Em uma cidade do Japão, uma onda de crimes violentos e injustificáveis começam a ser relatados pelas autoridades, despertando a curiosidade da população sobre o que pode estar causando tudo aquilo. Logo, as mortes passam a ser relacionadas com uma antiga lenda local, onde todas as pessoas que entram em uma certa casa, com um passado terrível, passam a ser assombradas por alucinações, terminando completamente perturbadas e capazes de agir da forma mais brutal possível. Ju-On Origins, série recém lançada pela Netflix, surge, em sua primeira temporada de apenas 6 episódios, com a grande responsabilidade de reerguer a franquia O Grito, a um passo de cair do abismo após o fracasso total do último filme, agora com uma recriação completa da mitologia, alterando sua história, personagens, conceitos e, principalmente, a atmosfera. Largando definitivamente os clichês previsíveis de filmes de sustos, aqui é possível observar um imenso apelo psicológico, culminando em um horror dramático extremamente perturbador, pesado e desconfortável. É IMPOSSÍVEL assistir a série sem fechar os olhos, sem fazer cara de desgosto ou sem pausar para respirar, pois o clima denso eerrado é angustiante e sufocante. Para cumprir a cota, as cenas de susto são MUITO tensas e bem escassas, deixando o espectador ainda menos preparado para recebe-las e, surpreendendo. Infelizmente, é difícil não se incomodar com a narrativa, que mistura muitas linhas temporais e personagens, transformando-se em um mistério confuso e irritante, mesmo apresentando uma excelente e rica história, com protagonistas muito bem desenvolvidos, diferente das iscas de fantasma dos filmes. Ju-On Origins é um programa difícil de assistir, com um ritmo bem irregular e salteado, algo normal para séries, além de um ar próprio muito negativo, impactando pelo seu tom amargo e cru através de cenas terrivelmente pesadas e violentas, algo nunca tão explicitado em quallquer filme da franquia. Realmente é sinistro.
Com um histórico de alcoolismo e comportamentos agressivos, Jack Torrance acaba perdendo seu valioso emprego de professor, além de começar a perceber que sua família pode estar indo ladeira abaixo, especialmente após um caso de agressão ao filho, Danny, após uma noite de bebedeira. Dessa forma, o homem aceita um emprego no isolado Hotel Overlook, acreditando que servirá como terapia para treinar seu temperamento e como forma de juntar dinheiro para publicar seu primeiro romance. Mas suas expectativas são frustradas quando começa a perceber que há algo muito errado no local, que vai tomando conta de sua mente e de seu filho, colocando todos que estão ali em um risco terrível. Produzido para fazer frente à obra prima de Kubrick, a minissérie televisiva de três episódio tinha a difícil missão de agradar o público e deixar par trás a sombra de seu antecessor, além de satisfazer os desejos de Stephen King, o criador da história, que assumidamente detestou o trabalho de 1980 e apostou suas fichas na série. Apelando para efeitos especiais ao invés do terror atmosférico e psicológico, O Iluminado é uma típica obra maçante e repetitiva, com uma duração excessiva focada em mostrar longos detalhes e cenas desnecessárias, como a introdução mais demorada que uma gravidez. Sem profundidade e com atuações frustrantes e vergonhosas, a produção é uma tentativa de alcançar literalmente cada situação relatada no livro, mas fracassa com uma direção perdida e com recursos técnicos, especialmente câmeras e maquiagens, pouco profissionais. Sem o mesmo impacto do clássico de 1980, a minissérie possui uma apresentação de roteiro amadora, contando o final já no seu início e perdendo-se durante as horas seguintes. O trabalho, que agradou King e teve sua mão no meio, soube ser fiel em caracterização e eventos, bem diferentes dos vistos no antecessor, mas a pouca identidade e ousadia que isso trouxe tornou a série uma obra comum e sem graça, com um final meia boca e a ideia de tudo isso para nada.
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O Grito: Origens (1ª Temporada)
2.7 111Em uma cidade do Japão, uma onda de crimes violentos e injustificáveis começam a ser relatados pelas autoridades, despertando a curiosidade da população sobre o que pode estar causando tudo aquilo.
Logo, as mortes passam a ser relacionadas com uma antiga lenda local, onde todas as pessoas que entram em uma certa casa, com um passado terrível, passam a ser assombradas por alucinações, terminando completamente perturbadas e capazes de agir da forma mais brutal possível.
Ju-On Origins, série recém lançada pela Netflix, surge, em sua primeira temporada de apenas 6 episódios, com a grande responsabilidade de reerguer a franquia O Grito, a um passo de cair do abismo após o fracasso total do último filme, agora com uma recriação completa da mitologia, alterando sua história, personagens, conceitos e, principalmente, a atmosfera.
Largando definitivamente os clichês previsíveis de filmes de sustos, aqui é possível observar um imenso apelo psicológico, culminando em um horror dramático extremamente perturbador, pesado e desconfortável. É IMPOSSÍVEL assistir a série sem fechar os olhos, sem fazer cara de desgosto ou sem pausar para respirar, pois o clima denso eerrado é angustiante e sufocante.
Para cumprir a cota, as cenas de susto são MUITO tensas e bem escassas, deixando o espectador ainda menos preparado para recebe-las e, surpreendendo.
Infelizmente, é difícil não se incomodar com a narrativa, que mistura muitas linhas temporais e personagens, transformando-se em um mistério confuso e irritante, mesmo apresentando uma excelente e rica história, com protagonistas muito bem desenvolvidos, diferente das iscas de fantasma dos filmes.
Ju-On Origins é um programa difícil de assistir, com um ritmo bem irregular e salteado, algo normal para séries, além de um ar próprio muito negativo, impactando pelo seu tom amargo e cru através de cenas terrivelmente pesadas e violentas, algo nunca tão explicitado em quallquer filme da franquia. Realmente é sinistro.
Via Instagram @vendonoescuro
O Iluminado
3.6 317Com um histórico de alcoolismo e comportamentos agressivos, Jack Torrance acaba perdendo seu valioso emprego de professor, além de começar a perceber que sua família pode estar indo ladeira abaixo, especialmente após um caso de agressão ao filho, Danny, após uma noite de bebedeira.
Dessa forma, o homem aceita um emprego no isolado Hotel Overlook, acreditando que servirá como terapia para treinar seu temperamento e como forma de juntar dinheiro para publicar seu primeiro romance.
Mas suas expectativas são frustradas quando começa a perceber que há algo muito errado no local, que vai tomando conta de sua mente e de seu filho, colocando todos que estão ali em um risco terrível.
Produzido para fazer frente à obra prima de Kubrick, a minissérie televisiva de três episódio tinha a difícil missão de agradar o público e deixar par trás a sombra de seu antecessor, além de satisfazer os desejos de Stephen King, o criador da história, que assumidamente detestou o trabalho de 1980 e apostou suas fichas na série.
Apelando para efeitos especiais ao invés do terror atmosférico e psicológico, O Iluminado é uma típica obra maçante e repetitiva, com uma duração excessiva focada em mostrar longos detalhes e cenas desnecessárias, como a introdução mais demorada que uma gravidez.
Sem profundidade e com atuações frustrantes e vergonhosas, a produção é uma tentativa de alcançar literalmente cada situação relatada no livro, mas fracassa com uma direção perdida e com recursos técnicos, especialmente câmeras e maquiagens, pouco profissionais.
Sem o mesmo impacto do clássico de 1980, a minissérie possui uma apresentação de roteiro amadora, contando o final já no seu início e perdendo-se durante as horas seguintes.
O trabalho, que agradou King e teve sua mão no meio, soube ser fiel em caracterização e eventos, bem diferentes dos vistos no antecessor, mas a pouca identidade e ousadia que isso trouxe tornou a série uma obra comum e sem graça, com um final meia boca e a ideia de tudo isso para nada.