Triste fim que a série tomou. E não digo isso aqui pela presença do sobrenatural que foi inserido sem mais nem menos nos dois últimos episódios dessa temporada e sim pela mudança de tom e qualidade dos roteiros. Deixou de ser inovadora, de perturbar e instigar o público. Agora é apenas mais uma série do catálogo da Netflix. Ao menos dá pra se divertir.
Um arcabouço de boas intenções, mas com péssimas execuções. Uma antologia tinha tudo para funcionar nesse universo zumbi, visto que a maioria dos melhores episódios das demais séries da franquia são justamente aqueles focados em personagens individuais em narrativas mais isoladas. No entanto, "Tales of The Walking Dead" nos entrega contos medíocres, que por mais que estejam sob o manto de ideias interessantes, possuem potenciais completamente desperdiçados pelas escolhas da produção.
Em meio a personagens unidimensionais, conflitos que se repetem a cada episódio e uma edição que não sabe nem colocar a abertura no momento certo, minha única surpresa positiva fica por conta da exploração de ambientes, que vai desde um povoado de origem francesa, passando pelos pântanos do sudeste dos EUA e até influências mexicanas. De resto, não há licenças poéticas ou interpretações diversas (como por exemplo acreditarmos que as histórias são apenas lendas urbanas do apocalipse) que resistam a roteiros falhos e uma direção que não acerta nunca.
Extremamente decepcionante. Suprimir a ideia de antologia da série original, de temporadas para episódios, era uma forma perfeita de expandir e explorar ainda mais o universo de American Horror Story, além de produzir histórias mais contidas. Mas o que vemos aqui é um spin-off preguiçoso e desperdiçado. Nem em metade da temporada você já percebe o modelo fordista de produção que se segue episódio após episódio: personagens unidimensionais, momentos insuportavelmente melodramáticos, diálogos expositivos, horror fraco, críticas sociais superficiais e tramas previsíveis. Caso fosse tratada como paródia até levaria a algum divertimento, mas fica evidente a tentativa do spin-off de se levar a sério. Por mais que a série original também não esteja atualmente em bons caminhos, ao menos a estilização e ótimo elenco ajudam a mitigar os danos. No entanto, essa "American Horror Stories", repleta de atores baratos, lendas urbanas subaproveitadas e desgaste da fórmula, ajudam a compor uma bagunça murphiana em que praticamente nada se salva.
Bem produzidos e engraçadinhos, um leve passatempo para descontrair, apesar de fato serem bem curtos mesmo. Surpreende um pouco por mostrar um lado bem perverso de Groot.
Consegui curtir a série ao longo de seus dez episódios, algo que estava com certo receio devido às várias críticas mistas que haviam saído e por seu cancelamento precoce. De um modo geral, o saldo é bom/muito bom, levando-se em conta os pontos positivos e negativos, que se mostram bem divididos entre si.
Realmente, o maior problema de "City of Angels" foi se vender como um spin-off de "Penny Dreadful" e podemos observar isso tanto por um viés comercial quanto estético. Por mais que não forneça nenhuma ligação com a série-mãe, o fato de ser um spin-off já afasta novos espectadores que não assistiram a "Penny Dreadful" original. Por sua vez, os fãs já estabelecidos acabam recebendo uma série que não lembra a atmosfera sombria dos cantos obscuros de uma Londres em final do século XIX habitada por icônicos personagens da literatura britânica à favor de um panfletarismo político seguindo as recentes polêmicas envolvendo o governo de Donald Trump e sua conturbada relação com imigrantes mexicanos. Poderíamos até analisá-la como uma série própria, mas apenas por ter'Penny Dreadful" em seu título e tentar lembrar certos aspectos dela, as comparações com a série original são inevitáveis.
Entre seus primeiros erros se encontra a inexistência de uma abertura, que é substituída por um mero cartão de título. A abertura da série anterior era praticamente um show à parte de tão bem-feita e bela que era. Em seguida, se de início cause estranhamento, o novo contexto histórico, uma Los Angeles pré-Segunda Guerra Mundial em meio às suas lutas raciais, se mostra muito bem-vindo. Porém, a forma como o drama é conduzido, que vemos logo na ceba de abertura da season premiere, já desanima qualquer fã raiz da série original. "Penny Dreadful" era um show que contava muito com a interpretação e até mesmo a subjetividade de seu público para ser brilhante. Era também uma obra bastante poética, com muitas passagens sendo praticamente uma poesia metaforseada em som e imagens. Sendo assim, era difícil de se encontrar algo parecido com "Penny Dreadful" na televisão.
Já em "City of Angels" o que temos é uma narrativa permeada por clichês, que encontramos aos montes por aí. Temos o mocinho que sofreu uma tragédia na infância que lhe tirou um membro parental e agora é marcado para ser um grande salvador de um mal que assola a cidade dos anjos. Além disso, ele é um detetive iniciante que se vê com um parceiro muito mais velho e experiente do que ele. Talvez esse contraste entre as duas atmosferas tenha sido proposital pelo show se passar em solo americano, onde há um público mais interessado em tramas mais simples que não exigem muito do espectador, deixando para trás a complexidade vista na maior parte da televisão britânica. Além disso, "Penny Dreadful" tinha uma ótima abordagem pssicossexual de se contar suas histórias, uma das melhores que podemos encontrar. Já em "City of Angels", o sexo parece muito mais gratuito, sendo colocado arbitrariamente. Ainda nesse viés, as cenas de horror esplêndidas encontradas outrora são substituídas por cenas muito fracas que trazem à tona os péssimos e demasiantes jumpscares e climas de tensão falsos dos filmes de terror atuais.
Por outro lado, entre seus pontos positivos destaco as atuações da dupla de protagonistas. A versatilidade de Natalie Dorman está FANTÁSTICA, a atriz transita muito bem entre seus quatro papéis na trama, indo habilmente da forma original do demônio Magda até suas personas, que incluem a mãe assustada Elsa Bransom, a gângster Rio e a calculista secretária Alex Malone. Observei aqui alguns a comparando com Eva Green, o que acho injusto, pois as duas personagens são completamente diferentes. Enquanto isso, depois de entregar mais do mesmo em seus trabalhos anteriores, Daniel Zovatto apresenta aqui provavelmente a melhor perfomance de sua carreira até agora (mesmo que a escolha do ator, que é costa-riquenho e não mexicano, seja questionável), com um Tiago Vega angustiado e em conflito com sua identidade entre ser um detetive de Los Angeles e ser um cidadão latino, Por fim, destaque também para Michael Gladis e os veteranos Nathan Lane, Amy Madigan, Rory Kinnear e Christine Estabrook. Pena a participação de Patti LuPone ser tão curta =(
De um modo geral, a trilha sonora da série está muito boa. Por mais que as composições inesquecíveis de Abel Korzeniowski façam falta, John Paesano honra muito bem seu legado, com a montagem do úlltimo episódio com a canção Arrorro Mi Niño sendo magnífica, ecoando diretamente a season finale da série original com o coral cantando "O Come, O Come, Emmanuel". O trabalho de produção e cenografia também está muito caprichado como era de se esperar, se levarmos em conta termos sido transporados anteriormente para a majestosa Londres Vitoriana. A Cidade dos Anjos de final da década de 1930 é extremamente viva e recebe um tratamento especial, por vezes até mesmo relembrando a saudosa "Agent Carter".
Por fim, o roteiro amarra bem de forma dinâmica (embora por vezes caia em inconveniências narrativas.) vários pontos que faziam parte dessa Los Angeles pré-Segunda Guerra Mundial, com a presença do nazifacismo em solo americano, os programas radiofônicos evangelistas, o preconceito e a discriminação institucionalizados no departamento de polícia e demais órgãos públicos e principalmente os emabates raciais entre latino-americanos em solo estadunidense. Além disso, tudo progride de uma forma bastante rápida, conforme os episódios vão passando, a história realmente anda, o que era uma problemática que por vezes se deparamos na série original.
No entanto, como já foi apontado em alguns comentários anteriores, a série tem pouca diversidade mexicana em sua equipe de produção, principalmente roteiristas e diretores, o que acaba sendo o ponto de partida para esteriótipos e alguns deslizes delicados, como é o caso da posição que Rio ocupa perante os mexicanos
.Apesar de tudo, a série não merecia o fim abrupto que teve e deveria ter uma nova chance para corrigir seus erros em uma futura segunda temporada. Uma pena que ela se apresenta apenas como o enterro de vez de nossa amada "Penny Dreadful".
A série é muito boa no que se propõe dosando romance, comédia e drama na medida certa, não a tornando muito pesada e nem muito leve. O elenco estelar está muito bem em cena e a série evita ousar. No entanto, isso não chega a incomodar, pois às vezes só queremos assistir algo gostosinho com uma mensagem bonitinha e "Modern Love" faz isso muito bem! Que venha a segunda temporada!!
Mais ambiciosa, mais dinâmica e mais bem construída, a segunda temporada de "Manto & Adaga" é uma grande melhora em relação à temporada de estreia. Os dilemas e dramas dos protagonistas continuam sendo desenvolvidos brilhantemente, houve um melhor aproveitamento dos personagens, cenas de ação e um uso mais equilibrado das músicas. Conquistando de vez sua identidade própria através dos cenários e situações oníricas, a série consegue nos surpreender e empolgar, mesmo em um gênero que já apresenta saturação. Interessante notar também, que mesmo dentro da própria série, ela se reinventa, em que nessa temporada a cada novo episódio há uma dinâmica diferente (geralmente dentro do mundo metafísico da Darkforce) alinhada a uma edição bem competente. Os toques de críticas sociais agora fazem definitivamente parte da história, com violência doméstica, tráfico sexual, racismo e depressão sendo a força motriz da narrativa. Tudo isso envolto nas diferenças ímpares entre os dois lados da justiça e o que ela realmente é ou significa. Junto com "Fugitivos", que também trouxe uma melhora em sua segunda temporada, mas de uma forma mais lenta, o universo teen da Marvel vai aos poucos se mostrando cada vez mais um grande acerto.
Quase um ano depois que foi lançada, finalmente consegui assistir. E ao contrário de "Fugitivos" em que para mim o saldo foi mais negativo do que positivo, em "Manto & Adaga" ocorreu o contrário. Funcionando como uma história menor e mais enxuta do que as de outrora, a trama e a parte técnica simplistas dão conta do recado. Os dois personagens principais são muito bem desenvolvidos ao longo da atmosfera depressiva bem vigente. Acho que pelo menos dentre as séries de super-heróis, nunca os dramas dos protagonistas foram tão bem delineados como vimos aqui. A fotografia esmaecida e soturna ajuda a compor visualmente esses sentimentos. Efeitos especiais eficientes para o que se pede. O cenário de Nova Orleans também é muito bem-vindo. Quase que como um personagem à parte, sua cultura é bem presente e influencia diretamente na história. Observa-se que de fato, não foi algo gratuito. As pinceladas de críticas sociais também não incomodam, já que elas já passaram a ser algo quase que obrigatório nas séries televisivas da Marvel e são bem encaixadas na trama, como aqui que vemos ecos de feminismo, racismo, preconceito sócio-econômico, alcoolismo, tráfico de drogas, estupro e violência doméstica. O onirismo também é uma coisa a se destacar na série, estando nas cenas em que Tandy e Tyrone usam seus poderes. É algo diferente em produções do gênero, mas que acaba funcionando perfeitamente e dando uma identidade própria ao show. Mas como nem tudo é luz, há sim alguns pontos a se considerar. O foco quase que exclusivo na dupla de protagonistas, se por um lado é muito bom para arcar com seus demônios pessoais como disse anteriormente, por outro prejudica o resto do elenco, ficando a impressão que só aparecem quando lhes convém. O'Reilly, Melissa, Scarborough, Liam, Connors, Francis, os Johnsons, as Fusiliers e os Hess com certeza mereciam mais espaço e cuidado na série, visto que são personagens interessantes. A atuação de Olivia Holt e Aubrey Joseph às vezes não muito inspirada também atrapalha. As músicas, bem presentes em todos os episódios, peca pelo excesso, chegando ao lugar comum. No entanto, esses pontos não chegam a estragar a experiência de se assistir à série. Sendo assim, a primeira temporada de "Manto & Adaga" termina sendo uma estreia bem sólida, não apenas no universo televisivo da Marvel, como ao todo.
Me interessei pela proposta, apesar de nunca ter lido o livro. Me surpreendeu pelo fato de ser um procedural de época (coisa rara). Tem um ritmo bem lento, se eu fosse do tipo que abandona séries, teria feito nos primeiros episódios. A partir do sexto, ela tem uma melhorada. Pela forma de procedural mesmo, a série anda em passos bem lentos apesar do pouco número de episódios, acho que foi isso que mais me incomodou. Além disso, há muitas situações bem previsíveis. Mas a lentidão é o único ponto negativo dessa produção, porque a qualidade técnica é invejável. A recriação de época está impecável, com destaque para as locações, todas muito bem-feitas e bonitas (o palácio está magnífico). O figurino também não decepciona e as ocorrências históricas bem encaixadas na trama, tudo isso alinhado a uma belíssima fotografia e iluminação. O elenco está ótimo de uma forma geral, com Ryan Gage roubando a cena toda vez que dá as caras. Uma produção caprichada! Espero que a segunda temporada tenha um ritmo melhor, apenas o que faltou aqui nessa temporada de estreia! Ps: sei que se trata de uma série britânica, mas me incomodou um pouco o fato dos personagens não falarem francês.
Quando ela foi lançada ano retrasado, eu não havia me interessado pelo tema e pretendia ver, mas apenas quando desse tempo. Bom, esse tempo chegou e eu me arrependo profundamente por ter esperado tanto. A série é fantástica, com uma produção impecável, clima angustiante e roteiro acertado. Não sabia do caso real e só fui atrás sobre, no lançamento da série e de uma forma bem superficial. Achava que uma história dessas não teria tanta coisa assim para dez episódios. Mas eu estava errado. O julgamento juntou e levou a tantas personas interessantes e debates dos mais diferentes temas, desde questões raciais, machismo e violência doméstica. Tudo retratado de forma esplêndida. O apelo da mídia também deu suas caras e não poderia ser mostrado de forma mais fiel. A série também foi inteligente em não demonstrar um protagonista. Todos os lados ali são vistos, desde o réu, da defesa, do juiz, da promotoria, dos familiares da vítima e até do júri. Ninguém ali tem mais tempo de tela do que outros, todos são partes desse julgamento. O uso de elementos reais com ficcionais foram todos na medida certa, cada detalhe real se propondo sobre um ficcional nada gratuito garantiram uma dramatização louvável aos acontecimentos originais. Mesmo todo mundo sabendo o final daquela história, o clima de tensão é bem presente. E por fim, claro, o elenco. Havia me surpreendido com as indicações e prêmios da série e nada poderia ser mais merecido. Todos, absolutamente todos os atores, desde protagonistas e secundários muito bem em cena e afiados, com algumas atuações chegando a perfeição máxima com destaque sem pestanejar a Courtney B. Vance, Sarah Paulson e David Schwimmer! Tudo isso alinhado a uma caracterização monumental, praticamente os indivíduos reais transpostos para as telas. Alguns podem se incomodar com a escolha de Cuba Gooding Jr. como o acusado, mas ele passa a maior parte do tempo calado. Porque a verdade é essa, em meio a tantos fatos e discussões que se desenrolaram, O.J. Simpson acabou virando um mero coadjuvante de seu próprio julgamento!
Triste afirmar, mas a série me descontentou muito. Muito decepcionante. Vamos para os pontos: Apesar de não ter lido as HQs, gostei de saber que a série deu uma maior profundidade aos vilões, o que eu acho bem válido, e entendi que essa primeira temporada era apenas uma preparação. Mas não souberam conduzir isso da maneira certa. O extenso elenco tem várias tramas ao mesmo tempo, mas nada chegava a lugar algum. Era mistério por toda parte e poucas respostas. Diálogos toda hora e atitudes muito irritantes. Ritmo lento e entediante. Uma coisa que estava com receio desde os primeiros anúncios da série era sobre o elenco, formado totalmente por atores desconhecidos e isso poderia ser um problema ou apresentar novos astros. Infelizmente, a primeira opção foi a correta. Todos os adolescentes carecem de carisma, por mais que sejam persongens bem interessantes, você não se apega com eles por causa das interpretações, com apenas Ariela Barer se salvando um pouco. Até mesmo no elenco adulto, alguns enfrentam problemas. Os efeitos especiais estavam muito bons ao meu ver, só algumas vezes que ficavam estranhos. O que não souberam fazer, foram aproveitá-los, com cenas muito mal dirigidas. Ao menos, a trilha sonora está boa.
Já entrando na área dos spoilers, Jonah foi totalmente mal-aproveitado, metia medo, mas não fazia absolutamente nada. O Chase não passou de um babaca. O Alex, além do ator ser muito ruim, não trazia nada de especial como líder do grupo, para "protagonista" da série, um total sem-graça. As garotas muito mal-conduzidas em suas histórias. Parecia muito que tirando o tapado do Alex, os outros não estavam nem aí pelo fato dos pais serem vilões, preferindo arcar em romancinhos bobos e seus próprios dramas. Já sabia muito bem que a série seria fora da casinha, mas televisão do futuro? Apenas uma coisa bem avulsa inserida na história sem explicações. Com magia, tecnologias futuristas e poderes na história, os personagens aceitavam tudo de boa, o que ajudaria se tivessem referências ao resto do UCM, mas nada. Os poderes de Molly e Karolina, o cajado de Nico e Alfazema foram aceitos na maior naturalidade e postos em prática em cenas forçadas.
Disse que era triste porque apesar de todas as bizarrices que a série prometia, eu continuava muito ansioso por ela, com muitas expectativas e esperando que uma coisa muito boa poderia sair dali. Vou me lembrar de não fazer o mesmo com "Manto & Adaga". Apesar de tudo, ainda acho que merece uma segunda temporada, o último episódio foi bem bom. Depois da decepcionante "Punho de Ferro", a mal-aproveitada "Os Defensores", a terrível "Inumanos" e a arrastada "O Justiceiro", "Fugitivos" só chega para confirmar que 2017 não foi um bom ano para as séries da Marvel.
O que mais gostei nessa temporada foi que todos os episódios tiveram um ritmo muito bom, diferente das outras que sempre tinha um ou outro que incomodava. No entanto, faltou ousar com seus famigerados plot-twists que aqui só aparecem de forma mais abrangente em dois dos seus seis episódios e nem são tão bons assim. Mas não se engane, "Black Mirror" continua sendo melhor que muita coisa que passa na TV por aí...
Série simplesmente incrível. De início, estava desconfiado de sua qualidade já que a ABC não costuma fazer séries de época, então muita coisa poderia dar errado, mas dei uma chance por me interessar pelo tema e por ser bem curta. E não me arrependi, já que ela vale cada segundo. A história é contada de uma maneira muito boa de assistir e que não se cansa, além de recriar eventos históricos fielmente. Mas o melhor é o elenco mesmo, todas as atrizes muito bem em cena com carisma a mil e personagens envolventes. Cada episódio era uma beleza de se assistir, ver todas aquelas mulheres se reunindo para um evento inédito que seus maridos participaram e os dramas pelas quais passaram por isso. Em meio a tantas séries de época muito boas que retratam seus períodos e histórias de uma forma pesada, épica e mais adulta, "The Astronaut Wives Club" chegou para mostrar que de fato uma série com um tema inesperado, um elenco certo e conseguindo ser simples, divertida e ao mesmo tempo emocional, pode ser tão boa quanto.
Não é tão ruim quanto dizem, mas é bem fraca. Tem um começo bom, mas depois é só escorregada. Além disso ela é cheia de furos! O problema dela foi na questão da produção mesmo. Caso ela fosse de uma parceria entre a Netflix ou a HBO, ou qualquer outro canal a cabo de qualidade e tivesse um orçamento muito maior (já que nessas condições personagens e histórias são trabalhados detalhadamente) seria uma das melhores séries da atualidade com certeza. Uma pena, um baita potencial desperdiçado. Ainda estou em dúvida se eu realmente quero a família real inumana em uma segunda temporada para ver se melhora ou que ela seja de vez cancelada e descanonizada do MCU. OBS: E apesar de tudo isso, não temos o cameo de Stan Lee!
Daria quatro estrelas porque não a achei melhor que a segunda temporada. Mas tive que dar mais meia por aquele series finale! Simplesmente fantástico, indescritível e irretocável! No final, The Leftovers é como uma mensagem de amor entregue por pombos a todos os seus telespectadores!!
Nessa primeira temporada da série os criadores de Once Upon a Time cumpriram tudo que prometeram! Contos de fadas adaptados ao mundo moderno em uma trama muito bem escrita e amarrada (observe que a série poderia ter acabado sim em sua primeira temporada). Com uma trilha sonora encantadora, personagens muito bem construídos e uma criatividade a mil (os paralelos entre a Floresta Encantada e o mundo real são incríveis e os detalhes de cada episódio são muito bem pensados) a primeira temporada de Once Upon a Time mostra o que há de bom na fantasia e sua história que você não quer mais parar de ver, é algo que chega a ser...mágico! *Uma pena que nenhuma das outras temporadas conseguiram atingir o brilhantismo dessa primeira. * O figurino está impecável, contrário aos efeitos especiais, mas a história é tão boa que isso é totalmente relevado. * A montagem final do episódio piloto é simplesmente esplêndida!
Sinceramente não gostei da série. Quiseram misturar um clima novelesco com sobrenatural mas não fizeram da maneira correta. A cada episódio muitos mistérios iam surgindo mas quase nada, nem em partes, era respondido. Tanto é que a série foi cancelada com muitas pontas soltas, apesar de ter um final totalmente fraco e improvisado. Os atores também não ajudaram em nada. Tirando Terry O'Quinn, todos não passavam de rostinhos bonitos sem graça. Não espere a mesma Rachael Taylor de "Jessica Jones". Caso não tenha mais nada interessante para assistir ou ficou curioso pela sinopse, assista, mas não aguarde por muita coisa.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Black Mirror (6ª Temporada)
3.3 600Triste fim que a série tomou. E não digo isso aqui pela presença do sobrenatural que foi inserido sem mais nem menos nos dois últimos episódios dessa temporada e sim pela mudança de tom e qualidade dos roteiros. Deixou de ser inovadora, de perturbar e instigar o público. Agora é apenas mais uma série do catálogo da Netflix. Ao menos dá pra se divertir.
Tales of the Walking Dead (1ª Temporada)
2.7 29 Assista AgoraUm arcabouço de boas intenções, mas com péssimas execuções. Uma antologia tinha tudo para funcionar nesse universo zumbi, visto que a maioria dos melhores episódios das demais séries da franquia são justamente aqueles focados em personagens individuais em narrativas mais isoladas. No entanto, "Tales of The Walking Dead" nos entrega contos medíocres, que por mais que estejam sob o manto de ideias interessantes, possuem potenciais completamente desperdiçados pelas escolhas da produção.
Em meio a personagens unidimensionais, conflitos que se repetem a cada episódio e uma edição que não sabe nem colocar a abertura no momento certo, minha única surpresa positiva fica por conta da exploração de ambientes, que vai desde um povoado de origem francesa, passando pelos pântanos do sudeste dos EUA e até influências mexicanas. De resto, não há licenças poéticas ou interpretações diversas (como por exemplo acreditarmos que as histórias são apenas lendas urbanas do apocalipse) que resistam a roteiros falhos e uma direção que não acerta nunca.
American Horror Stories (1ª Temporada)
3.0 140 Assista AgoraExtremamente decepcionante. Suprimir a ideia de antologia da série original, de temporadas para episódios, era uma forma perfeita de expandir e explorar ainda mais o universo de American Horror Story, além de produzir histórias mais contidas. Mas o que vemos aqui é um spin-off preguiçoso e desperdiçado. Nem em metade da temporada você já percebe o modelo fordista de produção que se segue episódio após episódio: personagens unidimensionais, momentos insuportavelmente melodramáticos, diálogos expositivos, horror fraco, críticas sociais superficiais e tramas previsíveis. Caso fosse tratada como paródia até levaria a algum divertimento, mas fica evidente a tentativa do spin-off de se levar a sério. Por mais que a série original também não esteja atualmente em bons caminhos, ao menos a estilização e ótimo elenco ajudam a mitigar os danos. No entanto, essa "American Horror Stories", repleta de atores baratos, lendas urbanas subaproveitadas e desgaste da fórmula, ajudam a compor uma bagunça murphiana em que praticamente nada se salva.
Eu Sou Groot (1ª Temporada)
3.6 57 Assista AgoraBem produzidos e engraçadinhos, um leve passatempo para descontrair, apesar de fato serem bem curtos mesmo. Surpreende um pouco por mostrar um lado bem perverso de Groot.
Penny Dreadful: Cidade dos Anjos (1ª Temporada)
3.4 52Consegui curtir a série ao longo de seus dez episódios, algo que estava com certo receio devido às várias críticas mistas que haviam saído e por seu cancelamento precoce. De um modo geral, o saldo é bom/muito bom, levando-se em conta os pontos positivos e negativos, que se mostram bem divididos entre si.
Realmente, o maior problema de "City of Angels" foi se vender como um spin-off de "Penny Dreadful" e podemos observar isso tanto por um viés comercial quanto estético. Por mais que não forneça nenhuma ligação com a série-mãe, o fato de ser um spin-off já afasta novos espectadores que não assistiram a "Penny Dreadful" original. Por sua vez, os fãs já estabelecidos acabam recebendo uma série que não lembra a atmosfera sombria dos cantos obscuros de uma Londres em final do século XIX habitada por icônicos personagens da literatura britânica à favor de um panfletarismo político seguindo as recentes polêmicas envolvendo o governo de Donald Trump e sua conturbada relação com imigrantes mexicanos. Poderíamos até analisá-la como uma série própria, mas apenas por ter'Penny Dreadful" em seu título e tentar lembrar certos aspectos dela, as comparações com a série original são inevitáveis.
Entre seus primeiros erros se encontra a inexistência de uma abertura, que é substituída por um mero cartão de título. A abertura da série anterior era praticamente um show à parte de tão bem-feita e bela que era. Em seguida, se de início cause estranhamento, o novo contexto histórico, uma Los Angeles pré-Segunda Guerra Mundial em meio às suas lutas raciais, se mostra muito bem-vindo. Porém, a forma como o drama é conduzido, que vemos logo na ceba de abertura da season premiere, já desanima qualquer fã raiz da série original. "Penny Dreadful" era um show que contava muito com a interpretação e até mesmo a subjetividade de seu público para ser brilhante. Era também uma obra bastante poética, com muitas passagens sendo praticamente uma poesia metaforseada em som e imagens. Sendo assim, era difícil de se encontrar algo parecido com "Penny Dreadful" na televisão.
Já em "City of Angels" o que temos é uma narrativa permeada por clichês, que encontramos aos montes por aí. Temos o mocinho que sofreu uma tragédia na infância que lhe tirou um membro parental e agora é marcado para ser um grande salvador de um mal que assola a cidade dos anjos. Além disso, ele é um detetive iniciante que se vê com um parceiro muito mais velho e experiente do que ele. Talvez esse contraste entre as duas atmosferas tenha sido proposital pelo show se passar em solo americano, onde há um público mais interessado em tramas mais simples que não exigem muito do espectador, deixando para trás a complexidade vista na maior parte da televisão britânica. Além disso, "Penny Dreadful" tinha uma ótima abordagem pssicossexual de se contar suas histórias, uma das melhores que podemos encontrar. Já em "City of Angels", o sexo parece muito mais gratuito, sendo colocado arbitrariamente. Ainda nesse viés, as cenas de horror esplêndidas encontradas outrora são substituídas por cenas muito fracas que trazem à tona os péssimos e demasiantes jumpscares e climas de tensão falsos dos filmes de terror atuais.
Por outro lado, entre seus pontos positivos destaco as atuações da dupla de protagonistas. A versatilidade de Natalie Dorman está FANTÁSTICA, a atriz transita muito bem entre seus quatro papéis na trama, indo habilmente da forma original do demônio Magda até suas personas, que incluem a mãe assustada Elsa Bransom, a gângster Rio e a calculista secretária Alex Malone. Observei aqui alguns a comparando com Eva Green, o que acho injusto, pois as duas personagens são completamente diferentes. Enquanto isso, depois de entregar mais do mesmo em seus trabalhos anteriores, Daniel Zovatto apresenta aqui provavelmente a melhor perfomance de sua carreira até agora (mesmo que a escolha do ator, que é costa-riquenho e não mexicano, seja questionável), com um Tiago Vega angustiado e em conflito com sua identidade entre ser um detetive de Los Angeles e ser um cidadão latino, Por fim, destaque também para Michael Gladis e os veteranos Nathan Lane, Amy Madigan, Rory Kinnear e Christine Estabrook. Pena a participação de Patti LuPone ser tão curta =(
De um modo geral, a trilha sonora da série está muito boa. Por mais que as composições inesquecíveis de Abel Korzeniowski façam falta, John Paesano honra muito bem seu legado, com a montagem do úlltimo episódio com a canção Arrorro Mi Niño sendo magnífica, ecoando diretamente a season finale da série original com o coral cantando "O Come, O Come, Emmanuel". O trabalho de produção e cenografia também está muito caprichado como era de se esperar, se levarmos em conta termos sido transporados anteriormente para a majestosa Londres Vitoriana. A Cidade dos Anjos de final da década de 1930 é extremamente viva e recebe um tratamento especial, por vezes até mesmo relembrando a saudosa "Agent Carter".
Por fim, o roteiro amarra bem de forma dinâmica (embora por vezes caia em inconveniências narrativas.) vários pontos que faziam parte dessa Los Angeles pré-Segunda Guerra Mundial, com a presença do nazifacismo em solo americano, os programas radiofônicos evangelistas, o preconceito e a discriminação institucionalizados no departamento de polícia e demais órgãos públicos e principalmente os emabates raciais entre latino-americanos em solo estadunidense. Além disso, tudo progride de uma forma bastante rápida, conforme os episódios vão passando, a história realmente anda, o que era uma problemática que por vezes se deparamos na série original.
No entanto, como já foi apontado em alguns comentários anteriores, a série tem pouca diversidade mexicana em sua equipe de produção, principalmente roteiristas e diretores, o que acaba sendo o ponto de partida para esteriótipos e alguns deslizes delicados, como é o caso da posição que Rio ocupa perante os mexicanos
.Apesar de tudo, a série não merecia o fim abrupto que teve e deveria ter uma nova chance para corrigir seus erros em uma futura segunda temporada. Uma pena que ela se apresenta apenas como o enterro de vez de nossa amada "Penny Dreadful".
Amor Moderno (1ª Temporada)
4.2 588A série é muito boa no que se propõe dosando romance, comédia e drama na medida certa, não a tornando muito pesada e nem muito leve. O elenco estelar está muito bem em cena e a série evita ousar. No entanto, isso não chega a incomodar, pois às vezes só queremos assistir algo gostosinho com uma mensagem bonitinha e "Modern Love" faz isso muito bem! Que venha a segunda temporada!!
Fear the Walking Dead: The Althea Tapes
3.1 3As histórias de Jody e Samora são com certeza as melhores!
Deadwood - Cidade Sem Lei (1ª Temporada)
4.3 28Al Swearengen e Calamity Jane melhores personagens sem mais! Swearengen está impagável em "Mister Wu".
Manto & Adaga (2ª Temporada)
3.3 21Mais ambiciosa, mais dinâmica e mais bem construída, a segunda temporada de "Manto & Adaga" é uma grande melhora em relação à temporada de estreia. Os dilemas e dramas dos protagonistas continuam sendo desenvolvidos brilhantemente, houve um melhor aproveitamento dos personagens, cenas de ação e um uso mais equilibrado das músicas.
Conquistando de vez sua identidade própria através dos cenários e situações oníricas, a série consegue nos surpreender e empolgar, mesmo em um gênero que já apresenta saturação. Interessante notar também, que mesmo dentro da própria série, ela se reinventa, em que nessa temporada a cada novo episódio há uma dinâmica diferente (geralmente dentro do mundo metafísico da Darkforce) alinhada a uma edição bem competente.
Os toques de críticas sociais agora fazem definitivamente parte da história, com violência doméstica, tráfico sexual, racismo e depressão sendo a força motriz da narrativa. Tudo isso envolto nas diferenças ímpares entre os dois lados da justiça e o que ela realmente é ou significa.
Junto com "Fugitivos", que também trouxe uma melhora em sua segunda temporada, mas de uma forma mais lenta, o universo teen da Marvel vai aos poucos se mostrando cada vez mais um grande acerto.
Manto & Adaga (1ª Temporada)
3.5 52 Assista AgoraQuase um ano depois que foi lançada, finalmente consegui assistir. E ao contrário de "Fugitivos" em que para mim o saldo foi mais negativo do que positivo, em "Manto & Adaga" ocorreu o contrário. Funcionando como uma história menor e mais enxuta do que as de outrora, a trama e a parte técnica simplistas dão conta do recado.
Os dois personagens principais são muito bem desenvolvidos ao longo da atmosfera depressiva bem vigente. Acho que pelo menos dentre as séries de super-heróis, nunca os dramas dos protagonistas foram tão bem delineados como vimos aqui. A fotografia esmaecida e soturna ajuda a compor visualmente esses sentimentos. Efeitos especiais eficientes para o que se pede.
O cenário de Nova Orleans também é muito bem-vindo. Quase que como um personagem à parte, sua cultura é bem presente e influencia diretamente na história. Observa-se que de fato, não foi algo gratuito. As pinceladas de críticas sociais também não incomodam, já que elas já passaram a ser algo quase que obrigatório nas séries televisivas da Marvel e são bem encaixadas na trama, como aqui que vemos ecos de feminismo, racismo, preconceito sócio-econômico, alcoolismo, tráfico de drogas, estupro e violência doméstica.
O onirismo também é uma coisa a se destacar na série, estando nas cenas em que Tandy e Tyrone usam seus poderes. É algo diferente em produções do gênero, mas que acaba funcionando perfeitamente e dando uma identidade própria ao show.
Mas como nem tudo é luz, há sim alguns pontos a se considerar. O foco quase que exclusivo na dupla de protagonistas, se por um lado é muito bom para arcar com seus demônios pessoais como disse anteriormente, por outro prejudica o resto do elenco, ficando a impressão que só aparecem quando lhes convém. O'Reilly, Melissa, Scarborough, Liam, Connors, Francis, os Johnsons, as Fusiliers e os Hess com certeza mereciam mais espaço e cuidado na série, visto que são personagens interessantes. A atuação de Olivia Holt e Aubrey Joseph às vezes não muito inspirada também atrapalha. As músicas, bem presentes em todos os episódios, peca pelo excesso, chegando ao lugar comum. No entanto, esses pontos não chegam a estragar a experiência de se assistir à série.
Sendo assim, a primeira temporada de "Manto & Adaga" termina sendo uma estreia bem sólida, não apenas no universo televisivo da Marvel, como ao todo.
Os Mosqueteiros (1ª Temporada)
4.2 46Me interessei pela proposta, apesar de nunca ter lido o livro. Me surpreendeu pelo fato de ser um procedural de época (coisa rara). Tem um ritmo bem lento, se eu fosse do tipo que abandona séries, teria feito nos primeiros episódios. A partir do sexto, ela tem uma melhorada. Pela forma de procedural mesmo, a série anda em passos bem lentos apesar do pouco número de episódios, acho que foi isso que mais me incomodou. Além disso, há muitas situações bem previsíveis.
Mas a lentidão é o único ponto negativo dessa produção, porque a qualidade técnica é invejável. A recriação de época está impecável, com destaque para as locações, todas muito bem-feitas e bonitas (o palácio está magnífico). O figurino também não decepciona e as ocorrências históricas bem encaixadas na trama, tudo isso alinhado a uma belíssima fotografia e iluminação. O elenco está ótimo de uma forma geral, com Ryan Gage roubando a cena toda vez que dá as caras. Uma produção caprichada!
Espero que a segunda temporada tenha um ritmo melhor, apenas o que faltou aqui nessa temporada de estreia!
Ps: sei que se trata de uma série britânica, mas me incomodou um pouco o fato dos personagens não falarem francês.
American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson (1ª Temporada)
4.5 582 Assista AgoraQuando ela foi lançada ano retrasado, eu não havia me interessado pelo tema e pretendia ver, mas apenas quando desse tempo. Bom, esse tempo chegou e eu me arrependo profundamente por ter esperado tanto.
A série é fantástica, com uma produção impecável, clima angustiante e roteiro acertado. Não sabia do caso real e só fui atrás sobre, no lançamento da série e de uma forma bem superficial. Achava que uma história dessas não teria tanta coisa assim para dez episódios. Mas eu estava errado.
O julgamento juntou e levou a tantas personas interessantes e debates dos mais diferentes temas, desde questões raciais, machismo e violência doméstica. Tudo retratado de forma esplêndida.
O apelo da mídia também deu suas caras e não poderia ser mostrado de forma mais fiel.
A série também foi inteligente em não demonstrar um protagonista. Todos os lados ali são vistos, desde o réu, da defesa, do juiz, da promotoria, dos familiares da vítima e até do júri. Ninguém ali tem mais tempo de tela do que outros, todos são partes desse julgamento.
O uso de elementos reais com ficcionais foram todos na medida certa, cada detalhe real se propondo sobre um ficcional nada gratuito garantiram uma dramatização louvável aos acontecimentos originais. Mesmo todo mundo sabendo o final daquela história, o clima de tensão é bem presente.
E por fim, claro, o elenco. Havia me surpreendido com as indicações e prêmios da série e nada poderia ser mais merecido. Todos, absolutamente todos os atores, desde protagonistas e secundários muito bem em cena e afiados, com algumas atuações chegando a perfeição máxima com destaque sem pestanejar a Courtney B. Vance, Sarah Paulson e David Schwimmer! Tudo isso alinhado a uma caracterização monumental, praticamente os indivíduos reais transpostos para as telas.
Alguns podem se incomodar com a escolha de Cuba Gooding Jr. como o acusado, mas ele passa a maior parte do tempo calado. Porque a verdade é essa, em meio a tantos fatos e discussões que se desenrolaram, O.J. Simpson acabou virando um mero coadjuvante de seu próprio julgamento!
Fugitivos (1ª Temporada)
3.5 75Triste afirmar, mas a série me descontentou muito. Muito decepcionante. Vamos para os pontos:
Apesar de não ter lido as HQs, gostei de saber que a série deu uma maior profundidade aos vilões, o que eu acho bem válido, e entendi que essa primeira temporada era apenas uma preparação. Mas não souberam conduzir isso da maneira certa. O extenso elenco tem várias tramas ao mesmo tempo, mas nada chegava a lugar algum. Era mistério por toda parte e poucas respostas. Diálogos toda hora e atitudes muito irritantes. Ritmo lento e entediante.
Uma coisa que estava com receio desde os primeiros anúncios da série era sobre o elenco, formado totalmente por atores desconhecidos e isso poderia ser um problema ou apresentar novos astros. Infelizmente, a primeira opção foi a correta. Todos os adolescentes carecem de carisma, por mais que sejam persongens bem interessantes, você não se apega com eles por causa das interpretações, com apenas Ariela Barer se salvando um pouco. Até mesmo no elenco adulto, alguns enfrentam problemas.
Os efeitos especiais estavam muito bons ao meu ver, só algumas vezes que ficavam estranhos. O que não souberam fazer, foram aproveitá-los, com cenas muito mal dirigidas. Ao menos, a trilha sonora está boa.
Já entrando na área dos spoilers, Jonah foi totalmente mal-aproveitado, metia medo, mas não fazia absolutamente nada. O Chase não passou de um babaca. O Alex, além do ator ser muito ruim, não trazia nada de especial como líder do grupo, para "protagonista" da série, um total sem-graça. As garotas muito mal-conduzidas em suas histórias.
Parecia muito que tirando o tapado do Alex, os outros não estavam nem aí pelo fato dos pais serem vilões, preferindo arcar em romancinhos bobos e seus próprios dramas.
Já sabia muito bem que a série seria fora da casinha, mas televisão do futuro? Apenas uma coisa bem avulsa inserida na história sem explicações. Com magia, tecnologias futuristas e poderes na história, os personagens aceitavam tudo de boa, o que ajudaria se tivessem referências ao resto do UCM, mas nada. Os poderes de Molly e Karolina, o cajado de Nico e Alfazema foram aceitos na maior naturalidade e postos em prática em cenas forçadas.
Disse que era triste porque apesar de todas as bizarrices que a série prometia, eu continuava muito ansioso por ela, com muitas expectativas e esperando que uma coisa muito boa poderia sair dali. Vou me lembrar de não fazer o mesmo com "Manto & Adaga". Apesar de tudo, ainda acho que merece uma segunda temporada, o último episódio foi bem bom.
Depois da decepcionante "Punho de Ferro", a mal-aproveitada "Os Defensores", a terrível "Inumanos" e a arrastada "O Justiceiro", "Fugitivos" só chega para confirmar que 2017 não foi um bom ano para as séries da Marvel.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraO que mais gostei nessa temporada foi que todos os episódios tiveram um ritmo muito bom, diferente das outras que sempre tinha um ou outro que incomodava. No entanto, faltou ousar com seus famigerados plot-twists que aqui só aparecem de forma mais abrangente em dois dos seus seis episódios e nem são tão bons assim. Mas não se engane, "Black Mirror" continua sendo melhor que muita coisa que passa na TV por aí...
The Astronaut Wives Club (1ª Temporada)
4.0 11Série simplesmente incrível. De início, estava desconfiado de sua qualidade já que a ABC não costuma fazer séries de época, então muita coisa poderia dar errado, mas dei uma chance por me interessar pelo tema e por ser bem curta. E não me arrependi, já que ela vale cada segundo. A história é contada de uma maneira muito boa de assistir e que não se cansa, além de recriar eventos históricos fielmente. Mas o melhor é o elenco mesmo, todas as atrizes muito bem em cena com carisma a mil e personagens envolventes. Cada episódio era uma beleza de se assistir, ver todas aquelas mulheres se reunindo para um evento inédito que seus maridos participaram e os dramas pelas quais passaram por isso. Em meio a tantas séries de época muito boas que retratam seus períodos e histórias de uma forma pesada, épica e mais adulta, "The Astronaut Wives Club" chegou para mostrar que de fato uma série com um tema inesperado, um elenco certo e conseguindo ser simples, divertida e ao mesmo tempo emocional, pode ser tão boa quanto.
Inumanos (1ª Temporada)
2.2 118Não é tão ruim quanto dizem, mas é bem fraca. Tem um começo bom, mas depois é só escorregada. Além disso ela é cheia de furos! O problema dela foi na questão da produção mesmo. Caso ela fosse de uma parceria entre a Netflix ou a HBO, ou qualquer outro canal a cabo de qualidade e tivesse um orçamento muito maior (já que nessas condições personagens e histórias são trabalhados detalhadamente) seria uma das melhores séries da atualidade com certeza. Uma pena, um baita potencial desperdiçado.
Ainda estou em dúvida se eu realmente quero a família real inumana em uma segunda temporada para ver se melhora ou que ela seja de vez cancelada e descanonizada do MCU.
OBS: E apesar de tudo isso, não temos o cameo de Stan Lee!
The Leftovers (3ª Temporada)
4.5 427 Assista AgoraDaria quatro estrelas porque não a achei melhor que a segunda temporada. Mas tive que dar mais meia por aquele series finale! Simplesmente fantástico, indescritível e irretocável!
No final, The Leftovers é como uma mensagem de amor entregue por pombos a todos os seus telespectadores!!
Era Uma Vez (1ª Temporada)
4.2 1,1KNessa primeira temporada da série os criadores de Once Upon a Time cumpriram tudo que prometeram! Contos de fadas adaptados ao mundo moderno em uma trama muito bem escrita e amarrada (observe que a série poderia ter acabado sim em sua primeira temporada). Com uma trilha sonora encantadora, personagens muito bem construídos e uma criatividade a mil (os paralelos entre a Floresta Encantada e o mundo real são incríveis e os detalhes de cada episódio são muito bem pensados) a primeira temporada de Once Upon a Time mostra o que há de bom na fantasia e sua história que você não quer mais parar de ver, é algo que chega a ser...mágico!
*Uma pena que nenhuma das outras temporadas conseguiram atingir o brilhantismo dessa primeira.
* O figurino está impecável, contrário aos efeitos especiais, mas a história é tão boa que isso é totalmente relevado.
* A montagem final do episódio piloto é simplesmente esplêndida!
666 Park Avenue (1ª Temporada)
3.5 239Sinceramente não gostei da série. Quiseram misturar um clima novelesco com sobrenatural mas não fizeram da maneira correta. A cada episódio muitos mistérios iam surgindo mas quase nada, nem em partes, era respondido. Tanto é que a série foi cancelada com muitas pontas soltas, apesar de ter um final totalmente fraco e improvisado.
Os atores também não ajudaram em nada. Tirando Terry O'Quinn, todos não passavam de rostinhos bonitos sem graça. Não espere a mesma Rachael Taylor de "Jessica Jones".
Caso não tenha mais nada interessante para assistir ou ficou curioso pela sinopse, assista, mas não aguarde por muita coisa.