É uma road trip sobre a documentação de um acontecimento, direção de Alex Garland conduz um filme denso e bastante sufocante em vários momentos com uma decupagem ágil e os momentos que intercala com as fotos é algo a mais bastante agradável. Seu texto abrange vários temas, mas o que me pegou foi a espetacularização da imagem e o final é um soco.
David Leitch é um diretor que sempre me entretém, sempre trazendo filmes com camadas de absurdo, seja no primeiro John Wick, Deadpool 2, Trem-Bala e outros, e agora com O Duble.
Eis aqui uma carta de amor para essa profissão, um pouco maçante na reta final, mas divertida e exagerada tal qual os outros filmes do diretor. Que sabe muito bem comandar um filme de ação. Esse filme me pegou também por ser cinema sobre cinema, aqui com foco nos dubles, mas tem seu dedo em aspectos do making of em si e cabe ainda em um filme de ação, romance misturado com absurdos e clichês.
Acabei de assistir Ghostbusters Apocalipse de Gelo
O calcanhar de Aquiles desse filme certamente é tentar ser nostálgico, acho que com tantos elementos em tela e personagens eles esqueceram o tal apocalipse e quando seu maior conflito ocorre é sem sal e tudo que temos é a sensação de que estamos vendo um episódio de uma série que não fedeu e nem cheirou.
Muito inferior ao seu antecessor, até mesmo na produção.
Não usufrui do cenário que tem e muitas vezes me questionei das decisões de vender a cidade de nova York e abandonar o cenário rural do filme anterior sendo que tudo parece menor e desprovido de ambição.
Até Caça Fantasmas de 2016 se saiu melhor que esse em alguns pontos.
Minus One é uma cartartica experiencia audiovisual, aqui o lado humano da historia tem tanto peso quanto o lado da tragedia, do monstro e do horror. Extremamente bem dirigido e bonito, oscar de melhor efeitos visuais merecido, por mais que o discurso de que o filme foi barato, fica o questionamento do quanto que toda essa equipe foi remunerada.
Mas enfim, gostei muito do quanto que o protagonista representa a renovação de um povo japones, ainda enraizado na maxima de que deve cumprir o que seu pais manda a risca, ou seja ser um kamikaze e levando a culpa por ter escolhido viver e se sentir um lixo devido a isso, talvez aqui tenhamos o personagem mais complexo e profundo de toda franquia Godzilla. E o filme abre espaço para varias questões politicas, ainda que seja um filme de mosnstro destruindo e nesse lado ele também consegue entreter.
Depois de Hideaki Anno ter feito um filme politico Godzilla e ter acertado em não ter exatamente um unico protagonista, mas sim uma nação, Takashi Yamazaki acerta em trazer o protagonista humano muito bem escrito e trabalhado para sair como um saldo positivo e deixar o "menos um" como algo positivo em seu fim.
O primeiro filme de Spy X Family tal qual diversos filmes de outras franquias japonesas não é canonico, é uma historia a parte para que você fã, veja esses personagens em uma aventura inedita que traga tudo que a série ou mangá tem de melhor em um formato de filme com mais orçamento e produção.
Dito isso, digo que ele cumpre muito bem seu papel. Codigo Branco situa até quem nunca assistiu a série, onde em cinco minutos você já sabe quem são os personagens, motivações e o que exatamente é aquele universo, de forma superficial, mas funcional. Justamente para pegar também o publico que nunca ouviu falar sobre.
Em seguida vamos para trama que nada mais é do que uma série de esquetes, em uma quase road trip onde a familia Rogers saem de "férias" para outras terras, aqui a historia mostra-se boba, pois é justamente assim que ela deve ser, pois abre espaço para que SxF tem de melhor. O carisma dos personagens e seus dilemas, resulta em cenas divertidas, com muitas piadas e o filme flui muito bem do jeito que ele é.
Existe tonalidades mais sérias dentro dessa trama, como os milatares e a conspiração ali presente e a missão de Loid. Mas assim como a série, não é exatamente o foco, você sabe logo de cara que as coisas vão acabar bem, mas o que você realmente quer é um momento com esses personagens e aqui temos isso, um lado diferente e situações novas. E os responsaveis sobre o filme sabem muito bem disso e escolhem dar protagonismo para família inteira, e não apenas para Anya.
O longa ainda abraça a ação muito que bem e tem cenas que são belissimas, Loid e Yor tem sequencias de ação muito bem animadas, o estudio Wit tem um trabalho de key animation muito bom, mas se for destacar uma sequencia sem duvida é o momento da Anya. A personagem entrega toda uma sequencia de animação com outro estilo artistico, luzes e cores que transcendem a experiencia visual do filme todo, tudo para demonstrar a vontade de cagar que a personagem está tendo, é hilario.
De modo geral é um filme divertido e isso já basta.
Um filme que vem para incomodar, seu ritmo é lento e a história não tem conclusões; mas é uma distopia com pé na realidade, sabe-se Japão está com problemas graves de natalidade e a população idosa cresce cada vez, então surge uma história dessas fiquei interessado e assisti por meios ilegais, para quem quer ver no cinema a Sato Company vai trazer ele pro Brasil.
É um filme que tem um tom alerta / critica, sua conclusão é agridoce e traz reflexões sobre a valorização da nossa vida e respeito aos mais velhos etc.. Tem atuações honestas, cenas marcantes, bem produzido, como já disse é lento e não traz nenhuma forma de entretenimento alegre ao público. Vale como uma experiência audiovisual diferente não pelo país de origem, como produto audiovisual japonês não é um filme incrível, mas pelo tema bastante sensível e verossímil.
Magico, um anime revigorante que traz em seu texto muitas questões. Trabalho de animação da Mad House é impecável, o diretor Keiichirou Saitou soube coordenar muito bem principalmente, capricharam muito nas cenas de key animation e sakugas, impossível não ficar maravilhado com todo aspecto desta obra.
Chegamos na segunda parte de Duna; Denis Villeneuve tem aqui seu grande filme, pronto para ganhar prêmios se assim quiserem. Impossível não ficar maravilhado com a fotografia assinada Greig Fraser que já trabalhou em filmes como, Duna pt 1, Rogue One e The Batman. A decupagem deste filme é grandiosa visando trabalhar em conjunto com a fotografia e direção de arte. Villeneuve dirige um grande épico feito para assistir na maior tela possível, se assim for possível.
O filme é escuro e trabalha perfeitamente com isso; se aproveitar de cores quentes para causar muito impacto e não tem como não achar um espetáculo visual.
Trabalho de som como captação (sonoplastia), trilha de sonora, mixagem de som, tudo está em tamanho equivalente ao épico que corresponde essa obra.
Agora sobre o texto? Que coragem de mudar o destino de Chani em relação ao livro, de abrir margem para uma terceira parte com mais ação do que o previsto, ou até mesmo para reinventar o "Messias de Duna". O roteiro deste filme se completa e traz a jornada do herói com todos seus ciclos e arquétipos cabíveis. Com muitas nuances e temas como meio ambiente, politica, colonialismo, mas enfim é a obra de Frank Herbert sendo respeitada, obra que influenciou muito a existência de outras mais populares como Star Wars (que também tem influência vindo de Valerian);
No mais, tá aí um filme que tem que ser muito "tênis verde" para falar que é fraco. Uma produção gigante dessas, onde tudo foi feito de forma muito artesanal, sabendo que precisa ser um filme de ação, ele suaviza as grandes complexidades, sem deixar a situação ruim para o fã hardcore, com isso foi sacrificado o Thufir Hawat? Foi, ele é incrível, mas colocar os Mentats (praticamente computadores humanos) com a Bene Gesserit certamente traria mais complexidade ao filme poderia ficar mais cabeçudo e menos acessível, e do jeito que está ficou ótimo para ambos os lados da moeda.
Gostei de como o diretor não capta os personagens, usa maioria das vezes planos abertos e assim narra o cotidiano dos vizinhos de Auschwitz.
É um filme que tem como propósito o não apagar do holocausto, não tem medo e não subestima o público. Quer contar as coisas esperando que alguém saiba ou pesquise depois.
Nem sequer tem os tipicos letreiros dizendo o que ocorreu com x pessoa da história.
Oscar de som merecido, o som realmente é algo intrigante e é quase um personagem ali inserido. Até o silêncio quer nos dizer algo neste filme.
A icônica cena das flores, onde no fundo escutasse gritos e a todo momento você escuta um som similar a tiros deixa tudo muito sufocante principalmente quando contrasta com aquele bando de nazi se divertindo enquanto sabemos que do outro muro milhares estão morrendo.
A primeira temporada não é perfeita, mas não é um lixo, longe disso mostrou um potencial enorme e muito bem produzida.
O problema do roteiro é o arco da Kwan Ha, que poderia ter ido de encontro com o arco do Master Chief, sei lá as coisas poderiam ter sido resolvidas, tudo em Madrigal e ai faria algum sentido ter esse arco paralelo a trama principal. Uma coisa que não gosto é ver texto enfiado no meio de outro e que se você tira ele, percebe que não faz diferença e isso aconteceu aqui.
Tirando esse fato, foi uma boa temporada, joguei todos os jogos e vim ciente de que tomaram liberdade para fazer algo novo com todos os elementos da franquia e amo esse tipo de coragem e que bom que deu certo, tem suas referências, mas anima saber que não da pra saber exatamente o que vai acontecer, pq é um material novo.
Um filme que não entretém, com diálogos rasos com uma mania feia de falar "confia" em muitas de suas linhas, uma direção horrenda, um elenco muito mal trabalhado , parece que é realmente um filme feito pra vc vir aqui e fazer textão pra falar mal.
Me admira a coragem (e otimismo) de deixar ponta solta pra transformar isso aqui em franquia de filmes.
A estética vinda do expressionismo alemão me pegou muito, fora esse texto com diálogos profundos que desenvolvem os personagens. Bella evolui e cresce muito nesta trama, assim como outros personagens. É um elenco de peso com um dos diretores mais inventivos da atualidade e é filme muito bem decupado com enquadramentos interessantíssimos, destaque para a câmera subjetiva. Além de uma fotografia muito bem trabalhada com a direção de arte, e tanto nas cenas preto e branco como quando o filme passa a ter cor, funciona perfeitamente.
Um super sentai que resolvi pegar do início e não me arrependo, divertidíssimo com uma trama boa suficiente para entreter e sim é algo voltado para o público infantil, mas é tão intrigante que funciona para qualquer um.
CG simples, foco no chroma key, mas as lutas são bem feitas. Usa muito da linguagem de anime mesmo, com personagem bem desenvolvido com seus próprios arcos que se conectam e a série não tem muitos episódios que não avançam em nada, ela sempre anda na maioria das vezes.
A impressão que se deu é que a série consegue ser no máximo um "melhores momentos" do livro, com episódios curtos, tudo ficou muito corrido, sem um tempero, apesar de estar bem produzido e com um elenco bacana. Os personagens não têm espaço, muito menos diálogos que evoluem eles mesmos.
E olha que eu não li os livros, mas ficou essa impressão. Os capítulos, páginas ou linhas que serviriam para estender e melhorar relações foram nitidamente cortadas.
É triste que Willow foi cancelada e ver essa aqui ganhando espaço, em Willow tínhamos tudo que essa aqui não tem. Mas ninguém ligou, então veio o cancelamento e inclusive foi removida do catálogo para Disney não pagar imposto.
Já essa pecou em polimento, fluidez narrativa e não consegue em momento algum causar impacto. Por mim? Cancelava e Percy Jackson ficaria somente nos livros, pois duvido que uma segunda temporada iria aprender com os erros.
3 estrelas, pois de fato está bem produzida e não é um desastre, só é esquecível.
Zack Snyder assistiu os 7 Samurais do grande Kurosawa e resolveu pegar seus brinquedos pra brincar, o resultado é essa fanfic que mistura muita coisa que todo nerd gosta.
O jeitão Snyder ta lá e em coisas que nem faz sentido, cenas de slow motion aqui as vezes tiram a magia das trocações de tiros, as cenas de lutas tem uma péssima decupagem, com enquadramentos que tiram o impacto e nem procuram dar para o filme algum diferencial.
É mais um filme esquecível padrão do catalogo da Netflix. O que pra mim é triste, no trailer parecia bem mais interessante, muito mais do que temos como produto final.
Loucas em Apuros (Joy Ride) é leve, divertido, picante e tem um texto muito bem com piadas acidas, com timing certo, um pouco de besteirol e personagens muito carismáticos.
A dosagem do nonsense está perfeita e o filme não tem medo de ser absurdo de determinados pontos. Seus pontos de viradas trazem drama e mudanças bruscas no rumo dessa historia. Consegue impactar e é bastante humano nesse ponto.
É uma road trip muito trabalhada na procura de si, resgatar suas origens e procurar o que realmente te faz feliz tudo isso com diálogos precisos que visam evoluir e desenvolver a trama, sem procurar dar rodeios. É um filme direto ao ponto, que desenvolve as mulheres presentes na trama e construí um laço de amizade forte. Trazendo ainda questões sociais necessárias, sobre preconceitos e conflito de culturais, crise dos 30 anos em certos pontos e problemas com vocação.
No mais, é facilmente meu filme de comédia favorito desse ano.
Visualmente impactante, com um enredo simples, mas bem amarrado e traz um discurso interessante de se pensar.
O diretor usa muito do que funcionou em rogue One no sentido de decupagem para estabelecer as cenas de ação, dando uma proporção em tela bastante impactante.
Vi um muita influência estética da Trilogia da Vingança do Chan Wook Park neste filme, com adição dessa pegada John Wick, o filme se torna um pipocão bem feito. Não é inesquecível, mas é funcional e rapido.
Uma evolução do que já era bom, em termos de narrativa, direção e roteiro. A segunda temporada de O Urso traz o lado humano de todos os personagens e novos conflitos, o ultimo capitulo é a tampa de uma panela que ta pra explodir e ela sai voando e esparramando coisas agridoces pra tudo que é lado, muito doido como tudo foi construído até chegar no fim da temporada, você sorri e chora, e não tem episodio chato.
Guerra Civil
3.7 318É uma road trip sobre a documentação de um acontecimento, direção de Alex Garland conduz um filme denso e bastante sufocante em vários momentos com uma decupagem ágil e os momentos que intercala com as fotos é algo a mais bastante agradável. Seu texto abrange vários temas, mas o que me pegou foi a espetacularização da imagem e o final é um soco.
O Dublê
3.5 126David Leitch é um diretor que sempre me entretém, sempre trazendo filmes com camadas de absurdo, seja no primeiro John Wick, Deadpool 2, Trem-Bala e outros, e agora com O Duble.
Eis aqui uma carta de amor para essa profissão, um pouco maçante na reta final, mas divertida e exagerada tal qual os outros filmes do diretor. Que sabe muito bem comandar um filme de ação. Esse filme me pegou também por ser cinema sobre cinema, aqui com foco nos dubles, mas tem seu dedo em aspectos do making of em si e cabe ainda em um filme de ação, romance misturado com absurdos e clichês.
Bela sessão da tarde.
Ghostbusters: Apocalipse de Gelo
2.7 92 Assista AgoraAcabei de assistir Ghostbusters Apocalipse de Gelo
O calcanhar de Aquiles desse filme certamente é tentar ser nostálgico, acho que com tantos elementos em tela e personagens eles esqueceram o tal apocalipse e quando seu maior conflito ocorre é sem sal e tudo que temos é a sensação de que estamos vendo um episódio de uma série que não fedeu e nem cheirou.
Muito inferior ao seu antecessor, até mesmo na produção.
Não usufrui do cenário que tem e muitas vezes me questionei das decisões de vender a cidade de nova York e abandonar o cenário rural do filme anterior sendo que tudo parece menor e desprovido de ambição.
Até Caça Fantasmas de 2016 se saiu melhor que esse em alguns pontos.
Uma pena.
Godzilla: Minus One
4.1 355Minus One é uma cartartica experiencia audiovisual, aqui o lado humano da historia tem tanto peso quanto o lado da tragedia, do monstro e do horror. Extremamente bem dirigido e bonito, oscar de melhor efeitos visuais merecido, por mais que o discurso de que o filme foi barato, fica o questionamento do quanto que toda essa equipe foi remunerada.
Mas enfim, gostei muito do quanto que o protagonista representa a renovação de um povo japones, ainda enraizado na maxima de que deve cumprir o que seu pais manda a risca, ou seja ser um kamikaze e levando a culpa por ter escolhido viver e se sentir um lixo devido a isso, talvez aqui tenhamos o personagem mais complexo e profundo de toda franquia Godzilla. E o filme abre espaço para varias questões politicas, ainda que seja um filme de mosnstro destruindo e nesse lado ele também consegue entreter.
Depois de Hideaki Anno ter feito um filme politico Godzilla e ter acertado em não ter exatamente um unico protagonista, mas sim uma nação, Takashi Yamazaki acerta em trazer o protagonista humano muito bem escrito e trabalhado para sair como um saldo positivo e deixar o "menos um" como algo positivo em seu fim.
Spy X Family Código: Branco
4.1 10O primeiro filme de Spy X Family tal qual diversos filmes de outras franquias japonesas
não é canonico, é uma historia a parte para que você fã, veja esses personagens em uma aventura inedita que traga tudo que a série ou mangá tem de melhor em um formato de filme com mais orçamento e produção.
Dito isso, digo que ele cumpre muito bem seu papel. Codigo Branco situa até quem nunca assistiu a série, onde em cinco minutos você já sabe quem são os personagens, motivações e o que exatamente é aquele universo, de forma superficial, mas funcional. Justamente para pegar também o publico que nunca ouviu falar sobre.
Em seguida vamos para trama que nada mais é do que uma série de esquetes, em uma quase road trip onde a familia Rogers saem de "férias" para outras terras, aqui a historia mostra-se boba, pois é justamente assim que ela deve ser, pois abre espaço para que SxF tem de melhor. O carisma dos personagens e seus dilemas, resulta em cenas divertidas, com muitas piadas e o filme flui muito bem do jeito que ele é.
Existe tonalidades mais sérias dentro dessa trama, como os milatares e a conspiração ali presente e a missão de Loid. Mas assim como a série, não é exatamente o foco, você sabe logo de cara que as coisas vão acabar bem, mas o que você realmente quer é um momento com esses personagens e aqui temos isso, um lado diferente e situações novas. E os responsaveis sobre o filme sabem muito bem disso e escolhem dar protagonismo para família inteira, e não apenas para Anya.
O longa ainda abraça a ação muito que bem e tem cenas que são belissimas, Loid e Yor tem sequencias de ação muito bem animadas, o estudio Wit tem um trabalho de key animation muito bom, mas se for destacar uma sequencia sem duvida é o momento da Anya. A personagem entrega toda uma sequencia de animação com outro estilo artistico, luzes e cores que transcendem a experiencia visual do filme todo, tudo para demonstrar a vontade de cagar que a personagem está tendo, é hilario.
De modo geral é um filme divertido e isso já basta.
Plano 75
3.4 8Um filme que vem para incomodar, seu ritmo é lento e a história não tem conclusões; mas é uma distopia com pé na realidade, sabe-se Japão está com problemas graves de natalidade e a população idosa cresce cada vez, então surge uma história dessas fiquei interessado e assisti por meios ilegais, para quem quer ver no cinema a Sato Company vai trazer ele pro Brasil.
É um filme que tem um tom alerta / critica, sua conclusão é agridoce e traz reflexões sobre a valorização da nossa vida e respeito aos mais velhos etc.. Tem atuações honestas, cenas marcantes, bem produzido, como já disse é lento e não traz nenhuma forma de entretenimento alegre ao público. Vale como uma experiência audiovisual diferente não pelo país de origem, como produto audiovisual japonês não é um filme incrível, mas pelo tema bastante sensível e verossímil.
DogMan
3.6 67 Assista AgoraPatrulha Canina para adultos.
Sousou no Frieren
4.7 43 Assista AgoraMagico, um anime revigorante que traz em seu texto muitas questões. Trabalho de animação da Mad House é impecável, o diretor Keiichirou Saitou soube coordenar muito bem principalmente, capricharam muito nas cenas de key animation e sakugas, impossível não ficar maravilhado com todo aspecto desta obra.
Duna: Parte 2
4.3 663Chegamos na segunda parte de Duna; Denis Villeneuve tem aqui seu grande filme, pronto para ganhar prêmios se assim quiserem. Impossível não ficar maravilhado com a fotografia assinada Greig Fraser que já trabalhou em filmes como, Duna pt 1, Rogue One e The Batman. A decupagem deste filme é grandiosa visando trabalhar em conjunto com a fotografia e direção de arte. Villeneuve dirige um grande épico feito para assistir na maior tela possível, se assim for possível.
O filme é escuro e trabalha perfeitamente com isso; se aproveitar de cores quentes para causar muito impacto e não tem como não achar um espetáculo visual.
Trabalho de som como captação (sonoplastia), trilha de sonora, mixagem de som, tudo está em tamanho equivalente ao épico que corresponde essa obra.
Agora sobre o texto? Que coragem de mudar o destino de Chani em relação ao livro, de abrir margem para uma terceira parte com mais ação do que o previsto, ou até mesmo para reinventar o "Messias de Duna". O roteiro deste filme se completa e traz a jornada do herói com todos seus ciclos e arquétipos cabíveis. Com muitas nuances e temas como meio ambiente, politica, colonialismo, mas enfim é a obra de Frank Herbert sendo respeitada, obra que influenciou muito a existência de outras mais populares como Star Wars (que também tem influência vindo de Valerian);
No mais, tá aí um filme que tem que ser muito "tênis verde" para falar que é fraco. Uma produção gigante dessas, onde tudo foi feito de forma muito artesanal, sabendo que precisa ser um filme de ação, ele suaviza as grandes complexidades, sem deixar a situação ruim para o fã hardcore, com isso foi sacrificado o Thufir Hawat? Foi, ele é incrível, mas colocar os Mentats (praticamente computadores humanos) com a Bene Gesserit certamente traria mais complexidade ao filme poderia ficar mais cabeçudo e menos acessível, e do jeito que está ficou ótimo para ambos os lados da moeda.
Zona de Interesse
3.6 602 Assista AgoraGostei de como o diretor não capta os personagens, usa maioria das vezes planos abertos e assim narra o cotidiano dos vizinhos de Auschwitz.
É um filme que tem como propósito o não apagar do holocausto, não tem medo e não subestima o público. Quer contar as coisas esperando que alguém saiba ou pesquise depois.
Nem sequer tem os tipicos letreiros dizendo o que ocorreu com x pessoa da história.
Oscar de som merecido, o som realmente é algo intrigante e é quase um personagem ali inserido. Até o silêncio quer nos dizer algo neste filme.
A icônica cena das flores, onde no fundo escutasse gritos e a todo momento você escuta um som similar a tiros deixa tudo muito sufocante principalmente quando contrasta com aquele bando de nazi se divertindo enquanto sabemos que do outro muro milhares estão morrendo.
Halo (1ª Temporada)
3.6 89A primeira temporada não é perfeita, mas não é um lixo, longe disso mostrou um potencial enorme e muito bem produzida.
O problema do roteiro é o arco da Kwan Ha, que poderia ter ido de encontro com o arco do Master Chief, sei lá as coisas poderiam ter sido resolvidas, tudo em Madrigal e ai faria algum sentido ter esse arco paralelo a trama principal. Uma coisa que não gosto é ver texto enfiado no meio de outro e que se você tira ele, percebe que não faz diferença e isso aconteceu aqui.
Tirando esse fato, foi uma boa temporada, joguei todos os jogos e vim ciente de que tomaram liberdade para fazer algo novo com todos os elementos da franquia e amo esse tipo de coragem e que bom que deu certo, tem suas referências, mas anima saber que não da pra saber exatamente o que vai acontecer, pq é um material novo.
Agora vou correr para ver a segunda temporada;
Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo
1.8 37 Assista AgoraUm filme que não entretém, com diálogos rasos com uma mania feia de falar "confia" em muitas de suas linhas, uma direção horrenda, um elenco muito mal trabalhado , parece que é realmente um filme feito pra vc vir aqui e fazer textão pra falar mal.
Me admira a coragem (e otimismo) de deixar ponta solta pra transformar isso aqui em franquia de filmes.
Pobres Criaturas
4.1 1,2K Assista AgoraA estética vinda do expressionismo alemão me pegou muito, fora esse texto com diálogos profundos que desenvolvem os personagens. Bella evolui e cresce muito nesta trama, assim como outros personagens. É um elenco de peso com um dos diretores mais inventivos da atualidade e é filme muito bem decupado com enquadramentos interessantíssimos, destaque para a câmera subjetiva. Além de uma fotografia muito bem trabalhada com a direção de arte, e tanto nas cenas preto e branco como quando o filme passa a ter cor, funciona perfeitamente.
Realeza Majestosa King-Ohger
4.3 3Um super sentai que resolvi pegar do início e não me arrependo, divertidíssimo com uma trama boa suficiente para entreter e sim é algo voltado para o público infantil, mas é tão intrigante que funciona para qualquer um.
CG simples, foco no chroma key, mas as lutas são bem feitas.
Usa muito da linguagem de anime mesmo, com personagem bem desenvolvido com seus próprios arcos que se conectam e a série não tem muitos episódios que não avançam em nada, ela sempre anda na maioria das vezes.
Percy Jackson e os Olimpianos (1ª Temporada)
3.3 135 Assista AgoraA impressão que se deu é que a série consegue ser no máximo um "melhores momentos" do livro, com episódios curtos, tudo ficou muito corrido, sem um tempero, apesar de estar bem produzido e com um elenco bacana. Os personagens não têm espaço, muito menos diálogos que evoluem eles mesmos.
E olha que eu não li os livros, mas ficou essa impressão. Os capítulos, páginas ou linhas que serviriam para estender e melhorar relações foram nitidamente cortadas.
É triste que Willow foi cancelada e ver essa aqui ganhando espaço, em Willow tínhamos tudo que essa aqui não tem. Mas ninguém ligou, então veio o cancelamento e inclusive foi removida do catálogo para Disney não pagar imposto.
Já essa pecou em polimento, fluidez narrativa e não consegue em momento algum causar impacto. Por mim? Cancelava e Percy Jackson ficaria somente nos livros, pois duvido que uma segunda temporada iria aprender com os erros.
3 estrelas, pois de fato está bem produzida e não é um desastre, só é esquecível.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 615 Assista AgoraÉ difícil tecer palavras para esse filme, altamente catártico, intrigante e sufocante.
Mas já entrou no meu top 3 melhores do ano.
Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo
2.6 307 Assista AgoraZack Snyder assistiu os 7 Samurais do grande Kurosawa e resolveu pegar seus brinquedos pra brincar, o resultado é essa fanfic que mistura muita coisa que todo nerd gosta.
O jeitão Snyder ta lá e em coisas que nem faz sentido, cenas de slow motion aqui as vezes tiram a magia das trocações de tiros, as cenas de lutas tem uma péssima decupagem, com enquadramentos que tiram o impacto e nem procuram dar para o filme algum diferencial.
É mais um filme esquecível padrão do catalogo da Netflix.
O que pra mim é triste, no trailer parecia bem mais interessante, muito mais do que temos como produto final.
Loucas em Apuros
3.3 94Loucas em Apuros (Joy Ride) é leve, divertido, picante e tem um texto muito bem
com piadas acidas, com timing certo, um pouco de besteirol e personagens muito carismáticos.
A dosagem do nonsense está perfeita e o filme não tem medo de ser absurdo de determinados pontos. Seus pontos de viradas trazem drama e mudanças bruscas no rumo dessa historia. Consegue impactar e é bastante humano nesse ponto.
É uma road trip muito trabalhada na procura de si, resgatar suas origens e procurar o que realmente te faz feliz
tudo isso com diálogos precisos que visam evoluir e desenvolver a trama, sem procurar dar rodeios. É um filme direto ao ponto, que desenvolve as mulheres presentes na trama e construí um laço de amizade forte. Trazendo ainda questões sociais necessárias, sobre preconceitos e conflito de culturais, crise dos 30 anos em certos pontos e problemas com vocação.
No mais, é facilmente meu filme de comédia favorito desse ano.
Wonka
3.4 392 Assista AgoraDivertido, mágico e serve de escapismo para um mundo caótico e chato que estamos vivendo.
Paul King é um diretor com linguagem própria e faz um trabalho bastante equilibrado entre o lúdico e o bobo com o foco em deixar o público sonhar.
Roteiro leve, com seus pontos de virada bem aplicados e traz mensagem clara para o público.
Com teor de consciência de classe necessário.
Timothée esbanja carisma e sabe ser ator para musical.
A direção de arte desse filme é um deleite, assim como figurinos e efeitos visuais.
É um grande pipocão de fim de ano com todo direito de brilhar.
Resistência
3.3 266 Assista AgoraVisualmente impactante, com um enredo simples, mas bem amarrado e traz um discurso interessante de se pensar.
O diretor usa muito do que funcionou em rogue One no sentido de decupagem para estabelecer as cenas de ação, dando uma proporção em tela bastante impactante.
A Bailarina
3.2 85 Assista AgoraVi um muita influência estética da Trilogia da Vingança do Chan Wook Park neste filme, com adição dessa pegada John Wick, o filme se torna um pipocão bem feito. Não é inesquecível, mas é funcional e rapido.
Cangaço Novo (1ª Temporada)
4.4 208 Assista AgoraGlauber Rocha ficaria orgulhoso dessa produção.
(Des)Encanto (5ª Temporada)
3.4 19O final do Lucy foi a coisa mais foda da temporada
O Urso (2ª Temporada)
4.5 239Uma evolução do que já era bom, em termos de narrativa, direção e roteiro.
A segunda temporada de O Urso traz o lado humano de todos os personagens e novos conflitos, o ultimo capitulo é a tampa de uma panela que ta pra explodir e ela sai voando e esparramando coisas agridoces pra tudo que é lado, muito doido como tudo foi construído até chegar no fim da temporada, você sorri e chora, e não tem episodio chato.