Essa temporada foi sensacional principalmente por trazer a questão racial. Não foi "lacre" por lacre, havia toda uma motivação, até porque uma grande quantidade de jogadores de futebol americano são negros e pobres que conseguiram ascender socialmente em decorrência do esporte. Destaca-se que foi ainda mais importante esse debate porque desde 2016 os jogadores da NFL vêm protestando em decorrência da perseguição ou violência policial que sofrem por conta da sua cor, inclusive houve um embate direto entre jogadores negros vs Trump. Além disso, a cena em que recriam Get Out foi genial! A série continuou mantendo o seu tom leve, porém trouxe um debate extremamente importante. Eu só não dou cinco estrelas porque o final deixou a desejar. Em todas as temporadas a história ficava fechadinha, o que não aconteceu nessa, mas como só melhorou ano após ano, tenho confiança que a próxima temporada continuará excelente. No mais, eu queria que o The Rock fosse o meu pai. Ele é muito meu herói!
A segunda temporada realmente deixou a desejar, mas a terceira veio com tudo e com certeza foi a melhor temporada. Foi tudo bem desenvolvido e terminou na hora certa, não tinha o que estender (apesar da série em si ser incrível). É aquela série com um humor gostoso com personagens insuportavelmente reais. Adultos de 30 e poucos anos, frustrados, alguns não cresceram, tentando de alguma forma achar o seu lugar na vida e no amor. Eu odiava a personalidade tanto do Gus quanto da Mickey, mas torcia muito para que eles aprendessem um com o outro e ficassem bem, porque eles são muito gente como a gente e realmente deram duro para amadurecer. Fiquei com muita pena do Dr. Greg, porque apesar dele ser um idiota, ele não tava psicologicamente bem e ver a Mickey tendo empatia com ele foi muito importante para o desenvolvimento dela. O Randy é outro personagem que eu odiava e queria muito que a Bertie se livrasse dele, mas me dava muita pena a falta de autoestima que ele tinha que formou esse cara inútil e chato. Amei o episódio focado na Bertie, ela e o Chris eram as pessoas mais legais de toda a série. O Gus sempre foi o cara mais chato, pau no cu e problemático, que sempre escondia os problemas dele e jogava pra cima dos outros (principalmente da Mickey, afinal, ela era "a doida"), ainda bem que ele melhorou nisso, pena que foi no final, o que poderia ter sido mais explorado. E a Mickey, que eu sempre odiei por conta de todo o egoísmo dela, foi a personagem mais bem desenvolvida de toda a série, ela deu a cara a tapa para passar por cima de todos os problemas que faziam parte da vida dela para se tornar uma pessoa melhor. Agora estou órfã de uma série como Love e Master of None. Preciso urgente de uma nova!
Quando terminou a 2ª temporada achei que seria forçar a barra ter uma 3ª, mas me surpreendi, porque essa temporada foi incrível (bem melhor que a 2ª). Cada episódio uma reviravolta de querer arrancar os cabelos de tanto nervoso. Além do mais, todos os personagens são extremamente carismáticos e darem um show de atuação em sua complexidade, em especial Miguel Rodriguez, Pacho e Salcedo. Peña nem se fale, ele é fantástico e a série começou a girar em torno dele. Porém, tenho medo de na 4ª temporada ele virar aquele típico herói que tudo dá certo para agradar aos fãs, mas espero que Narcos mantenha o nível.
Infelizmente essa pegada novelesca me incomodou muito e as atuações de alguns personagens (principalmente Franciso) são bem fraquinhas. Achei que a mescla da trilha sonora não ficou legal, como em Great Gatsby e Maria Antonieta que deu muito certo. Além de que o uso das músicas em algumas cenas foi muito inadequado, querendo dar um tom mais dramático sem necessidade. O que eu mais gostei foi o trio amoroso da Carlota. Vi algumas pessoas reclamando que foi com a ideia de fetichização de lésbicas, mas não concordo. Achei que foi bem construído o relacionamento deles e foi tratado de forma bem sensível. A série tinha tudo para ser muito boa, mas acabou sendo "ok". Se você quer algo leve e despretensioso é o que se tem, nada mais.
A segunda temporada é consideravelmente melhor que a primeira, a trama está mais completa e tivemos episódios memoráveis. Ragnar é o personagem mais insuportável, sempre com aquela cara de deboche demonstrando superioridade. Mas o que eu adoro mesmo nessa série é o desenvolvimento dos personagens que gravitam ao redor do Ragnar (como Lagertha, Rollo, Floki e Athelstan), é visível os conflitos que eles passam. Auslag ainda é irrelevante, talvez nas outras temporadas cresça a sua importância como mãe. Siggy é aquela personagem que você não sabe "qual é o papo dela", talvez nem ela saiba, porque não teve muita coerência o que ela veio fazendo ao longo da temporada com o último episódio. E o Ragnar mesmo sendo o principal acaba ficando em plano secundário, acho que a intenção é mostrar que ele realmente é superior, que ele está sempre observando as pessoas, que ele consegue ver além como um verdadeiro líder, mas mesmo assim acho que ele ainda não convence. Mas o que eu queria mesmo era fazer parte da girl gang da Lagertha <3
Fui ver Love sem esperar nada (foi até por isso que demorei para assistir) e me surpreendi. Essa série cumpre perfeitamente com a sua ideia de comédia-romântica. Não espere algo aprofundado ou coisa parecida. É uma série leve, gostosinha, divertida para assistir no final de semana. Ademais, eu adorei o quê de Woody Allen do Gus, as referências aos filmes, etc, é bem algo que você encontraria na filmografia do Woody Allen. Vi muita gente falando mal da série em decorrência dos aparentes clichês do Gus por se relacionar com muita mulher bonitona, mas, assim, a impressão que tive é que tanto a Heidi como a Mickey eram extramente solitárias e se aproximaram dele por ele demonstrar ser o cara gente boa, que tá sempre ali para quando elas precisam, etc. Também vi gente falando mal da série porque o Gus foi um babaca, mas como comentaram abaixo, também achei um exagero:
A Mickey até então vinha sendo uma completa idiota com o Gus e com todos ao seu redor. E o fato dela ter problemas pessoais também não é algo que justifique ou autorize a forma como ela tratava a galera. Ela só falava/chamava ele quando não tinha mais o que fazer e só se interessou por ele por causa da ideia de que ele era o "cara bonzinho" que não seria idiota como os seus antigos namorados foram. Aí eis que tem o primeiro encontro de fato deles: ela continua sendo egoísta, desprezando totalmente aquilo que o Gus gostava. Claro que ela não precisava gostar ou fingir que gostou, mas ela nunca soube se por no lugar dos outros para saber como falar com as pessoas, ela achava sempre que podia agir da forma como que quisesse que não teria consequências. O Gus ficou desapontado mas relevou. Aí eles transaram novamente: no final ela pergunta se ele se importava dela usar o vibrador, deixando meio que Gus de lado pra usar. E também demonstrou como ela estava habituada a sua solidão (é bem triste na realidade essa parte). Na manhã seguinte novamente ela é estúpida com o Gus. Isso tudo foi no primeiro encontro e não julgo o Gus por ficar chateado com ela. Aí chega a Heidi de supetão, mostrando ser super simpática com todos, mostrando interesse no Gus, é claro que ele iria ficar no mínimo empolgado, afinal, ninguém gosta de ser tratado com pouca importância. Então, do nada a Mickey se incomoda com o contexto geral, no qual ela não é mais o centro das atenções do Gus e começa realmente a ficar interessada nele e a sofrer pelo distanciamento dele. E no final ele acaba sendo grosseiro com ela. Por isso não dá pra dizer que a reação dele foi tão babaca assim.
Eu vejo em ambos os personagens reações muito comuns no dia-a-dia. A pessoa que é "boazinha" tem uma hora que cansa e acaba exagerando magoando o outro, assim como as pessoas que mostram ser tão desencanadas e egoístas, muitas vezes usam esse lado como armadura e também acabam magoando os outros. Enfim, nós somos humanos e erramos pra caramba, mas se realmente existe um sentimento, busca-se trabalhar nos seus erros, e é isso que espero deles na segunda temporada.
Cada episódio realmente parte o nosso coração. Tudo foi desenvolvido tão bem: o início do doce relacionamento do Tom com a Barb, a dor da Sister Mary Cynthia (que sempre foi tão apagadinha), os problemas do cigarro, os efeitos da Talidomida, a melancolia da Trixie (justamente a personagem com mais vivacidade nunca esteve tão deprimida, mas to esperando uma reviravolta na sexta temporada) e aquele final que levou todas as minhas lágrimas. Também espero na sexta temporada que a Patsy possa enfim conseguir ter um relacionamento em paz com a enfermeira. Call the Midwife é uma das melhores séries já produzidas e se eu tivesse tempo, queria anotar as frases do início e do fim de cada episódio, porque sempre me enchem de esperança para os dias melhores que virão.
"Os jovens não vêem o que está a frente, e talvez essa seja a benção e a lástima deles".
É impressionante a delicadeza dessa série e, justamente por abordar o início de uma vida, ela consegue embelezar mesmo os momentos mais tristes que a vida pode trazer. Essa série fala sobre amor, compaixão, reconciliação com o outro e consigo mesma. Temos muito com que aprender com cada personagem. Enfim, espero que a 4ª temporada mantenha essa mesma linha, já que encerrou o ciclo dos livros.
A terceira temporada foi o divisor de águas da família, até por isso que acredito que a quarta temporada foi extremamente lenta para acalmar o coração tão despedaçado dos seus membros. Porém, essa quinta temporada me encheu de lágrimas em cada episódio. Gostei como diversos personagens se desenvolveram ao longo do tempo, como a Violet, Edith, Robert e, principalmente, Tom. De longe Tom era o meu personagem favorito e vê-lo tomando o seu rumo me deixou "entristecidamente feliz". Violet mostrou o quão humana ela era e isso me tocou muito. A saga da Edith foi bem trabalhada e ela ter conseguido encontrar a sua alegria me deixou feliz também. Mary mostrou que de fato ela só conseguia ser amável ao lado do Matthew e continuou com a arrogância de outrora. E Mr. Carson com a Mr. Hughes foi o ponto mais aconchegante da temporada. Em suma, essa série é fantástica e atemporal. Ninguém é perfeito, cometemos diversos erros ao longo da nossa vida, nos arrependemos, crescemos com eles, nos tornamos pessoas melhores, a família não concorda com metade das nossas atitudes, mas no final o amor sempre fala mais alto, deixando a família unida e mais forte apesar das dores e perdas que nos acompanham.
A cada temporada percebe-se como essa série é fantástica e completa. Todo o processo histórico é trabalhado muito bem, desde o início, mas essa terceira temporada tem um quê a mais. Acho bonita a ideia de que certas coisas não mudam nunca, não importando o contexto em que se esteja (guardando as devidas proporções, é claro), e no caso, as relações familiares. Cada família tem uma história cheia de altos e baixos, com inúmeros problemas e frustrações, todavia, sempre encontra-se um jeito para esses males, justamente pela união que esses laços de afeto proporcionam. E, comparado aos conflitos das outras famílias, no fundo, a nossa sempre está melhor. O que prova que com tantas questões que nos afligem, a única que não tem remédio é a morte. É, ainda estou em transe com final.
Sabe quando você se delicia com um doce e não fica feliz até terminá-lo? É Downton Abbey. A minha motivação para assisti-la foi o fato de ser uma série de época e por querer admirar a beleza de Michelle Dockery, entretanto, surpreendi-me com o poder do roteiro e dos diálogos. Cheguei a supor que seria "água com açúcar", até ver o drama das personagens. Ela mostra magistralmente o cotidiano dos criados, as faces boas e más de cada um, as mudanças que ocorreriam na sociedade na transição da Belle Époque para a 1ª Guerra Mundial, contando com um cenário e figurino belíssimos. Não vejo a hora de me perder com a 2ª temporada.
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The Deuce (2ª Temporada)
4.3 31 Assista AgoraMelhor série de 2018
Ballers (4ª Temporada)
3.7 10 Assista AgoraEssa temporada foi sensacional principalmente por trazer a questão racial. Não foi "lacre" por lacre, havia toda uma motivação, até porque uma grande quantidade de jogadores de futebol americano são negros e pobres que conseguiram ascender socialmente em decorrência do esporte. Destaca-se que foi ainda mais importante esse debate porque desde 2016 os jogadores da NFL vêm protestando em decorrência da perseguição ou violência policial que sofrem por conta da sua cor, inclusive houve um embate direto entre jogadores negros vs Trump. Além disso, a cena em que recriam Get Out foi genial!
A série continuou mantendo o seu tom leve, porém trouxe um debate extremamente importante. Eu só não dou cinco estrelas porque o final deixou a desejar. Em todas as temporadas a história ficava fechadinha, o que não aconteceu nessa, mas como só melhorou ano após ano, tenho confiança que a próxima temporada continuará excelente.
No mais, eu queria que o The Rock fosse o meu pai. Ele é muito meu herói!
Love (3ª Temporada)
4.0 138 Assista AgoraA segunda temporada realmente deixou a desejar, mas a terceira veio com tudo e com certeza foi a melhor temporada. Foi tudo bem desenvolvido e terminou na hora certa, não tinha o que estender (apesar da série em si ser incrível).
É aquela série com um humor gostoso com personagens insuportavelmente reais. Adultos de 30 e poucos anos, frustrados, alguns não cresceram, tentando de alguma forma achar o seu lugar na vida e no amor. Eu odiava a personalidade tanto do Gus quanto da Mickey, mas torcia muito para que eles aprendessem um com o outro e ficassem bem, porque eles são muito gente como a gente e realmente deram duro para amadurecer.
Fiquei com muita pena do Dr. Greg, porque apesar dele ser um idiota, ele não tava psicologicamente bem e ver a Mickey tendo empatia com ele foi muito importante para o desenvolvimento dela. O Randy é outro personagem que eu odiava e queria muito que a Bertie se livrasse dele, mas me dava muita pena a falta de autoestima que ele tinha que formou esse cara inútil e chato. Amei o episódio focado na Bertie, ela e o Chris eram as pessoas mais legais de toda a série. O Gus sempre foi o cara mais chato, pau no cu e problemático, que sempre escondia os problemas dele e jogava pra cima dos outros (principalmente da Mickey, afinal, ela era "a doida"), ainda bem que ele melhorou nisso, pena que foi no final, o que poderia ter sido mais explorado. E a Mickey, que eu sempre odiei por conta de todo o egoísmo dela, foi a personagem mais bem desenvolvida de toda a série, ela deu a cara a tapa para passar por cima de todos os problemas que faziam parte da vida dela para se tornar uma pessoa melhor.
Agora estou órfã de uma série como Love e Master of None. Preciso urgente de uma nova!
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (1ª Temporada)
4.4 461 Assista AgoraQuero ser da família Shelby
Narcos (3ª Temporada)
4.4 297 Assista AgoraQuando terminou a 2ª temporada achei que seria forçar a barra ter uma 3ª, mas me surpreendi, porque essa temporada foi incrível (bem melhor que a 2ª). Cada episódio uma reviravolta de querer arrancar os cabelos de tanto nervoso.
Além do mais, todos os personagens são extremamente carismáticos e darem um show de atuação em sua complexidade, em especial Miguel Rodriguez, Pacho e Salcedo. Peña nem se fale, ele é fantástico e a série começou a girar em torno dele. Porém, tenho medo de na 4ª temporada ele virar aquele típico herói que tudo dá certo para agradar aos fãs, mas espero que Narcos mantenha o nível.
As Telefonistas (1ª Temporada)
4.2 228 Assista AgoraInfelizmente essa pegada novelesca me incomodou muito e as atuações de alguns personagens (principalmente Franciso) são bem fraquinhas. Achei que a mescla da trilha sonora não ficou legal, como em Great Gatsby e Maria Antonieta que deu muito certo. Além de que o uso das músicas em algumas cenas foi muito inadequado, querendo dar um tom mais dramático sem necessidade.
O que eu mais gostei foi o trio amoroso da Carlota. Vi algumas pessoas reclamando que foi com a ideia de fetichização de lésbicas, mas não concordo. Achei que foi bem construído o relacionamento deles e foi tratado de forma bem sensível.
A série tinha tudo para ser muito boa, mas acabou sendo "ok". Se você quer algo leve e despretensioso é o que se tem, nada mais.
Vikings (2ª Temporada)
4.5 559 Assista AgoraA segunda temporada é consideravelmente melhor que a primeira, a trama está mais completa e tivemos episódios memoráveis. Ragnar é o personagem mais insuportável, sempre com aquela cara de deboche demonstrando superioridade. Mas o que eu adoro mesmo nessa série é o desenvolvimento dos personagens que gravitam ao redor do Ragnar (como Lagertha, Rollo, Floki e Athelstan), é visível os conflitos que eles passam. Auslag ainda é irrelevante, talvez nas outras temporadas cresça a sua importância como mãe. Siggy é aquela personagem que você não sabe "qual é o papo dela", talvez nem ela saiba, porque não teve muita coerência o que ela veio fazendo ao longo da temporada com o último episódio. E o Ragnar mesmo sendo o principal acaba ficando em plano secundário, acho que a intenção é mostrar que ele realmente é superior, que ele está sempre observando as pessoas, que ele consegue ver além como um verdadeiro líder, mas mesmo assim acho que ele ainda não convence.
Mas o que eu queria mesmo era fazer parte da girl gang da Lagertha <3
Love (1ª Temporada)
3.7 367 Assista AgoraFui ver Love sem esperar nada (foi até por isso que demorei para assistir) e me surpreendi. Essa série cumpre perfeitamente com a sua ideia de comédia-romântica. Não espere algo aprofundado ou coisa parecida. É uma série leve, gostosinha, divertida para assistir no final de semana. Ademais, eu adorei o quê de Woody Allen do Gus, as referências aos filmes, etc, é bem algo que você encontraria na filmografia do Woody Allen.
Vi muita gente falando mal da série em decorrência dos aparentes clichês do Gus por se relacionar com muita mulher bonitona, mas, assim, a impressão que tive é que tanto a Heidi como a Mickey eram extramente solitárias e se aproximaram dele por ele demonstrar ser o cara gente boa, que tá sempre ali para quando elas precisam, etc.
Também vi gente falando mal da série porque o Gus foi um babaca, mas como comentaram abaixo, também achei um exagero:
A Mickey até então vinha sendo uma completa idiota com o Gus e com todos ao seu redor. E o fato dela ter problemas pessoais também não é algo que justifique ou autorize a forma como ela tratava a galera. Ela só falava/chamava ele quando não tinha mais o que fazer e só se interessou por ele por causa da ideia de que ele era o "cara bonzinho" que não seria idiota como os seus antigos namorados foram. Aí eis que tem o primeiro encontro de fato deles: ela continua sendo egoísta, desprezando totalmente aquilo que o Gus gostava. Claro que ela não precisava gostar ou fingir que gostou, mas ela nunca soube se por no lugar dos outros para saber como falar com as pessoas, ela achava sempre que podia agir da forma como que quisesse que não teria consequências. O Gus ficou desapontado mas relevou. Aí eles transaram novamente: no final ela pergunta se ele se importava dela usar o vibrador, deixando meio que Gus de lado pra usar. E também demonstrou como ela estava habituada a sua solidão (é bem triste na realidade essa parte). Na manhã seguinte novamente ela é estúpida com o Gus. Isso tudo foi no primeiro encontro e não julgo o Gus por ficar chateado com ela. Aí chega a Heidi de supetão, mostrando ser super simpática com todos, mostrando interesse no Gus, é claro que ele iria ficar no mínimo empolgado, afinal, ninguém gosta de ser tratado com pouca importância. Então, do nada a Mickey se incomoda com o contexto geral, no qual ela não é mais o centro das atenções do Gus e começa realmente a ficar interessada nele e a sofrer pelo distanciamento dele. E no final ele acaba sendo grosseiro com ela. Por isso não dá pra dizer que a reação dele foi tão babaca assim.
Eu vejo em ambos os personagens reações muito comuns no dia-a-dia. A pessoa que é "boazinha" tem uma hora que cansa e acaba exagerando magoando o outro, assim como as pessoas que mostram ser tão desencanadas e egoístas, muitas vezes usam esse lado como armadura e também acabam magoando os outros. Enfim, nós somos humanos e erramos pra caramba, mas se realmente existe um sentimento, busca-se trabalhar nos seus erros, e é isso que espero deles na segunda temporada.
Chame a Parteira (5ª Temporada)
4.6 11Cada episódio realmente parte o nosso coração. Tudo foi desenvolvido tão bem: o início do doce relacionamento do Tom com a Barb, a dor da Sister Mary Cynthia (que sempre foi tão apagadinha), os problemas do cigarro, os efeitos da Talidomida, a melancolia da Trixie (justamente a personagem com mais vivacidade nunca esteve tão deprimida, mas to esperando uma reviravolta na sexta temporada) e aquele final que levou todas as minhas lágrimas. Também espero na sexta temporada que a Patsy possa enfim conseguir ter um relacionamento em paz com a enfermeira.
Call the Midwife é uma das melhores séries já produzidas e se eu tivesse tempo, queria anotar as frases do início e do fim de cada episódio, porque sempre me enchem de esperança para os dias melhores que virão.
Chame a Parteira (3ª Temporada)
4.6 19"Os jovens não vêem o que está a frente, e talvez essa seja a benção e a lástima deles".
É impressionante a delicadeza dessa série e, justamente por abordar o início de uma vida, ela consegue embelezar mesmo os momentos mais tristes que a vida pode trazer. Essa série fala sobre amor, compaixão, reconciliação com o outro e consigo mesma. Temos muito com que aprender com cada personagem. Enfim, espero que a 4ª temporada mantenha essa mesma linha, já que encerrou o ciclo dos livros.
Chame a Parteira (2ª Temporada)
4.6 22Em cada episódio cai um cisco no meu olho, não sei o motivo........
Downton Abbey (5ª Temporada)
4.4 142 Assista AgoraA terceira temporada foi o divisor de águas da família, até por isso que acredito que a quarta temporada foi extremamente lenta para acalmar o coração tão despedaçado dos seus membros. Porém, essa quinta temporada me encheu de lágrimas em cada episódio. Gostei como diversos personagens se desenvolveram ao longo do tempo, como a Violet, Edith, Robert e, principalmente, Tom. De longe Tom era o meu personagem favorito e vê-lo tomando o seu rumo me deixou "entristecidamente feliz". Violet mostrou o quão humana ela era e isso me tocou muito. A saga da Edith foi bem trabalhada e ela ter conseguido encontrar a sua alegria me deixou feliz também. Mary mostrou que de fato ela só conseguia ser amável ao lado do Matthew e continuou com a arrogância de outrora. E Mr. Carson com a Mr. Hughes foi o ponto mais aconchegante da temporada.
Em suma, essa série é fantástica e atemporal. Ninguém é perfeito, cometemos diversos erros ao longo da nossa vida, nos arrependemos, crescemos com eles, nos tornamos pessoas melhores, a família não concorda com metade das nossas atitudes, mas no final o amor sempre fala mais alto, deixando a família unida e mais forte apesar das dores e perdas que nos acompanham.
Downton Abbey (3ª Temporada)
4.5 313 Assista AgoraA cada temporada percebe-se como essa série é fantástica e completa. Todo o processo histórico é trabalhado muito bem, desde o início, mas essa terceira temporada tem um quê a mais. Acho bonita a ideia de que certas coisas não mudam nunca, não importando o contexto em que se esteja (guardando as devidas proporções, é claro), e no caso, as relações familiares. Cada família tem uma história cheia de altos e baixos, com inúmeros problemas e frustrações, todavia, sempre encontra-se um jeito para esses males, justamente pela união que esses laços de afeto proporcionam. E, comparado aos conflitos das outras famílias, no fundo, a nossa sempre está melhor. O que prova que com tantas questões que nos afligem, a única que não tem remédio é a morte. É, ainda estou em transe com final.
Downton Abbey (1ª Temporada)
4.6 371 Assista AgoraSabe quando você se delicia com um doce e não fica feliz até terminá-lo? É Downton Abbey. A minha motivação para assisti-la foi o fato de ser uma série de época e por querer admirar a beleza de Michelle Dockery, entretanto, surpreendi-me com o poder do roteiro e dos diálogos. Cheguei a supor que seria "água com açúcar", até ver o drama das personagens. Ela mostra magistralmente o cotidiano dos criados, as faces boas e más de cada um, as mudanças que ocorreriam na sociedade na transição da Belle Époque para a 1ª Guerra Mundial, contando com um cenário e figurino belíssimos. Não vejo a hora de me perder com a 2ª temporada.