Rapaz, pensa em um produto escasso de conteúdo? Eles simplesmente pegaram uma das épocas mais férteis, no que tange a história dos EUA, e transformaram num monte de nada. É o famoso "massa, vei". Tudo é desculpa para ter uma cena de ação, explosões, tiros e muito caratê. Simplesmente risível e cringe.
Esse é de longe o conteúdo mais fraco que a Marvel já lançou, e isso levando em consideração aqueles curtas oriundos de Thor. Rapaz, que produto mais superficial, genérico e tedioso! Desde a escolha da abertura feita por IA, até atuações pavorosas de um elenco que você não poderia se importar menos. Emilia Clarke nunca me chamou muita atenção, mas aqui ela está pavorosa! Ben Mendelsohn faz um Talos que está simplesmente perdido no pagode, o cara que faz o Gravik (Kingsley Ben-Adir) consegue ser um vilão mais enfadonho que Aldrich Killian (Guy Pearce em Homem de Ferro 3), e que desperdício para grandes figurões como Olivia Colman e Samuel L. Jackson.
A série já começa fraca, e depois só piora. Juro que tentei ver até o final, mas quatro episódios e meio foi o máximo que deu pra aguentar. Essa série é mais do que ruim, ela é irritante de tão mal feita, mal escrita e mal executada!
Tendo em vista que eu vi algumas séries documentais sobre times de futebol, sinto que posso dizer que essa é a mais fraca de todas. A começar pelo narrador, o ator John Malkovich, que nada tem a ver com o Barça, a Catalunha, a Espanha, nem nada de nada. Da estranheza inicial com a voz, entonação e sotaque — sério, parece que esse homem tá sempre falando com sono — para uma narrativa que literalmente decreta que estamos diante do melhor time do mundo. Sério, tem como ser mais arrogante e prepotente que isso? Ah sim, é só ver o dia a dia dos atletas, onde o documentário tenta humanizar os jogadores, os colocando em contextos "mundanos", mas a série peca justamente por tentar desmitificar essa aura. Jogadores de futebol de clubes de elite têm um estilo de vida que não reflete 95% da população, assim que tudo ali soa forçado e artificial. Pouco proveito tirei ao ver Suárez promovendo inúmeros churrascos em sua casa, ou em saber que o filho de Vidal é YouTuber. Agora, desnecessário de fato é aquela entrevista de Piqué, menosprezando o Espanyol. Incrível como desde aí já se podia perceber o quão mau caráter o cara é. O atleta poderia ter enaltecido os inúmeros títulos coletivos, as premiações individuais, mas não, optou por comparar os patrimônios dele e do clube. Incrível como para essa gente o único valor que temos é o dinheiro que temos na conta.
Além disso, o próprio ritmo do documentário é estranho. Com recortes de algumas partidas pontuais, a narrativa está completamente desfigurada, e, por tentar se alternar entre jogos de LaLiga, Copa Del Rey e Champions, a atenção se dilui, e o resultado é uma produção com ritmo péssimo, por vezes sonolento e vagaroso — isso somado a prosódia do nosso amigo Malkovich, que claramente não queria estar ali.
O grande ápice do documentário seria "O Milagre de Anfield", mas até isso eles conseguem estragar. Já no jogo de ida, há todo um mistério acerca do gol 600 de Messi, em que a produção tenta criar um suspense em cima da famigerada cobrança de falta, mas imagino que tenha de fato surpreendido poucas pessoas, uma vez que muitos dos espectadores que iriam assistir esse documentário já se interessavam por futebol, ou até mesmo pelo Barça, reduzindo, portanto, drasticamente as chances de já não terem visto aquele gol — belíssimo, por sinal, que baita tacada de sinuca!
Mas voltando a uma das maiores remontadas da história da Champions, bicho, o que é aquele recorte da cobrança de Arnold? Se os produtores acharam que seria impactante não deixar áudio nenhum no lance do quarto gol, o efeito foi completamente reverso. Que anticlímax absurdo. É simplesmente patético olhar para a tela, em meio aquele silêncio broxante e ver a cara de bunda dos jogadores. Que pusessem os gritos que ecoaram em Anfield, as diversas narrações antológicas desse lance, ou até mesmo "Requiem for a Dream". Acho que até mesmo o solo de "Sweet Child o Mine" teria sido melhor que aquilo.
Enfim, desastroso. Eu ainda tenho outras coisas pra reclamar desse documentário, mas tenho mais o que fazer da minha vida. O que fica é que apesar dos esforços desse documentário de querer me fazer odiar o Barça, eu ainda me simpatizo com o clube, acho o catalão uma das línguas mais incríveis e lindas de serem faladas e estudadas, o clube ainda tem uma baita história, e espero que volte logo aos tempos de glória.
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Agente Elvis (1ª Temporada)
3.1 6Rapaz, pensa em um produto escasso de conteúdo? Eles simplesmente pegaram uma das épocas mais férteis, no que tange a história dos EUA, e transformaram num monte de nada. É o famoso "massa, vei". Tudo é desculpa para ter uma cena de ação, explosões, tiros e muito caratê. Simplesmente risível e cringe.
Invasão Secreta
2.8 183 Assista AgoraEsse é de longe o conteúdo mais fraco que a Marvel já lançou, e isso levando em consideração aqueles curtas oriundos de Thor. Rapaz, que produto mais superficial, genérico e tedioso! Desde a escolha da abertura feita por IA, até atuações pavorosas de um elenco que você não poderia se importar menos. Emilia Clarke nunca me chamou muita atenção, mas aqui ela está pavorosa! Ben Mendelsohn faz um Talos que está simplesmente perdido no pagode, o cara que faz o Gravik (Kingsley Ben-Adir) consegue ser um vilão mais enfadonho que Aldrich Killian (Guy Pearce em Homem de Ferro 3), e que desperdício para grandes figurões como Olivia Colman e Samuel L. Jackson.
A série já começa fraca, e depois só piora. Juro que tentei ver até o final, mas quatro episódios e meio foi o máximo que deu pra aguentar. Essa série é mais do que ruim, ela é irritante de tão mal feita, mal escrita e mal executada!
Cupcake & Dino: Serviços Gerais (1ª Temporada)
4.1 2 Assista AgoraAmei o estilo da animação. Episódios curtos e com propostas interessantes, além de tudo muito fofo!
Matchday: FC Barcelona
4.0 10Tendo em vista que eu vi algumas séries documentais sobre times de futebol, sinto que posso dizer que essa é a mais fraca de todas. A começar pelo narrador, o ator John Malkovich, que nada tem a ver com o Barça, a Catalunha, a Espanha, nem nada de nada. Da estranheza inicial com a voz, entonação e sotaque — sério, parece que esse homem tá sempre falando com sono — para uma narrativa que literalmente decreta que estamos diante do melhor time do mundo. Sério, tem como ser mais arrogante e prepotente que isso? Ah sim, é só ver o dia a dia dos atletas, onde o documentário tenta humanizar os jogadores, os colocando em contextos "mundanos", mas a série peca justamente por tentar desmitificar essa aura. Jogadores de futebol de clubes de elite têm um estilo de vida que não reflete 95% da população, assim que tudo ali soa forçado e artificial. Pouco proveito tirei ao ver Suárez promovendo inúmeros churrascos em sua casa, ou em saber que o filho de Vidal é YouTuber. Agora, desnecessário de fato é aquela entrevista de Piqué, menosprezando o Espanyol. Incrível como desde aí já se podia perceber o quão mau caráter o cara é. O atleta poderia ter enaltecido os inúmeros títulos coletivos, as premiações individuais, mas não, optou por comparar os patrimônios dele e do clube. Incrível como para essa gente o único valor que temos é o dinheiro que temos na conta.
Além disso, o próprio ritmo do documentário é estranho. Com recortes de algumas partidas pontuais, a narrativa está completamente desfigurada, e, por tentar se alternar entre jogos de LaLiga, Copa Del Rey e Champions, a atenção se dilui, e o resultado é uma produção com ritmo péssimo, por vezes sonolento e vagaroso — isso somado a prosódia do nosso amigo Malkovich, que claramente não queria estar ali.
O grande ápice do documentário seria "O Milagre de Anfield", mas até isso eles conseguem estragar. Já no jogo de ida, há todo um mistério acerca do gol 600 de Messi, em que a produção tenta criar um suspense em cima da famigerada cobrança de falta, mas imagino que tenha de fato surpreendido poucas pessoas, uma vez que muitos dos espectadores que iriam assistir esse documentário já se interessavam por futebol, ou até mesmo pelo Barça, reduzindo, portanto, drasticamente as chances de já não terem visto aquele gol — belíssimo, por sinal, que baita tacada de sinuca!
Mas voltando a uma das maiores remontadas da história da Champions, bicho, o que é aquele recorte da cobrança de Arnold? Se os produtores acharam que seria impactante não deixar áudio nenhum no lance do quarto gol, o efeito foi completamente reverso. Que anticlímax absurdo. É simplesmente patético olhar para a tela, em meio aquele silêncio broxante e ver a cara de bunda dos jogadores. Que pusessem os gritos que ecoaram em Anfield, as diversas narrações antológicas desse lance, ou até mesmo "Requiem for a Dream". Acho que até mesmo o solo de "Sweet Child o Mine" teria sido melhor que aquilo.
Enfim, desastroso. Eu ainda tenho outras coisas pra reclamar desse documentário, mas tenho mais o que fazer da minha vida. O que fica é que apesar dos esforços desse documentário de querer me fazer odiar o Barça, eu ainda me simpatizo com o clube, acho o catalão uma das línguas mais incríveis e lindas de serem faladas e estudadas, o clube ainda tem uma baita história, e espero que volte logo aos tempos de glória.