Um filme intenso com cenas fortes de um real realismo difícil de ser absorvido, talvez uma luta insana entre o certo e o errado pelo certo e pelo errado. O incício sem gosto me fez querer apertar "stop"! Não apertei e me deixei levar primeiro pelo olhos humanos de Yara Shahidi (Katie) que, como mulher, não vislumbrou o futuro próximo que o terrorismo sem pátria impõe a um mundo indefeso, mas na evolução passei a torcer pelo cruel e realístico Samuel L. Jackson (Henry Herald ) e rezei para que Michael Sheen (Steven Arthur Younger) fosse trucidado como se sua morte livrasse o mundo dessa peste chamada terror. Não é um filme fácil de assistir, mas...
E a saga Bruce Willis chega ao fim. Um filme que não diz nada, apenas espelha sem brilho outros trabalhos desse "tira" perpetuado. Não vale o preço pago, não vale siquer o tempo perdido em assistí-lo.
Não é um dos melhores, também não enche os olhos e muito menos deixa aquele gostinho de quer mais. É apenas um filme mediano com bons efeitos, mas nada que encha a alma.
Putz! Um tédio. E olhe que não foi por ter começado assistir lá pelas 1 da madruga, juro que quando me dispus a assistí-lo não estava com sono, mas que já no primeiro terço desse tedioso filme inglês já lutava para continuar de olhos abertos. Não há muito o que comentar, siquer enredo seguro há! Façamos o seguinte, eu não gostei, e se você ainda não o teve aconselharia a esquecê-lo, mas...
Esse é um daqueles filmes que faz a gente tremer e temer por nossa vil condição humana desumana. Já tinha assistido documentários e lido sobre o cerco a Leningrado e de como a "besta" Hitler a queria varrida do mapa apenas para mostrar sua eterna sede de sangue. Imagens fortes de uma degradação insana sob o olhar de um pseudo reporter que ama sem amar e de uma mulher que soube ser a diferença. Dizer ser bom é chover no molhado.
Querem saber de uma coisa? Tenho cá minhas desconfianças sobre continuações, algumas são boas e até mesmo melhores que as anteriores o que não é o casa desse segundo Homem de Ferro. Mas foi bom assistí-lo, senão como saberia que é ruim?
Você quer ver ação? Quer ver tiros disparados aos montes? Quer ver um mocinho bom de porrada que ganharia até de Rambo? Esse é o filme indicado! Busca explosiva (The Marine) lançado em 2006 nos Estados Unidos lhe possibilita tudo isso e muito mais e, o mekhor de tudo, é que John Cena (o mocinho John Triton) não apenas um monte de músculos armado em um corpo com rosto de rapaz bonzinho. É claro que a história é um tanto fantosiosa e que os atributos do galã devem ter colaborado para que John Bonito recheasse o filme com tantas balas, explosões, porradas e essas coisas que alegram a garotada dos dias de hoje. Não é uma obra de arte, mas diverte!
Em minhas andanças dei de conhecer o Espiritismo e, com ele esse Chico que se chama Xavier que tive alegria de vê-lo pessoalmente. Um homem estranho de fala mansa que passou por nos, reles humanos, deixando um marco de amor e perfume de viver. Daniel Filho consegue dizer de quem e de que é feito esse Chico a partir de um mundo onde ele - Daniel - conhece: a televisão. E a partir de um programa de TV as coisas vão surgindo como se surgidas de um denso nevoeiro pulando ora aqui, ora alí sem preocupar-se em seguir uma cadencia historiológica firme, apenas conta o que poucos sabem desse homem vivido na tela por outro Xavier (Nelson Xavier) enquanto adulto e por um moleque (Ângelo Antônio) nos momentos mais difíceis de seu viver. Um filme biográfico sobre um homem que jamais conheceremos por completo. Não assistiu? Assista! É bom..
Muitas vezes a gente apenas assiste não querendo comprometimentos outros senão com o lazer. Este é um daqueles filmes que podem compor uma vasta lista de filmes nessa categoria, mas se você tiver um pouco de curiosidade e for daqueles que não se contentam em apenas "ver" o que está projetado na tela a coisa muda de cor. O Primeiro Mentiroso, lançado nos Estados Unidos em 2009 (The Invention of Lying) pode ser um daqueles em que você, projetando um mundo a partir dele, descobre o quão desumano é o ser político chamado homem. Imagine! Lula vai à televisão de fala em bom tom: Minha candidata é Dilma, mas eu jamais votaria nela por tudo o que já fez de ruim na vida (coçaria a barba com aquele dedo inexistente, olharia para o lado e, em um tom de cochicho falaria), matou gente pra dedéu, assaltou o banco do Brasil, torturou milicos apenas por prazer... Quer saber? Assista e não se prenda apenas ao filme. Navegue no DVD e tenha a curiosidade em ver também os bonus que neles tem coisas tão boas quanto esse "O Primeiro Mentiroso".
1996? Jura? E realmente "Paixão Bandida" chegou à telona há exatos 14 anos trazendo, em uma estória frouxa, alguns bons nomes em filmes de sucesso. Digo história frouxa não por falta de talendo de Steven Baigelman que assina o roteiro e direção desse que, se traduzido literalmente, chegaria a você com o título "Sentimentos em Minesota" que tambem roteirisou, para a televisão, My Brother's Keeper em 2002. Pode-se dizer ser um filme até agradável se você o assistir para passar tempo, mas se acompanhar o trama verá o motivo de eu achá-lo frouxo e também não é pela atuação da bela Cameron Diaz interpretando Freddie Clayton, nem do galã Keanu Reeves que deu corpo ao idiota Jjaks Clayton (idiota por não ser admissível tanta ingenuidade como o não cuidado em desconfiar estar sendo seguido por um carro, a poucos metros, com farol aceso em uma noite de Minesota) isso para não ter que repetir dezenas de outras situações similares. E você, caro(a) leitor(a), bem poderia dizer-me: "Bira, dá um desconto" É um filme, uma ficção.... Certo, aceito e não digo mais nada, mas não é por isso que você deva não assistí-lo. Não! Assista e me diga se não tenho razão!
O filme sobre a invasão do Iraque, é uma adaptação do livro “Imperial Life in the Emerald City: Inside Iraq's Green Zone”, tem ainda Greg Kinnear, Brendan Gleeson e Jason Isaacs no elenco, entre outros. O livro, escrito por Rajiv Chandrasekaran, jornalista chefe do jornal Washington Post em Bagdá, se ambienta imediatamente após a queda de Saddam Hussein. A história mostra a caótica tentativa estadunidense de montar um governo provisório na área do antigo palácio do ditador, a tal Zona Verde. A Zona Verde é o nome comum para a zona internacional do Iraque, a 10 quilômetros quadrados (3,8 quilômetros quadrados), área central de Bagdá, no Iraque , que foi o centro da Autoridade Provisória da Coligação e continua a ser o centro da presença internacional na cidade. Seu nome oficial início sob o governo provisório iraquiano é a Zona Internacional, embora Zona Verde continue a ser o mais comumente usado prazo. O contraste Zona Verde refere-se a partes de Bagdá imediatamente fora do perímetro, mas também é livremente aplicada para todas as áreas inseguro fora do local, militares postos fora. Ambos os termos se originou como denominação militar. Este é um dos raros filmes bem escritos, um policial estimulando da ação com uma consciência política que desmascara a perceptiva idiotice que motivou a guerra. Muito da primeira cena, a ação agarra-o e estrangula-o para os dois de seguimento hora-embora a história seja razoavelmente complexa, a exposição é segurada e apesar da câmera constantemente de sacudido (vide Distrito 9) consideravelmente fácil seguir junto com os acontecimentos. Matt Damon entrega um desempenho forte como um oficial comandante do exército que busca as armas químicas, que se importe verdadeiramente com as justificações para seu que ação - não tem nenhum problema ser um bom soldado, contanto que souber que há umas razões morais desobstruídas atrás de que foi requisitado para fazer. Infelizmente, durante o princípio da guerra de Iraque, as razões morais do espaço livre estavam na fonte muito curta, e Damon, o caráter de sua luta, apresenta uma disposição de agendas militares e políticas de competência enquanto procura pela verdade em sua busca inglória pelas propaladas armas de destruição em massa, alardeada pelos "donos do mundo" que serviu de pano de frente para a destruição de um Iraque já desfacelado pela crueldade ditatorial de Sadan. Este filme é tão bem feito que nos leva a crer assistirmos a contagem da real história, e Damon tão bom quanto se possa imaginar.
Ufa! Será esse o prenuncio do fim? Se for será belo como esse estranho filme onde os personagens têm rosto e não nomes: O Homem, O garoto, O Velho, O veterano e assim por diante. Nenhum Silva, ou Smith, ou John. Apenas a condição humana que ainda restou depois do cataclisma que varre a personalidade de todos em uma Terra agonizante. E quem iria adorar, se ainda vivo, seria Garrincha que para ele não haviam Beckembauer, Zyra ou Green (aquele pobre goleiro que provou o gosto amargo do primeiro frango imposto pela perversa Jabunane na Africa), não! Para ele apenas Joãos que possuíam pernas e pés a serem humilhantemente driblados, cabeças a serem transpostas em banhos que não degradavam e nem humilhavam. Mas não temos há muito nosso Garrincha como eles, as personagens de “A Estrada” não lhes restou a não ser uma longa estrada a ser seguida em busca de um horizonte empapado de penumbra e incertezas percorrida incansável por um Homem e por Um Garoto – seu filho – e onde também ainda vivem alguns outros sem nomes e com rostos lambregadas de suor e dor. Viggo Mortensen Jr. já é conhecido da grande platéia por filmes de estupendas bilheterias desde o desconhecido “Homem sem” em 1983 até esse “A Estrada”. • Appaloosa - Uma Cidade Sem Lei (Appaloosa) (2008) • Um Homem Bom (Good) (2008) • Senhores do Crime (Eastern Promises) (2007) • Alatriste (2006) • Marcas da Violência (A History of Violence) (2005) • Mar de Fogo (Hidalgo) (2004) • O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei (The Lord of the Rings: The Return of the King) (2003) • O Senhor dos Anéis - As Duas Torres (The Lord of the Rings: The Two Towers) (2002) • O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel (The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring) (2001) • 28 Dias (28 Days) (2000) • Um Crime Perfeito (A Perfect Murder) (1998) • Psicose (Psycho) (1998) • Corrida Contra o Destino (Vanishing Point) (1997) • Até o Limite da Honra (G.I. Jane) (1997) • Daylight (1996) • Ciladas da Sorte (Albino Alligator) (1996) • Paixões na Floresta (The Passion of Darkly Noon) (1995) • Maré Vermelha (Crimson Tide) (1995) • Anjos Rebeldes (The Prophecy) (1995) • American Yakuza o Inicio (American Yakuza) (1993) • O Pagamento Final (Carlito's Way) (1993) • O Massacre da Serra Elétrica 3 (Leatherface: Texas Chainsaw Massacre III) (1990) • Jovem Demais Para Morrer (Young Guns II) (1990) • A Testemunha (Witness) (1985) E o Garoto vivido por Kodi Smit-McPhee já brindou aos cinéfilos (e para quem o assistiu) com o bom Romulus, Meu Pai (Romulus, My Father – 2007) faz a gente pensar de como seria se lá não estivesse aquele Garoto e sim meu filho, meu neto (um dia espero ter um neto, viu filhas?) tentando sobreviver em um mundo devastado pela insanidade do próprio homem. Olhem bem para o mundo em que você vive, curta seus momentos como se fossem os últimos pois aquilo que se vê na tela é um prenuncio de uma loucura palpável. Esse filme, dirigido pelo Australiano John Hillcoat com roteiro de Joe Penhall baseado no romance homônimo de Cormac McCarthy (escrito em 2006) filmado em locações da Pensilvânia, Luisiana, e Oregon, lançado nos Estados Unidos em 25 de novembro de 2009 e no Reino Unido em 4 de janeiro de 2010 (no Brasil em 23/04/2010) bem pode ser o espelho pós-apocalíptico em que a Terra se encontra devastada pela insanidade do homem.
Querem saber de uma coisa? Vou dizer mesmo se você não queira saber e, por dizê-lo, obrigo-me também a confessar o quão mole sou ao assistir esses filmes que tocam na alma e, que, não poucas vezes, o “the end” teima em ser visto por meus olhos brigando com lágrimas. Não! Não chorei ao assistir o produto desse Húngaro então despontando e com apenas 31 anos de idade (Dunaújváros, Hungria – 12/12/1971) que maravilhou platéias do mundo com seu “O outro lado do céu”. Digo produto porque Mitch Davis também assina o roteiro e a produção além da direção. E olhem que pelas primeiras cenas imagina-se ser mais um desses filmes sobre a juventude transviada dos anos 50 quando o rock, ainda inocente em seu nascedouro, escandalizou pais e sociedades ao verem seus filhos saracoteando ensandecidos embalados por um estilo musical carregado e, muitas vezes, rebelde (que diriam aqueles pais ao verem e viverem os dias de hoje?). E aqui também o dedo maestro desse jovem diretor roteirista que soube dosar as coisas da carne sem tingir as dos céus. Também feliz foi a escolha de Christopher Gorham (Fresno, Califórnia, EUA - 14/08/1974) para da vida e cor ao jovem missionário enviado para dizer das coisas de Deus no “cucuruto” do mundo, a paradisíaca Ilha encravada na Indonésia de onde nos maravilhamos com uma realidade irreal cercada de uma paisagem que faz sonhar e habitada por gente estranha de estranhos costumes. Querem saber mesmo? Esse é um filme (um tanto velho eu sei – 2001) que bem pode estar em qualquer sala, qualquer casa, mesmo naquelas onde as coisas dos céus passam a quilômetros. Assistir “O outro lado do céu” é embrenhar-se em um paraíso de imagens e intenções vivendo as coisas do “pastor” John Groberg sempre à espera e resguardando-se para sua eterna amada Jean Sabin vivida pela bela e mansa Anne Hathaway (Anne Jacqueline Hathaway Brooklyn, Nova Iorque, EUA - 12/11/1982) então com apenas 21 anos e dona de uma vasta filmografia que a faz uma das mais procuradas atrizes do segundo escalão roliudiliano e, entre eles, “Alice no País das Maeravilhas” e “Idas e Vindas do Amor” (2010), “Noiva em Guerra” (2009), “Agente 86”, “Passageiros” e o ótimo “Casamento de Rachel” (2008) sem falar-se dos dois “Diários de uma Princesa” quando contracena com a magistral e eterna Julie Andrews. Eu gostei!
Sobre esse escrevo em cima de minha vivência tabagista, pena não ter encontrado algum amor que me fizesse trocar o maléfico vício pelo embalar da paixão e nem que o bom velhinho lá de riba(*) me tivesse plantado em uma família assim tão dispare. Falar sobre o desempenho de Glória Pires seria chover no molhado, seria falta grave imaginar o contrário. E vê-la em um cotidiano descabelado como em muitos momentos no viver de quem assiste ao filme nos faz imaginar em seu lugar com tanta facilidade que o filme flui, em uma mansidão saborosa, até nos espantarmos ao final e criamos uma trama paralela como se nosso próprio dia-a-dia fosse a “puxada” desse trabalho dirigido, e aqui outra não surpresa, com maestria pela também diretora do fenomenal “Durval Disco” (grande vencedor do 30º Festival Cinema de Gramado) Anna Muylaert. E o que dizer do ótimo Paulo Miklos (Max)? Sem falar na participação marcante de André Abujamra (Pablo), da de-sengonçada e hilária Marisa Orth (Pop) e tantos outros que somam para o abrilhantamento desse ótimo nacional. E o-lhem que não falei da música, das locações e das cenas que prendem o espectador e deixa um gosto de quero mais. E queremos!
Por favor, não me tenha reacionário demais pelo que tenho escrito em Filmow! Escrito, produzido e dirigido por Stan Foster “A Filha do Pastor” é um filme que pula de galho em galho sem que possamos dizê-lo ser comédia, drama ou musical. É certo ser, e disso ninguém tem dúvidas, uma peça gospel com alguns atrativos não encontrados em filmes desse gênero. Não pela trama tema e nem pelas congregações mostradas com as já bem conhecidas matronas negras pregando uma moralidade irreal à uma juventude sedenta por descobrir-se integrantes e integradas em um mundo repleto de novidades. Também não difere das produções de negros com negros e para negros como se no universo não houvesse espaço para a convivência pacífica e benéficas das raças. O que difere de tantas outras produções Gospel é mostrar a crueldade da vida cotidiana de quem tem coragem de sonhar. E bem poderia Foster ter escolhido melhor que desse cara e corpo para Angie, pois Letoya Luckett (nascida LeToya Nicole Luckett em 11 de março de 1981 na cidade de Houston, Texas/EUA) apesar de cantora premiadíssima, não conseguiu viver a filha pródiga com a arte que se esperava. Gregory Alan Williams sim, está o próprio pastor! Somando os prós e contras continua sendo um filme agradável de ser assistido.
Não é o primeiro trabalho de Alan Ball na seara do desabrochar da sexualidade e esse seu "Tabu" volta a falar sobre coisas, como em Beleza Americana, que teima em ser colocado em um espaço reservado e escondido como se muito mais pecaminoso que realmente o é. A escolha da bela Summer Bishil para o papel da menina Jasira Maroun foi talvez o toque mágico para que o produto final não fosse apenas mais um filme. Summer Bishil Yasmine (seu nome de batismo) nascida em 17 de julho de 1988 em Passadena, California; filha de americana (branca) com pai indiano viveu o horror de ser mukher em país onde mulher é objeto de procriação (com 3 anos mudou-se para para a Arábia Saudita e depois para Bahain) o que se transformou em seu grande laboratório para encarnar a jovem Jasira coroando a carreira de onze filmes. Outra escolha bem urdida foi Aaron Eckhart por quem a menina passa a nutrir desejos que a fazem transpor a tênue barreira da pureza, veterano com 38 títulos em sua filmografia sendo que, talvez aqui um ponto a mais para sua escolha, surgiu na grande tela com Atração proibida (Double jeopardy - 1992, TV) onde também vive algo parecido como em "Tabu". É um filme retrato fiel das coisas de meninas como acontece mundo afora e de como a rigidez de criação muitas das vezes atrabalha o crescer natural de uma menina que é, ou deveria ser, apenas isso: uma menina! Talvez (hoje estou cheio de talvez) viesse a ser um filme que deveria ser assistido por pais de garotas transpondo a realidade infantil para o mundo cruel, e cheio de sonhos e novas percepções, da mocidade da juventude. Se voce, pai ou mãe, ainda não assistiu corra!
Antes de qualquer coisa: a capa do que assisí não é essa, o filme sim! Esse garoto, Jim Field Smith (nascido em 20/02/1979 numa pequena alteia perdida no centro da Inglaterra) caiu como luva para que a Paramount volte a nos brindar com comédias que valham ser assistidas e a escolha de Jay Baruchel para dar vida ao desengonçado Kirk (que não foi tão fácil visto que o preferido pelo estúdio era "um alguém" desconhecido do grande público - Jay Baruchel, apesar de ser a cara da personagem, já trilha pelas telas desde 1995 e, dentre os filmes em que esteve, podemos citar "O Aprendiz de Feiticeiro", "Como Treinar o Seu Dragão", "Uma Noite no Museu 2", "Nick e Norah - Uma Noite de Amor e Música", "Ligeiramente Grávidos", "E Agora, O Que Eu Faço?" ou "Menina de Ouro") e a parceria deu certo e, melhor ainda com a escolha (essa sem atropelos) de Alice Eve ((Londres, Inglaterra, 6 de fevereiro de 1982, bem conhecida na comunidade de teatro pelas suas obras, bem como na BBC, também conhecida do grande público por seu papel no filme "Território Restrito" ao lado do eterno Indiona Jones Harrisson Ford) para dar vida à bela e estonteante Molly. Quem o assiste não vê mais uma daquelas comédias "pastelões" típicas de roliúde, e olhe que a produtora detem o direito da maioria desses que abarrotam prateleiras de videos clubes pelo mundo afora. É cheio de coisas que fazem rir, principalmente quando comparada a feiura do pobre Kirk com a beleza efusiva e brilhante da Molly e aquela passagem no restaurante é hilária. É isso aí, depois de uma montanha de besteirol jogado no comércio em 2010, finalmente uma comédia de vale ser assistida.
Vi críticas horrendas sobre "De volta à Escola" com Ben Stiller e, de estralo quis assistí-lo. Porque? - poderiam perguntar - Quem assistiu não diz ser ruim? Pois é, justamente por isso e por toda unanimidade ser burra (segundo o saudoso Nelson Rodrigues) queria ver eu mesmo se o atrapalhado guarda noturno de Uma Noite no Museu 1 e 2 tivesse mesmo fracassado nesse que, é bom colocar, saiu do forno antes da segunda paete do Noite do Museu. E aí? Pode perguntar se eu gostei! Não é um senhor filme, mas ver esse Jon Gribble dá alguns momentos de descontração. Também, o que queriam todos? Que todos os 54 filmes em que Ben Stiller participou fossem obras de arte? Paciência gente! Nem o mago Alfred Hitchcock conseguiu (quem já assistiu ou se lembra de "Cortina Rasgada" ou "Antes & Depois" do mestre?). Peço desculpas pela citação do mestre e, é claro e evidente, não há a mínima possibilidade de compará-los. Sim, deixemos de lado essa minha escorregadela e voltemos ao filme em tela que aconselho assistí-lo se não desejar pensar (nem de longe você precisará queimar a massa cinzenta). É um bom programa para domingo à tarde!
Caso 39
3.1 1,9K Assista AgoraNa TV é bem melhor assistir Renée. Esse Caso 39, dentre tantos outros que assistí da série é um dos piores. E veja, nenhum gostei!
Camp Rock 2: The Final Jam
2.8 322 Assista AgoraNão é bem minha praia, mas até que é bonzinho (bonzinho não é bom, apenas assistível)!
Ameaça Terrorista
3.6 326Um filme intenso com cenas fortes de um real realismo difícil de ser absorvido, talvez uma luta insana entre o certo e o errado pelo certo e pelo errado.
O incício sem gosto me fez querer apertar "stop"! Não apertei e me deixei levar primeiro pelo olhos humanos de Yara Shahidi (Katie) que, como mulher, não vislumbrou o futuro próximo que o terrorismo sem pátria impõe a um mundo indefeso, mas na evolução passei a torcer pelo cruel e realístico Samuel L. Jackson (Henry Herald ) e rezei para que Michael Sheen (Steven Arthur Younger) fosse trucidado como se sua morte livrasse o mundo dessa peste chamada terror.
Não é um filme fácil de assistir, mas...
Tiras em Apuros
2.9 301E a saga Bruce Willis chega ao fim. Um filme que não diz nada, apenas espelha sem brilho outros trabalhos desse "tira" perpetuado. Não vale o preço pago, não vale siquer o tempo perdido em assistí-lo.
O Poder do Ritmo 2
2.8 36 Assista AgoraPela capa imaginei o que iria assistir e não gostei. Pobre, fraco e sem gosto!
O Último Mestre do Ar
2.7 2,1K Assista AgoraNão é um dos melhores, também não enche os olhos e muito menos deixa aquele gostinho de quer mais. É apenas um filme mediano com bons efeitos, mas nada que encha a alma.
Uma Noite Fora de Série
3.2 1,2K Assista AgoraCorraboro com opinião de Geisa Mara
Um Caminho de Luz
3.8 214Querem saber? Não gostei!
Karatê Kid
3.2 1,7K Assista AgoraUma decepção...
Caindo no Mundo
3.6 96 Assista AgoraPutz! Um tédio.
E olhe que não foi por ter começado assistir lá pelas 1 da madruga, juro que quando me dispus a assistí-lo não estava com sono, mas que já no primeiro terço desse tedioso filme inglês já lutava para continuar de olhos abertos.
Não há muito o que comentar, siquer enredo seguro há! Façamos o seguinte, eu não gostei, e se você ainda não o teve aconselharia a esquecê-lo, mas...
Leningrado: A Odisséia
3.5 66Esse é um daqueles filmes que faz a gente tremer e temer por nossa vil condição humana desumana. Já tinha assistido documentários e lido sobre o cerco a Leningrado e de como a "besta" Hitler a queria varrida do mapa apenas para mostrar sua eterna sede de sangue.
Imagens fortes de uma degradação insana sob o olhar de um pseudo reporter que ama sem amar e de uma mulher que soube ser a diferença. Dizer ser bom é chover no molhado.
Homem de Ferro 2
3.6 1,9K Assista AgoraQuerem saber de uma coisa?
Tenho cá minhas desconfianças sobre continuações, algumas são boas e até mesmo melhores que as anteriores o que não é o casa desse segundo Homem de Ferro. Mas foi bom assistí-lo, senão como saberia que é ruim?
Busca Explosiva
2.7 120 Assista AgoraVocê quer ver ação? Quer ver tiros disparados aos montes? Quer ver um mocinho bom de porrada que ganharia até de Rambo?
Esse é o filme indicado! Busca explosiva (The Marine) lançado em 2006 nos Estados Unidos lhe possibilita tudo isso e muito mais e, o mekhor de tudo, é que John Cena (o mocinho John Triton) não apenas um monte de músculos armado em um corpo com rosto de rapaz bonzinho.
É claro que a história é um tanto fantosiosa e que os atributos do galã devem ter colaborado para que John Bonito recheasse o filme com tantas balas, explosões, porradas e essas coisas que alegram a garotada dos dias de hoje.
Não é uma obra de arte, mas diverte!
Chico Xavier
3.5 857 Assista AgoraEm minhas andanças dei de conhecer o Espiritismo e, com ele esse Chico que se chama Xavier que tive alegria de vê-lo pessoalmente. Um homem estranho de fala mansa que passou por nos, reles humanos, deixando um marco de amor e perfume de viver.
Daniel Filho consegue dizer de quem e de que é feito esse Chico a partir de um mundo onde ele - Daniel - conhece: a televisão. E a partir de um programa de TV as coisas vão surgindo como se surgidas de um denso nevoeiro pulando ora aqui, ora alí sem preocupar-se em seguir uma cadencia historiológica firme, apenas conta o que poucos sabem desse homem vivido na tela por outro Xavier (Nelson Xavier) enquanto adulto e por um moleque (Ângelo Antônio) nos momentos mais difíceis de seu viver. Um filme biográfico sobre um homem que jamais conheceremos por completo.
Não assistiu? Assista! É bom..
O Primeiro Mentiroso
3.4 809 Assista AgoraMuitas vezes a gente apenas assiste não querendo comprometimentos outros senão com o lazer. Este é um daqueles filmes que podem compor uma vasta lista de filmes nessa categoria, mas se você tiver um pouco de curiosidade e for daqueles que não se contentam em apenas "ver" o que está projetado na tela a coisa muda de cor.
O Primeiro Mentiroso, lançado nos Estados Unidos em 2009 (The Invention of Lying) pode ser um daqueles em que você, projetando um mundo a partir dele, descobre o quão desumano é o ser político chamado homem. Imagine! Lula vai à televisão de fala em bom tom: Minha candidata é Dilma, mas eu jamais votaria nela por tudo o que já fez de ruim na vida (coçaria a barba com aquele dedo inexistente, olharia para o lado e, em um tom de cochicho falaria), matou gente pra dedéu, assaltou o banco do Brasil, torturou milicos apenas por prazer...
Quer saber? Assista e não se prenda apenas ao filme. Navegue no DVD e tenha a curiosidade em ver também os bonus que neles tem coisas tão boas quanto esse "O Primeiro Mentiroso".
Paixão Bandida
2.7 23 Assista Agora1996? Jura?
E realmente "Paixão Bandida" chegou à telona há exatos 14 anos trazendo, em uma estória frouxa, alguns bons nomes em filmes de sucesso. Digo história frouxa não por falta de talendo de Steven Baigelman que assina o roteiro e direção desse que, se traduzido literalmente, chegaria a você com o título "Sentimentos em Minesota" que tambem roteirisou, para a televisão, My Brother's Keeper em 2002.
Pode-se dizer ser um filme até agradável se você o assistir para passar tempo, mas se acompanhar o trama verá o motivo de eu achá-lo frouxo e também não é pela atuação da bela Cameron Diaz interpretando Freddie Clayton, nem do galã Keanu Reeves que deu corpo ao idiota Jjaks Clayton (idiota por não ser admissível tanta ingenuidade como o não cuidado em desconfiar estar sendo seguido por um carro, a poucos metros, com farol aceso em uma noite de Minesota) isso para não ter que repetir dezenas de outras situações similares. E você, caro(a) leitor(a), bem poderia dizer-me: "Bira, dá um desconto" É um filme, uma ficção.... Certo, aceito e não digo mais nada, mas não é por isso que você deva não assistí-lo. Não! Assista e me diga se não tenho razão!
Zona Verde
3.5 393 Assista AgoraO filme sobre a invasão do Iraque, é uma adaptação do livro “Imperial Life in the Emerald City: Inside Iraq's Green Zone”, tem ainda Greg Kinnear, Brendan Gleeson e Jason Isaacs no elenco, entre outros. O livro, escrito por Rajiv Chandrasekaran, jornalista chefe do jornal Washington Post em Bagdá, se ambienta imediatamente após a queda de Saddam Hussein. A história mostra a caótica tentativa estadunidense de montar um governo provisório na área do antigo palácio do ditador, a tal Zona Verde. A Zona Verde é o nome comum para a zona internacional do Iraque, a 10 quilômetros quadrados (3,8 quilômetros quadrados), área central de Bagdá, no Iraque , que foi o centro da Autoridade Provisória da Coligação e continua a ser o centro da presença internacional na cidade. Seu nome oficial início sob o governo provisório iraquiano é a Zona Internacional, embora Zona Verde continue a ser o mais comumente usado prazo. O contraste Zona Verde refere-se a partes de Bagdá imediatamente fora do perímetro, mas também é livremente aplicada para todas as áreas inseguro fora do local, militares postos fora. Ambos os termos se originou como denominação militar.
Este é um dos raros filmes bem escritos, um policial estimulando da ação com uma consciência política que desmascara a perceptiva idiotice que motivou a guerra. Muito da primeira cena, a ação agarra-o e estrangula-o para os dois de seguimento hora-embora a história seja razoavelmente complexa, a exposição é segurada e apesar da câmera constantemente de sacudido (vide Distrito 9) consideravelmente fácil seguir junto com os acontecimentos. Matt Damon entrega um desempenho forte como um oficial comandante do exército que busca as armas químicas, que se importe verdadeiramente com as justificações para seu que ação - não tem nenhum problema ser um bom soldado, contanto que souber que há umas razões morais desobstruídas atrás de que foi requisitado para fazer. Infelizmente, durante o princípio da guerra de Iraque, as razões morais do espaço livre estavam na fonte muito curta, e Damon, o caráter de sua luta, apresenta uma disposição de agendas militares e políticas de competência enquanto procura pela verdade em sua busca inglória pelas propaladas armas de destruição em massa, alardeada pelos "donos do mundo" que serviu de pano de frente para a destruição de um Iraque já desfacelado pela crueldade ditatorial de Sadan. Este filme é tão bem feito que nos leva a crer assistirmos a contagem da real história, e Damon tão bom quanto se possa imaginar.
A Estrada
3.6 1,3K Assista AgoraUfa! Será esse o prenuncio do fim?
Se for será belo como esse estranho filme onde os personagens têm rosto e não nomes: O Homem, O garoto, O Velho, O veterano e assim por diante. Nenhum Silva, ou Smith, ou John. Apenas a condição humana que ainda restou depois do cataclisma que varre a personalidade de todos em uma Terra agonizante. E quem iria adorar, se ainda vivo, seria Garrincha que para ele não haviam Beckembauer, Zyra ou Green (aquele pobre goleiro que provou o gosto amargo do primeiro frango imposto pela perversa Jabunane na Africa), não! Para ele apenas Joãos que possuíam pernas e pés a serem humilhantemente driblados, cabeças a serem transpostas em banhos que não degradavam e nem humilhavam.
Mas não temos há muito nosso Garrincha como eles, as personagens de “A Estrada” não lhes restou a não ser uma longa estrada a ser seguida em busca de um horizonte empapado de penumbra e incertezas percorrida incansável por um Homem e por Um Garoto – seu filho – e onde também ainda vivem alguns outros sem nomes e com rostos lambregadas de suor e dor. Viggo Mortensen Jr. já é conhecido da grande platéia por filmes de estupendas bilheterias desde o desconhecido “Homem sem” em 1983 até esse “A Estrada”.
• Appaloosa - Uma Cidade Sem Lei (Appaloosa) (2008)
• Um Homem Bom (Good) (2008)
• Senhores do Crime (Eastern Promises) (2007)
• Alatriste (2006)
• Marcas da Violência (A History of Violence) (2005)
• Mar de Fogo (Hidalgo) (2004)
• O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei (The Lord of the Rings: The Return of the King) (2003)
• O Senhor dos Anéis - As Duas Torres (The Lord of the Rings: The Two Towers) (2002)
• O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel (The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring) (2001)
• 28 Dias (28 Days) (2000)
• Um Crime Perfeito (A Perfect Murder) (1998)
• Psicose (Psycho) (1998)
• Corrida Contra o Destino (Vanishing Point) (1997)
• Até o Limite da Honra (G.I. Jane) (1997)
• Daylight (1996)
• Ciladas da Sorte (Albino Alligator) (1996)
• Paixões na Floresta (The Passion of Darkly Noon) (1995)
• Maré Vermelha (Crimson Tide) (1995)
• Anjos Rebeldes (The Prophecy) (1995)
• American Yakuza o Inicio (American Yakuza) (1993)
• O Pagamento Final (Carlito's Way) (1993)
• O Massacre da Serra Elétrica 3 (Leatherface: Texas Chainsaw Massacre III) (1990)
• Jovem Demais Para Morrer (Young Guns II) (1990)
• A Testemunha (Witness) (1985)
E o Garoto vivido por Kodi Smit-McPhee já brindou aos cinéfilos (e para quem o assistiu) com o bom Romulus, Meu Pai (Romulus, My Father – 2007) faz a gente pensar de como seria se lá não estivesse aquele Garoto e sim meu filho, meu neto (um dia espero ter um neto, viu filhas?) tentando sobreviver em um mundo devastado pela insanidade do próprio homem.
Olhem bem para o mundo em que você vive, curta seus momentos como se fossem os últimos pois aquilo que se vê na tela é um prenuncio de uma loucura palpável. Esse filme, dirigido pelo Australiano John Hillcoat com roteiro de Joe Penhall baseado no romance homônimo de Cormac McCarthy (escrito em 2006) filmado em locações da Pensilvânia, Luisiana, e Oregon, lançado nos Estados Unidos em 25 de novembro de 2009 e no Reino Unido em 4 de janeiro de 2010 (no Brasil em 23/04/2010) bem pode ser o espelho pós-apocalíptico em que a Terra se encontra devastada pela insanidade do homem.
O Outro Lado do Céu
3.4 71Querem saber de uma coisa?
Vou dizer mesmo se você não queira saber e, por dizê-lo, obrigo-me também a confessar o quão mole sou ao assistir esses filmes que tocam na alma e, que, não poucas vezes, o “the end” teima em ser visto por meus olhos brigando com lágrimas.
Não! Não chorei ao assistir o produto desse Húngaro então despontando e com apenas 31 anos de idade (Dunaújváros, Hungria – 12/12/1971) que maravilhou platéias do mundo com seu “O outro lado do céu”. Digo produto porque Mitch Davis também assina o roteiro e a produção além da direção.
E olhem que pelas primeiras cenas imagina-se ser mais um desses filmes sobre a juventude transviada dos anos 50 quando o rock, ainda inocente em seu nascedouro, escandalizou pais e sociedades ao verem seus filhos saracoteando ensandecidos embalados por um estilo musical carregado e, muitas vezes, rebelde (que diriam aqueles pais ao verem e viverem os dias de hoje?). E aqui também o dedo maestro desse jovem diretor roteirista que soube dosar as coisas da carne sem tingir as dos céus. Também feliz foi a escolha de Christopher Gorham (Fresno, Califórnia, EUA - 14/08/1974) para da vida e cor ao jovem missionário enviado para dizer das coisas de Deus no “cucuruto” do mundo, a paradisíaca Ilha encravada na Indonésia de onde nos maravilhamos com uma realidade irreal cercada de uma paisagem que faz sonhar e habitada por gente estranha de estranhos costumes.
Querem saber mesmo?
Esse é um filme (um tanto velho eu sei – 2001) que bem pode estar em qualquer sala, qualquer casa, mesmo naquelas onde as coisas dos céus passam a quilômetros. Assistir “O outro lado do céu” é embrenhar-se em um paraíso de imagens e intenções vivendo as coisas do “pastor” John Groberg sempre à espera e resguardando-se para sua eterna amada Jean Sabin vivida pela bela e mansa Anne Hathaway (Anne Jacqueline Hathaway Brooklyn, Nova Iorque, EUA - 12/11/1982) então com apenas 21 anos e dona de uma vasta filmografia que a faz uma das mais procuradas atrizes do segundo escalão roliudiliano e, entre eles, “Alice no País das Maeravilhas” e “Idas e Vindas do Amor” (2010), “Noiva em Guerra” (2009), “Agente 86”, “Passageiros” e o ótimo “Casamento de Rachel” (2008) sem falar-se dos dois “Diários de uma Princesa” quando contracena com a magistral e eterna Julie Andrews.
Eu gostei!
É Proibido Fumar
3.1 256Sobre esse escrevo em cima de minha vivência tabagista, pena não ter encontrado algum amor que me fizesse trocar o maléfico vício pelo embalar da paixão e nem que o bom velhinho lá de riba(*) me tivesse plantado em uma família assim tão dispare.
Falar sobre o desempenho de Glória Pires seria chover no molhado, seria falta grave imaginar o contrário. E vê-la em um cotidiano descabelado como em muitos momentos no viver de quem assiste ao filme nos faz imaginar em seu lugar com tanta facilidade que o filme flui, em uma mansidão saborosa, até nos espantarmos ao final e criamos uma trama paralela como se nosso próprio dia-a-dia fosse a “puxada” desse trabalho dirigido, e aqui outra não surpresa, com maestria pela também diretora do fenomenal “Durval Disco” (grande vencedor do 30º Festival Cinema de Gramado) Anna Muylaert.
E o que dizer do ótimo Paulo Miklos (Max)? Sem falar na participação marcante de André Abujamra (Pablo), da de-sengonçada e hilária Marisa Orth (Pop) e tantos outros que somam para o abrilhantamento desse ótimo nacional. E o-lhem que não falei da música, das locações e das cenas que prendem o espectador e deixa um gosto de quero mais. E queremos!
A Filha do Pastor
2.9 155 Assista AgoraPor favor, não me tenha reacionário demais pelo que tenho escrito em Filmow!
Escrito, produzido e dirigido por Stan Foster “A Filha do Pastor” é um filme que pula de galho em galho sem que possamos dizê-lo ser comédia, drama ou musical. É certo ser, e disso ninguém tem dúvidas, uma peça gospel com alguns atrativos não encontrados em filmes desse gênero. Não pela trama tema e nem pelas congregações mostradas com as já bem conhecidas matronas negras pregando uma moralidade irreal à uma juventude sedenta por descobrir-se integrantes e integradas em um mundo repleto de novidades. Também não difere das produções de negros com negros e para negros como se no universo não houvesse espaço para a convivência pacífica e benéficas das raças.
O que difere de tantas outras produções Gospel é mostrar a crueldade da vida cotidiana de quem tem coragem de sonhar. E bem poderia Foster ter escolhido melhor que desse cara e corpo para Angie, pois Letoya Luckett (nascida LeToya Nicole Luckett em 11 de março de 1981 na cidade de Houston, Texas/EUA) apesar de cantora premiadíssima, não conseguiu viver a filha pródiga com a arte que se esperava. Gregory Alan Williams sim, está o próprio pastor!
Somando os prós e contras continua sendo um filme agradável de ser assistido.
Tabu
3.4 120Não é o primeiro trabalho de Alan Ball na seara do desabrochar da sexualidade e esse seu "Tabu" volta a falar sobre coisas, como em Beleza Americana, que teima em ser colocado em um espaço reservado e escondido como se muito mais pecaminoso que realmente o é. A escolha da bela Summer Bishil para o papel da menina Jasira Maroun foi talvez o toque mágico para que o produto final não fosse apenas mais um filme.
Summer Bishil Yasmine (seu nome de batismo) nascida em 17 de julho de 1988 em Passadena, California; filha de americana (branca) com pai indiano viveu o horror de ser mukher em país onde mulher é objeto de procriação (com 3 anos mudou-se para para a Arábia Saudita e depois para Bahain) o que se transformou em seu grande laboratório para encarnar a jovem Jasira coroando a carreira de onze filmes. Outra escolha bem urdida foi Aaron Eckhart por quem a menina passa a nutrir desejos que a fazem transpor a tênue barreira da pureza, veterano com 38 títulos em sua filmografia sendo que, talvez aqui um ponto a mais para sua escolha, surgiu na grande tela com Atração proibida (Double jeopardy - 1992, TV) onde também vive algo parecido como em "Tabu". É um filme retrato fiel das coisas de meninas como acontece mundo afora e de como a rigidez de criação muitas das vezes atrabalha o crescer natural de uma menina que é, ou deveria ser, apenas isso: uma menina!
Talvez (hoje estou cheio de talvez) viesse a ser um filme que deveria ser assistido por pais de garotas transpondo a realidade infantil para o mundo cruel, e cheio de sonhos e novas percepções, da mocidade da juventude. Se voce, pai ou mãe, ainda não assistiu corra!
Ela é Demais pra Mim
3.1 736 Assista AgoraAntes de qualquer coisa: a capa do que assisí não é essa, o filme sim!
Esse garoto, Jim Field Smith (nascido em 20/02/1979 numa pequena alteia perdida no centro da Inglaterra) caiu como luva para que a Paramount volte a nos brindar com comédias que valham ser assistidas e a escolha de Jay Baruchel para dar vida ao desengonçado Kirk (que não foi tão fácil visto que o preferido pelo estúdio era "um alguém" desconhecido do grande público - Jay Baruchel, apesar de ser a cara da personagem, já trilha pelas telas desde 1995 e, dentre os filmes em que esteve, podemos citar "O Aprendiz de Feiticeiro", "Como Treinar o Seu Dragão", "Uma Noite no Museu 2", "Nick e Norah - Uma Noite de Amor e Música", "Ligeiramente Grávidos", "E Agora, O Que Eu Faço?" ou "Menina de Ouro") e a parceria deu certo e, melhor ainda com a escolha (essa sem atropelos) de Alice Eve ((Londres, Inglaterra, 6 de fevereiro de 1982, bem conhecida na comunidade de teatro pelas suas obras, bem como na BBC, também conhecida do grande público por seu papel no filme "Território Restrito" ao lado do eterno Indiona Jones Harrisson Ford) para dar vida à bela e estonteante Molly.
Quem o assiste não vê mais uma daquelas comédias "pastelões" típicas de roliúde, e olhe que a produtora detem o direito da maioria desses que abarrotam prateleiras de videos clubes pelo mundo afora. É cheio de coisas que fazem rir, principalmente quando comparada a feiura do pobre Kirk com a beleza efusiva e brilhante da Molly e aquela passagem no restaurante é hilária.
É isso aí, depois de uma montanha de besteirol jogado no comércio em 2010, finalmente uma comédia de vale ser assistida.
De Volta Para a Escola
1.7 81Vi críticas horrendas sobre "De volta à Escola" com Ben Stiller e, de estralo quis assistí-lo. Porque? - poderiam perguntar - Quem assistiu não diz ser ruim?
Pois é, justamente por isso e por toda unanimidade ser burra (segundo o saudoso Nelson Rodrigues) queria ver eu mesmo se o atrapalhado guarda noturno de Uma Noite no Museu 1 e 2 tivesse mesmo fracassado nesse que, é bom colocar, saiu do forno antes da segunda paete do Noite do Museu.
E aí? Pode perguntar se eu gostei!
Não é um senhor filme, mas ver esse Jon Gribble dá alguns momentos de descontração. Também, o que queriam todos? Que todos os 54 filmes em que Ben Stiller participou fossem obras de arte? Paciência gente! Nem o mago Alfred Hitchcock conseguiu (quem já assistiu ou se lembra de "Cortina Rasgada" ou "Antes & Depois" do mestre?). Peço desculpas pela citação do mestre e, é claro e evidente, não há a mínima possibilidade de compará-los.
Sim, deixemos de lado essa minha escorregadela e voltemos ao filme em tela que aconselho assistí-lo se não desejar pensar (nem de longe você precisará queimar a massa cinzenta). É um bom programa para domingo à tarde!