Esse filme é óóótimo! Ficção, romance e... Caralho ele acordou ela mesmo? Hahaha!! "Passageiros" é aquele filme além de ter uma estória boa, ela te brinda com polêmica. Se masturbar por mais ou menos 60 anos até a morte ou acordar a gata? Se fosse o no programa "Você Decide" dos anos 90, o 0800 nunca conheceria alguém como vagnerfoxx no telefone. Eu ia acabar com a central telefônica deles! Sim! Lógico que eu acordaria a Mina caralho! Pedia perdão depois! Limpava o quarto dela e lava até o banheiro se possível, mas não passava mais de um ano sozinho naquela porra.
Mas o Universo, o destino, Deus escreve certo por câmaras criogênicas tortas. Se não fosse ele ter cometido aquele ato covarde, com o puro objetivo peniano, a coisa ficaria feia pros mais de 5000 passageiros dessa nave. A estória é muito bem escrita, é um clichezão puro sim obrigado, mas é bem legal. O James pira lá dentro quando é acordado, e fica um ano procurando uma saída, até que ele não aguenta mais a solidão e acorda a Aurora.
Ele errou sim, mas e a Nave Bomba? Todo mundo iria morrer se ele não tivesse ajuda da garota. Acho que ele foi a pessoas certa pra acordar e ela foi a pessoa certa pra ser acordada kkk... O filme do Morten Tyldum é muito bem produzido, a direção é perfeita, a computação gráfica é linda, muito bem desenvolvida e com a estória envolvente que é, com o romance, as mentiras e tilt infernal da Nave, o filme passou que eu nem vi.
Chris Pratt (James) e Jennifer Lawrence (Aurora) tiveram uma química ótima nesse filme. A Jennifer está linda demais, meu Deus, toda vez que eu via ela eu falava: Isso mesmo James! Valeu a pena! As cenas finais são excelentes, cheia de emoção, fogo, árvore e Happy End.
P.S. Questões Morais...
American Bar, top, aberto 24 hrs e grátis Restaurante ⭐⭐⭐⭐⭐. Piscina, quadra de basquete, pista de correr. Suíte presidencial. Saidinha Astronauta. Empregados, roupa limpa, louça lavada. E a Jennifer Lawrence pra você virar dos avessos, em todos os cantos da nave até a morte.
Ou
Viver sozinho cheio de calos nas mãos e morrer tragicamente depois, com todos dormindo nas câmaras criogênica, sem fazer nada.
Você decide: Calos ou Aurora.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na Coleção.
Continua muito loco! "Estranho Passageiro: Sputnik" é uma imersão dentro do universo de "Alien, o 8ª Passageiro" ao estilo russo, e na veia da perestroika oitentista de cinema de se fazer filmes. O longa de Egor Abramenko esbanja comunismo raiz, nesse sci-fi russo, com uma estória muito interessante, uma trama com elementos conhecidos do genero, mas com uma certa originalidade rara, e uma execução digna de vodca e aplausos.
A produção é incrível, Abramenko operou um milagre artístico na ambientação, mostrando o ano de 1983 de forma sincera, naquele atraso de vida soviético que a cortina de ferro escondia. Todo mundo é pobre, fudido e com muito medo do regime e do exército comuna e seus fuzis. A direção de arte sem medo da Sibéria, parece ter roubado esses dias de cão, materializando com perfeição aquela época. A cenografia toda carregada no comuna style, a fotografia TV de Tubo e os figurinos lona de caminhão, deixaram a produção com um clima pesado de ataque nuclear que aqueles dias tinham.
Os efeitos de CGI são ótimos, um Alienígena lesma, foi uma sacada incrível, eu fico imaginando se essa obra fosse feito nos anos 80, acho a borracha moldável faria a festa nas cenas! A trama tem muito mistério, muita tensão, que seguraram a nossa atenção do início ao fim. O clima pesado de ficção vai de flui pro terror na medida que na medida que o mistério vai sendo revelado.
A história fica em torno da psiquiatra Tatyana Klimova, (Oksana Akinshina), que foi de forma livremente obrigatória, recrutada para avaliar o cosmonauta Konstantin Veshnyakov, (Pyotr Fyodorov). Tudo começa como uma investigação psicológica quase que de rotina, mas por conta de um general cheio de ideias, a trama rapidamente se transforma em um jogo de gato e rato, à medida que a criatura alienígena é revelada e o que ela faz.
A ideia desse Simbionte no astronauta não é nova, mas foi aplicada de forma genial na trama. O filme tem cenas de muita tensão, daquelas de secar a garrafa de vodka numa num gole só. A sequencia final então é muito loca! Violência, correria, tiros, mortes e KGB, tudo muito bem produzido e dirigido por Egor Abramenko.
"Estranho Passageiro: Sputnik" foi uma excelente surpresa do genero, sobreviveu ao tempo e merece ser vista pelos órfãos da ficção científica.
É uma salada loca! "Rebel Moon - Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes", com a graça de Deus, conclui a saga desse Star Snyder ou Snyder Wars, que a Netflix bancou em sua plataforma.
O filme continua essa aventura de sci-fi do Snyder, focando nas ações da lua Veldt, onde a protagonista Kora, vivida pela fodástica Sofia Boutella, seus aliados e agricultores locais do planeta, enfrentam uma batalha épica pela sobrevivência contra a ameaça do Mundo Mãe 😂 (Esse nome é foda!).
A história segue com Kora e os guerreiros sobreviventes que sem alternativa, estão dispostos a sacrificar morrendo em câmera lenta para defender a colônia lunar Veldt, que se tornou um lar para aqueles que perderam suas casas na luta contra abuso materno desse império Filha da Mãe. O filme tem todos os clichês possíveis e imagináveis do genero, em cenas de ação cobertas no CGI, muita luta, tiros, explosões, flash back e um final, que você cairia de joelhos no chão pra agradecer por ter acabado, se não soubesse que vai ter mais três sequências e uma série pra assombrar os assinantes. O Zack Snyder deveria levar algum prêmio, porque é preciso ter muito talento pra fazer uma colcha de retalhos sci-fi como essa.
Eu mexi tanto no meu celular que de Sansung, ele virou um iPhone 15 Plus, e que quando acabou o filme, eu não me lembrava de quase nada. Talvez seja porque o filme tem tanta câmera lenta, mas tanta, que mesmo depois de um mês de ter assistido, eu ainda não consegui processar as ideias do filme. Acho que eu estou no slow motion até hoje. Mas só lembro que me diverti bastante vendo essa chanchada sci-fi do Snyder, que é um filme feito pra se distrair com a família.
Essa saga Rebel Moon, não veio pra acrescentar nada. Se o filme fosse feito no fim dos anos 90, conforme foi proposto pelo Snyder e Kurt Johnstad para Lucas Filmes, acredito que teria sido muito melhor.
Decepcionante, cansativo, cafona e chato. Sou muito fã da franquia, por ser um filme de origens, eu fiquei muito ansioso para assistir essa adaptação, mas o filme do Francis Lawrence, passou muito longe do que eu esperava.
As cenas iniciais foram promissoras, noite escura, ruinas, sirenes, cães e crianças fugindo em meio a neve. A primeira impressão que tive, foi que o longa exploraria o lado da guerra civil, como a 2ª Guerra Mundial, fazendo dos distritos verdadeiros guetos, com aquela condição desesperada, onde a opressão, as dificuldades e os horrores dessa desgraça, seria colocado na trama, na qual a vida no passado dos distritos era imensamente pior foram mostrados nos filmes anteriores.
Mas isso não aconteceu, "Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes" se preocupou em mostrar apenas a estética retrofuturista, com nuances do pós guerra num pano de fundo que desaparece no filme, para dar lugar a quase que um biopunk nos distritios, com festas, bebedeiras, cantorias e uma celebridade local que literalmente parece ter saído do BBB, do que de uma arena onde seus compatriotas formam tratados como objetos, os "Tributos", que são oferendas para para os jogos, que são na verdade uma punição aos distritos.
Praticamente, o filme é sobre a Ascenção do jovem Snow, mas inevitavelmente a gente acaba procurando a Katniss no filme de algum jeito. Não tem, lógico, a Lucy Gray Baird faz a honras, mas as comparações dela com a Katniss são automáticas e são dolorosas. Lucy não é símbolo, heroína e nem revolucionária, Lucy Gray Baird é uma BBB que canta na escolha dos tributos, nos jogos e nos distritos. E sendo isso dos livros ou não, a personagem me decepcionou bastante.
Porque nos trailers, o filme foi vendido com a seriedade e o drama que fizeram a franquia ter o prestigio que ela tem nos cinemas, mas que na realidade a história toda por mais que trabalhe um pouco disso, se dispersa numa história cansativa, subtramas chatas e personagens fracos. Francis Lawrence foi incapaz de construir um filme diferente das que foram levadas por ele e por Gary Ross pros cinemas. Numa história de origem de um personagem decisivo no universo de Suzanne Collins, que poderia ter sido olhado de uma forma mais impactante como se espera de um vilão como Snow foi.
Eu esperava uma história de amor, paixão, drama, com as nuances de um homem ruim, num personagem com uma mente ensejada pelo mal e que pelo menos caminhasse para isso. E não um pé de breque, cabaço, mi mi mi, como esse jovem Snow foi mostrado. O Coriolanus Snow do Tom Blyth, foi um cara que tinha um futuro promissor, tinha amigos poderosos, mas que se engraçou com uma Mina do distrito que ele mentorava, na qual ele meteu o loco pra que ela não morresse, sendo descoberto e punido depois, correu atrás dela e se fudeu de novo. Mano...
E a Lucy então? Cheguei a duvidar que "The Hanging Tree", saísse dela e das paixonites desse filme. Lógico que ela não vai mudar nada, a personagem é apenas uma The Voice, num BBB Vorazes, e demora pra aceitar, que a personagem dela é só isso. Alias, o filme é todo é um Spin-off dos Jogos Vorazes, nada mais. E demorou pra mim aceitar isso.
A produção do filme é uma mistureba de tempo ideologias bem curiosa. A arquitetura fascista da cidade, oprime mostrando um mundo cinza de concreto estilo Berlin genérico. Mas parte do figurino acho que são mais curiosos ainda, o povo lá da elite, homens e mulheres, todos de vermelho, com calça e saia. Pensei até que seria esse lance da galera não binária na trama, mas de qualquer forma as roupas deles são feias demais!
Que coisa cafona! Acho que as cortinas das casas deles sumiram! E não tem como não destacar, a Dr. Volumnia personagem da Viola Davis, que poderia ter tido um visual mais criativo, em vez de ter jogado um lençol manchado no corpo dela. Parecia uma alma penada que levou um suto vendo outra!
A parte dos jogos, foram a melhor a melhor coisa do filme. A simplicidade da arena, os equipamentos retrofuturistas, TVs, monitores e drones usados foram bem feitos bom de se ver no filme, lembrando até uns games famosos. Eles lutando também foi bacana, mas faltou algo. as cobras lá do Templo da Perdição, não tiveram o impacto que eu imaginava, e quando a Lucy começou a cantar então, deu medo. Deu ruim. Cafona demais. Foi um momento bem Disney, parecia que Rachel Zegler, já estava já treinando pra Branca de Neve, porque foi foda. Pensei que as cobras começariam a dançar kkkk...
O resto do filme é um porre. É um melodrama cansativo, brega, cheio de musica, cantoria, com plano furado em ação, com outro pior ainda vindo depois, num lugar que é parece um Campo de Trabalho Forçado em Nárnia, onde o Snow toma um bolo ridículo da Mina. Fica puto, histérico e descabelado, e sendo esse o motivo dele ter se tornado o véio ruim, vilão malvado da franquia. Tendo no final, a voz do Donald Sutherland, justificando a frase:
"São as coisas que mais amamos, que nos destroem"
Mano, o arrombado nem chifre tomou da Mina. Se ele tivesse pego ela, a sombra da arvore do enforcado com 4,5,6 caras, beleza. Mas não! Ele tomou um bolo, despirirucou total o cabelo Febem, se transformando num Darth Vader Nutella, que passa anos luz do Snow dos filmes da Jeniffer Lawrence. Quer dizer, que essa foi o trauma dele? E esse foi o filme de origem do Coriolanus Snow?
Rachel Zegler, Tom Blyth, Hunter Schafer, Peter Dinklage, Jason Schwartzman, Viola Davis, Josh Andres Rivera e outros...
Se o filme fosse mais curto e tivesse a trama, construída do jeito foda da franquia anterior, essa "A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes" seria incrível e com toda certeza não acabaria só nesse filme, como acabou.
Grandioso, épico, emocionante! Katniss Everdeen, a Garota em Chamas, o Torto, na guerra final contra Capital, contra o presidente Snow e contra o sistema, mas que inesperadamente se torna a 76ª edição dos Jogos Vorazes. Mas...
"O sistema é foda. O sistema entrega a mão pra salvar o braço. O sistema se reorganiza, articula novos interesses, cria novas lideranças. Enquanto as condições de existência do sistema estiverem aí, ele vai resistir."
Capitão Nascimento.
"Jogos Vorazes: A Esperança - O Final" mostra que salvador não bandeira, que não existe lados da guerra, esquerda e direita são ilusões, que os dois são braços de um só corpo. O sistema usa os dois lados pra te confundir, te separar e te aprisionar. E você só descobre isso quando vê o rosto dele. E para mata-lo, além de cortar a cabeça, é preciso destruir seu coração.
O desfecho é incrível! A primeira parte construiu de forma densa, nervosa e dramática, um clima de guerra, de bunker, com ações de milícias contra a capital, onde em silencio, uma revolução estava em curso, mas num ato de extraordinária bravura, uma pessoa, uma garota deu inicio a mudança. Katniss foi um pessoa contra um pais. Ela não se preparou e não treinou para nada, ela fez o que achava certo se fazer. E no circo midiático ela virou um símbolo real, algo que representava o ideal de todos. Algo que o sistema não previa. E fez parecer até que a revolução verdadeira começou dentro dela e não nos bunkers do distrito 13.
"Jogos Vorazes: A Esperança - O Final" acerta uma flecha no nosso coração, com um filme grandioso, onde drama, romance e ação, tomam de vez a frente da história, com cenas fantásticas, revelações amargas, revelações que o Capitão Nascimento explica, que fulminaram num final épico! O filme começa onde a primeira parte terminou e jogando a protagonista pra um cenário politico inesperado, onde interesses ocultos estavam prestes a serem expostos.
Katniss tem um missão pessoal, as tropas tem outra, mas o sistema tinha continuava com a sua. O sistema tinha seu propósito e Katniss tinha que fazer parte dele, mas foi como o Haymitch dizia: "Katniss nunca decepciona". Ela não se deteve quando levou um tiro no distrito 8, não se deteve quando foi impedida pela presidenta Alma Coin, e nem quando o Peeta, no estado de bomba relógio psicótica foi colocado ao seu lado quando ela se lançou para capital. Katniss era um símbolo, um mito, e pra quem quer tomar o poder, isso é um grande problema.
As duas partes do fim, foram filmadas ao mesmo tempo, ficando para essa conclusão toda intensidade da história. Por mais que o filme mostre uma guerra, cenas de combates não são mostradas como espera, ficando nas ações de Katniss toda ação da trama, e as cenas são incríveis. A inundação de piche, o ataque nos tuneis, são foda demais, mas confesso que a alma do filme, o triunfo da trama, está nas cenas dramáticas que envolvem toda história e que estão inseridas em todas as cenas de ação.
Francis Lawrence construiu nesses dois filmes finais, uma trama densa, com um peso de guerra civil e do lastro histórico já conhecido naquele pais. As cenas dos distritos, mostram o povo parecendo que estão aprisionados na virada do século XIX, pro século XX, mas num futuro distópico, pessimista e conservador. Que em constate com a capital Panem, um extremo progressista é dominante, mostrando um espetáculo artificial de vida, onde o povo é dominado pelos desejos e por uma beleza morta. Um mundo colorido de uma confortável matrix.
Quando Katniss e Gale vão para missão suicida e são surpreendidos num fogo cruzado do ataque das tropas rebeldes, e do contra ataque abominável da capital, eu achava que o filme acabaria ali. Mas as revelações que seguiram foram alarmantes... Um presidente cai, outro presidente surge, mas o sistema precisa continuar o mesmo. Eu nunca imaginaria que as palavras com significados que pareciam ser para os jogos, teriam todo sentido no final.
Eu fico imaginando o que a Katniss sentiu quando estava sentada naquela cadeira, antes do Gale aparecer. O que ela sentiu. "Receio que ambos fomos feitos de tolos". As cenas que vieram da reunião da Alma Coin, com a Katniss, Peeta, Haymitch, Johanna e lideres da revolução, pareciam um pesadelo. Novos Jogos Vorazes, com tributos da capital, como vingança? E a Katniss aceitou, depois de tudo que passou? Eu quase enfartei na sala de cinema.
Mas o final foi épico!! Avenida Paulista dos Tributos lotada, os rebeldes na arquibancada, as tropas na avenida, com a Katniss vestida de gala para executar o Snow. Que cena! E o que veio a seguir foi épico! O que teve de cú que caiu da bunda, na sala de cinema, quando a Katniss acertou o alvo certo, não dava pra contar. Foi foda demais! Katniss nunca decepciona.
Vendo aquilo eu entendi tudo. O significado daquilo foi muito grande. Aquele era desfecho era o final que a história precisava, e foi fantástico ver aquilo. E o final mostrando o exilio da Katniss, voltando solitária pra casa, mas reencontrando Peeta, e vivendo com ele em meio a natureza, também simboliza muita coisa. O filho nos seus braços e o outro brincando com o pai, diz tudo.
"Jogos Vorazes", foi uma das melhores franquias que eu já assisti na vida. Não li os livros, mas os filmes são muito bons. Katniss é personagem uma das melhores femininas do cinema e certamente a maior dos anos 2010.
A direção do Francis Lawrence é excelente, o diretor mantem a trama, a narrativa e os personagens em seus lugares, não perdendo o equilíbrio humano deles, evitando heroísmos artificiais, que tiram da história, tudo que ela construiu com sua protagonista. O efeitos especiais são muito bons, as cenas de ação foram muito bem executadas, sem exageros gráficos, mantendo o clima de drama de guerra do inicio ao fim.
O filme faz uma critica incrível ao sistema que vivemos, fazendo um mergulho na psique da manipulação da informação, as ideologias, a politica e aos governos, mostrando o resultado social de tudo isso, nas diferenças utópicas dos dominados e dominadores. Dos abusos de um, que levam a revolta desesperada de outro, na qual um sistema oculto, governa tudo, controla e manipula as ações de todos e se mantem no lugar, independente dos lados, independente dos derrotados e vitoriosos, ele se mantém e se auto sustenta, para permanecer sempre onde está.
Jennifer Lawrence tem uma atuação brilhante e sua personagem marcou os cinemas e sua carreira para sempre.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Acabou os jogos, agora é revolução! "Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1", mostra os desdobramentos do ultimo filme, em que a Katniss colocou um fim nos jogos, com uma flechada no teto, mas nos olhos midiáticos da Panem e do seu coração podre.
Francis Lawrence acerta conduzir o filme num clima de guerra, com uma trama focada no estado psicológico e traumático da Katniss, do drama dela com Gale e Peeta, um garoto que ela amava e outro que ela aprendeu a amar e que agora era prisioneiro da capital e considerado por muitos um traidor. Mas menos por ela.
Na trama dos filmes anteriores já mostrava Katniss vivendo a forja do herói, sendo destino ou não, ela precisava sobreviver. Coragem, vontade, resiliência, sede de justiça, tudo isso ela tinha dentro de si, mas foram nos jogos que ela se provou, e mostrou aos 12 distritos, que todos mereciam ser livres da Snowtadura.
Adoro o desenvolvimento dessa história, o drama fica mais pesado, a politica ganha a forma sombria que nos conhecemos, com interesses ocultos que tomam forma, conduzem todo clima da trama. A produção é excelente, o clima de guerra toma conta da história, Katniss, Gale, Haymitch e todos outros personagens são militarizados, vivendo agora praticamente num quartel ou melhor, num bunker subterrâneo do desconhecido distrito 13. Personagens conhecidos ganharam uma outra forma e outros novos são inseridos na trama.
Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Philip Seymour Hoffman, Donald Sutherland, Stanley Tucci, Elizabeth Banks, Sam Claflin, Jena Malone, Jeffrey Wrighte se unem a Julianne Moore, Mahershala Ali e Natalie Dormer, para mostrar as caras novas do distrito 13 e da revolução.
Jennifer Lawrence, tem uma atuação poderosa na personagem, vivendo uma pressão intensa por causa das coisas vividas, o coração dividido entre dois homens, o símbolo que ela tinha se tornado e do novo papel dela na revolução. Ser o Torto.
Gostei muito das cenas de ação, num mundo em ruinas, com uma fotografia morta e cinzenta, Francis Lawrence mostrou a guerra civil num pais, num verdadeiro clima de sci-fi pós apocalíptico. As cenas de ação, não foram muitas, mas a tensão e o drama na trama, davam mais realismo na história, fazendo que tudo fluísse de forma mais convincente.
As cenas de ação do distrito 8, mostram isso bem. Francis Lawrence mostrou o horror de um hospital de campo, com Katniss aparecendo entre os feridos, em vez de jogar toda ação direto pra batalha, deixando a mais poderosa e emocional, em vez de ser cenas gratuitas de guerra. A sequencia é incrível, ataque no hospital, ruina, fogo, e aquela flechada que a gente ama! Foi loco ver o caça caindo.
As cenas do bombardeio foram nervosas, em nenhum momento o filme perdeu o clima de bunker de guerra, pensei até que eles morreriam no ataque. Na sequencia de ação final, do resgate do Peeta, eu desconfiei muito das facilidades, e custei a acreditar no que transformaram ele. Que ódio...
"Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1" é um puta filme! Drama, tensão, politica, romance, ação, tudo num nervoso clima de guerra. A direção do Francis Lawrence é perfeita, o ritmo desacelerado da trama, deram mais realismo e intensidade pra história, fazendo dessa primeira parte do final, não um Jogos Vorazes, mas o começo de um desfecho de uma trama de bastidores que ganhou a frente de tudo e que mudaram a visão nossa dos filmes anteriores. É um puta filme!
Assisti no cinema, tenho ingresso guardado e o DVD na coleção.
"O sistema é foda. O sistema entrega a mão pra salvar o braço. O sistema se reorganiza, articula novos interesses, cria novas lideranças. Enquanto as condições de existência do sistema estiverem aí, ele vai resistir."
O Capitão Nascimento não está no filme, mas ele define bem o que é a Panem. Ninguém pode vencer o sistema. Katniss deve morrer...
"Jogos Vorazes: Em Chamas" é uma sequencia direta do filme anterior, que mostras as terríveis consequências de quem desafia o sistema e vence. Katniss, virou um símbolo, um símbolo de luta, força e coragem, o Torto, onde a vitória deles foi marcada por desafios e sacrifícios, que inspiraram nos distritos um sentimento de liberdade e revolução. Vendo isso como uma derrota humilhante para a Capital, o presidente Snow, sabendo que a rebeldia selvagem de Katniss inspirou focos de protestos entre nos distritos, exige que ela e Peeta na sua turnê obrigatória, tenha um discurso pacifista que promova a Capital, e usando eles como um casal de namorados comum e sem importância.
Mas o pavio foi aceso, e era questão de tempo que os distritos explodissem. A turnê é tumultuada, o povo desconfia e se revolta, o presidente Snow fica insatisfeito e ameaças são feitas, ações severas são executadas, mas não adianta. Ninguém desentortava mais o que o Torto fez, nos jogos, então um plano é idealizado para destruir a imagem de Katniss, um novo Jogo Vorazes, mas com os campeões de cada distrito, Uma Champions League.
O filme é emocionante! A história prende a gente do inicio ao fim, com muita tensão, cenas dramáticas e muita ação. A trama deixa gente sob um expectativa imensa, por causa das circunstancias que os jogos foram feitos e do objetivo principal dele, que é destruir a imagem da heroína de Katniss para publico e entre os competidores.
O filme tem grandes cenas! A arena vira uma ilha tropical inteligente, com ciclos que marcam tempo e promovem mudanças sem sessar. É o lugar que já erai feito pra matar, agora piora, porque o objetivo dele é matar uma pessoa. Mas as revelações e reviravoltas que ocorrem, quebram toda articulação do Snow, da Panem e minha no cinema! Uma revolução estava prestes a estourar, mas a Katniss sem saber, tomou a frente de tudo, fazendo que as ações se adiantassem, dentro dos jogos e sem que ela soubesse.
O filme tem cenas incríveis, a cena da nevoa venenosa foi um desespero puro, a dos babuínos foram foda, as alucinações, as armadilhas e os ataques repentinos do grupo contrário, mostrava na trama que tudo estava aberto e que poderia acontecer qualquer coisa entre os personagens, e foi isso que aconteceu. Aquela flechada no teto foi inacreditável...
Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Donald Sutherland, Toby Jones, Stanley Tucci, Lenny Kravitz e Elizabeth Banks, se unem a Philip Seymour Hoffman, Sam Claflin, Jena Malone, Amanda Plummer, Jeffrey Wrighte outros para contar a história.
Jennifer Lawrence está mais segura na personagem e tem uma atuação incrível, Woody Harrelson dá aquele show como Haymitch, Sam Claflin (Finnick) e Jena Malone (Johanna) tem personagens muito fortes que se destacam muito no filme. O resto do elenco segue o jogo.
A produção é excelente, o filme ganha mais uso de CGI, coisa que comparado com o primeiro, triou aquele estilo terrão que eu tanto amava, deixando tudo um pouco mais no molde do que é feito hoje. A direção do Francis Lawrence é ótima, mas eu prefiro a do Gary Ross do filme anterior, por terem mais raiz, mais sentimento, uma coisa antiga, que nesse filme não teve.
As cenas finais são nervosas, uma luta braba que você não sabia mais quem era quem, aquela flechada no teto da Katniss no cinema, até hoje eu não esqueço! Eu pensei que o teto da sala era que estava explodindo. Grande filme!
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção!
É um filmaço! Cada vez que assisto, "Jogos Vorazes" o filme fica melhor. Eu não li o livro, mas o Gary Ross fez um trabalho foda! Ele foi muito inteligente em adaptar a obra da Suzanne Collins, deixando a produção mais no terrão, em vez de se perder no CGI. Soube escolher o elenco muito bem, construiu cenas de ação e drama emocionantes e deixou a história rolar, sem atropelos, com momentos incríveis, fazendo história nos cinemas.
"Jogos Vorazes" mostra um futuro distópico, um pós apocalipse gringo, que depois de uma guerra civil, o resto do pais foi dividido em 12 distritos, em que cada ano como punição, dois jovens desses locais são selecionados para participar de um jogo, os Jogos Vorazes. Um evento televisivo com transmissão ao vivo, no qual os participantes devem lutar até a morte. Na história Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), se voluntaria para os jogos, para salvar sua irmã mais nova da competição mortal.
O filme tem um critica social fantástica, em que de cara você percebe algo um fascismo governamental, com campos de trabalhos forçados, uma coisa de feudo, onde sob pena de morte, não se podia matar os cervos do rei. Parece uma ditadura estabelecida, com uma pirâmide social declarada, mostrando os vencedores vivendo como uma classe média alta, uma vida prospera e feliz, mas dominada, controlada, igual ao que acontece hoje, com uma imprensa que controla tudo, noticia, narrativa, imagens e personagens.
O filme também explora temas outros temas como a forma como o entretenimento são inseridos na cultura e como ele facilmente domina uma sociedade controlada por um regime totalitário. A jornada de Katniss, é uma das jornadas de heróis mais fascinantes dos últimos tempos! O filme apresenta uma crítica voraz ao circo do mundo Pop e ao espetáculo de violência que ela promove, tendo como objetivo o controle politico e ideológico do povo.
Jennifer Lawrence entrega uma atuação inesquecível, trazendo foça e profundidade à personagem a sua Katniss, se tornando símbolo de resistência, esperança e liberdade para os 12 distritos. E alavancando de vez sua carreira nos cinemas.
O elenco tem nomes como Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Donald Sutherland, Toby Jones, Stanley Tucci, Wes Bentley, Lenny Kravitz, Elizabeth Banks, Alexander Ludwig, Isabelle Fuhrman, Amandla Stenberg, também contribui para a construção de um mundo rico e convincente.
Visualmente, o filme é impressionante, a direção de arte conseguiu de forma brilhante, contrastar a pobreza dos distritos com o excesso e extravagância da Capital. A direção firme de Gary Ross Ross soube equilibrar a ação e o drama, mantendo a gente preso na história do inicio ao fim.
O filme tem varias cenas marcantes que impactou o filme e deram força para a história, como a cena da Primrose Everdeen (Willow Shields) sendo escolhida para os jogos, mas sendo interrompida pela Katniss, a entrada de Katniss e Peeta Mellark (Josh Hutcherson) com sua roupas em chamas nas carruagens, a flechada na maça.
Mas as cenas dos jogos é que está todo o poder e ação do filme. Foram cenas incríveis, com momentos dramáticos, que não me saem da memória. O corre corre do início, tendo a Katniss como alvo, o fogo e as abelhas, a explosão dos mantimentos foram foda. Mas a morte da Rue (Amandla Stenberg), marejou meus olhos. Com aquela musica então, foi triste. Cê é loco!
O final dos jogos, com os cachorros do capeta correndo atrás deles, e depois com a luta desesperada dos dois contra o filha da puta do Cato (Alexander Ludwig), foram muito loco! Mas mostrou também que num Reality Show, não ganha o melhor, mas sim quem eles querem que vençam.
É um puta filme! Uma ficção diferente, que fez história na telona e inspirou muitos filmes do genero.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Alexandria, no Egito, ano de 391 DC. Hipátia (Rachel Weisz), era uma professora de astronomia, matemática e filósofa na famosa Biblioteca de Alexandria. Tem entre seus alunos, Orestes (Oscar Isaac) e Davus (Max Minghella), rapazes com sentimentos amorosos não correspondidos por ela. Pois os sentimentos de Hipátia são apenas para seus estudos científicos, sendo os círculos, seu único amor e sua total confusão.
Mas o mundo antigo vivia uma religiosa e politica, o cristianismo crescia e ganhava uma forte influência, ante qualquer religião, através do fanatismo, que queria derrubar primeiro o paganismo local e depois o judaísmo. O escravo Davus é atraído pela nova fé, enquanto o nobre Orestes tem a fé pagã. A história mostra a ascensão do cristã através através do sangrento embate das duas religiões na cidade, tendo Hipátia, como sobrevivente a essa intersecção entre a ciência, política e religião. E sendo defensora apaixonada de suas crenças científicas, ela busca continuar seus trabalhos, ante essa nova ordem social, fanática e violenta, dessa nova era.
A produção é excelente, Alejandro Amenábar consegue fazer a gente viajar no tempo, contando os eventos trágicos de Alexandria, como se fosse um observador em algum lugar do universo, com uma luneta apontada para nosso planeta nessa cidade, vendo tudo acontecer. O filme faz uso de CGI de forma elegante, com cores alegres na cenografia e figurino e uma paisagem árida da cidade, principalmente na sua praça central "Agora", local dos embates políticos e religiosos da cidade e titulo original da obra.
O filme se transforma depois dos assassinatos, a pirâmide social da época é destruída pela fúria dos cristão, que não estão no poder, mas tem o controle politico e religioso da cidade. Davus é atraído pela nova fé, se tornando um fanático, enquanto Orestes ascende ao poder político e tem como Hipátia, sua esposa. Mas pode ser casada com Orestes, mas o seu amor esta na sua ciência. Objeto de ódio dos cristãos, principalmente do seu líder Cirilo, um assassino, fanático e lixo humano.
O roteiro busca mostrar toda pressão e perseguição religiosa dos cristãos aos pagãos e judeus, ao mesmo tempo mostrando a terrível missão de Hipátia em prosseguir com seus estudos, pois para os cristãos, a professora de astronomia, matemática e filósofa da famosa Biblioteca de Alexandria, era uma prostituta do inferno que deveria ser torturada até a morte.
O filme mostra de forma angustiante o poder maldito e selvagem que a religião exerceu no episódio, fazendo uso de da fé e da ignorância humana, para fins verdadeiramente maléficos e satânicos para governar as pessoas, que no filme são mostradas desde o inicio em cenas alarmantes. Alejandro Amenábar sem medo, deu alma ao mostrar a queda da ciência, para a religião. Era como se o Espirito da humanidade, sucumbisse ao que a gente chama de mundo dos homens hoje, fazendo que a idade Média, a Idade das Trevas, começasse mais cedo em Alexandria do que no resto do mundo.
As cenas de Hipátia fazendo sua descoberta é linda, mas o que segue depois, o epilogo descreve o que o filme não consegui mostrar.
"O corpo mutilado de Hipátia foi arrastado pelas ruas e queimado em uma pira. Orestes desapareceu para sempre e Cirilo consolidou seu poder em Alexandria. Muito depois, Cirilo foi declarado santo e doutor da Igreja. Embora nenhuma obra de Hipátia tenha sobrevivido, sabe-se que foi uma astrônoma excepcional, conhecida pelos estudos matemáticos das curvas cônicas. 1.200 anos mais tarde, no século XVll, o astrônomo Johannes Kepler descobriu que uma dessas curvas, a elipse, regia o movimento planetário."
No final de tudo, a tal luneta do observador distante, aos poucos recolhe sua visão. Como se quisesse mostrar a quimera do nosso mundo, ante o universo infinito.
Rachel Weisz, Oscar Isaac, Max Minghella, Rupert Evans, Ashraf Barhom, George Harris e Michael Lonsdale.
"Pompeia", tema clássico, história bem conhecida. O longa de 1959 jamais saiu da minha lembrança, "Os Últimos Dias de Pompéia" era o filme. Eu não me lembro de nada, mas do cachorro sendo soterrado por pedregulhos eu não me esqueço. Triste!
Quando anunciaram o rebute eu até solucei, mas quando falaram que o diretor era o velho Paul W.S. Anderson, as lagrimas começaram a correr do rosto, igual a lava do vulcão do filme. Por que o Paul W.S.? Por que? Por que? Por que? Será que ele não tinha na gaveta alguma continuação do Resident Evil ou algum filme de ação pra fazer não? O bicho tinha logo que se aventurar um épico clássico desse? Mano...
Nas mãos de um cabra bom, essa mistura de "Titanic" com "Gladiador", daria um puta filme! Paul W.S. é um cara legal, mas essa história foi muita areia pro seu caminhão... Catástrofe, gladiador, romance, Roma... Nas mãos de um James Cameron, de um Ridley Scott, do Wolfgang Petersen e da galera que fazia filme épicos nos anos 2000, esse filme ser um estouro! Nos anos 90 então, seria um blockbuster! Mas nas mãos do Paul W.S., virou um DVD na promoção de R$ 12,99 das Americanas na época.
Na trama mostra o Jon Snow sobrevivendo ao massacre do seu clã na infância, depois ser treinado como um Máximus pras arenas, morrer e encontrar a família nos Campos Elísios, em Sampa. Mas num lance de carroça atolada e cavalo fudido, ele se enrola com Cassia (Emily Browning), filha de um tribuno, governador, comerciante de lá se apaixona coisa e tal pela Mina, enquanto o vulcão começa a peidar. Nisso Kiefer Sutherland aparece como Corvus, um senador romano daqueles que crucifica judeu só de olhar, que também quer a garota.
O filme mostra o envolvimento dos dois, Milo (Kit Harington) naquele perrengo de escravo querendo ser livre com seu amiguinho Atticus (Adewale Akinnuoye-Agbaje) que precisava matar Milo na arena de Pompéia. Com o Corvus querendo pegar a Cassia de todo jeito, em meio ao vulcão querendo explodir. Rola fuga da Mina, chibatada no novinho, e um vencedor magrelo e folgado do senador, zuando os escravos e jurando o Snow...
Tipo assim: A luta na arena começa, o pau come loco, sague corre brabo, Milo e Atticus, vencem todo mundo, depois mija na bandeira de Roma, o senador manda matar, mas a Mina levanta o dedo, o magrelo vai pra luta com Milo, os dois se pega, o vulcão peida, depois peida de novo e explode de vez!
A cena do vulcão explodindo, com a arena ruindo é bem foda! Bolas de fogo, terremoto, tsunami, navio na cidade, perseguições, lutas, eu te amo, e uma lava vulcânica que parecia que tinha o Schumacher montado nela! O final é cheio de amor e lava!
"Pompeia" é um bom filme! Perseguição, romance, gladiadores, arena, lutas, "escravo que se tornou gladiador, o gladiador que desafiou um império", um vulcão loco e uma lava do capeta! Sim, o enredo desse filme é foda! Mas de Paul W.S. Anderson, não poderia sair nada mais, nada menos que isso. "Pompeia" é um épico de ação pra se divertir, distrair, entreter e não se levar a sério. Uma pena, porque cinéfilo iguais a eu, não tem uma vez que assista esse filme, que não imagina um Titanic Gladiador dessa história, com Cameron ou Ridley Scott, na direção.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Não sei porque tanto siricutico por causa dessa "Donzela", se toda história do gênero, conseguisse ser tão boa quanto essa, os filmes de fantasia, magia e de empoeiramento feminino não seriam tão avacalhados e malhados pelo publico, como merecidamente tem sido hoje.
Ter uma Donzelo e uma Dragoa, no filme não atrapalharam a historia, a trama e nem os personagens dessa vez. É muito foda ver isso sendo feito sem a militância nojenta que os filmes que filmes e séries empurram hoje nas histórias. A produção é excelente, a direção de arte, figurino e fotografia são de babar, o CGI está um show e a história entretém do inicio ao fim.
A Estrenga Thinga Millie Bobby Brown, vive Elodie, uma garota que é enganada pela rainha e os nobres, levada a acreditar que se casará com um príncipe de contos de fadas, mas que na verdade ela descobre que foi escolhida para ser o boi de piranha, o despacho da encruza, a garota que seria sacrificada por causa de uma antiga dívida e braba do rei com a dragoa. E a Mina sofre, a bichinha corre feito o Papa Léguas na caverna pra fugir da dragoa nervosa. Presa na caverna, ela tenta sobreviver de tudo que é jeito, se escondendo onde pode, tentando arrumar um jeito de sair viva de lá.
A bichinha rola na macumba, queima os neuronios, fica macha e vai pra cima da bicha, pro tudo ou nada, no desespero, pra sair daquele matadouro. E acaba descobrindo segredos do rei, os porquês das sacrifícios e troca umas ideias com a dragoa, sobre os fatos, enquanto tenta escapar.
Tem muita ação, correria e fogo pra todo lado! As cenas finais são muito boas, tudo num clichê lindo, que faz tempo que eu não via algo do genero tão bem feito quanto agora.
"Donzela" de Juan Carlos Fresnadillo, não veio pra mudar nada, o filme cumpre seu papel de entreter e divertir, sem ser mais um filme de catálogo que os serviços de streaming colocam em sua plataformas.
Além da Millie Bobby Brown, o elenco conta com Nick Robinson, Angela Bassett, Robin Wright e Ray Winstone.
História clichê, CGI barato e Nicolas Cage. "Caça às Bruxas" é tudo isso, mas eu gostei muito! Nessas ultimas décadas, o Nicolas Cage faz uns filmes que nem o mais pessimista vidente Hollywood imaginaria. É bomba atrás de bomba. Não sei o que aconteceu com esse cara, mas quando sai um filme dele, eles são de regular pra ruim. Mas esse me surpreendeu!
Dirigido por Dominic Sena, o filme mostra uma aventura de medieval do Cage, que se passa durante as Cruzadas Europa a fora. Cage vive Behmen um cavaleiro que deserta das Cruzadas junto de seu companheiro Felson (Ron Perlman), por se desiludirem com a violência e massacre que eles eram obrigados a fazer em nome da religião. Ao retornarem para a Europa, eles se deparam com uma praga loca, que faria a peste negra virar um resfriado. Nas andanças pelo mundo perdido, eles encontram um religioso moribundo que os convence a empreender uma missão para levar uma jovem suspeita de ser uma bruxa para um mosteiro distante, onde num ritual típico, poderia livrar a terra da praga.
Visualmente o impacto da doença era foda, a pessoa virava um catarro vivo depois que pegava a doença. A cena da cabana mostra muito isso, aquilo parecia que não era uma doença comum, mas algo sobrenatural! Quando mostrou a veia na cama parecendo um chuchu mocho mofado, eu quase vomitei! E quando ela se mexeu eu tomei aquele susto lindo no cinema! A mescla de elementos de horror, na aventura foi o ponto forte do filme, porque logo no início tem a cena da bruxa sendo enforcada e com a doença acontecendo, parecia que tudo estava certo! O tio Cage e o tio Perlman, só precisariam levar a bruxinha lá no mosteiro pra virar ela virar churrasco, fim de papo e manda cerveja pra comemorar.
Mas além do filme, mostrar uma jornada terrível, onde a bruxa vivida Claire Foy parecia se uma jovem inocente, injustiçada, martirizada e perseguida, se revelava ser uma verdadeira prostituta do inferno que tocou o terror na caravana, mentindo, induzindo, manipulando e fazendo umas coisas que se fosse eu, queimava ela na esquina do castelo! E a bicha tocou o terror... ilusões, mortes, acidentes e uns lobo meio Walking Dead pra morder o rabo deles! Doido! Essas cenas cenas foram bem legais! O terror tomou conta da história, mas o que veio depois me surpreendeu, mais ainda!
Chegando no mosteiro, eles descobrem que todo mundo morreu de peste, escrevendo lá copias do livro de Salomão, e pior... Eles descobrem que foi a bruxa que induziu os bispos a levarem ela pro mosteiro, pra ser queimada, e pior... A bruxa não é bruxa, mas sim o capeta ocupando o corpo dela, querendo subir dos quintos, com o lance da peste negra super plus 3.0, mas pra isso o bicho precisa destruir os livros do Salomão, que tem aqueles rituais de exorcismos que acabaria com a festa dele antes que começasse.
A cena da Mina saindo da jaula no exorcismo é muito loca, mas o filme deixa peca muito no que vem depois. As cenas do capeta capeta, do Cage, Perlman, o padreco e o novinho no mosteiro deixou muito a desejar. São exageros e clichês, nas lutas contra o danado e as coisas que ele invoca, que decepcionaram muito nas cenas que poderiam consagrar o filme. Foi divertido e tudo, mas poderia ter sido muito melhor, as soluções criativas, fossem mais sérias e mais simples. Literalmente com os pés no chão.
Mesmo assim vale muito assistir "Caça às Bruxas". A mistura de aventura medieval com terror, foi muito boa, a ideia da peste negra super plus 3.0, com bruxaria foi dá hora, mas a revelação da bruxa ser na verdade o chifrudo, foi o grande trunfo do filme.
A direção do Dominic Sena é bem satisfatória, a fotografia de cemitério, as locações e a jornada impressionam, bela beleza mórbida e pelo clima que eles criam, a maquiagem usada para recriar a peste é quase oitentista. O CGI escorrega em muitos momentos, como as cenas da cruzada no início e do capiroto nas cenas finais. Mas não importa! Esse "Caça às Bruxas" é muito bom!
Assisti no cinema, tenho ingresso e o DVD na coleção!
Eu sou um oitentista apaixonado e um noventeiro louco! Não quero falar da capacidade que essas épocas tinham em fazer clássicos do cinema, mas a facilidade que essas décadas tinham em fazer filmes descompromissados é inexplicável, e precisa ser estudado. Nos anos 2000, alguns filmes ainda tinham esse estilo noventista de se fazer filmes, coisa que parece mais uma ciência de locadora e "Coração de Cavaleiro", veio com tudo.
No ritmo da Champions League, e numa pegada rock in roll, Brian Helgeland conta uma história medieval leve, engraçada, sobre um escudeiro que resolve substituir seu cavaleiro numa competição e seguindo com seu nome torneios Europa a fora, ficando muito famoso e incomodando gente grande que não aceitavam que um jovem com uma armadura Slim fit, chegasse onde chegou.
As musicas da trilha pega a gente pelo bico:
"We Will Rock You" - Queen, "Low Rider" - War, "Crazy On You" - Heart, "Further On Up The Road" - Eric Clapton, "Sly & The Family Stone" - I Want to Take You Higher, "The Boys Are Back In Town" - Thin Lizzy, "Dan Powell" - Pieces of My Heart, "You Shook Me All Night Long" - AD/DC.
Em cenas diversas, ação, corre corre, romance, tensão e quando sobe as letras.
Heath Ledger vive o Sir William Thatcher fake, Paul Bettany é o escritor desconhecido e quase carro do ovo medieval Geoffrey Chaucer, Mark Addy (Roland), Alan Tudyk (Tuc). seus ajudantes trapalhões e a funileira Kate (Laura Fraser) que se juntam a farsa de Sir William Thatcher nesses torneios. Até que ele encontra o famoso Conde Adhemar vivido pelo sempre vilão Rufus Sewell. Um homem orgulhos, vaidoso, o Cavaleiro Negro do filme, que vira uma pedra na bota do jovem William no torneio e na vida amorosa, disputando também a mão da linda Lady Jocelyn (Shannyn Sossamon), uma garota que está século a frente da moda na sua época.
O filme não tem cenas espetaculares de duelos, "Coração de Cavaleiro" tem uma proposta de entreter, criando um mundo a parte, um mundo medieval misturado com a cultura dos anos 2000, com duelos e torneios que parecem mais campeonato de futebol, tudo ao som do rock e da boa musica pop, com muito bom humor e com momentos bem engraçados. A cena do baile prova essa mistura de séculos com figurinos e danças, que se fogem do idade média para o universo musical setentista de David Bowie.
As cenas finais são carregadas de emoção, a farsa de William é descoberta, ele foi preso e humilhado, a donzela foi perdida, mas conforme o nome do titulo explica ele volta com tudo pro torneiro final, desafiando o Conde Adhemar, o sempre vilão Rufus Sewell, um Cavaleiro Negro nato do cinema! E sobrou ação na disputa!
"Você foi pesado, Medido e Considerado Insuficiente" não tem como esquecer!
"Coração de Cavaleiro" foi um filme de locadora e de Temperatura Máxima da época. Um filme que a gente viu o trailer, acho legal e quis ver quando chegasse a fita! Brian Helgeland teve uma grande ideia, uma ideia que não era nova, mas que ele conseguiu recriar sem esforço, usando o mínimo em tudo: História, produção e atores em ascensão.
É muito divertido até hoje ver o Heath Ledger novinho no personagem, dá aquele nó na garganta, por saber de tudo que veio depois. O cara era fera! E esteve muito bem no filme. As história em si, os personagem e as musicas, não deixaram boas lembranças e não saem da memória e do coração nunca.
Assisti no cinema, comprei o DVD duplo e confesso que não gostei muito do filme na época, mas depois de muitos anos esse "Tristão & Isolda" do Kevin Reynolds parece cachaça no barril de carvalho, envelheceu muito bem!
O filme é muito bom, mostra esse mundo medieval da Grã-Bretanha de uma forma bem sincera, sem exageros cenográficos, mostrando um castelo bem humilde, sendo praticamente um forte apache inglês. A história então, ficou senso aquele drama de corno, com tramas palacianas e batalhas, essas coisas. Mas o roteiro tinha muito espaço para dar uma abordagem mais épica e aventureira, com aquele dragão do livro, porque a história ficou muito melo dramática.
Tristão é um cara todo fudido, o bicho perdeu os pais, num ataque covarde irlandês e quando é sério morto quando o quase rei Lorde Marke (Rufus Sewell), salvou sua vida, mas perdendo sua mão esquerda ao salvá-lo. Tristão foi criado por ele, se tornando o melhor guerreiro e campeão do reino, mas num contra-ataque deles nos irlandeses, ele foi dado como morto, entregue num rito para o mar, pros braços de Iemanjá. Nesses ritos de entrega para o mar, Tristão foi parar na terra dos seus inimigos, onde a filha do rei, Isolda achou o despacho encalhado na areia.
A Mina salvou ele, cuidou dele, deu pra ele e o novinho foi ressuscitado, voltando pra Inglaterra cantando "Pride (In The Name Of Love)" do U2. Estranhamente ele foi bem recebido pelos seus conterrâneos, coisa rara já que na idade media essas coisas eram resolvidas na fogueira.
Com Satanás ou não montado nele, ele voltou a ativa, mais triste do que seu pobre nome descreve, por voltar com aquela dor por ter deixado pra trás seu amor... Na o rei inglês inventa um torneio, que o vencedor leva a filha do re! E o triste Homem, vai participar da disputa sem saber que Isolda era o troféu 🏆.
Tristão ganhou o torneio, mas só leu o regulamento no final, e morreu de novo por ter dado a mulher de sua vida ao rei, que estava com aquela mão de ferro loca no castelo. Ele voltou pra casa ele, e já era triste, mas vendo rei tirando o atraso na Mina dele, fez ele quase mudar o nome para Depressão.
Mas a Mina não! A Isolda era é foda!! Ela foi pra cima do bichinho. E foi bíblico o que aconteceu. Isolda parecia que tinha Satanás no corpo e cercou o novinho sem dó, assediou ele até que ele cedeu. Não teve resistência, parecia a Alemanha jogando contra o Brasil na copa. Os dois começaram a se pegar de todo jeito no castelo, até que alguém vê. E justo na festa de casamento do rei. E não dá outra, Tristão é preso, Isolda é banida do reino e renegada pelo pai inglês que já preparava a invasão, coisa que ocorre fácil, depois da cabeçada dos dois amantes.
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No fim das filmagens acabou o dinheiro, então pra fazer um ataque digno, o diretor Kevin Reynolds economisa tudo que pode, resolve entr outras coisas, reciclar os figurantes, fazendo eles trocarem de roupa toda hora, nas cenas de batalha, pra parecer que o exercito inimigo fosse grande. Foi um troca troca da porra! O cara passava com um cavalo e espada, no pit-stop do diretor, dava uma parada pra abastecer e saia com arco, flecha nas mãos, e dava até dava meia volta e esta com uma lança na mão! Era foda.
DVD Duplo tem suas utilidades...
No elenco brilham James Franco, Sophia Myles, Rufus Sewell, Mark Strong, Henry Cavill.
Com todas essas limitações, "Tristão & Isolda" ainda é um ótimo filme. A história é muito bonita, dramatica e carrega um peso literário bem grande. Não teve uma produção a altura, mas o filme é muito bom. O elenco manda bem e a trilha sonora, consegue contar o resto da história com suas tristes notas.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção. E duplo ainda hahaha...
Os filmes medievais, tem na alma de suas histórias, a aventura, o romance e a guerra. Nunca existiu um filme perfeito que representasse completamente essa era, mas sempre tiveram grandes obras que conseguiram levar pras telas, esse espirito único da Idade Média.
"Arn: O Reino ao Final da Jornada" continua a saga épica de Arn Magnusson (Joakim Nätterqvist), depois de vinte anos vivendo como guerreiro cruzado na Terra Santa, retorna para sua terra natal na província nórdica de Götaland Ocidental, trazendo consigo as lembranças conhecimentos e as lembranças amargas da guerra. Honrado e respeitado como foi, ele também retorna pra sua terra natal com imigrantes que o ajudam a construir seu pais. E a partir dessa pequena província de camponeses, surge a fundação de um novo reino: a Suécia.
A história é emocionante. Começa mostrando Arn, lutando contra os cristãos que se tornaram criminosos no deserto e contra os interesses dos seus superiores, e se conclui na batalha contra o exercito implacável de Saladino, que venceu a guerra fácil, igualzinho como o filme "Cruzada" do Ridley Scott mostrou. Mas o foda, é que Arn em vez de voltar pra casa e desfrutar um pouco da paz merecida, ele encontra mais guerra, guerra essa mais decisiva pra ele do que os 20 anos de vida nas Cruzadas.
Dinamarca, Noruega e Suécia, esses territórios estavam em jogo no trono do norte da Europa, e a guerra mais uma vez era o único caminho para decidir tudo. Conhecido e respeitado como um dos mais temíveis Cavaleiros Templários do seu tempo, Arn prepara e treina seu povo para guerra eminente, que decidira a sua vida e o futuro de todos. O filme mistura romance, drama e ação, de forma incrível, em grande cenas luta e momentos de pura tensão, muito bem captado por Peter Flinth, que ajudou a levar pro cinema, uma visão incrível sobre a vida de um personagem histórico, que desempenhou um papel crucial na identidade nacional, que ajudaram mais tarde, seu neto a fundar o Reino da Suécia.
A direção de Peter Flinth é excelente e juntamente com as atuações bem convincentes do elenco, de Sofia Helin, Stellan Skarsgård, Michael Nyqvist, Bibi Andersson e Joel Kinnaman, que proporcionam momentos de muita tensão e drama, com uma narrativa envolvente que soube capturar a essência da era medieval com uma rica tapeçaria de personagens e eventos históricos.
"Arn: O Reino ao Final da Jornada" é um filme que não apenas entretém, mas que também ajuda a trazer luz, a uma parte grandiosa da história escandinava.
Grande filme! Desconhecia essa sequencia e valeu demais assistir.
Amor proibido, igreja, guerra santa. "Arn: O Cavaleiro Templário" faz o arroz com bacalhau dos filmes medievais nórdicos, contando a história de Arn Magnusson, um jovem que foi criado para ser um monge, mas que acabou se tornando um bravo e respeitado guerreiro templário, que lutou contra cristão e mulçumanos, ganhando a admiração do rei de Israel e do próprio Saladino, o chefão dos mulçumanos.
A trama mostra Arn, (Joakim Nätterqvist), um jovem monge promissor, que tomava a frente de assuntos políticos e rixas no seu clã, acabou se rendendo a uma paixão fulminante. Cecilia Algotsdotter (Sofia Helin) é o nome da maldade! Os dois viveram rápida paixão que os levaram a ruina, que despertou inveja tórrida, onde fake news foram lançadas na rede bafo bafo da época, que fulminaram na separação de ambos, levando Cecilia para um desgraçado convento e Arn direto para guerra santa.
A história tem sub tramas muito boas, que enriquecem a trama central, mostrando os dramas que a Cecilia passou no convento, com situações bem piores do que se vive numa prisão. E Arn que viveu uma grande aventura na guerra, enfrentando não apenas batalhas mas, grandes conflitos internos sobre sua honra, lealdade e amor.
O filme tem grandes cenas de luta que foram muito bem coreografadas e produzidas, com atuações bem convincentes do elenco e momentos de drama que fortalecem a tensa trama politica e a história de amor inabalável que foi quase destruída pela separação.
Apesar do filme ser uma produção para a TV, o filme é excelente em todos os aspectos e tem seu lugar de honra na prateleira medieval de DVDs de qualquer um.
O elenco tem a eterna Bergman Bibi Andersson, o grande Stellan Skarsgård, seu filho Bill Skarsgård e o sempre competente Michael Nyqvist.
"Arn: O Cavaleiro Templário" é um grande filme, envelheceu muito bem e merece todo respeito medieval do genero.
Vindo de uma série de TV gringa diretamente pras locadoras brazucas, “As Brumas de Avalon”, mostra uma perspectiva feminina sobre a lenda do Rei Arthur, focando muito mais a história nas figuras de Morgana (Julianna Margulies), Viviane (Anjelica Huston), dando mais espaço para Morgause (Joan Allen) e Guinevere (Samantha Mathis). Deixando assim o Arthur, Lancelot e sua gangue, com participações mais discretas do que normalmente se viu nas telas.
A história se desenrola em torno de Morgana, irmã de Arthur, e das sacerdotisas de Avalon, que lutam para preservar sua religião pagã com seus os antigos modos de vida, diante do avanço do cristianismo com seus dogmas e igrejas. A história é contada de uma maneira que destaca o papel das mulheres na formação do mito do rei Arthur, algo que não é era conhecido por mim nos filmes que assisti.
Esse mundo que Uli Edel levou pras telas da TV, é uma adaptação da famosa obra de Marion Zimmer Bradley. São 3:00 hrs de filme, que você não vê os minutos passarem. O estilo noventista de cinema está presente na produção, e isso já me pega pelo bico. O longa não tem uma obrigação técnica em mostra aquele esmero que a gente está acostumado hoje, e faz da experiência uma imersão na Sessão da Tarde 90's, em pleno anos 2000.
Não conheço os livros, mas adorei toda história. O lance de Avalon desaparecer nas brumas, as religiões antiga, sendo substituída pela nova, Morgana e Arthur e o destino que traçaram pra eles desde o inicio por Merlin e Viviane, que tentaram impedir o curso das coisas, mas que acabaram sendo decisivos para a destruição de Avalon.
O filme tem muitas cenas boas, com batalhas, romances, e um pouco da trama conhecida, mas que agora está no olhar de Morgana, que narra toda história. Que mostra uma visão totalmente diferente de fatos da trama que passam longe do que eu conhecia sobre o Rei Arthur. Adorei esse filme, acho que do jeito que ele está, envelheceu muito bem e foi uma das melhores obras sobre o tema que eu já assisti até hoje.
"The Mystic's Dream" da Loreena McKennitt, leva o filme e a alma da gente pra muito além das Brumas de Avalon quando toca.
𝐒𝐨𝐧𝐡𝐨 𝐌𝐢́𝐬𝐭𝐢𝐜𝐨 The Mystic's Dream
𝐔𝐦 𝐬𝐨𝐧𝐡𝐨 𝐧𝐞𝐛𝐮𝐥𝐨𝐬𝐨 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐞𝐧𝐚 Clouded dream on an earthly night 𝐏𝐞𝐧𝐝𝐞 𝐝𝐚 𝐥𝐮𝐚 𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 Hangs upon the crescent moon 𝐔𝐦𝐚 𝐜𝐚𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐬𝐞𝐦 𝐯𝐨𝐳, 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐥𝐮𝐳 𝐞𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚 A voiceless song in an ageless light 𝐂𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐚̀ 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐚 𝐚𝐥𝐯𝐨𝐫𝐚𝐝𝐚 Sings at the coming dawn 𝐏𝐚́𝐬𝐬𝐚𝐫𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐯𝐨̂𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐥𝐢 Birds in flight are calling there 𝐎𝐧𝐝𝐞 𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐦𝐨𝐯𝐞 𝐚𝐬 𝐫𝐨𝐜𝐡𝐚𝐬 Where the heart moves the stones 𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐥𝐚́ 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐚𝐧𝐬𝐞𝐢𝐚: There that my heart is longing for 𝐓𝐮𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐚𝐦𝐨𝐫 All for the love of you
𝐔𝐦𝐚 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐞𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐡𝐞𝐫𝐚 Painting hangs on an ivy wall 𝐀𝐧𝐢𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐨 𝐦𝐮𝐬𝐠𝐨 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐞-𝐞𝐬𝐦𝐞𝐫𝐚𝐥𝐝𝐚 Nestled in the emerald moss 𝐎𝐬 𝐨𝐥𝐡𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐜𝐥𝐚𝐫𝐚𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐭𝐫𝐞́𝐠𝐮𝐚 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚 Eyes declare a truce of trust 𝐄 𝐞𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐦𝐞 𝐚𝐟𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐥𝐨𝐧𝐠𝐞 Then it draws me far away 𝐀𝐨𝐧𝐝𝐞, 𝐚𝐨 𝐜𝐫𝐞𝐩𝐮́𝐬𝐜𝐮𝐥𝐨 𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐮𝐧𝐝𝐨, Where deep in the desert twilight 𝐀 𝐚𝐫𝐞𝐢𝐚 𝐝𝐞𝐫𝐫𝐞𝐭𝐞 𝐞𝐦 𝐩𝐢𝐬𝐜𝐢𝐧𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐜𝐞́𝐮 Sand melts in pools of the sky 𝐀 𝐞𝐬𝐜𝐮𝐫𝐢𝐝𝐚̃𝐨 𝐝𝐞𝐢𝐭𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐦𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐯𝐞𝐫𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨 Darkness lays her crimson cloak 𝐒𝐮𝐚𝐬 𝐥𝐚̂𝐦𝐩𝐚𝐝𝐚𝐬 𝐦𝐞 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐫𝐚̃𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐜𝐚𝐬𝐚 Your lamps will call me home
𝐄 𝐞𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐚𝐥𝐢 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐝𝐢𝐫𝐢𝐠𝐞 𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐦 And so it's there my homage's due 𝐀𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 Clutched by the still of the night 𝐀𝐠𝐨𝐫𝐚 𝐞𝐮 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨, 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐬𝐞 𝐦𝐨𝐯𝐞𝐫 Now I feel you move 𝐄 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐢𝐫𝐚𝐫 𝐞́ 𝐩𝐥𝐞𝐧𝐨 And Every breath is full 𝐄𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐚𝐥𝐢 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐞́ 𝐝𝐞𝐯𝐢𝐝𝐚 So it's there my homage's due 𝐀𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 Clutched by the still of the night 𝐀𝐭𝐞́ 𝐚 𝐝𝐢𝐬𝐭𝐚̂𝐧𝐜𝐢𝐚, 𝐚 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨 𝐭𝐚̃𝐨 𝐩𝐫𝐨́𝐱𝐢𝐦𝐚 Even the distance feels so near 𝐓𝐮𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐚𝐦𝐨𝐫 All for the love of you.
𝐔𝐦 𝐬𝐨𝐧𝐡𝐨 𝐧𝐞𝐛𝐮𝐥𝐨𝐬𝐨 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐞𝐧𝐚 Clouded dream on an earthly night 𝐏𝐞𝐧𝐝𝐞 𝐝𝐚 𝐥𝐮𝐚 𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞 Hangs upon the crescent moon 𝐔𝐦𝐚 𝐜𝐚𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐬𝐞𝐦 𝐯𝐨𝐳, 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐥𝐮𝐳 𝐞𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚 A voiceless song in an ageless light 𝐂𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐚̀ 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐚 𝐚𝐥𝐯𝐨𝐫𝐚𝐝𝐚 Sings at the coming dawn 𝐏𝐚́𝐬𝐬𝐚𝐫𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐯𝐨̂𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐥𝐢 Birds in flight are calling there 𝐎𝐧𝐝𝐞 𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐦𝐨𝐯𝐞 𝐚𝐬 𝐫𝐨𝐜𝐡𝐚𝐬 Where the heart moves the stones 𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐥𝐚́ 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐚𝐧𝐬𝐞𝐢𝐚: There that my heart is longing for 𝐓𝐮𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐚𝐦𝐨𝐫 All for the love of you
Ave Arthur! Com em dados arqueológicos reais, Antoine Fuqua conta uma história fictícia do velho rei, que agora é um respeitado oficial romano em busca da liberdade sua e de seus companheiros.
Esse “Rei Arthur” do Antoine Fuqua, procura ser uma intepretação mais realista da história clássica conhecida. O filme se distancia muito da tradicional narrativa medieval e se passa durante o período da ocupação romana na Grã-Bretanha. Arthur é retratado como o filho de um grande oficial romano, que é encarregado de liderar um famoso e respeitado grupo de soldados estrangeiros que lutam pelo império.
Na história, Arthur (Clive Owen) está próximo de ser dispensado do serviço militar, mas ele e seus cavaleiros são enviados pra uma última missão, daquelas bem suicida: Resgatar uma nobre família romana ao norte de uma Muralha, no fim do mundo. E em meio a esse ultimo trabalho, a invasão saxônica começa. E adivinha por onde?
O filme tem uma produção boa, por mais que os épicos voltaram com tudo nos anos 2000, faltou capricho na produção e a cenografia, direção de arte e figurinos, operaram com a espada no pescoço no filme. Não chega a ser pobre, mas a humildade é sentida em cenas mais impactantes, como as de lutas, onde a produção toda é bem resumida e que falta figurantes pra formar o exército. Aquela névoa do inicio e a fumaça nas cenas finais, foram um belo truque cinematográfico, pra camuflar essa condição.
Mas o filme é muito bom! Toda aquele clima épico de filmes medievais, foram substituídos pelo império romano de forma bem legal, que deram aos personagens uma outra imagem com outras características. Tem um pouco de “Sete Homens e um Destino” nesses Cavaleiros da Távola Redonda de Antoine Fuqua. A injusta missão deles, gera cenas dramáticas, momentos tensos e uma nova roupagem nova de Arthur, Guinevere e Merlin. Tudo parece é mais simplificado e adequado a realidade da época, a características dos personagens e toda fantasia e romance, passam longe dessa história. E isso é bom, porque é surpresa, mas também é ruim, porque a gente ama a história clássica.
Além de Clive Owen que está ótimo no centurião Arthur, no elenco tem a Keira Knightley, Stellan Skarsgård, Mads Mikkelsen, Ray Winstone, Joel Edgerton, Hugh Dancy, Ioan Gruffudd em belas cenas.
Keira Knightley explode com a Guinevere dela e no azul Avatar das batalhas, deixaram o filme com um charme a parte. Joel Edgerton novinho em cena, Mads Mikkelsen vivendo um Tristan meio oriental, Ray Winstone (Bors) solta o Arthúriuuss..., e o Mads Mikkelsen, dispensa comentários, com seu odioso Cerdic.
A cena da libertação da Guinevere de ser sepultada viva pelos cristãos fanáticos, impressiona, assim como a revolta do Arthur com a maldade dessa família de nobres romanos que ele por obrigação tinha que resgatar. A cena do gelo também é muito loca, e a batalha final do Arthur e seus cavaleiros, contra o exercito de saxões, foi forçada, com visual humilde, mas foi bem legal. A trilha sora do Hans Zimmer, leva grande parte do filme nas costas. Inspirada demais.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção!
Elefantes gigantes, magia, gangues, "Rei Arthur: A Lenda da Espada" do Guy Ritchie, está mais pro "Senhor dos Anéis" do que pra história do Rei Arthur, mas que o filme é foda, isso sim ele é! O Rei Arthur foi virado dos avessos, numa adaptação que antecede muitos fatos conhecidos e consagrados da lenda, desconstruindo o personagem, fazendo dele um homem mundano, bandido e briguento, que desconhece seu trágico passado, não se importa com seu presente e menos ainda com seu futuro.
A desconstrução de Arthur, embora seja decepcionante em certos aspectos, é incrível pelo resultado artístico do filme. Guy Ritchie mostrou ter uma capacidade muito além daquelas já conhecidas dos filmes de ação. A forma que ele dirigiu esse filme, mantendo o seu estilo loco dos filmes policiais num filme medieval, com aquelas cenas frenéticas de ação e perseguição, edição explicativa, diálogos cheio de veneno, ficaram diferente de tudo que eu imaginei pra um filme do Arthur.
É uma pré Lenda do rei Arthur, num mundo cheio de magia e guerras, que apresenta os pai de Arthur na história, onde o famoso feiticeiro Merlin não aparece para inicia-lo, mas sim uma Guinevere, maga e guerreira para ajuda-lo, juntamente com guerreiros que mais parecem uma gangue londrina, ao estilo "Snatch: Porcos e Diamantes", e o resultado pra mim, ficou magnifico!
O filme tem cenas sensacionais e o inicio a coisa é hipnóticas! O passado sendo contado com a espadas e magia, num local que parece um outro mundo, com o Uther Pendragon empunhando a Excalibur, contra um exercito de outro mundo, com aquele elefante monstruosos, me deixaram sem chão. E o resto foi só alegria! É muita magia, ação, lutas, com efeitos de CGI fantásticos, em cenas de perder o folego! A trilha sonora do Daniel Pemberton então, está na minha playlist.
A cena da retirada da espada da pedra é memorável, a do Arthur crescendo nos becos de Londonium é hilária, o treinamento dele nas Terras Sombrias impressiona, a confusão na emboscada em Londonium com a Excalibur sendo usada é foda demais! Mas pra mim, nada supera a cena da Dama do Lago! O cerco e a batalha do final são de enlouquecer!
Charlie Hunnam vive Arthur, a atuação nervosa e visceral, cavalga junto com o diferente visual moderno do personagem que vem de calça, jaqueta de couro e malha de lã. Armadura de metal não está mais na moda! É coisa do passado. O elenco conta ainda com Eric Bana, Jude Law, Astrid Bergès-Frisbey, Djimon Hounsou, Annabelle Wallis, Aidan Gillen e um passe do David Beckham.
Eu não sei qual livro Guy Ritchie, se inspirou para fazer "Rei Arthur: A Lenda da Espada", o filme passa longe da história original conhecida, mas de todas as formas o longa tem a alma da lenda do Rei Arthur, com uma roupagem nova, num filme que conta os fatos que antecederam toda a história. O diretor pensou numa trilogia, tinha muito material pra fazer outras sequências, mas infelizmente o filme flopou brabo.
Eu fico imaginando Merlin aparecendo, o Rei Arthur casando com Guinevere, a grande amizade do rei com Lancelot, e depois ele furando o zóio do rei, a busca do Graal, o filho bastardo Mordred, voltando pra matar o pai. Enfim, eu queria muito ver, o que o Guy Ritchie faria com o resto dessa história. Pena.
Grande filme! Assisti no cinema, tenho ingresso guardado e o DVD na coleção.
O sentido da jornada não é você chegar ao fim, mas sim como você chega no final. Sir Gawain não era um cavaleiro. Ele era um vagabundo. Um mundano. Não tinha honra. Mãe é foda. Mãe é mãe. Ela sabia que seu filho não era digno de ser cavaleiro. Então como boa bruxa que é, ela invocou o cavaleiro. E então o novinho foi testar sua honra... Mano, que filmão...
"A Lenda do Cavaleiro Verde" superou todas as minhas expectativas! A adaptação pro cinema desse conto arturiano do século XIV, foi digna das obras grandes obras primas já levadas pras telas. David Lowery construiu um mundo fantástico de forma belíssima e filosófica, que impressiona em cada cena com imagens difíceis de se esquecer. O simbolismo do roteiro, com suas estruturas religiosas e pagãs, mostrando os costumes, o cotidiano em imagens demoradas mas rápidas, mostra o resumo histórico do período. A imagem do cavaleiro sem honra ante o rei e a rainha, foi posta a fogo na presença invocada do Cavaleiro Verde.
Presença esta, que a mãe bruxa sabe muito bem porque o fez. "Ser mãe é desdobrar, fibra por fibra o corações dos filhos" já dizia a canção. A jornada de Sir Gawain foi uma busca de si mesmo, um expurgo, uma aventura onde ele foi se conhecendo. Ele não se reconhecia como cavaleiro, ele se dizia ser apenas um viajante. Ele teve muitas surpresas no caminho, personagens que pareciam sonho, que ajudavam a ele ver quem Ele era. O ladrão, a morta, a raposa, o nobre e sua dama.
Todos pareciam que o curavam da sua inocência falsa, sua covardia, seu medo e sua luxuria. O Cavaleiro Verde somente era o destino final. E quando ele chegou na sua presença que era a própria morte, não haveria luta. Não tinha como, era impossível vencer a própria morte. Por isso teve aquele desafio. O jogo. O sacrifico. Perder a cabeça significa perder o que ele era, perder seu ego, suas crenças e seus valores mundanos. E ele fez isso quando jogou seu cinto verde no chão. E é preciso ter muita coragem pra fazer esse auto sacrifício. Sir Gawain o cavaleiro sem honra, covarde, safado, orgulhoso, se rendeu ante o ser que simbolizava a Vida e a Morte.
"A Lenda do Cavaleiro Verde" é um clássico instantâneo, um filme que ganhou o publico especifico, por não ser aqueles lançamentos da Netflix e por não ter uma estória cheia de heroísmos. O filme faz você ficar pensando nele cena após cena e quando acaba então você não acredita no que assistiu. A produção do filme foi soberba, o nível técnico é simplesmente magnifico, os efeitos de computação gráfica feitas pela Weta Digital (Mesma que fez os efeitos do Senhor dos Anéis) são primorosos, belíssimos e a direção do Lowery foi genial.
O elenco escolhido foi perfeito! Dev Patel, Alicia Vikander, Joel Edgerton, Barry Keoghan, Sean Harris, Kate Dickie e Ralph Ineson. Dev Patel esteve fantástico! Acho que foi uma das maiores atuações dele. Ele imprimiu vários sentimentos durante a pelicula, todas as nuances de caráter que seu personagem tinha e buscava. Alicia Vikander me impressionou muito como a misteriosa Dama (Mão leve...) e Barry Keoghan arrebentou como o Cavaleiro Verde! Puta merda! A atuação dele foi breve, mas foi foda!
Bárbaro, viking e selvagem! "O Homem do Norte" mergulha de cara na mitologia nórdica pra contar a jornada de Amleth (Alexander Skarsgard), um jovem príncipe cuja vida é destruída depois dele testemunhar o assassinato de seu pai rei Aurvandil (Ethan Hawke) pelo traidor Fjölnir (Claes Bang). E como um bom filme viking, a história mostra Amleth buscando vingar a morte do seu pai e resgatar a sua mãe das mãos do traidor, que ainda por cima, como um bom viking está comendo ela e constituindo família.
O filme é bárbaro, violento, pagão e bem viking, com lutas ferozes e cenas ritualísticas que imprimem mais da cultura nórdica que as vezes é polida demais em séries e filmes. Os viking eram brabos demais! Eles matavam, pilhavam, estupravam, escravizavam tudo que andava e pesava mais que 300 gr no mundo. Eles tocavam o terror na Europa guerreando com o que aparecesse na frente e bebia e cantava feito um bando de cão a noite pra começar tudo de novo no outro dia.
Robert Eggers não é de fazer historinha, os últimos trabalhos do diretor é deixar o espirito pronto pra uma imersão que possa beirar a repulsa. Mas pra minha surpresa, "O Homem do Norte" ficou quase que no mesmo molde dos épicos lançados nos anos 2000. É uma história de vingança, com a cena marcante da traição, muita selvageria nas lutas, mas nada longe disso. A não ser nas cenas onde Eggers, lembrou o Aronofsky, nas cenas da arvore da genealógica de Amleth, mas o filme tem um bocado de simbolismo, com o ritual do cachorrinho fia da puta com o Willem Dafoe e depois com a caveira dele.
Tem algo com o magia nórdica em algumas cenas, como a luta de Amleth com o esqueleto de um gigante num trono, que me lembrou o filme do Conan o Bárbaro, e muitas visões, alucinações e um final que parece até sonho do que o desfecho da história. É muito loco. Tão louco quanto, é a vingança noturna de Amleth na vila do assassino do seu pai, com os corpos arrumados no estilo "Midsommar" nas cabanas. E a Nicole Kidman né? Que era a mãe a ser resgatada, mas foi uma vaca. Tinha seus motivos, mas foi uma vaca.
E no meio de tanta sanguera, vingança, magia, simbolismo e lutas; Eggers ainda colocou um romance na história! Coisa trágica e bem viking, mas ainda um romance. Um romance com Anya Taylor-Joy... Até num filme de esquimó uns amassos com essa gata fica foda.
"O Homem do Norte" é muito bom! Não se compara com, outros filmes do Eggers, por ser mais comercial, mas esbarra bastante nas suas obras, coisa que deve ter incomodado muita gente que pensou que seria mais um filme de herói medieval. O filme tem heroísmo sim, mas tem a brutalidade, a magia e o simbolismo viking norteando toda história.
O elenco é muito bom! Alexander Skarsgard, Ethan Hawke, Nicole Kidman, Willem Dafoe, Claes Bang, Anya Taylor-Joy Foxx, Björk, Ralph Ineson e um monte de barbudo.
O filme tem uma produção excelente, uma ótima direção do Eggers, com cenas foda de ação, magia e drama do mundo nórdico, numa fotografia que me lembrou aqueles "galo do tempo" das geladeiras oitentista. Frio, nevoento, escuro, claro, calor. Teve tudo.
As cenas finais não tem frescura. É brutal, épica e bem viking.
Tumultuado, bagunçado, mentiroso, incoerente, raso. "Duas Rainhas" é mais um filme dos muitos feitos sobre as rainhas Mary Stuart e Elizabeth I. A relação dessas duas rainhas, foram um dos mais dramáticos e conflituosos capítulos da história europeia, em todos os tempos, onde as duas ganharam uma vasta biografia nos cinemas e séries de TV. Mas que nesse filme da diretora Josie Rourke, virou uma chanchada da porra.
É normal que os filmes feitos, roubem o protagonismo para um dos lados, pelo fato que a história é contados de diferentes lados, mas nem isso o filme conseguiu fazer. Pelo fato da diretora ser uma mulher, eu achava que a sensibilidade feminina daria mais autenticidade e mais poder as duas protagonistas, que no caso seria a Mary Stuart do titulo original, "Mary - Queen Of Scots", coisa que incrivelmente não aconteceu. E pior... essas duas rainhas foram duas tontas o tempo todo no filme.
Josie Rourke teve a proeza de piorar a imagem não de uma, mas das duas rainhas no filme. As histórias dos reis e rainhas da Europa, em sua maioria são um turbilhão de politica, religião, guerra e sexo. É uma putaria da porra, cheia de histórias, lendas e mentiras, que sem esforço numa grande produção, você se impressiona no que vê. Mas a adaptação ou versão da história foi triste, o filme da Josie, conseguiu ter tantas inconsistências históricas e tanta bagunça no protagonismo das personagens, que a obra ganhou o titulo de "Duas Rainhas" aqui. Pois a verdadeira estrela do filme da Mary Stuart, não é ela, mas sim Elizabeth.
A história ficou rasa, a trama focou grande parte do enredo nas aventuras de gêneros dos personagens, que ganharam uma identidade de novela das 21:00, com ações mimadas, infantis, sexuais e irresponsáveis, estando assim anos luz de outras produções em que as duas personagens eram mostradas de forma mais coerente com a época.
O filme é tecnicamente impressionante, com uma fotografia de enlouquecer, uma direção de arte magnifica e figurinos belíssimos, daqueles de rasgar roupa na Oscar Freire de raiva! Margot Robbie e Saoirse Ronan, estiveram muito bem, mas com uma história tão fraca dessa, foi um desperdício de talento dessas atrizes e de suas personagens.
Enfim, "Duas Rainhas" ser as duas versão foda das duas rainhas, aquele filme que pelo titulo nacional, agradasse tanto os escoceses quanto os ingleses. E que no titulo original seria um arraso da Maria Stuart! Um filme para os ingleses da Elizabeth, ficarem sonhando com Maria Stuart até a próxima produção. Mas não, o filme não foi nem uma coisa, nem outra.
"Duas Rainhas" é apenas mais um entretenimento ficcional histórico pra você se divertir, apreciar as imagens e esquecer.
"Robin Hood" do Ridley Scott é diferente de tudo que já assisti sobre personagem. Russell Crowe transforma a famosa história de Robin Longstride, num personagem que está mais pro Gladiador do que pro famoso arqueiro ladrão. O filme explora as origens de Robin Hood, retratando como um arqueiro do exército do Rei Ricardo Coração de Leão, que após a morte do rei, viaja para Nottingham, onde assume a identidade de um nobre falecido para proteger a viúva, Lady Marion, personagem de Cate Blanchett.
O filme trata das cruzadas e da politica que o rei usou para a guerra, mostrando o povo e o pais numa situação difícil, e com um príncipe duma puta pra assumir o trono, e enfiando a faca nos pobres com os famosos impostos. E mostra de forma divertida como Robin Longstride colocou o Nottingham no nome. O filme mostra conflitos medievais locais, mas uma trama forte de traição entre nobres ingleses com o rei da França. Com grandes cenas de luta, muita tensão e mistério envolvendo o passado de Robin e momentos de drama envolvendo seus novos parentes.
Ridley Scott oferece uma visão mais realista de um pré Robin Hood, mas contando de uma forma divertida a lenda do ladrão, embora não inove em relação a adaptações anteriores. O filme é entretenimento puro, com uma direção excelente e um elenco competente, com grandes cenas de ação, perseguição e luta. No final então, explode uma guerra que é foda! Até a Marion aparece de cavalo pra ajudar o povo!
A produção é notável, o cuidado que Ridley Scott tem em seus filmes é de se aplaudir, o design e atenção aos detalhes, ajudam a gente a despencar na história fácil, fácil. As cenas de ação são bem conduzidas, naquele estilo nervoso, tremido e brutal do diretor.
O elenco manda bem demais, além de Russell Crowe e Cate Blanchett; Max von Sydow, William Hurt, Mark Strong, Kevin Durand, Matthew Macfadyen, Léa Seydoux, Danny Huston, Luke Evans, dão vida a história, que está mais pra você se divertir, do que pra outra coisa. É curioso ver essa origem do Robin, que faz a gente querer até a sequência real da famosa história. Coisa que infelizmente não aconteceu.
Filmão!
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Ambição, traição, bruxas e morte! Com batalhas sangrentas, nebulosas, pintadas de vermelho e laranja, "Macbeth: Ambição e Guerra" foi como um sonho pras telas dos cinemas. Dirigido por Justin Kurzel, o filme segue a história de Macbeth, um general do exército escocês que, após ouvir um presságio de três bruxas, trai seu rei na busca pelo poder e pela coroa da Escócia.
Justin Kurzel faz uma graphic novel da obra de Shakespeare, num filme ousado, original, com cores fortes, direção de arte paranormal, câmera Zack Snyder e muita violência, mas mantendo a poesia e a complexidade da obra original de Shakespeare, com aqueles diálogos do capeta, que as vezes é preciso ter fé e cachaça pra prestar atenção.
É a mais terrivel historia de traição que eu já vi na minha vida! Bate um desespero quase sem fim, quando Macbeth mata o rei como ele matou. Asco, horror, fúria, são os sentimentos que eu sinto todas a vezes que assisto a cena. Aquilo foi um ato de alguém que se antecipou ao destino profético, mas a forma covarde e tenebrosa, em absoluto não estava no seu caminho. Mas o que dá mais medo quanto a cena do assassinato, é de esposa Lady Macbeth, obsedando, seduzindo de uma forma satânica as mortes. Lady Macbeth parecia um demônio do inferno e seu marido, o seu servo.
A produção do filme é sensacional, Justin Kurzel fez da Escócia, quase um personagem a parte, com paisagens nebulosas e montanhas pintadas de sangue, capturadas de forma impressionante pelo diretor de fotografia Adam Arkapaw. A cena do inicio, já mostra uma batalha violenta e brutal, que segue de forma sombria e macabra até o final.
A ambição é o tema central do filme, que foi mostrado através da relação entre Macbeth (Michael Fassbender) e sua esposa Lady Macbeth (Marion Cotillard), uma mulher manipuladora que sofre por sua infertilidade. A atuação de Fassbender e Cotillard é notável! A intensidade e a frieza, que os dois deram para os seus personagens, são o ponto forte e a alma do filme. Os dois explodem em cena com Macbeth, mas de forma silenciosa, com murmúrios, sussurros e olhares de louco, com medo e arrependimento em cada cena.
O desespero toma conta do filme com as ações tenebrosas de Macbeth, que tentava a todo custo fazer que o destino antecipe as previsões, sem dar importância da forma que ele quer que seja feito. A matemática dele e da esposa, decifrando a poesia, matando quem estivesse no caminho foi foda de se ver. Quando as profecias arrumam um jeitinho de cumprirem, a casa dos Macbeth, ou melhor o castelo, cai.
As cenas finais são poéticas, lisérgicas, violentas, brutais... Parece um sonho ruim, um pesadelo infernal. Tudo em chamas. Tudo vermelho, laranja e amarelo. Dá pra fazer carne de panela na frente da TV, assistindo a queda odiosa de Macbeth.
"Macbeth: Ambição e Guerra" é uma obra de arte moderna, um filme que manteve o texto original de Shakespeare, mas soube empregar a tecnologia para adaptar a história pras telas, como poucos filmes fizeram até hoje. Justin Kurzel foi genial.
Além de Michael Fassbender e Marion Cotillard, o filme conta com Sean Harris, David Thewlis, Elizabeth Debicki, Jack Reynor, David Hayman e Paddy Considine.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraTem Spoilers Passageiros...
Esse filme é óóótimo! Ficção, romance e... Caralho ele acordou ela mesmo? Hahaha!! "Passageiros" é aquele filme além de ter uma estória boa, ela te brinda com polêmica. Se masturbar por mais ou menos 60 anos até a morte ou acordar a gata? Se fosse o no programa "Você Decide" dos anos 90, o 0800 nunca conheceria alguém como vagnerfoxx no telefone. Eu ia acabar com a central telefônica deles! Sim! Lógico que eu acordaria a Mina caralho! Pedia perdão depois! Limpava o quarto dela e lava até o banheiro se possível, mas não passava mais de um ano sozinho naquela porra.
Mas o Universo, o destino, Deus escreve certo por câmaras criogênicas tortas. Se não fosse ele ter cometido aquele ato covarde, com o puro objetivo peniano, a coisa ficaria feia pros mais de 5000 passageiros dessa nave. A estória é muito bem escrita, é um clichezão puro sim obrigado, mas é bem legal. O James pira lá dentro quando é acordado, e fica um ano procurando uma saída, até que ele não aguenta mais a solidão e acorda a Aurora.
Ele errou sim, mas e a Nave Bomba? Todo mundo iria morrer se ele não tivesse ajuda da garota. Acho que ele foi a pessoas certa pra acordar e ela foi a pessoa certa pra ser acordada kkk... O filme do Morten Tyldum é muito bem produzido, a direção é perfeita, a computação gráfica é linda, muito bem desenvolvida e com a estória envolvente que é, com o romance, as mentiras e tilt infernal da Nave, o filme passou que eu nem vi.
Chris Pratt (James) e Jennifer Lawrence (Aurora) tiveram uma química ótima nesse filme. A Jennifer está linda demais, meu Deus, toda vez que eu via ela eu falava: Isso mesmo James! Valeu a pena! As cenas finais são excelentes, cheia de emoção, fogo, árvore e Happy End.
P.S. Questões Morais...
American Bar, top, aberto 24 hrs e grátis
Restaurante ⭐⭐⭐⭐⭐.
Piscina, quadra de basquete, pista de correr.
Suíte presidencial.
Saidinha Astronauta.
Empregados, roupa limpa, louça lavada.
E a Jennifer Lawrence pra você virar dos avessos, em todos os cantos da nave até a morte.
Ou
Viver sozinho cheio de calos nas mãos e morrer tragicamente depois, com todos dormindo nas câmaras criogênica, sem fazer nada.
Você decide: Calos ou Aurora.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na Coleção.
Estranho Passageiro: Sputnik
3.0 197 Assista AgoraContinua muito loco! "Estranho Passageiro: Sputnik" é uma imersão dentro do universo de "Alien, o 8ª Passageiro" ao estilo russo, e na veia da perestroika oitentista de cinema de se fazer filmes. O longa de Egor Abramenko esbanja comunismo raiz, nesse sci-fi russo, com uma estória muito interessante, uma trama com elementos conhecidos do genero, mas com uma certa originalidade rara, e uma execução digna de vodca e aplausos.
A produção é incrível, Abramenko operou um milagre artístico na ambientação, mostrando o ano de 1983 de forma sincera, naquele atraso de vida soviético que a cortina de ferro escondia. Todo mundo é pobre, fudido e com muito medo do regime e do exército comuna e seus fuzis. A direção de arte sem medo da Sibéria, parece ter roubado esses dias de cão, materializando com perfeição aquela época. A cenografia toda carregada no comuna style, a fotografia TV de Tubo e os figurinos lona de caminhão, deixaram a produção com um clima pesado de ataque nuclear que aqueles dias tinham.
Os efeitos de CGI são ótimos, um Alienígena lesma, foi uma sacada incrível, eu fico imaginando se essa obra fosse feito nos anos 80, acho a borracha moldável faria a festa nas cenas! A trama tem muito mistério, muita tensão, que seguraram a nossa atenção do início ao fim. O clima pesado de ficção vai de flui pro terror na medida que na medida que o mistério vai sendo revelado.
A história fica em torno da psiquiatra Tatyana Klimova, (Oksana Akinshina), que foi de forma livremente obrigatória, recrutada para avaliar o cosmonauta Konstantin Veshnyakov, (Pyotr Fyodorov). Tudo começa como uma investigação psicológica quase que de rotina, mas por conta de um general cheio de ideias, a trama rapidamente se transforma em um jogo de gato e rato, à medida que a criatura alienígena é revelada e o que ela faz.
A ideia desse Simbionte no astronauta não é nova, mas foi aplicada de forma genial na trama. O filme tem cenas de muita tensão, daquelas de secar a garrafa de vodka numa num gole só. A sequencia final então é muito loca! Violência, correria, tiros, mortes e KGB, tudo muito bem produzido e dirigido por Egor Abramenko.
"Estranho Passageiro: Sputnik" foi uma excelente surpresa do genero, sobreviveu ao tempo e merece ser vista pelos órfãos da ficção científica.
Rebel Moon - Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes
2.6 116 Assista AgoraÉ uma salada loca! "Rebel Moon - Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes", com a graça de Deus, conclui a saga desse Star Snyder ou Snyder Wars, que a Netflix bancou em sua plataforma.
O filme continua essa aventura de sci-fi do Snyder, focando nas ações da lua Veldt, onde a protagonista Kora, vivida pela fodástica Sofia Boutella, seus aliados e agricultores locais do planeta, enfrentam uma batalha épica pela sobrevivência contra a ameaça do Mundo Mãe 😂 (Esse nome é foda!).
A história segue com Kora e os guerreiros sobreviventes que sem alternativa, estão dispostos a sacrificar morrendo em câmera lenta para defender a colônia lunar Veldt, que se tornou um lar para aqueles que perderam suas casas na luta contra abuso materno desse império Filha da Mãe. O filme tem todos os clichês possíveis e imagináveis do genero, em cenas de ação cobertas no CGI, muita luta, tiros, explosões, flash back e um final, que você cairia de joelhos no chão pra agradecer por ter acabado, se não soubesse que vai ter mais três sequências e uma série pra assombrar os assinantes. O Zack Snyder deveria levar algum prêmio, porque é preciso ter muito talento pra fazer uma colcha de retalhos sci-fi como essa.
Eu mexi tanto no meu celular que de Sansung, ele virou um iPhone 15 Plus, e que quando acabou o filme, eu não me lembrava de quase nada. Talvez seja porque o filme tem tanta câmera lenta, mas tanta, que mesmo depois de um mês de ter assistido, eu ainda não consegui processar as ideias do filme. Acho que eu estou no slow motion até hoje. Mas só lembro que me diverti bastante vendo essa chanchada sci-fi do Snyder, que é um filme feito pra se distrair com a família.
Essa saga Rebel Moon, não veio pra acrescentar nada. Se o filme fosse feito no fim dos anos 90, conforme foi proposto pelo Snyder e Kurt Johnstad para Lucas Filmes, acredito que teria sido muito melhor.
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
3.7 345 Assista AgoraTem Alguns Spoilers...
Decepcionante, cansativo, cafona e chato. Sou muito fã da franquia, por ser um filme de origens, eu fiquei muito ansioso para assistir essa adaptação, mas o filme do Francis Lawrence, passou muito longe do que eu esperava.
As cenas iniciais foram promissoras, noite escura, ruinas, sirenes, cães e crianças fugindo em meio a neve. A primeira impressão que tive, foi que o longa exploraria o lado da guerra civil, como a 2ª Guerra Mundial, fazendo dos distritos verdadeiros guetos, com aquela condição desesperada, onde a opressão, as dificuldades e os horrores dessa desgraça, seria colocado na trama, na qual a vida no passado dos distritos era imensamente pior foram mostrados nos filmes anteriores.
Mas isso não aconteceu, "Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes" se preocupou em mostrar apenas a estética retrofuturista, com nuances do pós guerra num pano de fundo que desaparece no filme, para dar lugar a quase que um biopunk nos distritios, com festas, bebedeiras, cantorias e uma celebridade local que literalmente parece ter saído do BBB, do que de uma arena onde seus compatriotas formam tratados como objetos, os "Tributos", que são oferendas para para os jogos, que são na verdade uma punição aos distritos.
Praticamente, o filme é sobre a Ascenção do jovem Snow, mas inevitavelmente a gente acaba procurando a Katniss no filme de algum jeito. Não tem, lógico, a Lucy Gray Baird faz a honras, mas as comparações dela com a Katniss são automáticas e são dolorosas. Lucy não é símbolo, heroína e nem revolucionária, Lucy Gray Baird é uma BBB que canta na escolha dos tributos, nos jogos e nos distritos. E sendo isso dos livros ou não, a personagem me decepcionou bastante.
Porque nos trailers, o filme foi vendido com a seriedade e o drama que fizeram a franquia ter o prestigio que ela tem nos cinemas, mas que na realidade a história toda por mais que trabalhe um pouco disso, se dispersa numa história cansativa, subtramas chatas e personagens fracos. Francis Lawrence foi incapaz de construir um filme diferente das que foram levadas por ele e por Gary Ross pros cinemas. Numa história de origem de um personagem decisivo no universo de Suzanne Collins, que poderia ter sido olhado de uma forma mais impactante como se espera de um vilão como Snow foi.
Eu esperava uma história de amor, paixão, drama, com as nuances de um homem ruim, num personagem com uma mente ensejada pelo mal e que pelo menos caminhasse para isso. E não um pé de breque, cabaço, mi mi mi, como esse jovem Snow foi mostrado. O Coriolanus Snow do Tom Blyth, foi um cara que tinha um futuro promissor, tinha amigos poderosos, mas que se engraçou com uma Mina do distrito que ele mentorava, na qual ele meteu o loco pra que ela não morresse, sendo descoberto e punido depois, correu atrás dela e se fudeu de novo. Mano...
E a Lucy então? Cheguei a duvidar que "The Hanging Tree", saísse dela e das paixonites desse filme. Lógico que ela não vai mudar nada, a personagem é apenas uma The Voice, num BBB Vorazes, e demora pra aceitar, que a personagem dela é só isso. Alias, o filme é todo é um Spin-off dos Jogos Vorazes, nada mais. E demorou pra mim aceitar isso.
A produção do filme é uma mistureba de tempo ideologias bem curiosa. A arquitetura fascista da cidade, oprime mostrando um mundo cinza de concreto estilo Berlin genérico. Mas parte do figurino acho que são mais curiosos ainda, o povo lá da elite, homens e mulheres, todos de vermelho, com calça e saia. Pensei até que seria esse lance da galera não binária na trama, mas de qualquer forma as roupas deles são feias demais!
Que coisa cafona! Acho que as cortinas das casas deles sumiram! E não tem como não destacar, a Dr. Volumnia personagem da Viola Davis, que poderia ter tido um visual mais criativo, em vez de ter jogado um lençol manchado no corpo dela. Parecia uma alma penada que levou um suto vendo outra!
A parte dos jogos, foram a melhor a melhor coisa do filme. A simplicidade da arena, os equipamentos retrofuturistas, TVs, monitores e drones usados foram bem feitos bom de se ver no filme, lembrando até uns games famosos. Eles lutando também foi bacana, mas faltou algo. as cobras lá do Templo da Perdição, não tiveram o impacto que eu imaginava, e quando a Lucy começou a cantar então, deu medo. Deu ruim. Cafona demais. Foi um momento bem Disney, parecia que Rachel Zegler, já estava já treinando pra Branca de Neve, porque foi foda. Pensei que as cobras começariam a dançar kkkk...
O resto do filme é um porre. É um melodrama cansativo, brega, cheio de musica, cantoria, com plano furado em ação, com outro pior ainda vindo depois, num lugar que é parece um Campo de Trabalho Forçado em Nárnia, onde o Snow toma um bolo ridículo da Mina. Fica puto, histérico e descabelado, e sendo esse o motivo dele ter se tornado o véio ruim, vilão malvado da franquia. Tendo no final, a voz do Donald Sutherland, justificando a frase:
"São as coisas que mais amamos, que nos destroem"
Mano, o arrombado nem chifre tomou da Mina. Se ele tivesse pego ela, a sombra da arvore do enforcado com 4,5,6 caras, beleza. Mas não! Ele tomou um bolo, despirirucou total o cabelo Febem, se transformando num Darth Vader Nutella, que passa anos luz do Snow dos filmes da Jeniffer Lawrence. Quer dizer, que essa foi o trauma dele? E esse foi o filme de origem do Coriolanus Snow?
Rachel Zegler, Tom Blyth, Hunter Schafer, Peter Dinklage, Jason Schwartzman, Viola Davis, Josh Andres Rivera e outros...
Se o filme fosse mais curto e tivesse a trama, construída do jeito foda da franquia anterior, essa "A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes" seria incrível e com toda certeza não acabaria só nesse filme, como acabou.
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraTem Alguns Spoilers...
Grandioso, épico, emocionante! Katniss Everdeen, a Garota em Chamas, o Torto, na guerra final contra Capital, contra o presidente Snow e contra o sistema, mas que inesperadamente se torna a 76ª edição dos Jogos Vorazes. Mas...
"O sistema é foda. O sistema entrega a mão pra salvar o braço. O sistema se reorganiza, articula novos interesses, cria novas lideranças. Enquanto as condições de existência do sistema estiverem aí, ele vai resistir."
Capitão Nascimento.
"Jogos Vorazes: A Esperança - O Final" mostra que salvador não bandeira, que não existe lados da guerra, esquerda e direita são ilusões, que os dois são braços de um só corpo. O sistema usa os dois lados pra te confundir, te separar e te aprisionar. E você só descobre isso quando vê o rosto dele. E para mata-lo, além de cortar a cabeça, é preciso destruir seu coração.
O desfecho é incrível! A primeira parte construiu de forma densa, nervosa e dramática, um clima de guerra, de bunker, com ações de milícias contra a capital, onde em silencio, uma revolução estava em curso, mas num ato de extraordinária bravura, uma pessoa, uma garota deu inicio a mudança. Katniss foi um pessoa contra um pais. Ela não se preparou e não treinou para nada, ela fez o que achava certo se fazer. E no circo midiático ela virou um símbolo real, algo que representava o ideal de todos. Algo que o sistema não previa. E fez parecer até que a revolução verdadeira começou dentro dela e não nos bunkers do distrito 13.
"Jogos Vorazes: A Esperança - O Final" acerta uma flecha no nosso coração, com um filme grandioso, onde drama, romance e ação, tomam de vez a frente da história, com cenas fantásticas, revelações amargas, revelações que o Capitão Nascimento explica, que fulminaram num final épico! O filme começa onde a primeira parte terminou e jogando a protagonista pra um cenário politico inesperado, onde interesses ocultos estavam prestes a serem expostos.
Katniss tem um missão pessoal, as tropas tem outra, mas o sistema tinha continuava com a sua. O sistema tinha seu propósito e Katniss tinha que fazer parte dele, mas foi como o Haymitch dizia: "Katniss nunca decepciona". Ela não se deteve quando levou um tiro no distrito 8, não se deteve quando foi impedida pela presidenta Alma Coin, e nem quando o Peeta, no estado de bomba relógio psicótica foi colocado ao seu lado quando ela se lançou para capital. Katniss era um símbolo, um mito, e pra quem quer tomar o poder, isso é um grande problema.
As duas partes do fim, foram filmadas ao mesmo tempo, ficando para essa conclusão toda intensidade da história. Por mais que o filme mostre uma guerra, cenas de combates não são mostradas como espera, ficando nas ações de Katniss toda ação da trama, e as cenas são incríveis. A inundação de piche, o ataque nos tuneis, são foda demais, mas confesso que a alma do filme, o triunfo da trama, está nas cenas dramáticas que envolvem toda história e que estão inseridas em todas as cenas de ação.
Francis Lawrence construiu nesses dois filmes finais, uma trama densa, com um peso de guerra civil e do lastro histórico já conhecido naquele pais. As cenas dos distritos, mostram o povo parecendo que estão aprisionados na virada do século XIX, pro século XX, mas num futuro distópico, pessimista e conservador. Que em constate com a capital Panem, um extremo progressista é dominante, mostrando um espetáculo artificial de vida, onde o povo é dominado pelos desejos e por uma beleza morta. Um mundo colorido de uma confortável matrix.
Quando Katniss e Gale vão para missão suicida e são surpreendidos num fogo cruzado do ataque das tropas rebeldes, e do contra ataque abominável da capital, eu achava que o filme acabaria ali. Mas as revelações que seguiram foram alarmantes... Um presidente cai, outro presidente surge, mas o sistema precisa continuar o mesmo. Eu nunca imaginaria que as palavras com significados que pareciam ser para os jogos, teriam todo sentido no final.
Eu fico imaginando o que a Katniss sentiu quando estava sentada naquela cadeira, antes do Gale aparecer. O que ela sentiu. "Receio que ambos fomos feitos de tolos". As cenas que vieram da reunião da Alma Coin, com a Katniss, Peeta, Haymitch, Johanna e lideres da revolução, pareciam um pesadelo. Novos Jogos Vorazes, com tributos da capital, como vingança? E a Katniss aceitou, depois de tudo que passou? Eu quase enfartei na sala de cinema.
Mas o final foi épico!! Avenida Paulista dos Tributos lotada, os rebeldes na arquibancada, as tropas na avenida, com a Katniss vestida de gala para executar o Snow. Que cena! E o que veio a seguir foi épico! O que teve de cú que caiu da bunda, na sala de cinema, quando a Katniss acertou o alvo certo, não dava pra contar. Foi foda demais! Katniss nunca decepciona.
Vendo aquilo eu entendi tudo. O significado daquilo foi muito grande. Aquele era desfecho era o final que a história precisava, e foi fantástico ver aquilo. E o final mostrando o exilio da Katniss, voltando solitária pra casa, mas reencontrando Peeta, e vivendo com ele em meio a natureza, também simboliza muita coisa. O filho nos seus braços e o outro brincando com o pai, diz tudo.
"Jogos Vorazes", foi uma das melhores franquias que eu já assisti na vida. Não li os livros, mas os filmes são muito bons. Katniss é personagem uma das melhores femininas do cinema e certamente a maior dos anos 2010.
A direção do Francis Lawrence é excelente, o diretor mantem a trama, a narrativa e os personagens em seus lugares, não perdendo o equilíbrio humano deles, evitando heroísmos artificiais, que tiram da história, tudo que ela construiu com sua protagonista. O efeitos especiais são muito bons, as cenas de ação foram muito bem executadas, sem exageros gráficos, mantendo o clima de drama de guerra do inicio ao fim.
O filme faz uma critica incrível ao sistema que vivemos, fazendo um mergulho na psique da manipulação da informação, as ideologias, a politica e aos governos, mostrando o resultado social de tudo isso, nas diferenças utópicas dos dominados e dominadores. Dos abusos de um, que levam a revolta desesperada de outro, na qual um sistema oculto, governa tudo, controla e manipula as ações de todos e se mantem no lugar, independente dos lados, independente dos derrotados e vitoriosos, ele se mantém e se auto sustenta, para permanecer sempre onde está.
Jennifer Lawrence tem uma atuação brilhante e sua personagem marcou os cinemas e sua carreira para sempre.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1
3.8 2,4K Assista AgoraTem Alguns Spoilers...
Acabou os jogos, agora é revolução! "Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1", mostra os desdobramentos do ultimo filme, em que a Katniss colocou um fim nos jogos, com uma flechada no teto, mas nos olhos midiáticos da Panem e do seu coração podre.
Francis Lawrence acerta conduzir o filme num clima de guerra, com uma trama focada no estado psicológico e traumático da Katniss, do drama dela com Gale e Peeta, um garoto que ela amava e outro que ela aprendeu a amar e que agora era prisioneiro da capital e considerado por muitos um traidor. Mas menos por ela.
Na trama dos filmes anteriores já mostrava Katniss vivendo a forja do herói, sendo destino ou não, ela precisava sobreviver. Coragem, vontade, resiliência, sede de justiça, tudo isso ela tinha dentro de si, mas foram nos jogos que ela se provou, e mostrou aos 12 distritos, que todos mereciam ser livres da Snowtadura.
Adoro o desenvolvimento dessa história, o drama fica mais pesado, a politica ganha a forma sombria que nos conhecemos, com interesses ocultos que tomam forma, conduzem todo clima da trama. A produção é excelente, o clima de guerra toma conta da história, Katniss, Gale, Haymitch e todos outros personagens são militarizados, vivendo agora praticamente num quartel ou melhor, num bunker subterrâneo do desconhecido distrito 13. Personagens conhecidos ganharam uma outra forma e outros novos são inseridos na trama.
Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Philip Seymour Hoffman, Donald Sutherland, Stanley Tucci, Elizabeth Banks, Sam Claflin, Jena Malone, Jeffrey Wrighte se unem a Julianne Moore, Mahershala Ali e Natalie Dormer, para mostrar as caras novas do distrito 13 e da revolução.
Jennifer Lawrence, tem uma atuação poderosa na personagem, vivendo uma pressão intensa por causa das coisas vividas, o coração dividido entre dois homens, o símbolo que ela tinha se tornado e do novo papel dela na revolução. Ser o Torto.
Gostei muito das cenas de ação, num mundo em ruinas, com uma fotografia morta e cinzenta, Francis Lawrence mostrou a guerra civil num pais, num verdadeiro clima de sci-fi pós apocalíptico. As cenas de ação, não foram muitas, mas a tensão e o drama na trama, davam mais realismo na história, fazendo que tudo fluísse de forma mais convincente.
As cenas de ação do distrito 8, mostram isso bem. Francis Lawrence mostrou o horror de um hospital de campo, com Katniss aparecendo entre os feridos, em vez de jogar toda ação direto pra batalha, deixando a mais poderosa e emocional, em vez de ser cenas gratuitas de guerra. A sequencia é incrível, ataque no hospital, ruina, fogo, e aquela flechada que a gente ama! Foi loco ver o caça caindo.
As cenas do bombardeio foram nervosas, em nenhum momento o filme perdeu o clima de bunker de guerra, pensei até que eles morreriam no ataque. Na sequencia de ação final, do resgate do Peeta, eu desconfiei muito das facilidades, e custei a acreditar no que transformaram ele. Que ódio...
"Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1" é um puta filme! Drama, tensão, politica, romance, ação, tudo num nervoso clima de guerra. A direção do Francis Lawrence é perfeita, o ritmo desacelerado da trama, deram mais realismo e intensidade pra história, fazendo dessa primeira parte do final, não um Jogos Vorazes, mas o começo de um desfecho de uma trama de bastidores que ganhou a frente de tudo e que mudaram a visão nossa dos filmes anteriores. É um puta filme!
Assisti no cinema, tenho ingresso guardado e o DVD na coleção.
Jogos Vorazes: Em Chamas
4.0 3,3K Assista AgoraTem Alguns Spoilers...
"O sistema é foda. O sistema entrega a mão pra salvar o braço. O sistema se reorganiza, articula novos interesses, cria novas lideranças. Enquanto as condições de existência do sistema estiverem aí, ele vai resistir."
O Capitão Nascimento não está no filme, mas ele define bem o que é a Panem. Ninguém pode vencer o sistema. Katniss deve morrer...
"Jogos Vorazes: Em Chamas" é uma sequencia direta do filme anterior, que mostras as terríveis consequências de quem desafia o sistema e vence. Katniss, virou um símbolo, um símbolo de luta, força e coragem, o Torto, onde a vitória deles foi marcada por desafios e sacrifícios, que inspiraram nos distritos um sentimento de liberdade e revolução. Vendo isso como uma derrota humilhante para a Capital, o presidente Snow, sabendo que a rebeldia selvagem de Katniss inspirou focos de protestos entre nos distritos, exige que ela e Peeta na sua turnê obrigatória, tenha um discurso pacifista que promova a Capital, e usando eles como um casal de namorados comum e sem importância.
Mas o pavio foi aceso, e era questão de tempo que os distritos explodissem. A turnê é tumultuada, o povo desconfia e se revolta, o presidente Snow fica insatisfeito e ameaças são feitas, ações severas são executadas, mas não adianta. Ninguém desentortava mais o que o Torto fez, nos jogos, então um plano é idealizado para destruir a imagem de Katniss, um novo Jogo Vorazes, mas com os campeões de cada distrito, Uma Champions League.
O filme é emocionante! A história prende a gente do inicio ao fim, com muita tensão, cenas dramáticas e muita ação. A trama deixa gente sob um expectativa imensa, por causa das circunstancias que os jogos foram feitos e do objetivo principal dele, que é destruir a imagem da heroína de Katniss para publico e entre os competidores.
O filme tem grandes cenas! A arena vira uma ilha tropical inteligente, com ciclos que marcam tempo e promovem mudanças sem sessar. É o lugar que já erai feito pra matar, agora piora, porque o objetivo dele é matar uma pessoa. Mas as revelações e reviravoltas que ocorrem, quebram toda articulação do Snow, da Panem e minha no cinema! Uma revolução estava prestes a estourar, mas a Katniss sem saber, tomou a frente de tudo, fazendo que as ações se adiantassem, dentro dos jogos e sem que ela soubesse.
O filme tem cenas incríveis, a cena da nevoa venenosa foi um desespero puro, a dos babuínos foram foda, as alucinações, as armadilhas e os ataques repentinos do grupo contrário, mostrava na trama que tudo estava aberto e que poderia acontecer qualquer coisa entre os personagens, e foi isso que aconteceu. Aquela flechada no teto foi inacreditável...
Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Donald Sutherland, Toby Jones, Stanley Tucci, Lenny Kravitz e Elizabeth Banks, se unem a Philip Seymour Hoffman, Sam Claflin, Jena Malone, Amanda Plummer, Jeffrey Wrighte outros para contar a história.
Jennifer Lawrence está mais segura na personagem e tem uma atuação incrível, Woody Harrelson dá aquele show como Haymitch, Sam Claflin (Finnick) e Jena Malone (Johanna) tem personagens muito fortes que se destacam muito no filme. O resto do elenco segue o jogo.
A produção é excelente, o filme ganha mais uso de CGI, coisa que comparado com o primeiro, triou aquele estilo terrão que eu tanto amava, deixando tudo um pouco mais no molde do que é feito hoje. A direção do Francis Lawrence é ótima, mas eu prefiro a do Gary Ross do filme anterior, por terem mais raiz, mais sentimento, uma coisa antiga, que nesse filme não teve.
As cenas finais são nervosas, uma luta braba que você não sabia mais quem era quem, aquela flechada no teto da Katniss no cinema, até hoje eu não esqueço! Eu pensei que o teto da sala era que estava explodindo. Grande filme!
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção!
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista AgoraTem Alguns Spoilers...
É um filmaço! Cada vez que assisto, "Jogos Vorazes" o filme fica melhor. Eu não li o livro, mas o Gary Ross fez um trabalho foda! Ele foi muito inteligente em adaptar a obra da Suzanne Collins, deixando a produção mais no terrão, em vez de se perder no CGI. Soube escolher o elenco muito bem, construiu cenas de ação e drama emocionantes e deixou a história rolar, sem atropelos, com momentos incríveis, fazendo história nos cinemas.
"Jogos Vorazes" mostra um futuro distópico, um pós apocalipse gringo, que depois de uma guerra civil, o resto do pais foi dividido em 12 distritos, em que cada ano como punição, dois jovens desses locais são selecionados para participar de um jogo, os Jogos Vorazes. Um evento televisivo com transmissão ao vivo, no qual os participantes devem lutar até a morte. Na história Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), se voluntaria para os jogos, para salvar sua irmã mais nova da competição mortal.
O filme tem um critica social fantástica, em que de cara você percebe algo um fascismo governamental, com campos de trabalhos forçados, uma coisa de feudo, onde sob pena de morte, não se podia matar os cervos do rei. Parece uma ditadura estabelecida, com uma pirâmide social declarada, mostrando os vencedores vivendo como uma classe média alta, uma vida prospera e feliz, mas dominada, controlada, igual ao que acontece hoje, com uma imprensa que controla tudo, noticia, narrativa, imagens e personagens.
O filme também explora temas outros temas como a forma como o entretenimento são inseridos na cultura e como ele facilmente domina uma sociedade controlada por um regime totalitário. A jornada de Katniss, é uma das jornadas de heróis mais fascinantes dos últimos tempos! O filme apresenta uma crítica voraz ao circo do mundo Pop e ao espetáculo de violência que ela promove, tendo como objetivo o controle politico e ideológico do povo.
Jennifer Lawrence entrega uma atuação inesquecível, trazendo foça e profundidade à personagem a sua Katniss, se tornando símbolo de resistência, esperança e liberdade para os 12 distritos. E alavancando de vez sua carreira nos cinemas.
O elenco tem nomes como Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Woody Harrelson, Donald Sutherland, Toby Jones, Stanley Tucci, Wes Bentley, Lenny Kravitz, Elizabeth Banks, Alexander Ludwig, Isabelle Fuhrman, Amandla Stenberg, também contribui para a construção de um mundo rico e convincente.
Visualmente, o filme é impressionante, a direção de arte conseguiu de forma brilhante, contrastar a pobreza dos distritos com o excesso e extravagância da Capital. A direção firme de Gary Ross Ross soube equilibrar a ação e o drama, mantendo a gente preso na história do inicio ao fim.
O filme tem varias cenas marcantes que impactou o filme e deram força para a história, como a cena da Primrose Everdeen (Willow Shields) sendo escolhida para os jogos, mas sendo interrompida pela Katniss, a entrada de Katniss e Peeta Mellark (Josh Hutcherson) com sua roupas em chamas nas carruagens, a flechada na maça.
Mas as cenas dos jogos é que está todo o poder e ação do filme. Foram cenas incríveis, com momentos dramáticos, que não me saem da memória. O corre corre do início, tendo a Katniss como alvo, o fogo e as abelhas, a explosão dos mantimentos foram foda. Mas a morte da Rue (Amandla Stenberg), marejou meus olhos. Com aquela musica então, foi triste. Cê é loco!
O final dos jogos, com os cachorros do capeta correndo atrás deles, e depois com a luta desesperada dos dois contra o filha da puta do Cato (Alexander Ludwig), foram muito loco! Mas mostrou também que num Reality Show, não ganha o melhor, mas sim quem eles querem que vençam.
É um puta filme! Uma ficção diferente, que fez história na telona e inspirou muitos filmes do genero.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Alexandria
4.0 583 Assista AgoraTem Alguns Spoliers...
Alexandria, no Egito, ano de 391 DC. Hipátia (Rachel Weisz), era uma professora de astronomia, matemática e filósofa na famosa Biblioteca de Alexandria. Tem entre seus alunos, Orestes (Oscar Isaac) e Davus (Max Minghella), rapazes com sentimentos amorosos não correspondidos por ela. Pois os sentimentos de Hipátia são apenas para seus estudos científicos, sendo os círculos, seu único amor e sua total confusão.
Mas o mundo antigo vivia uma religiosa e politica, o cristianismo crescia e ganhava uma forte influência, ante qualquer religião, através do fanatismo, que queria derrubar primeiro o paganismo local e depois o judaísmo. O escravo Davus é atraído pela nova fé, enquanto o nobre Orestes tem a fé pagã. A história mostra a ascensão do cristã através através do sangrento embate das duas religiões na cidade, tendo Hipátia, como sobrevivente a essa intersecção entre a ciência, política e religião. E sendo defensora apaixonada de suas crenças científicas, ela busca continuar seus trabalhos, ante essa nova ordem social, fanática e violenta, dessa nova era.
A produção é excelente, Alejandro Amenábar consegue fazer a gente viajar no tempo, contando os eventos trágicos de Alexandria, como se fosse um observador em algum lugar do universo, com uma luneta apontada para nosso planeta nessa cidade, vendo tudo acontecer. O filme faz uso de CGI de forma elegante, com cores alegres na cenografia e figurino e uma paisagem árida da cidade, principalmente na sua praça central "Agora", local dos embates políticos e religiosos da cidade e titulo original da obra.
O filme se transforma depois dos assassinatos, a pirâmide social da época é destruída pela fúria dos cristão, que não estão no poder, mas tem o controle politico e religioso da cidade. Davus é atraído pela nova fé, se tornando um fanático, enquanto Orestes ascende ao poder político e tem como Hipátia, sua esposa. Mas pode ser casada com Orestes, mas o seu amor esta na sua ciência. Objeto de ódio dos cristãos, principalmente do seu líder Cirilo, um assassino, fanático e lixo humano.
O roteiro busca mostrar toda pressão e perseguição religiosa dos cristãos aos pagãos e judeus, ao mesmo tempo mostrando a terrível missão de Hipátia em prosseguir com seus estudos, pois para os cristãos, a professora de astronomia, matemática e filósofa da famosa Biblioteca de Alexandria, era uma prostituta do inferno que deveria ser torturada até a morte.
O filme mostra de forma angustiante o poder maldito e selvagem que a religião exerceu no episódio, fazendo uso de da fé e da ignorância humana, para fins verdadeiramente maléficos e satânicos para governar as pessoas, que no filme são mostradas desde o inicio em cenas alarmantes. Alejandro Amenábar sem medo, deu alma ao mostrar a queda da ciência, para a religião. Era como se o Espirito da humanidade, sucumbisse ao que a gente chama de mundo dos homens hoje, fazendo que a idade Média, a Idade das Trevas, começasse mais cedo em Alexandria do que no resto do mundo.
As cenas de Hipátia fazendo sua descoberta é linda, mas o que segue depois, o epilogo descreve o que o filme não consegui mostrar.
"O corpo mutilado de Hipátia foi arrastado pelas ruas e queimado em uma pira. Orestes desapareceu para sempre e Cirilo consolidou seu poder em Alexandria. Muito depois, Cirilo foi declarado santo e doutor da Igreja. Embora nenhuma obra de Hipátia tenha sobrevivido, sabe-se que foi uma astrônoma excepcional, conhecida pelos estudos matemáticos das curvas cônicas. 1.200 anos mais tarde, no século XVll, o astrônomo Johannes Kepler descobriu que uma dessas curvas, a elipse, regia o movimento planetário."
No final de tudo, a tal luneta do observador distante, aos poucos recolhe sua visão. Como se quisesse mostrar a quimera do nosso mundo, ante o universo infinito.
Rachel Weisz, Oscar Isaac, Max Minghella, Rupert Evans, Ashraf Barhom, George Harris e Michael Lonsdale.
Grande filme.
Pompeia
2.7 873 Assista AgoraTem Alguns Spoilers...
"Pompeia", tema clássico, história bem conhecida. O longa de 1959 jamais saiu da minha lembrança, "Os Últimos Dias de Pompéia" era o filme. Eu não me lembro de nada, mas do cachorro sendo soterrado por pedregulhos eu não me esqueço. Triste!
Quando anunciaram o rebute eu até solucei, mas quando falaram que o diretor era o velho Paul W.S. Anderson, as lagrimas começaram a correr do rosto, igual a lava do vulcão do filme. Por que o Paul W.S.? Por que? Por que? Por que? Será que ele não tinha na gaveta alguma continuação do Resident Evil ou algum filme de ação pra fazer não? O bicho tinha logo que se aventurar um épico clássico desse? Mano...
Nas mãos de um cabra bom, essa mistura de "Titanic" com "Gladiador", daria um puta filme! Paul W.S. é um cara legal, mas essa história foi muita areia pro seu caminhão...
Catástrofe, gladiador, romance, Roma... Nas mãos de um James Cameron, de um Ridley Scott, do Wolfgang Petersen e da galera que fazia filme épicos nos anos 2000, esse filme ser um estouro! Nos anos 90 então, seria um blockbuster! Mas nas mãos do Paul W.S., virou um DVD na promoção de R$ 12,99 das Americanas na época.
Na trama mostra o Jon Snow sobrevivendo ao massacre do seu clã na infância, depois ser treinado como um Máximus pras arenas, morrer e encontrar a família nos Campos Elísios, em Sampa. Mas num lance de carroça atolada e cavalo fudido, ele se enrola com Cassia (Emily Browning), filha de um tribuno, governador, comerciante de lá se apaixona coisa e tal pela Mina, enquanto o vulcão começa a peidar. Nisso Kiefer Sutherland aparece como Corvus, um senador romano daqueles que crucifica judeu só de olhar, que também quer a garota.
O filme mostra o envolvimento dos dois, Milo (Kit Harington) naquele perrengo de escravo querendo ser livre com seu amiguinho Atticus (Adewale Akinnuoye-Agbaje) que precisava matar Milo na arena de Pompéia. Com o Corvus querendo pegar a Cassia de todo jeito, em meio ao vulcão querendo explodir. Rola fuga da Mina, chibatada no novinho, e um vencedor magrelo e folgado do senador, zuando os escravos e jurando o Snow...
Tipo assim: A luta na arena começa, o pau come loco, sague corre brabo, Milo e Atticus, vencem todo mundo, depois mija na bandeira de Roma, o senador manda matar, mas a Mina levanta o dedo, o magrelo vai pra luta com Milo, os dois se pega, o vulcão peida, depois peida de novo e explode de vez!
A cena do vulcão explodindo, com a arena ruindo é bem foda! Bolas de fogo, terremoto, tsunami, navio na cidade, perseguições, lutas, eu te amo, e uma lava vulcânica que parecia que tinha o Schumacher montado nela! O final é cheio de amor e lava!
"Pompeia" é um bom filme! Perseguição, romance, gladiadores, arena, lutas, "escravo que se tornou gladiador, o gladiador que desafiou um império", um vulcão loco e uma lava do capeta! Sim, o enredo desse filme é foda! Mas de Paul W.S. Anderson, não poderia sair nada mais, nada menos que isso. "Pompeia" é um épico de ação pra se divertir, distrair, entreter e não se levar a sério. Uma pena, porque cinéfilo iguais a eu, não tem uma vez que assista esse filme, que não imagina um Titanic Gladiador dessa história, com Cameron ou Ridley Scott, na direção.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Donzela
3.1 291 Assista AgoraNão sei porque tanto siricutico por causa dessa "Donzela", se toda história do gênero, conseguisse ser tão boa quanto essa, os filmes de fantasia, magia e de empoeiramento feminino não seriam tão avacalhados e malhados pelo publico, como merecidamente tem sido hoje.
Ter uma Donzelo e uma Dragoa, no filme não atrapalharam a historia, a trama e nem os personagens dessa vez. É muito foda ver isso sendo feito sem a militância nojenta que os filmes que filmes e séries empurram hoje nas histórias. A produção é excelente, a direção de arte, figurino e fotografia são de babar, o CGI está um show e a história entretém do inicio ao fim.
A Estrenga Thinga Millie Bobby Brown, vive Elodie, uma garota que é enganada pela rainha e os nobres, levada a acreditar que se casará com um príncipe de contos de fadas, mas que na verdade ela descobre que foi escolhida para ser o boi de piranha, o despacho da encruza, a garota que seria sacrificada por causa de uma antiga dívida e braba do rei com a dragoa. E a Mina sofre, a bichinha corre feito o Papa Léguas na caverna pra fugir da dragoa nervosa. Presa na caverna, ela tenta sobreviver de tudo que é jeito, se escondendo onde pode, tentando arrumar um jeito de sair viva de lá.
A bichinha rola na macumba, queima os neuronios, fica macha e vai pra cima da bicha, pro tudo ou nada, no desespero, pra sair daquele matadouro. E acaba descobrindo segredos do rei, os porquês das sacrifícios e troca umas ideias com a dragoa, sobre os fatos, enquanto tenta escapar.
Tem muita ação, correria e fogo pra todo lado! As cenas finais são muito boas, tudo num clichê lindo, que faz tempo que eu não via algo do genero tão bem feito quanto agora.
"Donzela" de Juan Carlos Fresnadillo, não veio pra mudar nada, o filme cumpre seu papel de entreter e divertir, sem ser mais um filme de catálogo que os serviços de streaming colocam em sua plataformas.
Além da Millie Bobby Brown, o elenco conta com Nick Robinson, Angela Bassett, Robin Wright e Ray Winstone.
Gostei muito e recomendo.
Caça às Bruxas
2.7 1,8K Assista AgoraTem Alguns Spoilers...
História clichê, CGI barato e Nicolas Cage. "Caça às Bruxas" é tudo isso, mas eu gostei muito! Nessas ultimas décadas, o Nicolas Cage faz uns filmes que nem o mais pessimista vidente Hollywood imaginaria. É bomba atrás de bomba. Não sei o que aconteceu com esse cara, mas quando sai um filme dele, eles são de regular pra ruim. Mas esse me surpreendeu!
Dirigido por Dominic Sena, o filme mostra uma aventura de medieval do Cage, que se passa durante as Cruzadas Europa a fora. Cage vive Behmen um cavaleiro que deserta das Cruzadas junto de seu companheiro Felson (Ron Perlman), por se desiludirem com a violência e massacre que eles eram obrigados a fazer em nome da religião. Ao retornarem para a Europa, eles se deparam com uma praga loca, que faria a peste negra virar um resfriado. Nas andanças pelo mundo perdido, eles encontram um religioso moribundo que os convence a empreender uma missão para levar uma jovem suspeita de ser uma bruxa para um mosteiro distante, onde num ritual típico, poderia livrar a terra da praga.
Visualmente o impacto da doença era foda, a pessoa virava um catarro vivo depois que pegava a doença. A cena da cabana mostra muito isso, aquilo parecia que não era uma doença comum, mas algo sobrenatural! Quando mostrou a veia na cama parecendo um chuchu mocho mofado, eu quase vomitei! E quando ela se mexeu eu tomei aquele susto lindo no cinema! A mescla de elementos de horror, na aventura foi o ponto forte do filme, porque logo no início tem a cena da bruxa sendo enforcada e com a doença acontecendo, parecia que tudo estava certo! O tio Cage e o tio Perlman, só precisariam levar a bruxinha lá no mosteiro pra virar ela virar churrasco, fim de papo e manda cerveja pra comemorar.
Mas além do filme, mostrar uma jornada terrível, onde a bruxa vivida Claire Foy parecia se uma jovem inocente, injustiçada, martirizada e perseguida, se revelava ser uma verdadeira prostituta do inferno que tocou o terror na caravana, mentindo, induzindo, manipulando e fazendo umas coisas que se fosse eu, queimava ela na esquina do castelo! E a bicha tocou o terror... ilusões, mortes, acidentes e uns lobo meio Walking Dead pra morder o rabo deles! Doido! Essas cenas cenas foram bem legais! O terror tomou conta da história, mas o que veio depois me surpreendeu, mais ainda!
Chegando no mosteiro, eles descobrem que todo mundo morreu de peste, escrevendo lá copias do livro de Salomão, e pior...
Eles descobrem que foi a bruxa que induziu os bispos a levarem ela pro mosteiro, pra ser queimada, e pior...
A bruxa não é bruxa, mas sim o capeta ocupando o corpo dela, querendo subir dos quintos, com o lance da peste negra super plus 3.0, mas pra isso o bicho precisa destruir os livros do Salomão, que tem aqueles rituais de exorcismos que acabaria com a festa dele antes que começasse.
A cena da Mina saindo da jaula no exorcismo é muito loca, mas o filme deixa peca muito no que vem depois. As cenas do capeta capeta, do Cage, Perlman, o padreco e o novinho no mosteiro deixou muito a desejar. São exageros e clichês, nas lutas contra o danado e as coisas que ele invoca, que decepcionaram muito nas cenas que poderiam consagrar o filme. Foi divertido e tudo, mas poderia ter sido muito melhor, as soluções criativas, fossem mais sérias e mais simples. Literalmente com os pés no chão.
Mesmo assim vale muito assistir "Caça às Bruxas". A mistura de aventura medieval com terror, foi muito boa, a ideia da peste negra super plus 3.0, com bruxaria foi dá hora, mas a revelação da bruxa ser na verdade o chifrudo, foi o grande trunfo do filme.
A direção do Dominic Sena é bem satisfatória, a fotografia de cemitério, as locações e a jornada impressionam, bela beleza mórbida e pelo clima que eles criam, a maquiagem usada para recriar a peste é quase oitentista. O CGI escorrega em muitos momentos, como as cenas da cruzada no início e do capiroto nas cenas finais.
Mas não importa! Esse "Caça às Bruxas" é muito bom!
Assisti no cinema, tenho ingresso e o DVD na coleção!
Coração de Cavaleiro
3.7 610Tem alguns Spoilers...
Eu sou um oitentista apaixonado e um noventeiro louco! Não quero falar da capacidade que essas épocas tinham em fazer clássicos do cinema, mas a facilidade que essas décadas tinham em fazer filmes descompromissados é inexplicável, e precisa ser estudado. Nos anos 2000, alguns filmes ainda tinham esse estilo noventista de se fazer filmes, coisa que parece mais uma ciência de locadora e "Coração de Cavaleiro", veio com tudo.
No ritmo da Champions League, e numa pegada rock in roll, Brian Helgeland conta uma história medieval leve, engraçada, sobre um escudeiro que resolve substituir seu cavaleiro numa competição e seguindo com seu nome torneios Europa a fora, ficando muito famoso e incomodando gente grande que não aceitavam que um jovem com uma armadura Slim fit, chegasse onde chegou.
As musicas da trilha pega a gente pelo bico:
"We Will Rock You" - Queen,
"Low Rider" - War,
"Crazy On You" - Heart,
"Further On Up The Road" - Eric Clapton,
"Sly & The Family Stone" - I Want to Take You Higher,
"The Boys Are Back In Town" - Thin Lizzy,
"Dan Powell" - Pieces of My Heart,
"You Shook Me All Night Long" - AD/DC.
Em cenas diversas, ação, corre corre, romance, tensão e quando sobe as letras.
Heath Ledger vive o Sir William Thatcher fake, Paul Bettany é o escritor desconhecido e quase carro do ovo medieval Geoffrey Chaucer, Mark Addy (Roland), Alan Tudyk (Tuc). seus ajudantes trapalhões e a funileira Kate (Laura Fraser) que se juntam a farsa de Sir William Thatcher nesses torneios. Até que ele encontra o famoso Conde Adhemar vivido pelo sempre vilão Rufus Sewell. Um homem orgulhos, vaidoso, o Cavaleiro Negro do filme, que vira uma pedra na bota do jovem William no torneio e na vida amorosa, disputando também a mão da linda Lady Jocelyn (Shannyn Sossamon), uma garota que está século a frente da moda na sua época.
O filme não tem cenas espetaculares de duelos, "Coração de Cavaleiro" tem uma proposta de entreter, criando um mundo a parte, um mundo medieval misturado com a cultura dos anos 2000, com duelos e torneios que parecem mais campeonato de futebol, tudo ao som do rock e da boa musica pop, com muito bom humor e com momentos bem engraçados. A cena do baile prova essa mistura de séculos com figurinos e danças, que se fogem do idade média para o universo musical setentista de David Bowie.
As cenas finais são carregadas de emoção, a farsa de William é descoberta, ele foi preso e humilhado, a donzela foi perdida, mas conforme o nome do titulo explica ele volta com tudo pro torneiro final, desafiando o Conde Adhemar, o sempre vilão Rufus Sewell, um Cavaleiro Negro nato do cinema! E sobrou ação na disputa!
"Você foi pesado, Medido e Considerado Insuficiente" não tem como esquecer!
"Coração de Cavaleiro" foi um filme de locadora e de Temperatura Máxima da época. Um filme que a gente viu o trailer, acho legal e quis ver quando chegasse a fita! Brian Helgeland teve uma grande ideia, uma ideia que não era nova, mas que ele conseguiu recriar sem esforço, usando o mínimo em tudo: História, produção e atores em ascensão.
É muito divertido até hoje ver o Heath Ledger novinho no personagem, dá aquele nó na garganta, por saber de tudo que veio depois. O cara era fera! E esteve muito bem no filme. As história em si, os personagem e as musicas, não deixaram boas lembranças e não saem da memória e do coração nunca.
Filme Incrível!
Tristão & Isolda
3.6 394Tem Spoilers Tristes.
Assisti no cinema, comprei o DVD duplo e confesso que não gostei muito do filme na época, mas depois de muitos anos esse "Tristão & Isolda" do Kevin Reynolds parece cachaça no barril de carvalho, envelheceu muito bem!
O filme é muito bom, mostra esse mundo medieval da Grã-Bretanha de uma forma bem sincera, sem exageros cenográficos, mostrando um castelo bem humilde, sendo praticamente um forte apache inglês. A história então, ficou senso aquele drama de corno, com tramas palacianas e batalhas, essas coisas. Mas o roteiro tinha muito espaço para dar uma abordagem mais épica e aventureira, com aquele dragão do livro, porque a história ficou muito melo dramática.
Tristão é um cara todo fudido, o bicho perdeu os pais, num ataque covarde irlandês e quando é sério morto quando o quase rei Lorde Marke (Rufus Sewell), salvou sua vida, mas perdendo sua mão esquerda ao salvá-lo. Tristão foi criado por ele, se tornando o melhor guerreiro e campeão do reino, mas num contra-ataque deles nos irlandeses, ele foi dado como morto, entregue num rito para o mar, pros braços de Iemanjá. Nesses ritos de entrega para o mar, Tristão foi parar na terra dos seus inimigos, onde a filha do rei, Isolda achou o despacho encalhado na areia.
A Mina salvou ele, cuidou dele, deu pra ele e o novinho foi ressuscitado, voltando pra Inglaterra cantando "Pride (In The Name Of Love)" do U2. Estranhamente ele foi bem recebido pelos seus conterrâneos, coisa rara já que na idade media essas coisas eram resolvidas na fogueira.
Com Satanás ou não montado nele, ele voltou a ativa, mais triste do que seu pobre nome descreve, por voltar com aquela dor por ter deixado pra trás seu amor... Na
o rei inglês inventa um torneio, que o vencedor leva a filha do re! E o triste Homem, vai participar da disputa sem saber que Isolda era o troféu 🏆.
Tristão ganhou o torneio, mas só leu o regulamento no final, e morreu de novo por ter dado a mulher de sua vida ao rei, que estava com aquela mão de ferro loca no castelo. Ele voltou pra casa ele, e já era triste, mas vendo rei tirando o atraso na Mina dele, fez ele quase mudar o nome para Depressão.
Mas a Mina não! A Isolda era é foda!! Ela foi pra cima do bichinho. E foi bíblico o que aconteceu. Isolda parecia que tinha Satanás no corpo e cercou o novinho sem dó, assediou ele até que ele cedeu. Não teve resistência, parecia a Alemanha jogando contra o Brasil na copa. Os dois começaram a se pegar de todo jeito no castelo, até que alguém vê. E justo na festa de casamento do rei. E não dá outra, Tristão é preso, Isolda é banida do reino e renegada pelo pai inglês que já preparava a invasão, coisa que ocorre fácil, depois da cabeçada dos dois amantes.
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No fim das filmagens acabou o dinheiro, então pra fazer um ataque digno, o diretor Kevin Reynolds economisa tudo que pode, resolve entr outras coisas, reciclar os figurantes, fazendo eles trocarem de roupa toda hora, nas cenas de batalha, pra parecer que o exercito inimigo fosse grande. Foi um troca troca da porra! O cara passava com um cavalo e espada, no pit-stop do diretor, dava uma parada pra abastecer e saia com arco, flecha nas mãos, e dava até dava meia volta e esta com uma lança na mão! Era foda.
DVD Duplo tem suas utilidades...
No elenco brilham James Franco, Sophia Myles, Rufus Sewell, Mark Strong, Henry Cavill.
Com todas essas limitações, "Tristão & Isolda" ainda é um ótimo filme. A história é muito bonita, dramatica e carrega um peso literário bem grande. Não teve uma produção a altura, mas o filme é muito bom. O elenco manda bem e a trilha sonora, consegue contar o resto da história com suas tristes notas.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção. E duplo ainda hahaha...
Arn: O Reino ao Final da Jornada
3.6 25Os filmes medievais, tem na alma de suas histórias, a aventura, o romance e a guerra. Nunca existiu um filme perfeito que representasse completamente essa era, mas sempre tiveram grandes obras que conseguiram levar pras telas, esse espirito único da Idade Média.
"Arn: O Reino ao Final da Jornada" continua a saga épica de Arn Magnusson (Joakim Nätterqvist), depois de vinte anos vivendo como guerreiro cruzado na Terra Santa, retorna para sua terra natal na província nórdica de Götaland Ocidental, trazendo consigo as lembranças conhecimentos e as lembranças amargas da guerra. Honrado e respeitado como foi, ele também retorna pra sua terra natal com imigrantes que o ajudam a construir seu pais. E a partir dessa pequena província de camponeses, surge a fundação de um novo reino: a Suécia.
A história é emocionante. Começa mostrando Arn, lutando contra os cristãos que se tornaram criminosos no deserto e contra os interesses dos seus superiores, e se conclui na batalha contra o exercito implacável de Saladino, que venceu a guerra fácil, igualzinho como o filme "Cruzada" do Ridley Scott mostrou. Mas o foda, é que Arn em vez de voltar pra casa e desfrutar um pouco da paz merecida, ele encontra mais guerra, guerra essa mais decisiva pra ele do que os 20 anos de vida nas Cruzadas.
Dinamarca, Noruega e Suécia, esses territórios estavam em jogo no trono do norte da Europa, e a guerra mais uma vez era o único caminho para decidir tudo. Conhecido e respeitado como um dos mais temíveis Cavaleiros Templários do seu tempo, Arn prepara e treina seu povo para guerra eminente, que decidira a sua vida e o futuro de todos. O filme mistura romance, drama e ação, de forma incrível, em grande cenas luta e momentos de pura tensão, muito bem captado por Peter Flinth, que ajudou a levar pro cinema, uma visão incrível sobre a vida de um personagem histórico, que desempenhou um papel crucial na identidade nacional, que ajudaram mais tarde, seu neto a fundar o Reino da Suécia.
A direção de Peter Flinth é excelente e juntamente com as atuações bem convincentes do elenco, de Sofia Helin, Stellan Skarsgård, Michael Nyqvist, Bibi Andersson e Joel Kinnaman, que proporcionam momentos de muita tensão e drama, com uma narrativa envolvente que soube capturar a essência da era medieval com uma rica tapeçaria de personagens e eventos históricos.
"Arn: O Reino ao Final da Jornada" é um filme que não apenas entretém, mas que também ajuda a trazer luz, a uma parte grandiosa da história escandinava.
Grande filme! Desconhecia essa sequencia e valeu demais assistir.
Arn: O Cavaleiro Templário
3.4 128 Assista AgoraAmor proibido, igreja, guerra santa. "Arn: O Cavaleiro Templário" faz o arroz com bacalhau dos filmes medievais nórdicos, contando a história de Arn Magnusson, um jovem que foi criado para ser um monge, mas que acabou se tornando um bravo e respeitado guerreiro templário, que lutou contra cristão e mulçumanos, ganhando a admiração do rei de Israel e do próprio Saladino, o chefão dos mulçumanos.
A trama mostra Arn, (Joakim Nätterqvist), um jovem monge promissor, que tomava a frente de assuntos políticos e rixas no seu clã, acabou se rendendo a uma paixão fulminante. Cecilia Algotsdotter (Sofia Helin) é o nome da maldade! Os dois viveram rápida paixão que os levaram a ruina, que despertou inveja tórrida, onde fake news foram lançadas na rede bafo bafo da época, que fulminaram na separação de ambos, levando Cecilia para um desgraçado convento e Arn direto para guerra santa.
A história tem sub tramas muito boas, que enriquecem a trama central, mostrando os dramas que a Cecilia passou no convento, com situações bem piores do que se vive numa prisão. E Arn que viveu uma grande aventura na guerra, enfrentando não apenas batalhas mas, grandes conflitos internos sobre sua honra, lealdade e amor.
O filme tem grandes cenas de luta que foram muito bem coreografadas e produzidas, com atuações bem convincentes do elenco e momentos de drama que fortalecem a tensa trama politica e a história de amor inabalável que foi quase destruída pela separação.
Apesar do filme ser uma produção para a TV, o filme é excelente em todos os aspectos e tem seu lugar de honra na prateleira medieval de DVDs de qualquer um.
O elenco tem a eterna Bergman Bibi Andersson, o grande Stellan Skarsgård, seu filho Bill Skarsgård e o sempre competente Michael Nyqvist.
"Arn: O Cavaleiro Templário" é um grande filme, envelheceu muito bem e merece todo respeito medieval do genero.
As Brumas de Avalon
3.6 336Vindo de uma série de TV gringa diretamente pras locadoras brazucas, “As Brumas de Avalon”, mostra uma perspectiva feminina sobre a lenda do Rei Arthur, focando muito mais a história nas figuras de Morgana (Julianna Margulies), Viviane (Anjelica Huston), dando mais espaço para Morgause (Joan Allen) e Guinevere (Samantha Mathis). Deixando assim o Arthur, Lancelot e sua gangue, com participações mais discretas do que normalmente se viu nas telas.
A história se desenrola em torno de Morgana, irmã de Arthur, e das sacerdotisas de Avalon, que lutam para preservar sua religião pagã com seus os antigos modos de vida, diante do avanço do cristianismo com seus dogmas e igrejas. A história é contada de uma maneira que destaca o papel das mulheres na formação do mito do rei Arthur, algo que não é era conhecido por mim nos filmes que assisti.
Esse mundo que Uli Edel levou pras telas da TV, é uma adaptação da famosa obra de Marion Zimmer Bradley. São 3:00 hrs de filme, que você não vê os minutos passarem. O estilo noventista de cinema está presente na produção, e isso já me pega pelo bico. O longa não tem uma obrigação técnica em mostra aquele esmero que a gente está acostumado hoje, e faz da experiência uma imersão na Sessão da Tarde 90's, em pleno anos 2000.
Não conheço os livros, mas adorei toda história. O lance de Avalon desaparecer nas brumas, as religiões antiga, sendo substituída pela nova, Morgana e Arthur e o destino que traçaram pra eles desde o inicio por Merlin e Viviane, que tentaram impedir o curso das coisas, mas que acabaram sendo decisivos para a destruição de Avalon.
O filme tem muitas cenas boas, com batalhas, romances, e um pouco da trama conhecida, mas que agora está no olhar de Morgana, que narra toda história. Que mostra uma visão totalmente diferente de fatos da trama que passam longe do que eu conhecia sobre o Rei Arthur. Adorei esse filme, acho que do jeito que ele está, envelheceu muito bem e foi uma das melhores obras sobre o tema que eu já assisti até hoje.
"The Mystic's Dream" da Loreena McKennitt, leva o filme e a alma da gente pra muito além das Brumas de Avalon quando toca.
𝐒𝐨𝐧𝐡𝐨 𝐌𝐢́𝐬𝐭𝐢𝐜𝐨
The Mystic's Dream
𝐔𝐦 𝐬𝐨𝐧𝐡𝐨 𝐧𝐞𝐛𝐮𝐥𝐨𝐬𝐨 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐞𝐧𝐚
Clouded dream on an earthly night
𝐏𝐞𝐧𝐝𝐞 𝐝𝐚 𝐥𝐮𝐚 𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞
Hangs upon the crescent moon
𝐔𝐦𝐚 𝐜𝐚𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐬𝐞𝐦 𝐯𝐨𝐳, 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐥𝐮𝐳 𝐞𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚
A voiceless song in an ageless light
𝐂𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐚̀ 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐚 𝐚𝐥𝐯𝐨𝐫𝐚𝐝𝐚
Sings at the coming dawn
𝐏𝐚́𝐬𝐬𝐚𝐫𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐯𝐨̂𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐥𝐢
Birds in flight are calling there
𝐎𝐧𝐝𝐞 𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐦𝐨𝐯𝐞 𝐚𝐬 𝐫𝐨𝐜𝐡𝐚𝐬
Where the heart moves the stones
𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐥𝐚́ 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐚𝐧𝐬𝐞𝐢𝐚:
There that my heart is longing for
𝐓𝐮𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐚𝐦𝐨𝐫
All for the love of you
𝐔𝐦𝐚 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐞𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐡𝐞𝐫𝐚
Painting hangs on an ivy wall
𝐀𝐧𝐢𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐨 𝐦𝐮𝐬𝐠𝐨 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐞-𝐞𝐬𝐦𝐞𝐫𝐚𝐥𝐝𝐚
Nestled in the emerald moss
𝐎𝐬 𝐨𝐥𝐡𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐜𝐥𝐚𝐫𝐚𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐭𝐫𝐞́𝐠𝐮𝐚 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐢𝐚𝐧𝐜̧𝐚
Eyes declare a truce of trust
𝐄 𝐞𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐦𝐞 𝐚𝐟𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐥𝐨𝐧𝐠𝐞
Then it draws me far away
𝐀𝐨𝐧𝐝𝐞, 𝐚𝐨 𝐜𝐫𝐞𝐩𝐮́𝐬𝐜𝐮𝐥𝐨 𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐮𝐧𝐝𝐨,
Where deep in the desert twilight
𝐀 𝐚𝐫𝐞𝐢𝐚 𝐝𝐞𝐫𝐫𝐞𝐭𝐞 𝐞𝐦 𝐩𝐢𝐬𝐜𝐢𝐧𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐜𝐞́𝐮
Sand melts in pools of the sky
𝐀 𝐞𝐬𝐜𝐮𝐫𝐢𝐝𝐚̃𝐨 𝐝𝐞𝐢𝐭𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐦𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐯𝐞𝐫𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨
Darkness lays her crimson cloak
𝐒𝐮𝐚𝐬 𝐥𝐚̂𝐦𝐩𝐚𝐝𝐚𝐬 𝐦𝐞 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐫𝐚̃𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐜𝐚𝐬𝐚
Your lamps will call me home
𝐄 𝐞𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐚𝐥𝐢 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐝𝐢𝐫𝐢𝐠𝐞 𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐦
And so it's there my homage's due
𝐀𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞
Clutched by the still of the night
𝐀𝐠𝐨𝐫𝐚 𝐞𝐮 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨, 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐬𝐞 𝐦𝐨𝐯𝐞𝐫
Now I feel you move
𝐄 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐢𝐫𝐚𝐫 𝐞́ 𝐩𝐥𝐞𝐧𝐨
And Every breath is full
𝐄𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐚𝐥𝐢 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐞́ 𝐝𝐞𝐯𝐢𝐝𝐚
So it's there my homage's due
𝐀𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞
Clutched by the still of the night
𝐀𝐭𝐞́ 𝐚 𝐝𝐢𝐬𝐭𝐚̂𝐧𝐜𝐢𝐚, 𝐚 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨 𝐭𝐚̃𝐨 𝐩𝐫𝐨́𝐱𝐢𝐦𝐚
Even the distance feels so near
𝐓𝐮𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐚𝐦𝐨𝐫
All for the love of you.
𝐔𝐦 𝐬𝐨𝐧𝐡𝐨 𝐧𝐞𝐛𝐮𝐥𝐨𝐬𝐨 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐞𝐧𝐚
Clouded dream on an earthly night
𝐏𝐞𝐧𝐝𝐞 𝐝𝐚 𝐥𝐮𝐚 𝐜𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞
Hangs upon the crescent moon
𝐔𝐦𝐚 𝐜𝐚𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐬𝐞𝐦 𝐯𝐨𝐳, 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐥𝐮𝐳 𝐞𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚
A voiceless song in an ageless light
𝐂𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐚̀ 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐚 𝐚𝐥𝐯𝐨𝐫𝐚𝐝𝐚
Sings at the coming dawn
𝐏𝐚́𝐬𝐬𝐚𝐫𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐯𝐨̂𝐨 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐥𝐢
Birds in flight are calling there
𝐎𝐧𝐝𝐞 𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐦𝐨𝐯𝐞 𝐚𝐬 𝐫𝐨𝐜𝐡𝐚𝐬
Where the heart moves the stones
𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐥𝐚́ 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐚𝐧𝐬𝐞𝐢𝐚:
There that my heart is longing for
𝐓𝐮𝐝𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐚𝐦𝐨𝐫
All for the love of you
Rei Arthur
3.3 394 Assista AgoraAve Arthur! Com em dados arqueológicos reais, Antoine Fuqua conta uma história fictícia do velho rei, que agora é um respeitado oficial romano em busca da liberdade sua e de seus companheiros.
Esse “Rei Arthur” do Antoine Fuqua, procura ser uma intepretação mais realista da história clássica conhecida. O filme se distancia muito da tradicional narrativa medieval e se passa durante o período da ocupação romana na Grã-Bretanha. Arthur é retratado como o filho de um grande oficial romano, que é encarregado de liderar um famoso e respeitado grupo de soldados estrangeiros que lutam pelo império.
Na história, Arthur (Clive Owen) está próximo de ser dispensado do serviço militar, mas ele e seus cavaleiros são enviados pra uma última missão, daquelas bem suicida: Resgatar uma nobre família romana ao norte de uma Muralha, no fim do mundo. E em meio a esse ultimo trabalho, a invasão saxônica começa. E adivinha por onde?
O filme tem uma produção boa, por mais que os épicos voltaram com tudo nos anos 2000, faltou capricho na produção e a cenografia, direção de arte e figurinos, operaram com a espada no pescoço no filme. Não chega a ser pobre, mas a humildade é sentida em cenas mais impactantes, como as de lutas, onde a produção toda é bem resumida e que falta figurantes pra formar o exército. Aquela névoa do inicio e a fumaça nas cenas finais, foram um belo truque cinematográfico, pra camuflar essa condição.
Mas o filme é muito bom! Toda aquele clima épico de filmes medievais, foram substituídos pelo império romano de forma bem legal, que deram aos personagens uma outra imagem com outras características. Tem um pouco de “Sete Homens e um Destino” nesses Cavaleiros da Távola Redonda de Antoine Fuqua. A injusta missão deles, gera cenas dramáticas, momentos tensos e uma nova roupagem nova de Arthur, Guinevere e Merlin. Tudo parece é mais simplificado e adequado a realidade da época, a características dos personagens e toda fantasia e romance, passam longe dessa história. E isso é bom, porque é surpresa, mas também é ruim, porque a gente ama a história clássica.
Além de Clive Owen que está ótimo no centurião Arthur, no elenco tem a Keira Knightley, Stellan Skarsgård, Mads Mikkelsen, Ray Winstone, Joel Edgerton, Hugh Dancy, Ioan Gruffudd em belas cenas.
Keira Knightley explode com a Guinevere dela e no azul Avatar das batalhas, deixaram o filme com um charme a parte. Joel Edgerton novinho em cena, Mads Mikkelsen vivendo um Tristan meio oriental, Ray Winstone (Bors) solta o Arthúriuuss..., e o Mads Mikkelsen, dispensa comentários, com seu odioso Cerdic.
A cena da libertação da Guinevere de ser sepultada viva pelos cristãos fanáticos, impressiona, assim como a revolta do Arthur com a maldade dessa família de nobres romanos que ele por obrigação tinha que resgatar. A cena do gelo também é muito loca, e a batalha final do Arthur e seus cavaleiros, contra o exercito de saxões, foi forçada, com visual humilde, mas foi bem legal. A trilha sora do Hans Zimmer, leva grande parte do filme nas costas. Inspirada demais.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção!
Rei Arthur: A Lenda da Espada
3.2 623Tem alguns Spoilers...
Elefantes gigantes, magia, gangues, "Rei Arthur: A Lenda da Espada" do Guy Ritchie, está mais pro "Senhor dos Anéis" do que pra história do Rei Arthur, mas que o filme é foda, isso sim ele é! O Rei Arthur foi virado dos avessos, numa adaptação que antecede muitos fatos conhecidos e consagrados da lenda, desconstruindo o personagem, fazendo dele um homem mundano, bandido e briguento, que desconhece seu trágico passado, não se importa com seu presente e menos ainda com seu futuro.
A desconstrução de Arthur, embora seja decepcionante em certos aspectos, é incrível pelo resultado artístico do filme. Guy Ritchie mostrou ter uma capacidade muito além daquelas já conhecidas dos filmes de ação. A forma que ele dirigiu esse filme, mantendo o seu estilo loco dos filmes policiais num filme medieval, com aquelas cenas frenéticas de ação e perseguição, edição explicativa, diálogos cheio de veneno, ficaram diferente de tudo que eu imaginei pra um filme do Arthur.
É uma pré Lenda do rei Arthur, num mundo cheio de magia e guerras, que apresenta os pai de Arthur na história, onde o famoso feiticeiro Merlin não aparece para inicia-lo, mas sim uma Guinevere, maga e guerreira para ajuda-lo, juntamente com guerreiros que mais parecem uma gangue londrina, ao estilo "Snatch: Porcos e Diamantes", e o resultado pra mim, ficou magnifico!
O filme tem cenas sensacionais e o inicio a coisa é hipnóticas! O passado sendo contado com a espadas e magia, num local que parece um outro mundo, com o Uther Pendragon empunhando a Excalibur, contra um exercito de outro mundo, com aquele elefante monstruosos, me deixaram sem chão. E o resto foi só alegria! É muita magia, ação, lutas, com efeitos de CGI fantásticos, em cenas de perder o folego! A trilha sonora do Daniel Pemberton então, está na minha playlist.
A cena da retirada da espada da pedra é memorável, a do Arthur crescendo nos becos de Londonium é hilária, o treinamento dele nas Terras Sombrias impressiona, a confusão na emboscada em Londonium com a Excalibur sendo usada é foda demais! Mas pra mim, nada supera a cena da Dama do Lago! O cerco e a batalha do final são de enlouquecer!
Charlie Hunnam vive Arthur, a atuação nervosa e visceral, cavalga junto com o diferente visual moderno do personagem que vem de calça, jaqueta de couro e malha de lã. Armadura de metal não está mais na moda! É coisa do passado. O elenco conta ainda com Eric Bana, Jude Law, Astrid Bergès-Frisbey, Djimon Hounsou, Annabelle Wallis, Aidan Gillen e um passe do David Beckham.
Eu não sei qual livro Guy Ritchie, se inspirou para fazer "Rei Arthur: A Lenda da Espada", o filme passa longe da história original conhecida, mas de todas as formas o longa tem a alma da lenda do Rei Arthur, com uma roupagem nova, num filme que conta os fatos que antecederam toda a história. O diretor pensou numa trilogia, tinha muito material pra fazer outras sequências, mas infelizmente o filme flopou brabo.
Eu fico imaginando Merlin aparecendo, o Rei Arthur casando com Guinevere, a grande amizade do rei com Lancelot, e depois ele furando o zóio do rei, a busca do Graal, o filho bastardo Mordred, voltando pra matar o pai. Enfim, eu queria muito ver, o que o Guy Ritchie faria com o resto dessa história. Pena.
Grande filme! Assisti no cinema, tenho ingresso guardado e o DVD na coleção.
A Lenda do Cavaleiro Verde
3.6 475 Assista AgoraTem Spoilers Verdes
O sentido da jornada não é você chegar ao fim, mas sim como você chega no final. Sir Gawain não era um cavaleiro. Ele era um vagabundo. Um mundano. Não tinha honra. Mãe é foda. Mãe é mãe. Ela sabia que seu filho não era digno de ser cavaleiro. Então como boa bruxa que é, ela invocou o cavaleiro. E então o novinho foi testar sua honra... Mano, que filmão...
"A Lenda do Cavaleiro Verde" superou todas as minhas expectativas! A adaptação pro cinema desse conto arturiano do século XIV, foi digna das obras grandes obras primas já levadas pras telas. David Lowery construiu um mundo fantástico de forma belíssima e filosófica, que impressiona em cada cena com imagens difíceis de se esquecer. O simbolismo do roteiro, com suas estruturas religiosas e pagãs, mostrando os costumes, o cotidiano em imagens demoradas mas rápidas, mostra o resumo histórico do período. A imagem do cavaleiro sem honra ante o rei e a rainha, foi posta a fogo na presença invocada do Cavaleiro Verde.
Presença esta, que a mãe bruxa sabe muito bem porque o fez. "Ser mãe é desdobrar, fibra por fibra o corações dos filhos" já dizia a canção. A jornada de Sir Gawain foi uma busca de si mesmo, um expurgo, uma aventura onde ele foi se conhecendo. Ele não se reconhecia como cavaleiro, ele se dizia ser apenas um viajante. Ele teve muitas surpresas no caminho, personagens que pareciam sonho, que ajudavam a ele ver quem Ele era. O ladrão, a morta, a raposa, o nobre e sua dama.
Todos pareciam que o curavam da sua inocência falsa, sua covardia, seu medo e sua luxuria. O Cavaleiro Verde somente era o destino final. E quando ele chegou na sua presença que era a própria morte, não haveria luta. Não tinha como, era impossível vencer a própria morte. Por isso teve aquele desafio. O jogo. O sacrifico. Perder a cabeça significa perder o que ele era, perder seu ego, suas crenças e seus valores mundanos. E ele fez isso quando jogou seu cinto verde no chão. E é preciso ter muita coragem pra fazer esse auto sacrifício. Sir Gawain o cavaleiro sem honra, covarde, safado, orgulhoso, se rendeu ante o ser que simbolizava a Vida e a Morte.
"A Lenda do Cavaleiro Verde" é um clássico instantâneo, um filme que ganhou o publico especifico, por não ser aqueles lançamentos da Netflix e por não ter uma estória cheia de heroísmos. O filme faz você ficar pensando nele cena após cena e quando acaba então você não acredita no que assistiu. A produção do filme foi soberba, o nível técnico é simplesmente magnifico, os efeitos de computação gráfica feitas pela Weta Digital (Mesma que fez os efeitos do Senhor dos Anéis) são primorosos, belíssimos e a direção do Lowery foi genial.
O elenco escolhido foi perfeito! Dev Patel, Alicia Vikander, Joel Edgerton, Barry Keoghan, Sean Harris, Kate Dickie e Ralph Ineson. Dev Patel esteve fantástico! Acho que foi uma das maiores atuações dele. Ele imprimiu vários sentimentos durante a pelicula, todas as nuances de caráter que seu personagem tinha e buscava. Alicia Vikander me impressionou muito como a misteriosa Dama (Mão leve...) e Barry Keoghan arrebentou como o Cavaleiro Verde! Puta merda! A atuação dele foi breve, mas foi foda!
Clássico Cult.
Repostado.
O Homem do Norte
3.7 945 Assista AgoraBárbaro, viking e selvagem! "O Homem do Norte" mergulha de cara na mitologia nórdica pra contar a jornada de Amleth (Alexander Skarsgard), um jovem príncipe cuja vida é destruída depois dele testemunhar o assassinato de seu pai rei Aurvandil (Ethan Hawke) pelo traidor Fjölnir (Claes Bang). E como um bom filme viking, a história mostra Amleth buscando vingar a morte do seu pai e resgatar a sua mãe das mãos do traidor, que ainda por cima, como um bom viking está comendo ela e constituindo família.
O filme é bárbaro, violento, pagão e bem viking, com lutas ferozes e cenas ritualísticas que imprimem mais da cultura nórdica que as vezes é polida demais em séries e filmes. Os viking eram brabos demais! Eles matavam, pilhavam, estupravam, escravizavam tudo que andava e pesava mais que 300 gr no mundo. Eles tocavam o terror na Europa guerreando com o que aparecesse na frente e bebia e cantava feito um bando de cão a noite pra começar tudo de novo no outro dia.
Robert Eggers não é de fazer historinha, os últimos trabalhos do diretor é deixar o espirito pronto pra uma imersão que possa beirar a repulsa. Mas pra minha surpresa, "O Homem do Norte" ficou quase que no mesmo molde dos épicos lançados nos anos 2000. É uma história de vingança, com a cena marcante da traição, muita selvageria nas lutas, mas nada longe disso. A não ser nas cenas onde Eggers, lembrou o Aronofsky, nas cenas da arvore da genealógica de Amleth, mas o filme tem um bocado de simbolismo, com o ritual do cachorrinho fia da puta com o Willem Dafoe e depois com a caveira dele.
Tem algo com o magia nórdica em algumas cenas, como a luta de Amleth com o esqueleto de um gigante num trono, que me lembrou o filme do Conan o Bárbaro, e muitas visões, alucinações e um final que parece até sonho do que o desfecho da história. É muito loco.
Tão louco quanto, é a vingança noturna de Amleth na vila do assassino do seu pai, com os corpos arrumados no estilo "Midsommar" nas cabanas. E a Nicole Kidman né? Que era a mãe a ser resgatada, mas foi uma vaca. Tinha seus motivos, mas foi uma vaca.
E no meio de tanta sanguera, vingança, magia, simbolismo e lutas; Eggers ainda colocou um romance na história! Coisa trágica e bem viking, mas ainda um romance. Um romance com Anya Taylor-Joy... Até num filme de esquimó uns amassos com essa gata fica foda.
"O Homem do Norte" é muito bom! Não se compara com, outros filmes do Eggers, por ser mais comercial, mas esbarra bastante nas suas obras, coisa que deve ter incomodado muita gente que pensou que seria mais um filme de herói medieval. O filme tem heroísmo sim, mas tem a brutalidade, a magia e o simbolismo viking norteando toda história.
O elenco é muito bom! Alexander Skarsgard, Ethan Hawke, Nicole Kidman, Willem Dafoe, Claes Bang, Anya Taylor-Joy Foxx, Björk, Ralph Ineson e um monte de barbudo.
O filme tem uma produção excelente, uma ótima direção do Eggers, com cenas foda de ação, magia e drama do mundo nórdico, numa fotografia que me lembrou aqueles "galo do tempo" das geladeiras oitentista. Frio, nevoento, escuro, claro, calor. Teve tudo.
As cenas finais não tem frescura. É brutal, épica e bem viking.
Grande filme!
Duas Rainhas
3.4 344 Assista AgoraTumultuado, bagunçado, mentiroso, incoerente, raso. "Duas Rainhas" é mais um filme dos muitos feitos sobre as rainhas Mary Stuart e Elizabeth I. A relação dessas duas rainhas, foram um dos mais dramáticos e conflituosos capítulos da história europeia, em todos os tempos, onde as duas ganharam uma vasta biografia nos cinemas e séries de TV. Mas que nesse filme da diretora Josie Rourke, virou uma chanchada da porra.
É normal que os filmes feitos, roubem o protagonismo para um dos lados, pelo fato que a história é contados de diferentes lados, mas nem isso o filme conseguiu fazer. Pelo fato da diretora ser uma mulher, eu achava que a sensibilidade feminina daria mais autenticidade e mais poder as duas protagonistas, que no caso seria a Mary Stuart do titulo original, "Mary - Queen Of Scots", coisa que incrivelmente não aconteceu. E pior... essas duas rainhas foram duas tontas o tempo todo no filme.
Josie Rourke teve a proeza de piorar a imagem não de uma, mas das duas rainhas no filme. As histórias dos reis e rainhas da Europa, em sua maioria são um turbilhão de politica, religião, guerra e sexo. É uma putaria da porra, cheia de histórias, lendas e mentiras, que sem esforço numa grande produção, você se impressiona no que vê. Mas a adaptação ou versão da história foi triste, o filme da Josie, conseguiu ter tantas inconsistências históricas e tanta bagunça no protagonismo das personagens, que a obra ganhou o titulo de "Duas Rainhas" aqui. Pois a verdadeira estrela do filme da Mary Stuart, não é ela, mas sim Elizabeth.
A história ficou rasa, a trama focou grande parte do enredo nas aventuras de gêneros dos personagens, que ganharam uma identidade de novela das 21:00, com ações mimadas, infantis, sexuais e irresponsáveis, estando assim anos luz de outras produções em que as duas personagens eram mostradas de forma mais coerente com a época.
O filme é tecnicamente impressionante, com uma fotografia de enlouquecer, uma direção de arte magnifica e figurinos belíssimos, daqueles de rasgar roupa na Oscar Freire de raiva! Margot Robbie e Saoirse Ronan, estiveram muito bem, mas com uma história tão fraca dessa, foi um desperdício de talento dessas atrizes e de suas personagens.
Enfim, "Duas Rainhas" ser as duas versão foda das duas rainhas, aquele filme que pelo titulo nacional, agradasse tanto os escoceses quanto os ingleses. E que no titulo original seria um arraso da Maria Stuart! Um filme para os ingleses da Elizabeth, ficarem sonhando com Maria Stuart até a próxima produção. Mas não, o filme não foi nem uma coisa, nem outra.
"Duas Rainhas" é apenas mais um entretenimento ficcional histórico pra você se divertir, apreciar as imagens e esquecer.
Robin Hood
3.4 1,0K Assista Agora"Robin Hood" do Ridley Scott é diferente de tudo que já assisti sobre personagem. Russell Crowe transforma a famosa história de Robin Longstride, num personagem que está mais pro Gladiador do que pro famoso arqueiro ladrão. O filme explora as origens de Robin Hood, retratando como um arqueiro do exército do Rei Ricardo Coração de Leão, que após a morte do rei, viaja para Nottingham, onde assume a identidade de um nobre falecido para proteger a viúva, Lady Marion, personagem de Cate Blanchett.
O filme trata das cruzadas e da politica que o rei usou para a guerra, mostrando o povo e o pais numa situação difícil, e com um príncipe duma puta pra assumir o trono, e enfiando a faca nos pobres com os famosos impostos. E mostra de forma divertida como Robin Longstride colocou o Nottingham no nome. O filme mostra conflitos medievais locais, mas uma trama forte de traição entre nobres ingleses com o rei da França. Com grandes cenas de luta, muita tensão e mistério envolvendo o passado de Robin e momentos de drama envolvendo seus novos parentes.
Ridley Scott oferece uma visão mais realista de um pré Robin Hood, mas contando de uma forma divertida a lenda do ladrão, embora não inove em relação a adaptações anteriores. O filme é entretenimento puro, com uma direção excelente e um elenco competente, com grandes cenas de ação, perseguição e luta. No final então, explode uma guerra que é foda! Até a Marion aparece de cavalo pra ajudar o povo!
A produção é notável, o cuidado que Ridley Scott tem em seus filmes é de se aplaudir, o design e atenção aos detalhes, ajudam a gente a despencar na história fácil, fácil. As cenas de ação são bem conduzidas, naquele estilo nervoso, tremido e brutal do diretor.
O elenco manda bem demais, além de Russell Crowe e Cate Blanchett; Max von Sydow, William Hurt, Mark Strong, Kevin Durand, Matthew Macfadyen, Léa Seydoux, Danny Huston, Luke Evans, dão vida a história, que está mais pra você se divertir, do que pra outra coisa. É curioso ver essa origem do Robin, que faz a gente querer até a sequência real da famosa história. Coisa que infelizmente não aconteceu.
Filmão!
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Macbeth: Ambição e Guerra
3.5 383 Assista AgoraAmbição, traição, bruxas e morte! Com batalhas sangrentas, nebulosas, pintadas de vermelho e laranja, "Macbeth: Ambição e Guerra" foi como um sonho pras telas dos cinemas. Dirigido por Justin Kurzel, o filme segue a história de Macbeth, um general do exército escocês que, após ouvir um presságio de três bruxas, trai seu rei na busca pelo poder e pela coroa da Escócia.
Justin Kurzel faz uma graphic novel da obra de Shakespeare, num filme ousado, original, com cores fortes, direção de arte paranormal, câmera Zack Snyder e muita violência, mas mantendo a poesia e a complexidade da obra original de Shakespeare, com aqueles diálogos do capeta, que as vezes é preciso ter fé e cachaça pra prestar atenção.
É a mais terrivel historia de traição que eu já vi na minha vida! Bate um desespero quase sem fim, quando Macbeth mata o rei como ele matou. Asco, horror, fúria, são os sentimentos que eu sinto todas a vezes que assisto a cena. Aquilo foi um ato de alguém que se antecipou ao destino profético, mas a forma covarde e tenebrosa, em absoluto não estava no seu caminho. Mas o que dá mais medo quanto a cena do assassinato, é de esposa Lady Macbeth, obsedando, seduzindo de uma forma satânica as mortes. Lady Macbeth parecia um demônio do inferno e seu marido, o seu servo.
A produção do filme é sensacional, Justin Kurzel fez da Escócia, quase um personagem a parte, com paisagens nebulosas e montanhas pintadas de sangue, capturadas de forma impressionante pelo diretor de fotografia Adam Arkapaw. A cena do inicio, já mostra uma batalha violenta e brutal, que segue de forma sombria e macabra até o final.
A ambição é o tema central do filme, que foi mostrado através da relação entre Macbeth (Michael Fassbender) e sua esposa Lady Macbeth (Marion Cotillard), uma mulher manipuladora que sofre por sua infertilidade. A atuação de Fassbender e Cotillard é notável! A intensidade e a frieza, que os dois deram para os seus personagens, são o ponto forte e a alma do filme. Os dois explodem em cena com Macbeth, mas de forma silenciosa, com murmúrios, sussurros e olhares de louco, com medo e arrependimento em cada cena.
O desespero toma conta do filme com as ações tenebrosas de Macbeth, que tentava a todo custo fazer que o destino antecipe as previsões, sem dar importância da forma que ele quer que seja feito. A matemática dele e da esposa, decifrando a poesia, matando quem estivesse no caminho foi foda de se ver. Quando as profecias arrumam um jeitinho de cumprirem, a casa dos Macbeth, ou melhor o castelo, cai.
As cenas finais são poéticas, lisérgicas, violentas, brutais... Parece um sonho ruim, um pesadelo infernal. Tudo em chamas. Tudo vermelho, laranja e amarelo. Dá pra fazer carne de panela na frente da TV, assistindo a queda odiosa de Macbeth.
"Macbeth: Ambição e Guerra" é uma obra de arte moderna, um filme que manteve o texto original de Shakespeare, mas soube empregar a tecnologia para adaptar a história pras telas, como poucos filmes fizeram até hoje. Justin Kurzel foi genial.
Além de Michael Fassbender e Marion Cotillard, o filme conta com Sean Harris, David Thewlis, Elizabeth Debicki, Jack Reynor, David Hayman e Paddy Considine.
Assisti no cinema, tenho o ingresso guardado e o DVD na coleção.
Grande filme!