Um começo forte, de impacto bem imediato, mas que conforme a história vai se desenvolvendo, você vai se afastando mais das personagens, e a confusão do que e verdade com o que é mentira, só aumenta, o longa se perde e se enrola, e isso definitivamente não ajuda a obra.Como uma crítica a hipocrisia da igreja da época, o filme funciona muito bem, você fica bem revoltando olhando algumas atitudes do clero que o longa mostra. A vocação que religiosa que Benedetta, tem desde pequena também e bem mostrada, mas para por ai, o longa até aborda a questão da sexualidade de Benedetta, que é fundamental ser mostrado, mas vai para um lado erótico, e fica bom tempo naquilo, um tempo que poderia ser utilizado para mostrar como ela ascende tão rápido e cresce na Igreja, e como o conflito contra a mesma igreja, dar mais tempo de desenvolvimento de alguns personagens, como Daphne (Patakia Bartolomea), e fantástica Charlotte Rampling (Soeur Felicita, l'abbessePelo) registro histórico e por ter muito das características de Verhoeven ( Quem sempre tem algo para nós mostrar) vale muito assistir. Para finalizar desejo a todos que imagem enorme de uma Santa, caia sobre vocês, e claro vocês sobrevivam amem...Para ler mais tem o meu blog
Sabe aquele filme que tu entras numa viagem tão boa, mas tão boa, que demora para sair dela, e o que acontece ao assistir “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, você fica dias com o filme na cabeça.Uma forma única de abortar uma história tão complexa, faz desse filme realmente um destaque. Apenas lendo sinopse, ou olhando trailers, talvez não passe o que realmente o filme é, tem que se jogar. “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, assim como viaja pelo multiverso, consegue viajar por temas, você pode ver com um olhar referente a relação mãe e filha , pai e filho, relação de casal e suas crises, e por ai vai, esse lado do drama, você pode ver pela ação, e suas cenas de luta muito bem coreografadas, o longa consegue abordar tudo de uma maneira incrível. O longa e um show , muito bem conduzindo, apesar grande número de informações que nós e jogado, você não fica perdido, e a edição e bem dinâmica, acelera e freia nos momentos certos. “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” e a confusão mais organizada que você vai assistir nos últimos tempos.
Um longa que chegou gerando uma serie de expectativas, e no meu ponto de vista, consegue cumprir todas elas. Robert Eggers, deve ter esse como, o seu longa menos aclamado pela crítica, mas segue tendo apenas acertos na sua curta carreira de 3 filmes.O filme no geral em bem balanceado, trabalha a fantasia de uma maneira única, trazendo o misticismo das mitologias, assim como tambem presa por ser o mais fiel possível aos registros históricos da época, com roupas, cenaorios. Eggers consegue acertar mais uma vez, seu filme tem ação que Hollywood adora, e tem o seu toque artístico pessoal, uma fotografia fabulosa, várias cenas poderiam virar um quadro para colocar em minha parede. Um filme que por um lado, pode dividir o público, mas no meu ponto de vista ele pode agradar todos os públicos, um roteiro que da espaço para desenvolvimento dos personagens, uma atuação formidável de Oscar Novak, e um plot no trecho final do roteiro (Que eu por não saber a história, confesso) fui pego de surpresa.
Um filme que vai direto para te chocar, ele quer deixar você desconfortável (várias cenas fiquei), se sua vibe e famosa “Vou ver um filme para desligar o cérebro” (impossível isso, mas ok), a diretora quer seu cérebro bem ligado. As vezes na minha opinião o longa, tenta chocar até de mais, se prolonga em algumas cenas, até demais. Quando o longa decide ir direto ao ponto, mesmo com todo seu “horror” desconfortável ele só tem acertos. E quando vai para uma direção de aceitação, de se aceitar de se compreender mesmo com seus defeitos), tanto Agathe Rousselle (Como Alexia), com sua fixações e fetiches ( e crimes também) e Vincent Lindon como Vincent, que nos é apresentado injetado hormônios no próprio corpo para manter a virilidade, trazem essa carga de tentar se adequar e se aceitar, ambos com suas tragedias e suas historias. Entre acertos erros “Titane” se sai bem com muito mais pontos positivos que negativos, e desconfortável na medida certa, gera uma reflexão um longa que continua na sua cabeça por dias...Vrum! vrum! vá ver o filme.
A lentidão do filme, sua narrativa arrastada, tudo isso é muito bem compensado com um terceiro ato magnifico, que filme senhoras e senhores.colocados. Temos um bom trabalho na construção e desconstrução do cowboy, a forma como longa brinca com nossas expectativas, nos induzindo a pensamentos, conduzindo nossa mente para um lado para o outro, tem algumas cenas, como a sequência de Phill e Peter terminando juntos de construir uma corda de laçar, que o longa cria todo uma situação, ela e cheia simbolismos, interpretações ( Eu tive a minha, depois me conta a sua),que nos prendem nela de uma maneira incrível, igual a tensão que filmes de terror psicológico criam. “Ataque dos Cães”, não brinca somente com o psicológico dos personagens, por que sim temos ataques psicológicos fortes no longa, são muito mais agressivos que os físicos, não vá pensando em ver um “bang bang”, o filme não mexe apenas com o psicológico dos personagens, mas com o seu também.
Sabe quando alguém te convida para ir em algum restaurante chique, onde a comida e bem cara, e você chega lá cheio de expectativas, e no final a comida e apenas “OK”, não e tão espetacular assim, essa foi a minha sensação ao terminar “Belfast”.O longa entrou na temporada de premiações com um “Hype” muito maior do que realmente merecia, “Belfast” não é um filme ruim, consegue trazer um tema bacana, a luta violenta dos grupos extremistas na Irlanda do Norte nos anos 60, que até hoje existe, você sente a tensão disso em alguns personagens , mas ao mesmo tempo por ser visto pelos olhos de uma criança ele tenta ser alegre e leve, ai o filme perde o equilibro, as mudança de tons, são muito bruscas, você acaba não sentindo o peso e nem leveza. Pela beleza da fotografia o filme já deve ser visto, pelo tema tão pouco abordado (Ou minha ignorância, de não achar tantos filmes sobre o tema), também, por algumas atuações bem fortes com alta entrega, esses pontos deixam o filme interessante. Fica o alerta do que brigas ideológicas, preconceito religioso, o que elas podem fazer de mal na vida de uma família, o final do filme mostra isso, e não queremos isso não.
Tem muita coisa boa nesse filme, mas sem sombra de dúvidas Kristen Stewart, e a maior, sua atuação e um assombro, palmas!!! Tudo muito bem feito, nada no longa sai dos trilhos, desde a parte técnica, com uma fotografia, espetacular, com a nevoa que da um clima de sonho ou pesadelo, com uns enquadramentos e sequências que lembram filmes de terror psicológico, aumentando a tensão de algumas cenas(mas o filme da longe de ser terror tá).Esse clima de sonho ou realidade, nos coloca na mente da personagem e faz você acompanhar as mesmas coisas que ela, e as vezes sem entender igual ela, e por isso a dor dela , dói em quem assiste e tem noção da real história. Junto com isso, temos uma direção que sabe o que quer, uma trilha competente e bem pontual, e uma atuação fora do comum da estrela principal, fazem deste longa um destaque para a temporada de premiações desde ano.
Você sabe que vai gostar do musical quando a primeira música, já te empolga.” tick, tick... BOOM!” E uma deliciosa mistura de uma direção bem feita, uma narrativa bem conduzida, e um protagonista extremamente cativante.Que filme agradável, e muito por culpa da brilhante atuação de, Andrew Garfield, ele está de mais, tem um carisma, que parece um imã que te puxa para perto dele, se frustra com seus fracassos, vibrar com as conquistas, uma direção super equilibrada, o musical vai crescendo até chegar no seu auge. Uma imersão na cabeça de um gênio, analisando seu processo criativo, de maneira única, ale de trazer todo um contexto cultural e social da NY do início dos anos 90. Uma ótima experiência, assistir ao longa, muitas emoções, alegrias, tristeza e música boa!!!.
Muita paciência com esse filme, claro se você apenas olhar ele como filme por si só, vai se decepcionar. Mas se olhar com uma visão mais ampla sobre a carreira de Clint, tudo que a figura dele como ator representou, e o que ele quer desmistificar agora, ai está o real valor do filme.A grande chamada para você ir olhar o filme, e se de alguma forma sua ligação com os westerns em gera ou a filmografia de Clint (focada na fase dele como ator), ai sim toda a desconstrução do personagem, que resolvia tudo no braço, que as mulheres eram apenas conquistas, agora tem que resolver tudo no diálogo, se falta força não resta experiência, o respeito com as mulheres, auxiliando até nos afazeres domésticos, que mudança. Essa proposta de abordar uma figura que extremamente importante para os filmes de faroeste, de uma maneira diferente, que dialoga com os dias atuais, que tenta mostrar que ele pode vencer tudo na força, menos o tempo, junto a ressignificação da figura do “Macho”, fazem esse longa ter algo para mostrar, e talvez marque ele na carreira de Clint, mas poderia ser muito melhor conduzido.
Não é nenhum filme que “inventa a roda”, que traz algo de novo, mas cumpre muito bem seu papel, em apresentar uma boa história e nos fazer criar vínculos com os personagens, seja Humanos, robôs ou cachorro.Vale muito pela reflexão que o filme traz, a crítica ao comportamento do ser humano, cada vez mais egoísta, despreocupado com tudo, com as pessoas a sua volta, como o Mundo onde vive. Fica também novamente, a questão, “Oque ser um Humano? E a mente? E o corpo? E tudo junto?”. Não falo da questão biológica e claro, mas a questão filosófica, pois Finch nos apresenta um robô, muito mais humano que muitos personagens por ai.
Um longa onde quase tudo dá certo, mas o que dá errado, dá muito errado. Um caixa de banco, preso em sua rotina, descobre que ele é um personagem de fundo em um jogo de ação-aventura realista, de um mundo que ele é o único capaz de salvá-lo. Fora mais uma boa atuação de Ryan Reynolds ,sendo Ryan Reynolds , temos um fantástico trabalho da equipe de efeitos especiais, nesse aspecto visual longa e lindo. Já na parte que dá e todo o grupo de coadjuvantes, TODOS estão errado, só servem para colocar o filme para baixo. Fica minha dica para você que gosta de games, ou entende um pouco, a obra e um das melhores adaptações de jogabilidade, retratando esses atuais jogos online, principalmente GTA V online, fikdik.
Temos uma obra bem segura que consegue apresentar sua história, embora você se sinta meio deslocado em alguns momento isso não chega a atrapalhar a experiência. Faltou mais política, e menos tiro e porrada (porrada que é a parte mais fraca do filme).Villeneuve, começou muito bem sua nova trilogia, a questão mística, a influência religiosas na sociedade, tudo isso funciona bem e algo que faz você querer saber mais do universo de Duna, apenas tome cuidado com os Vermes gigantes, vai no passinho do debochado (Essa e para geração Tik tok)
Que mistura, o longa consegue ter um pouco de tudo, vai andando por gêneros diferentes, traz boas discussões , mas fica a sensação que no final faltou algo. Você fica satisfeito, mas parece que poderia ter sido melhor.O casal principal, consegue sustentar bem o filme, Adam Driver e Marion Cotillard, o peso que cada um dos personagens traz você sente tudo, e confesso que algumas era melhor nem sentir. Além da força das atuações o longa também tem um texto forte (confuso, mas forte), mostra alguns problemas do “adulto” atual, como stress do trabalho que levamos para nosso dia a dia, com as pessoas que amamos, como temos amores intensos, não falo paixão rápidas, mas amores que nem sabemos como explicar, e a responsabilidade de ter um filho, criar, educar e cuidar de alguém, e isso não nenhum pouco simples, como brincar com bonecas (pega essa referência, não entendeu? Veja o filme. Aliás deixei o melhor para o fina, o longa e um musical, mas longe de ser o musical que você imagina).
Que mistura, o longa consegue ter um pouco de tudo, vai andando por gêneros diferentes, traz boas discussões, mas fica a sensação que no final faltou algo. Você fica satisfeito, mas parece que falta algo. O casal principal, consegue sustentar bem o filme, Adam Driver e Marion Cotillard, o peso que cada um dos personagens traz você sente tudo, e confesso que algumas era melhor nem sentir. Além da força das atuações o longa também tem um texto forte (confuso, mas forte), mostra alguns problemas do “adulto” atual, como stress do trabalho que levamos para nosso dia a dia, com as pessoas que amamos são afetadas, o machismo estrutural, e a responsabilidade de ter um filho, criar, educar e cuidar de alguém, e isso não nenhum pouco simples, como brincar com bonecas (pega essa referência, não entendeu? Veja o filme.).
E um longa cheio de alegorias, e camadas bem profundas, e que pede muito a atenção do espectador, vá de mente aberta para absorver o filme mesmo após seu termino. Toda fantasia e profundidade do roteiro, e maravilhoso, você fica tentando desvendar o significado de cada cena, de cada símbolo, tudo muito bem colocado no momento certo. O filme em si e uma obra de arte, a direção muito segura, as atuações impecáveis, destaque para Dev Patel, que está maravilhoso, mas o que realmente salta aos olhos e a fotografia e a trilha sonora, essas duas vão impactar você. Fora essa parte técnica espetacular, as alegorias que o longa traz, para abordar temas interessantes são muito boas, uma delas e a questão da jornada da vida, na verdade sobre jornadas e desafios. O destino final a morte e inevitável para todos, mas como foi a nossa jornada até o nosso final, enfrentamos os nossos cavaleiros verdes ou simplesmente fugimos? Como foi nossa caminhada ate o dia de hoje? Temos algum legado? E só uma das reflexões que tiro após ver o filme. Assista esse maravilhoso longa e me conte a suas.
Olá rapazes, nesse filme ele ta todo Nicolas Cagezinhoooo.... Um filme que eu até poderia dizer que é lento, mas acho que na verdade está na velocidade certa. Essa lentidão, e o fato do longa ser contido, podem atrapalhar a relação de algumas pessoas com filme, contenha suas expectativas. Oque mais se destaca no filme, não é a busca pelo Porco em si, mas como a narrativa vai nos mostrando quem o personagem de Nicolas Cage, vai tirando as camadas desse personagem misterioso, e como ele se tornou um ermitão que vive isolado do mundo. Se você conseguir embarcar na proposta do longa, essa viagem, que pode ser externas ou interna, você decide no que vai focar, em busca do porco perdido, vai ser bem agradável e para você.
Como pode o simples se tornar algo tão grandioso? Além da beleza estética do longa, seu discurso também e muito forte, uma bela crítica ao consumismo, ao estilo de vida do americano, uma crítica social pesada. Além da ótima direção, da excepcional atriz principal, o longa ainda consegue falar sobre o sentimento da perda, e como cada um trabalha isso, e a dificuldade de encarar isso de frente, e seguir forte, como e difícil adeus para alguém, algo, lugar, situação, etc... e preciso coragem para começar novos ciclos
Parece simples o longa mas não é, parece complicado mas não é. Adorei que longa mesmo sendo extremamente colorido e fofo, consegue ser sombrio e assustador em algumas cenas.Eu sou um apaixonado por animações, sempre que posso assistir uma, paro tudo e vou lá acompanhar, por mais que tenha um roteiro simples, que não exija muito do espectador, como o caso desta, você sempre tem algo para se encantar. Aqui temos a mitologia irlandesa, narrada em uma arte belíssima, animação muito bem feita, e lindo as cenas que envolvem magia, as transformações das Wolfewalkers,( ou quando o “espírito” dos Lobos aparece) o movimento da alcateia AUUUUUUUUUUUU!!!, misturado com a trilha, encaixe perfeito. Com certeza não é uma obra que vai marcar muito, mas sem sombra de dúvidas e uma obra para se apreciar e curtir a magia, e sua linda mensagem
Um filme extremamente necessário para nosso atual momento como sociedade, que coisa fabulosa, um longa que vai ficar na minha memória por muito tempo. Coisas importantes são ditas, outras poderiam ser ditas e não são, o longa poderia ser mais forte em suas palavras atacar mais, mas vai para um lado de reflexão, o que também e muito bom. Regina King, faz sua estreia na direção, mas nem parece estreia, devido a sua enorme competência e segurança. Ela tem controle total da câmera, consegue fazer até as mais longas cenas de diálogos interessante, pela maneira que ela filma, e seus cortes.Todos os 4 apresentados, são figuras importantes, quando pensamos em representatividade negra, até hoje, parar, e ouvi-los, por mais que seja uma obra de ficção e magnifico. Diálogos bem inscritos, direção muito competente, atuações de primeira, e um discurso de luta e igualdade, que mesmo sendo nos anos 60, faz sentido até hoje (Infelizmente até hoje). Fica aberto o diálogo, de como a representatividade negra, a voz negra pode se fazer ouvida, como usar a mídia para isso, essa uma discussão muito importante, e que vale a sua reflexão. (Ainda mais, se você ver esse filme em 2021, no Brasil, enquanto está rolando um Reality Show, que traz esse mesmo tema, porem infelizmente, com as pessoas erradas).
Fiquei alegremente embriagado ao assistir esse longa. “Drunk”,quando parece que vai para um lado mais leve, ele vai lá vira mais “Shot” e Buum, muda tudo maravilhoso.“Drunk”, tem vários momentos, uns melhores outros piores, falta profundidade, um pouco mais de texto, mas sua forma de tratar o seu tema principal, e excelente. Narrativa do beber para descontrair, indo até o alcoolismo e muito boa, mesmo com a falta de profundidade dos personagens, mesmo assim funciona. Gostei que o filme, parece que vai para um lado, no meio ele muda de direção, e depois volta para a direção anterior, e tipo ficar bêbado. Jovem ou adulto, até você idoso, não faça isso...Tá não vou ser hipócrita, faça, mas não prejudique ninguém, muito menos você, essa uma das lições desse bom filme.
Uma mentira contada várias vezes, pode virar uma verdade? Bom, e o que dizem, e eu acho isso perigoso. Fincher nos dá um belo filme, destaque para as atuações e fotografia, porem a história narrada, não é uma verdade, tem muita coisa por trás da história que o longa contou, muito além das fofocas Hollywoodianas, e isso me distanciou um pouco do filme, devo confessar.Se você gosta da Hollywood dos anos 30,40, vai adorar o longa, um belíssimo trabalho técnico, nos colocam nesta época, um roteiro bem atrativo, com personagens fortes, apesar da trama principal conseguir segurar o filmes, temos outras coisas acontecendo, como o cenário político da época também muito bem retratado (Ai Fincher acerta muito) e esse cenário de fake news dialoga muito com tempos atuais, bem atuais. Longe de ser o melhor do diretor, mas e uma obra com grandes qualidades, visualmente lindo, que nos atrai, nostálgico na medida certa, e se você já viu “Cidadão Kane”, não que seja necessário, mas se já viu, “Mank” e um bom complemento da Obra de Wells, tirando a parte que fala de Wells, mas não vou voltar para o mundo das fofocas, beba com responsabilidade e assista “Mank”.
Este e o filme, para apresentar para aquela pessoa que você conhece, que tem preconceito com longas de animação, ela vai mudar o conceito dela, certeza que vai. Não só pela estítica, seu visual exuberante, qualidade de animação que ultrapassa a perfeição, mas também pela, delicadeza e profundidade do roteiro, como ele aborda esse tema da vida e morte de maneira tão simples e bela. Vou secar as lagrimas e continuar o texto. Eu não consigo lembrar de um longa Pixar que seja decepção, claro tem aqueles que não atingem a nossa expectativa, mas por culpa nossa, porque decepção mesmo, nunca teve. Soul e tão magnifico em seu texto, que por mais sutil que sejam suas falas, quando você reflete sobre o que está sendo dito em tela, e um soco na sua consciência. Tem suas falhas, suas incoerências com a própria história, mas é uma narrativa muito bem feita, com umas viradas que quebram suas expectativas, e uma delícia. Por mais que utilizem mais uma vez a formula Pixar (e muito bem feita, mais uma vez), seus longas nunca são só isso, sempre entregam algo mais, como em “Soul”, onde você vai ver uma animação para se divertir e passar tempo, termina refletindo sobre a sua vida, sua jornada, se dedicar uma vida para realizar apenas um sonho, deixar de aproveitar outras oportunidades da vida, outras portas que se abrem, por um único objetivo, e tão valido assim? E quando chegar no seu sonho? Vai ter forças para buscar outro? A vida tem sentido sem um objetivo? AAAA chega.....Assistam “Soul” sou seus bando de Zé.
Como eu disse no início, foi difícil decidir se gostei ou não do filme, (na verdade eu sempre gostei), por que tecnicamente ele e fantástico, tudo funciona bem, e grandioso, mas não consigo ver ele dialogar bem com o grande público, que mantem e financia o cinema. Nolan gênio? Sim, presunçoso? Talvez. Estou bem confuso, porem satisfeito, será que gostei do filme? Ele e cheio de boas ideias, muito bem dirigido, os conceitos são legais, mas falta algo para criarmos empatia com os personagens. Parece até que eles não querem e a gente saiba de nada, explicam as coisas, (Pegue um livro de física nesse momento, da explicação), logo em seguida já dizem que você não precisa entender, mesmo o longa sendo exageradamente expositivo, você se perde nos diálogos, por que são muitos, porém, se você prestando atenção na cena, nos seus detalhes, no visual, em como uma cena no final do filme, dialoga coma lá no meio, que dialogo com uma no início, essa construção narrativa e muito bem feita, mas claro se você tiver a oportunidade de ver o filme mais de uma vez vai ajudar muito.
Como diria o pensador moderno, Paulo Ricardo do grupo RPM: “Até onde vai à sua fé?”. O longa consegue, criar algo muito interessante, colocando no liquidificador; violência, religião, vingança e sexo, no final nos entrega um prato saboroso, de comer rezando de joelhos. (Está bem, não é para tanto e pecado de minha parte dizer isso). Mesmo com seu ritmo vagaroso, “O Diabo de Cada Dia”, consegue nos prender com seu roteiro bem interessante. O longa traz um bom debate sobre a influência da religião na vida das pessoas, mostrando como ela pode ser usada para manipular pessoas, e ao invés de incentivar pessoas a fazer o bem, ela consegue em alguns casos tirar o que ela tem de pior. Pois muitos acabam seguindo cegamente um líder religioso, aceitando todo e qualquer interpretação que ele tem das “palavras de Deus” e a utilizando da forma que mais o convém. O longa pode se dizer que não tem mocinho e nem vilão e cada um fazendo as coisas para o seu próprio bem, até mesmo você, espectador, vendo a mesma atitude de diferentes personagens, pode julgar uma correta a outra não. Bem fechadinho, ótimo estudo de personagem e cenário, “O Diabo para Cada Dia” e uma ótima pedida para os adoradores da Netflix, Amem!!!
Benedetta
3.5 198 Assista AgoraUm começo forte, de impacto bem imediato, mas que conforme a história vai se desenvolvendo, você vai se afastando mais das personagens, e a confusão do que e verdade com o que é mentira, só aumenta, o longa se perde e se enrola, e isso definitivamente não ajuda a obra.Como uma crítica a hipocrisia da igreja da época, o filme funciona muito bem, você fica bem revoltando olhando algumas atitudes do clero que o longa mostra. A vocação que religiosa que Benedetta, tem desde pequena também e bem mostrada, mas para por ai, o longa até aborda a questão da sexualidade de Benedetta, que é fundamental ser mostrado, mas vai para um lado erótico, e fica bom tempo naquilo, um tempo que poderia ser utilizado para mostrar como ela ascende tão rápido e cresce na Igreja, e como o conflito contra a mesma igreja, dar mais tempo de desenvolvimento de alguns personagens, como Daphne (Patakia Bartolomea), e fantástica Charlotte Rampling (Soeur Felicita, l'abbessePelo) registro histórico e por ter muito das características de Verhoeven ( Quem sempre tem algo para nós mostrar) vale muito assistir. Para finalizar desejo a todos que imagem enorme de uma Santa, caia sobre vocês, e claro vocês sobrevivam amem...Para ler mais tem o meu blog
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraSabe aquele filme que tu entras numa viagem tão boa, mas tão boa, que demora para sair dela, e o que acontece ao assistir “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, você fica dias com o filme na cabeça.Uma forma única de abortar uma história tão complexa, faz desse filme realmente um destaque. Apenas lendo sinopse, ou olhando trailers, talvez não passe o que realmente o filme é, tem que se jogar. “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, assim como viaja pelo multiverso, consegue viajar por temas, você pode ver com um olhar referente a relação mãe e filha , pai e filho, relação de casal e suas crises, e por ai vai, esse lado do drama, você pode ver pela ação, e suas cenas de luta muito bem coreografadas, o longa consegue abordar tudo de uma maneira incrível. O longa e um show , muito bem conduzindo, apesar grande número de informações que nós e jogado, você não fica perdido, e a edição e bem dinâmica, acelera e freia nos momentos certos. “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” e a confusão mais organizada que você vai assistir nos últimos tempos.
O Homem do Norte
3.7 942 Assista AgoraUm longa que chegou gerando uma serie de expectativas, e no meu ponto de vista, consegue cumprir todas elas. Robert Eggers, deve ter esse como, o seu longa menos aclamado pela crítica, mas segue tendo apenas acertos na sua curta carreira de 3 filmes.O filme no geral em bem balanceado, trabalha a fantasia de uma maneira única, trazendo o misticismo das mitologias, assim como tambem presa por ser o mais fiel possível aos registros históricos da época, com roupas, cenaorios. Eggers consegue acertar mais uma vez, seu filme tem ação que Hollywood adora, e tem o seu toque artístico pessoal, uma fotografia fabulosa, várias cenas poderiam virar um quadro para colocar em minha parede. Um filme que por um lado, pode dividir o público, mas no meu ponto de vista ele pode agradar todos os públicos, um roteiro que da espaço para desenvolvimento dos personagens, uma atuação formidável de Oscar Novak, e um plot no trecho final do roteiro (Que eu por não saber a história, confesso) fui pego de surpresa.
Titane
3.5 390 Assista AgoraUm filme que vai direto para te chocar, ele quer deixar você desconfortável (várias cenas fiquei), se sua vibe e famosa “Vou ver um filme para desligar o cérebro” (impossível isso, mas ok), a diretora quer seu cérebro bem ligado. As vezes na minha opinião o longa, tenta chocar até de mais, se prolonga em algumas cenas, até demais. Quando o longa decide ir direto ao ponto, mesmo com todo seu “horror” desconfortável ele só tem acertos. E quando vai para uma direção de aceitação, de se aceitar de se compreender mesmo com seus defeitos), tanto Agathe Rousselle (Como Alexia), com sua fixações e fetiches ( e crimes também) e Vincent Lindon como Vincent, que nos é apresentado injetado hormônios no próprio corpo para manter a virilidade, trazem essa carga de tentar se adequar e se aceitar, ambos com suas tragedias e suas historias. Entre acertos erros “Titane” se sai bem com muito mais pontos positivos que negativos, e desconfortável na medida certa, gera uma reflexão um longa que continua na sua cabeça por dias...Vrum! vrum! vá ver o filme.
Ataque dos Cães
3.7 932A lentidão do filme, sua narrativa arrastada, tudo isso é muito bem compensado com um terceiro ato magnifico, que filme senhoras e senhores.colocados. Temos um bom trabalho na construção e desconstrução do cowboy, a forma como longa brinca com nossas expectativas, nos induzindo a pensamentos, conduzindo nossa mente para um lado para o outro, tem algumas cenas, como a sequência de Phill e Peter terminando juntos de construir uma corda de laçar, que o longa cria todo uma situação, ela e cheia simbolismos, interpretações ( Eu tive a minha, depois me conta a sua),que nos prendem nela de uma maneira incrível, igual a tensão que filmes de terror psicológico criam. “Ataque dos Cães”, não brinca somente com o psicológico dos personagens, por que sim temos ataques psicológicos fortes no longa, são muito mais agressivos que os físicos, não vá pensando em ver um “bang bang”, o filme não mexe apenas com o psicológico dos personagens, mas com o seu também.
Belfast
3.5 291 Assista AgoraSabe quando alguém te convida para ir em algum restaurante chique, onde a comida e bem cara, e você chega lá cheio de expectativas, e no final a comida e apenas “OK”, não e tão espetacular assim, essa foi a minha sensação ao terminar “Belfast”.O longa entrou na temporada de premiações com um “Hype” muito maior do que realmente merecia, “Belfast” não é um filme ruim, consegue trazer um tema bacana, a luta violenta dos grupos extremistas na Irlanda do Norte nos anos 60, que até hoje existe, você sente a tensão disso em alguns personagens , mas ao mesmo tempo por ser visto pelos olhos de uma criança ele tenta ser alegre e leve, ai o filme perde o equilibro, as mudança de tons, são muito bruscas, você acaba não sentindo o peso e nem leveza. Pela beleza da fotografia o filme já deve ser visto, pelo tema tão pouco abordado (Ou minha ignorância, de não achar tantos filmes sobre o tema), também, por algumas atuações bem fortes com alta entrega, esses pontos deixam o filme interessante. Fica o alerta do que brigas ideológicas, preconceito religioso, o que elas podem fazer de mal na vida de uma família, o final do filme mostra isso, e não queremos isso não.
Spencer
3.7 569 Assista AgoraTem muita coisa boa nesse filme, mas sem sombra de dúvidas Kristen Stewart, e a maior, sua atuação e um assombro, palmas!!!
Tudo muito bem feito, nada no longa sai dos trilhos, desde a parte técnica, com uma fotografia, espetacular, com a nevoa que da um clima de sonho ou pesadelo, com uns enquadramentos e sequências que lembram filmes de terror psicológico, aumentando a tensão de algumas cenas(mas o filme da longe de ser terror tá).Esse clima de sonho ou realidade, nos coloca na mente da personagem e faz você acompanhar as mesmas coisas que ela, e as vezes sem entender igual ela, e por isso a dor dela , dói em quem assiste e tem noção da real história. Junto com isso, temos uma direção que sabe o que quer, uma trilha competente e bem pontual, e uma atuação fora do comum da estrela principal, fazem deste longa um destaque para a temporada de premiações desde ano.
tick, tick... BOOM!
3.8 450Você sabe que vai gostar do musical quando a primeira música, já te empolga.” tick, tick... BOOM!” E uma deliciosa mistura de uma direção bem feita, uma narrativa bem conduzida, e um protagonista extremamente cativante.Que filme agradável, e muito por culpa da brilhante atuação de, Andrew Garfield, ele está de mais, tem um carisma, que parece um imã que te puxa para perto dele, se frustra com seus fracassos, vibrar com as conquistas, uma direção super equilibrada, o musical vai crescendo até chegar no seu auge. Uma imersão na cabeça de um gênio, analisando seu processo criativo, de maneira única, ale de trazer todo um contexto cultural e social da NY do início dos anos 90. Uma ótima experiência, assistir ao longa, muitas emoções, alegrias, tristeza e música boa!!!.
Cry Macho: O Caminho para Redenção
3.0 178 Assista AgoraMuita paciência com esse filme, claro se você apenas olhar ele como filme por si só, vai se decepcionar. Mas se olhar com uma visão mais ampla sobre a carreira de Clint, tudo que a figura dele como ator representou, e o que ele quer desmistificar agora, ai está o real valor do filme.A grande chamada para você ir olhar o filme, e se de alguma forma sua ligação com os westerns em gera ou a filmografia de Clint (focada na fase dele como ator), ai sim toda a desconstrução do personagem, que resolvia tudo no braço, que as mulheres eram apenas conquistas, agora tem que resolver tudo no diálogo, se falta força não resta experiência, o respeito com as mulheres, auxiliando até nos afazeres domésticos, que mudança. Essa proposta de abordar uma figura que extremamente importante para os filmes de faroeste, de uma maneira diferente, que dialoga com os dias atuais, que tenta mostrar que ele pode vencer tudo na força, menos o tempo, junto a ressignificação da figura do “Macho”, fazem esse longa ter algo para mostrar, e talvez marque ele na carreira de Clint, mas poderia ser muito melhor conduzido.
Finch
3.6 221 Assista AgoraNão é nenhum filme que “inventa a roda”, que traz algo de novo, mas cumpre muito bem seu papel, em apresentar uma boa história e nos fazer criar vínculos com os personagens, seja Humanos, robôs ou cachorro.Vale muito pela reflexão que o filme traz, a crítica ao comportamento do ser humano, cada vez mais egoísta, despreocupado com tudo, com as pessoas a sua volta, como o Mundo onde vive. Fica também novamente, a questão, “Oque ser um Humano? E a mente? E o corpo? E tudo junto?”. Não falo da questão biológica e claro, mas a questão filosófica, pois Finch nos apresenta um robô, muito mais humano que muitos personagens por ai.
Free Guy - Assumindo o Controle
3.5 578 Assista AgoraUm longa onde quase tudo dá certo, mas o que dá errado, dá muito errado. Um caixa de banco, preso em sua rotina, descobre que ele é um personagem de fundo em um jogo de ação-aventura realista, de um mundo que ele é o único capaz de salvá-lo. Fora mais uma boa atuação de Ryan Reynolds ,sendo Ryan Reynolds , temos um fantástico trabalho da equipe de efeitos especiais, nesse aspecto visual longa e lindo. Já na parte que dá e todo o grupo de coadjuvantes, TODOS estão errado, só servem para colocar o filme para baixo. Fica minha dica para você que gosta de games, ou entende um pouco, a obra e um das melhores adaptações de jogabilidade, retratando esses atuais jogos online, principalmente GTA V online, fikdik.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraTemos uma obra bem segura que consegue apresentar sua história, embora você se sinta meio deslocado em alguns momento isso não chega a atrapalhar a experiência. Faltou mais política, e menos tiro e porrada (porrada que é a parte mais fraca do filme).Villeneuve, começou muito bem sua nova trilogia, a questão mística, a influência religiosas na sociedade, tudo isso funciona bem e algo que faz você querer saber mais do universo de Duna, apenas tome cuidado com os Vermes gigantes, vai no passinho do debochado (Essa e para geração Tik tok)
Annette
3.5 118 Assista AgoraQue mistura, o longa consegue ter um pouco de tudo, vai andando por gêneros diferentes, traz boas discussões , mas fica a sensação que no final faltou algo. Você fica satisfeito, mas parece que poderia ter sido melhor.O casal principal, consegue sustentar bem o filme, Adam Driver e Marion Cotillard, o peso que cada um dos personagens traz você sente tudo, e confesso que algumas era melhor nem sentir. Além da força das atuações o longa também tem um texto forte (confuso, mas forte), mostra alguns problemas do “adulto” atual, como stress do trabalho que levamos para nosso dia a dia, com as pessoas que amamos, como temos amores intensos, não falo paixão rápidas, mas amores que nem sabemos como explicar, e a responsabilidade de ter um filho, criar, educar e cuidar de alguém, e isso não nenhum pouco simples, como brincar com bonecas (pega essa referência, não entendeu? Veja o filme. Aliás deixei o melhor para o fina, o longa e um musical, mas longe de ser o musical que você imagina).
Annette
3.5 118 Assista AgoraQue mistura, o longa consegue ter um pouco de tudo, vai andando por gêneros diferentes, traz boas discussões, mas fica a sensação que no final faltou algo. Você fica satisfeito, mas parece que falta algo. O casal principal, consegue sustentar bem o filme, Adam Driver e Marion Cotillard, o peso que cada um dos personagens traz você sente tudo, e confesso que algumas era melhor nem sentir. Além da força das atuações o longa também tem um texto forte (confuso, mas forte), mostra alguns problemas do “adulto” atual, como stress do trabalho que levamos para nosso dia a dia, com as pessoas que amamos são afetadas, o machismo estrutural, e a responsabilidade de ter um filho, criar, educar e cuidar de alguém, e isso não nenhum pouco simples, como brincar com bonecas (pega essa referência, não entendeu? Veja o filme.).
A Lenda do Cavaleiro Verde
3.6 475 Assista AgoraE um longa cheio de alegorias, e camadas bem profundas, e que pede muito a atenção do espectador, vá de mente aberta para absorver o filme mesmo após seu termino. Toda fantasia e profundidade do roteiro, e maravilhoso, você fica tentando desvendar o significado de cada cena, de cada símbolo, tudo muito bem colocado no momento certo. O filme em si e uma obra de arte, a direção muito segura, as atuações impecáveis, destaque para Dev Patel, que está maravilhoso, mas o que realmente salta aos olhos e a fotografia e a trilha sonora, essas duas vão impactar você. Fora essa parte técnica espetacular, as alegorias que o longa traz, para abordar temas interessantes são muito boas, uma delas e a questão da jornada da vida, na verdade sobre jornadas e desafios. O destino final a morte e inevitável para todos, mas como foi a nossa jornada até o nosso final, enfrentamos os nossos cavaleiros verdes ou simplesmente fugimos? Como foi nossa caminhada ate o dia de hoje? Temos algum legado? E só uma das reflexões que tiro após ver o filme. Assista esse maravilhoso longa e me conte a suas.
Pig: A Vingança
3.5 304Olá rapazes, nesse filme ele ta todo Nicolas Cagezinhoooo....
Um filme que eu até poderia dizer que é lento, mas acho que na verdade está na velocidade certa. Essa lentidão, e o fato do longa ser contido, podem atrapalhar a relação de algumas pessoas com filme, contenha suas expectativas. Oque mais se destaca no filme, não é a busca pelo Porco em si, mas como a narrativa vai nos mostrando quem o personagem de Nicolas Cage, vai tirando as camadas desse personagem misterioso, e como ele se tornou um ermitão que vive isolado do mundo. Se você conseguir embarcar na proposta do longa, essa viagem, que pode ser externas ou interna, você decide no que vai focar, em busca do porco perdido, vai ser bem agradável e para você.
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraComo pode o simples se tornar algo tão grandioso?
Além da beleza estética do longa, seu discurso também e muito forte, uma bela crítica ao consumismo, ao estilo de vida do americano, uma crítica social pesada. Além da ótima direção, da excepcional atriz principal, o longa ainda consegue falar sobre o sentimento da perda, e como cada um trabalha isso, e a dificuldade de encarar isso de frente, e seguir forte, como e difícil adeus para alguém, algo, lugar, situação, etc... e preciso coragem para começar novos ciclos
Wolfwalkers
4.3 236 Assista AgoraParece simples o longa mas não é, parece complicado mas não é. Adorei que longa mesmo sendo extremamente colorido e fofo, consegue ser sombrio e assustador em algumas cenas.Eu sou um apaixonado por animações, sempre que posso assistir uma, paro tudo e vou lá acompanhar, por mais que tenha um roteiro simples, que não exija muito do espectador, como o caso desta, você sempre tem algo para se encantar. Aqui temos a mitologia irlandesa, narrada em uma arte belíssima, animação muito bem feita, e lindo as cenas que envolvem magia, as transformações das Wolfewalkers,( ou quando o “espírito” dos Lobos aparece) o movimento da alcateia AUUUUUUUUUUUU!!!, misturado com a trilha, encaixe perfeito. Com certeza não é uma obra que vai marcar muito, mas sem sombra de dúvidas e uma obra para se apreciar e curtir a magia, e sua linda mensagem
Uma Noite em Miami...
3.7 189 Assista AgoraUm filme extremamente necessário para nosso atual momento como sociedade, que coisa fabulosa, um longa que vai ficar na minha memória por muito tempo.
Coisas importantes são ditas, outras poderiam ser ditas e não são, o longa poderia ser mais forte em suas palavras atacar mais, mas vai para um lado de reflexão, o que também e muito bom. Regina King, faz sua estreia na direção, mas nem parece estreia, devido a sua enorme competência e segurança. Ela tem controle total da câmera, consegue fazer até as mais longas cenas de diálogos interessante, pela maneira que ela filma, e seus cortes.Todos os 4 apresentados, são figuras importantes, quando pensamos em representatividade negra, até hoje, parar, e ouvi-los, por mais que seja uma obra de ficção e magnifico. Diálogos bem inscritos, direção muito competente, atuações de primeira, e um discurso de luta e igualdade, que mesmo sendo nos anos 60, faz sentido até hoje (Infelizmente até hoje). Fica aberto o diálogo, de como a representatividade negra, a voz negra pode se fazer ouvida, como usar a mídia para isso, essa uma discussão muito importante, e que vale a sua reflexão. (Ainda mais, se você ver esse filme em 2021, no Brasil, enquanto está rolando um Reality Show, que traz esse mesmo tema, porem infelizmente, com as pessoas erradas).
Druk: Mais Uma Rodada
3.9 798 Assista AgoraFiquei alegremente embriagado ao assistir esse longa. “Drunk”,quando parece que vai para um lado mais leve, ele vai lá vira mais “Shot” e Buum, muda tudo maravilhoso.“Drunk”, tem vários momentos, uns melhores outros piores, falta profundidade, um pouco mais de texto, mas sua forma de tratar o seu tema principal, e excelente. Narrativa do beber para descontrair, indo até o alcoolismo e muito boa, mesmo com a falta de profundidade dos personagens, mesmo assim funciona. Gostei que o filme, parece que vai para um lado, no meio ele muda de direção, e depois volta para a direção anterior, e tipo ficar bêbado. Jovem ou adulto, até você idoso, não faça isso...Tá não vou ser hipócrita, faça, mas não prejudique ninguém, muito menos você, essa uma das lições desse bom filme.
Mank
3.2 462 Assista AgoraUma mentira contada várias vezes, pode virar uma verdade? Bom, e o que dizem, e eu acho isso perigoso. Fincher nos dá um belo filme, destaque para as atuações e fotografia, porem a história narrada, não é uma verdade, tem muita coisa por trás da história que o longa contou, muito além das fofocas Hollywoodianas, e isso me distanciou um pouco do filme, devo confessar.Se você gosta da Hollywood dos anos 30,40, vai adorar o longa, um belíssimo trabalho técnico, nos colocam nesta época, um roteiro bem atrativo, com personagens fortes, apesar da trama principal conseguir segurar o filmes, temos outras coisas acontecendo, como o cenário político da época também muito bem retratado (Ai Fincher acerta muito) e esse cenário de fake news dialoga muito com tempos atuais, bem atuais. Longe de ser o melhor do diretor, mas e uma obra com grandes qualidades, visualmente lindo, que nos atrai, nostálgico na medida certa, e se você já viu “Cidadão Kane”, não que seja necessário, mas se já viu, “Mank” e um bom complemento da Obra de Wells, tirando a parte que fala de Wells, mas não vou voltar para o mundo das fofocas, beba com responsabilidade e assista “Mank”.
Soul
4.3 1,4KEste e o filme, para apresentar para aquela pessoa que você conhece, que tem preconceito com longas de animação, ela vai mudar o conceito dela, certeza que vai. Não só pela estítica, seu visual exuberante, qualidade de animação que ultrapassa a perfeição, mas também pela, delicadeza e profundidade do roteiro, como ele aborda esse tema da vida e morte de maneira tão simples e bela. Vou secar as lagrimas e continuar o texto.
Eu não consigo lembrar de um longa Pixar que seja decepção, claro tem aqueles que não atingem a nossa expectativa, mas por culpa nossa, porque decepção mesmo, nunca teve. Soul e tão magnifico em seu texto, que por mais sutil que sejam suas falas, quando você reflete sobre o que está sendo dito em tela, e um soco na sua consciência. Tem suas falhas, suas incoerências com a própria história, mas é uma narrativa muito bem feita, com umas viradas que quebram suas expectativas, e uma delícia. Por mais que utilizem mais uma vez a formula Pixar (e muito bem feita, mais uma vez), seus longas nunca são só isso, sempre entregam algo mais, como em “Soul”, onde você vai ver uma animação para se divertir e passar tempo, termina refletindo sobre a sua vida, sua jornada, se dedicar uma vida para realizar apenas um sonho, deixar de aproveitar outras oportunidades da vida, outras portas que se abrem, por um único objetivo, e tão valido assim? E quando chegar no seu sonho? Vai ter forças para buscar outro? A vida tem sentido sem um objetivo? AAAA chega.....Assistam “Soul” sou seus bando de Zé.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraComo eu disse no início, foi difícil decidir se gostei ou não do filme, (na verdade eu sempre gostei), por que tecnicamente ele e fantástico, tudo funciona bem, e grandioso, mas não consigo ver ele dialogar bem com o grande público, que mantem e financia o cinema. Nolan gênio? Sim, presunçoso? Talvez.
Estou bem confuso, porem satisfeito, será que gostei do filme? Ele e cheio de boas ideias, muito bem dirigido, os conceitos são legais, mas falta algo para criarmos empatia com os personagens. Parece até que eles não querem e a gente saiba de nada, explicam as coisas, (Pegue um livro de física nesse momento, da explicação), logo em seguida já dizem que você não precisa entender, mesmo o longa sendo exageradamente expositivo, você se perde nos diálogos, por que são muitos, porém, se você prestando atenção na cena, nos seus detalhes, no visual, em como uma cena no final do filme, dialoga coma lá no meio, que dialogo com uma no início, essa construção narrativa e muito bem feita, mas claro se você tiver a oportunidade de ver o filme mais de uma vez vai ajudar muito.
O Diabo de Cada Dia
3.8 1,0K Assista AgoraComo diria o pensador moderno, Paulo Ricardo do grupo RPM: “Até onde vai à sua fé?”. O longa consegue, criar algo muito interessante, colocando no liquidificador; violência, religião, vingança e sexo, no final nos entrega um prato saboroso, de comer rezando de joelhos. (Está bem, não é para tanto e pecado de minha parte dizer isso). Mesmo com seu ritmo vagaroso, “O Diabo de Cada Dia”, consegue nos prender com seu roteiro bem interessante. O longa traz um bom debate sobre a influência da religião na vida das pessoas, mostrando como ela pode ser usada para manipular pessoas, e ao invés de incentivar pessoas a fazer o bem, ela consegue em alguns casos tirar o que ela tem de pior. Pois muitos acabam seguindo cegamente um líder religioso, aceitando todo e qualquer interpretação que ele tem das “palavras de Deus” e a utilizando da forma que mais o convém. O longa pode se dizer que não tem mocinho e nem vilão e cada um fazendo as coisas para o seu próprio bem, até mesmo você, espectador, vendo a mesma atitude de diferentes personagens, pode julgar uma correta a outra não. Bem fechadinho, ótimo estudo de personagem e cenário, “O Diabo para Cada Dia” e uma ótima pedida para os adoradores da Netflix, Amem!!!