Um samurai psicopata (Nakadai) mergulha num processo de destruição e loucura comparável apenas ao perfeito domínio da sua técnica de espadachim. A direção de Okamoto brilha no equilíbrio entre a violência e o silêncio
"Remember: out of the black silence, you were born in pain.”
temos aqui um (neo?) noir que encapsula e, por vezes, subverte o tropos do estilo. Destaque para o voice over que, para além de um narrador, se apresenta mais como a consciência do protagonista, um niilista assassino profissional em crise existencial com tudo que foge à natureza violenta do seu trabalho.
perceptível alguma influência de Clouzot e Hitchcock na obra, além de algo de noir. Ótima direção e fotografia e elenco afinado. Belo thriller francês, diversão garantida
Kobayashi mais uma vez nos oferece uma direção impecável, mas é interessante notar que mesmo um mestre em sua arte pode falhar em conjugar adequadamente todos os elementos da linguagem cinematográfica. Presenciamos cenas cuidadosamente construídas, uma fotografia P&B magnífica e boas atuações; no entanto, temos um enredo arrastado, que pouco aprofunda a maioria dos seus personagens e não convence suficientemente na motivação destes.
Ainda assim, principalmente pelo aspecto técnico e visual, a obra vale ser assistida (principalmente pelas incríveis cenas do ato final).
o realismo do filme é tamanho que até procurei informações pra saber se era baseado em fatos reais. E exatamente por conta desse realismo, há momentos em que a trama desacelera, pois trata de trabalho investigativo policial (burocracia, inquirição etc). Nada que desabone a obra, ainda que essa traga na sua cena inicial e no ato final, ação digna dos melhores thrillers policiais do cinema. A cena inicial me surpreendeu:
A Espada da Maldição
4.2 35Um samurai psicopata (Nakadai) mergulha num processo de destruição e loucura comparável apenas ao perfeito domínio da sua técnica de espadachim. A direção de Okamoto brilha no equilíbrio entre a violência e o silêncio
Blast of Silence
3.9 5"Remember: out of the black silence, you were born in pain.”
temos aqui um (neo?) noir que encapsula e, por vezes, subverte o tropos do estilo. Destaque para o voice over que, para além de um narrador, se apresenta mais como a consciência do protagonista, um niilista assassino profissional em crise existencial com tudo que foge à natureza violenta do seu trabalho.
Perversidade Satânica
4.0 2perceptível alguma influência de Clouzot e Hitchcock na obra, além de algo de noir. Ótima direção e fotografia e elenco afinado. Belo thriller francês, diversão garantida
Inn of Evil
3.4 3Kobayashi mais uma vez nos oferece uma direção impecável, mas é interessante notar que mesmo um mestre em sua arte pode falhar em conjugar adequadamente todos os elementos da linguagem cinematográfica. Presenciamos cenas cuidadosamente construídas, uma fotografia P&B magnífica e boas atuações; no entanto, temos um enredo arrastado, que pouco aprofunda a maioria dos seus personagens e não convence suficientemente na motivação destes.
Ainda assim, principalmente pelo aspecto técnico e visual, a obra vale ser assistida (principalmente pelas incríveis cenas do ato final).
O Assassino no Telhado
3.4 3o realismo do filme é tamanho que até procurei informações pra saber se era baseado em fatos reais. E exatamente por conta desse realismo, há momentos em que a trama desacelera, pois trata de trabalho investigativo policial (burocracia, inquirição etc). Nada que desabone a obra, ainda que essa traga na sua cena inicial e no ato final, ação digna dos melhores thrillers policiais do cinema. A cena inicial me surpreendeu:
uma das mais cruas cenas de assassinato que já vi no cinema, rivaliza com o melhor do gore, ainda que dentro de uma perspectiva realista
O ato final todo é uma aula