. Também não tenho dúvidas de que grande parte das pessoas irá se ofender com diversas das situações apresentadas em Elle. O próprio início do filme pode causar repúdio em muita gente. É uma situação diferente e que desperta a curiosidade (possivelmente mórbida) em saber o que leva alguém a esboçar aquele tipo de comportamento. Isabelle Huppert, mereceria vencer o Oscar de melhor atriz, porque ela desempenha um papel muito difícil de forma talentosa neste filme. A personagem por ela interpretada (Michèle Leblanc), desperta todo o tipo de reação no espectador, desde antipatia, aversão, repulsa, piedade, indulgência, empatia....etc...E isso já demonstra o quanto essa mulher se destacou aqui, interpretando UM SER HUMANO REAL.
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraQuebrando completamente o mito de que "criança só fala a verdade". Não sei como podem existir pessoas que acreditam nessa frase.
Memórias Secretas
4.1 353 Assista AgoraDois sobreviventes de Auschwitz buscam vingança contra o guarda nazista responsável pelo bloco onde seus familiares foram mortos. O fato de ambos serem idosos e, o responsável pela parte prática, sofrer de Alzheimer, traz uma série de dificuldades a esse objetivo. O filme é excelente, contando com plot twist incrível (mesmo que este possa ser previsto em razão de uma cena muito sútil, ela não afeta o envolvimento com a trama). Gostei bastante do fato do personagem Zev encontrar pessoas decentes pelo caminho. Ao contrário do que se imaginaria, o idoso que sofre de Alzheimer se depara com pessoas dispostas a ajudá-lo, muito educadas e que não o desrespeitam em razão dessa condição (ex. a criança e o pai dele que estão no ônibus). Essa perspectiva é atenuante e torna o filme mais leve, apesar da sua temática bastante pesada, deste modo as cenas mais intensas do filme se tornam AINDA MAIS intensas.
Sede de Vingança
2.2 351 Assista AgoraA protagonista perde qualquer possibilidade de empatia do espectador quando decide fazer mal ao cão.
May: Obsessão Assassina
3.2 268 Assista Agora"A Polly não vê nada.....vire-se....Queridinha >:) "..... xD
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista AgoraMais um filme onde a Alice, vulgo esposa do diretor, vai humilhar e mostrar o quanto é foda para os pobres personagens consagrados da franquia Resident Evil nos games? Passo longe.
Eu Fico Loko
2.9 142 Assista AgoraMeu Deus do céu para onde o cinema brasileiro está caminhando....
Boneco do Mal
2.7 1,2K Assista AgoraTinha expectativas baixas com este filme e me surpreendi em alguns pontos, ao mesmo tempo também me decepcionei em outros. A ideia de uma mulher em uma mansão, sendo forçada a cuidar de um boneco como se fosse uma criança real, explorando as ideias de isolamento e paranoia associadas à essa situação, são por si só interessantes. O problema se encontra justamente nas cenas acrescentadas para torná-lo um legítimo filme de horror. O filme deveria permanecer seguindo a premissa de um drama psicológico sobre uma pessoa emocionalmente danificada forjando uma profunda conexão com um boneco inanimado. Estes, indubitavelmente são os melhores momentos, mais completos e mais desenvolvidos do filme. As sequências onde Greta (Lauren Cohan) começa a aprender sobre o que está acontecendo e cria um vínculo com à ideia de que o boneco poderia estar, de fato, vivo. É interessante perceber as alterações comportamentais da referida personagem, lembrando em muito a família do filme "Lars and the Real Girl" (com Ryan Gosling). Infelizmente, o terceiro ato do filme joga tudo isso para o alto e da forma mais ignorante possível. É um clímax bizarro para um filme com muito potencial dramático desperdiçado. Mesmo assim, ele foi MELHOR do que eu esperava.
Morgan: A Evolução
2.8 207 Assista AgoraTalvez um dos filmes mais criticados de 2016. Não vejo razão para tanto ódio, sinceramente. Provavelmente a presença de Anya Taylor-joy criou expectativas altas para que fosse similar ao sucesso "The Witch" onde a mesma atriz protagonizava. Muitos estão dizendo que este filme é bastante previsível porém, desta vez, não achei o final tão óbvio assim. Me refiro ao Plot Twist apresentado, o qual eu particularmente gostei e só consegui prever após uma cena em particular nos seus minutos finais...deste modo, não me levantou suspeita alguma durante o seu desenvolvimento...embora existam inúmeras pistas...realmente... Além disso, as cenas envolvendo confronto corporal são excelentes e muito bem coreografadas. Estão entre as melhores que já vi nos últimos tempos (lembrando em muito o anime Dragon Ball Z, sim, por mais absurda que possa parecer esta comparação!). Conforme já constatado aqui, não é um filme que irá agradar muita gente e eu compreendo o porquê. Mesmo assim, ele tem alguns elementos diversificados que o destacam no gênero, haja vista que existem muitos filmes apresentando essa temática de vida artificial. Conforme supracitado, o Plot Twist (previsível mas não tão óbvio) e o embate corporal fizeram eu aumentar a nota consideravelmente para ele.
O Convite
3.3 1,1KHá excessiva previsibilidade. O final que tu imaginas que o filme terá, muito provavelmente será o final que tu verás. Há indícios sugerindo acontecimentos posteriores por toda a parte. A começar pela presença de duas pessoas completamente estranhas as demais na festa, uma com um perfil ameaçador e outra "absolutamente fora da casinha". Tais indícios não seriam ruins se o final contasse com um plot twist ou alguma situação que contrariasse as sugestividades do roteiro. Uma pena pois, conforme já citado em outros comentários aqui dispostos, o desenvolvimento da história e alguns personagens são bastante interessantes. Deste modo, houve grande desperdício de potencial aqui.
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista AgoraDurante a projeção, eu torci o tempo inteiro para o velho cego e o seu cachorro.
Rastro de Maldade
3.7 408 Assista AgoraKurt Russel novamente surpreendente. Assim como em "Os 8 odiados" (The Hateful Eight ) o ator definitivamente encontrou o seu chão no gênero western. Apesar disso, "Rastro de Maldade" (Bone Tomahawk) é mais plausível se considerado primariamente como um filme de terror e, depois, faroeste. Ao contrário da maioria dos exemplos do gênero, Bone Tomahawk apresenta personagens dos quais o espectador acaba de certo modo gostando. Além do personagem já citado de Kurt Russel (Xerife Franklin Hunt) devo destacar o seu assistente Chicory (Richard Jenkins), personagem extremamente carismático, empático, engraçado e, sem dúvida alguma, aquele com o qual demonstraremos maior preocupação a cerca do seu destino. O início do filme será considerado lento e arrastado para alguns, mas é gratificante estar na companhia daqueles personagens interessantes. Até mesmo o personagem que teria maior potencial para ser odiado, John Brooder (Matthew Fox), tem uma cena que comove ao vê-lo demonstrar zelo e carinho para com a sua equídea. É importante ressaltar: é um filme bastante gráfico, violento e, algumas vezes, exagerado (especialmente nos 20 minutos finais onde tenta chocar). Apresenta similaridades com algumas produções do Quentin Tarantino e o desfecho poderá vir a decepcionar a audiência com maiores expectativas. Entretanto, a interpretação de Richard Jenkins consegue carregar o filme inteiro independente dele ser considerado ruim ou não. Sinceramente, ele está incrível, irreconhecível e deveria ser nomeado a premiações por esta performance.
A Salvação
3.5 231 Assista AgoraTambém conhecido como NEGAN do velho oeste.
Tinha Que Ser Ele?
3.1 282 Assista AgoraEu acho que rolou uma química entre o Bryan Cranston e o James Franco.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraAssim como os demais trabalhos de Lars Von Trier, esse filme representa uma metáfora, no caso uma metáfora com a própria depressão. O planeta em colisão é a própria doença. Até mesmo a mansão sugere essa ideia. Alguns personagens passam rapidamente pela casa, e isso é normal porque todo ser humano sente tristeza, porém os personagens que ali moram, ficam presos aquele estado de tristeza e acabam desenvolvendo melancolia, sem esperança e impossibilitados de realizarem projetos. O personagem de Kiefer Sutherland é a visão clínica da doença. Como se fosse um psicólogo ou psiquiatra, ele compreende a doença da forma como é descrita nos livros, de maneira superficial e nada subjetiva. Charlotte Gainsbourg interpreta a personagem que tem medo de alcançar o estágio da depressão pois ele se encontra no seu histórico familiar e, quando está a atinge, ela entra em desespero. Já a personagem de Kirsten Dunst aos poucos passa a aceitar e aprende a lidar com o estado de depressão profunda (melancolia) em que se encontra. É um filme muito inteligente.
Grave
3.4 1,1KSinopse muito interessante. Quero assistir.
Desculpe o Transtorno
2.8 75O filme já começou errado com aquela declaração patética....
Para Maiores
2.1 1,4KO filme é bizarro e tem muita bagaceirada, mas aquela esquete da Naomi Watts e do Liev Schreiber educando o filho dentro de casa foi engraçada demais! xD
Bata Antes de Entrar
2.3 997 Assista AgoraBasicamente é uma versão moderna de DEATH GAME e alternativa de FUNNY GAMES. As vilãs são excessivamente irritantes. Não há motivo algum para toda a violência cometida contra o personagem do Keanu Reeves. Elas se insinuaram e provocaram o protagonista o tempo inteiro, este, por sua vez, não demonstrava interesse e se esquivava o máximo que podia. Mas é essa a real intenção afinal. Sendo um "FUNNY GAMES" com mulheres, não há qualquer motivação concreta para a tortura imposta. Diga-se de passagem, é constrangedor ver um ator do nível do Keanu Reeves, atuando nesse tipo de produção. Conseguimos sentir mais pena do Keanu, ator, do que o personagem que ele interpreta.
Os Três Patetas
2.7 240 Assista AgoraO maior erro do filme é abordar formas de humor que nunca foram apresentadas e jamais seriam na série original. Exemplos disso: piadas envolvendo agressões com animais (golfinhos, peixes, polvos, etc) e escatologia (peido, urina, cuspe, etc).
Batman: A Piada Mortal
3.3 495 Assista AgoraNa piada, Batman seria o lunático que pulou para o outro prédio e tentou salvar o Coringa, o segundo lunático que recusou dizendo que a luz da lanterna seria apagada enquanto estivesse no percurso. Basicamente, um louco não pode ajudar o outro. Ambos sofreram traumas muito grandes. E, levando em consideração as risadas, é muito provável que Batman o tenha assassinado...O próprio Alan Moore assumiu essa intenção.