Finalmente uma ficção científica com uma trama que não faz a gente se sentir idiota, com desafios razoáveis e soluções cabíveis ao conjunto de habilidades de cada personagem. O roteiro tem cheiro de Simon Pegg, a trilha sonora é fenomefoda e os heróis marcam seus nomes na memória de quem assiste. As motivações do vilão são, claro, idiotas, um vício do gênero, mas tudo se compensa na ampla caracterização da tripulação da Enterprise.
Teletransportar várias pessoas em um manipulador de matéria usando energia redirecionada de outras partes da nave talvez seja de fato uma idiotice científica, mas o filme te convence que faz sentido. Para mim, isso é a essência de uma ficção científica, e eles conseguem.
Não sei como as pessoas conseguem achar as cenas suficientes. Elas simplesmente acabam na metade! O trecho é introduzido, a música entra, a ação começa e em 1,5 minutos, com a música muitas vezes nos riffs de entrada, a tela entre em fade e a cena acaba. É agoniante, uma tortura terrível. É como se o filme fosse uma colcha de retalhos feitos a base de mini-vídeos super caros do youtube.
Esse filme é um enorme ciclo de morrer de pipi duro uhauhauhauhua
É bonito, tem ritmo e ótimos alívios cômicos. Os personagens são suficientes, mas nada marcantes, e a trama fica na média. Vale um primeiro ingresso, mas não um segundo.
Perdi muitos, se não todos, os preconceitos que tinha com o Stallone. Ele surpreende em vários momentos do filme, integrando-se muito bem com o roteiro razoavelmente bem construído. Vale a pena para quem acha que o Stallone só sabe atirar e para os fãs de carteirinha também.
Eu gostei da fotografia, achei diferente. O roteiro tem certa leveza, também, trazendo um olhar realístico para situações comuns de novos empreendedores. É daqueles filmes médios que podem trazer sentimentos excepcionais se assistidos na hora certa. Mas, ainda assim, médio.
O figurino é impecável, a fotografia é incrível, os efeitos de som e a trilha sonora são perfeitos. Os personagens são bem interpretados (é agora, Leo) e a ambientação é incrível.
O filme, porém, é chato pra pega. O roteiro é parado, anestesiado, com um plot de vingança que foi usado aproximadamente 1230987123x no cinema western.
Depois de assistir o filme, fica muito difícil compará-lo com Lobo de Wall Street. São bem diferentes.
No Lobo, o foco principal é da história do protagonista, como ele lidou com a riqueza repentina e todas as peculiaridades que surgiram a partir do dinheiro e do esquema criado por ele e sua equipe.
Em A Grande Aposta, o autor tem todo o cuidado para mostrar a situação do ponto de vista de vários núcleos, todos diferentes dentro do mundo financeiro. Eles não querem contar a vida pessoal dos gerentes dos hedge funds, suas esposas, seus vícios e etc, eles querem contar a história da negligência sistêmica que levou à crise imobiliária de 2008.
Esse formato mais sóbrio cria um filme diferente, que ultrapassa as barreiras de um documentário mas ainda faz uso de seus pontos fortes. O sarcasmo impera e uma comédia inteligentíssima pode ser percebida a cada pelo menos 10 minutos. O filme, com todos seus jargões e termos ainda consegue cativar o espectador, deixando-o ansioso pelo desenrolar do plot. O ritmo não cansa e consegue divertir.
A fotografia não surpreende, mas consegue ser única. O roteiro é cuidadoso e dinâmico. As piadas são incríveis e há um real esforço de tornar os termos mais fáceis de se entender. O que mais chama atenção, porém, é o elenco. Mark Baum e Steve Carell se completam de um jeito que eu não via há tempos
Gostaria que os filmes atuais de aventura tivessem mais de Indiana Jones. A trilha sonora e o enredo são ótimos, conquistam o espectador de pouco em pouco. As cenas de suspense funcionam, de modo que, mais de 30 anos depois, o filme se mantém atualizado em surpreender quem o assiste.
Envolvente, bem escrito e irreverente, Raiders of the Last Ark mostra que merece seu lugar de honra e sua capacidade de gerar referências até hoje usadas.
The Martian foi a melhor releitura do homem x natureza feita nos últimos anos. O personagem é envolvente, o roteiro é incrível e a situação, apesar de extremamente improvável, parece tão verossímil. Muito bem dirigido, consegue fazer algo que muitos filmes de ficção científica não conseguem: fazer o espectador ultrapassar as barreiras das (im)possibilidades.
Mark Watney é o novo Robinson Crusoe, e não há nada no filme que desabone isso
Não sei se é uma característica herdada dos livros, mas como espectador do filme, uma coisa em especial me incomodou.
As cenas de ação/suspense e os momentos de introspecção amorosa da protagonista foram costurados perto demais. A transição ficava meio difícil de engolir, causando uma certa estranheza. Logo depois de tiros ou uma cena de fuga, havia ali um olhar ciumento ou um aspecto adolescente. A profundidade é importante, mas esse corte seco entre a trama política e a pessoal incomoda, chega a deixar o pescoço torto.
Fora isso, ótima e caracterização dos personagens. A fotografia é boa e o enredo cresce firme e interessante até o final.
Ótimos figurino, ambientação e fotografia. A atuação, especialmente do Jude Law, é surpreendente. O roteiro, porém, é entediante e não consegue contagiar o espectador. Acaba sendo um daqueles casos em que o setting se sobrepõe ao personagem, que se sobrepõe ao roteiro
Não entendi a tentativa de amarrar os plots dos outros filmes em uma rede conexa de acontecimentos. Não havia indícios dessa ligação nos outros filmes, não foi algo planejado durante a série e acabou sendo bem fraco.
Acho que eles tentaram dar profundidade a um roteiro ligeiramente raso e no final acabaram confundindo mais os espectadores. Quem realmente lembra alguma coisa do terrível Quantum of Solace?
O personagem enraíza-se no submundo melancólico, com alguns lampejos de esperança e de indignação com sua própria inércia, conforme o filme avança. Betsie, sofisticada, toda de um branco limpo e imaculado, interessa-se pelo pouco que vê do inferno de baixo, mas logo desiste quando conhece mais do fundo do poço. Renegado, Travis se acomoda.
Aceita fazer parte daquele mundo que odeia, mundo pelo qual sente repulsa. Vai traçando sua vingança, vai tomando as dores daquilo que antes odiava, vai traçando objetivos que não se justificam fora de sua insanidade. Vê em Isis o pedacinho dele que ainda não foi contaminado pelo submundo, e procura salvá-lo, antes de se vingar do senador, que o despreza e o mantém marginal, não apenas anônimo, mas abaixo disso.
Tudo muda e oferecem um lugar de volta, nesse pedaço incerto entre sua marginalidade e a esperança de se reintegrar. Mas Travis não aceita, não há mais sentido. Recusa Betsie, recusa sua alcunha de herói. Está nas ruas de volta. Mas dessa vez foi ele que disse não.
É mais Identidade Bourne que Tinker Tailor Soldier Spy.
Tem muito tiro, explosão e trabalho de super-herói, mas ainda assim apresenta um enredo interessante e desafiador. A fotografia não chama tanta atenção, apesar das sequências terem um certo charme cru, Bom filme, mas só bom...
A grande diferença do Ant-Man sobre os outros filmes recentes da Marvel é a forma de abordar a figura do super-herói. Dentre as formas de se explorar um super-herói como personagem, uma que sempre se destacou foi a engenhosidade de suas ferramentas. Esse traço é muito reforçado neste filme.
Conforme a figura do super-herói dos quadrinhos foi sendo explorada, os instrumentos com os quais o personagem poderia afetar o enredo vão sendo apresentados de forma orgânica, como as táticas obtidas pela natureza da sua roupa ou seu relacionamento com uma seleção de diferentes tipos de formigas.
Dessa forma, o espectador tem condições de se engajar mais com o filme, esperar mais do personagem e enxergar mais ângulos sobre o enredo conforme a história se desenrola. Não é mais duas horas de um Thor completamente imprevisível que balança seu martelo, utilizando certas habilidades em momentos desnecessários e esquecendo-as completamente quando deveria usar.
No formato utilizado pelo diretor Peyton Reed, o ant-man usa o que faz sentido ser usado, e o espectador é incentivado a tentar adivinhar o que vem a seguida, sendo muitas vezes "recompensado" ao se integrar à ambientação do filme. Há mais coerência para o personagem e o filme fica mais natural.
O filme é como um castelo de cartas que tentou ir mais alto do que poderia. A cada cena, diálogo, cenário e, até mesmo, plano, a impressão que gruda no espectador é a de "esse poderia ter sido um dos melhores filmes da década, mas desmoronou com aquela carta a mais"
Mesmo para quem não é fã do gênero, é legal para ver um pouco de como está o cinema de ação australiano. Não é uma obra-prima, e nem se apresenta pretensiosamente como, mas consegue divertir e traz um certo finnesse diferente que não se vê em filmes de ação americanos menos famosos.
Esse filme consegue, de forma atemporal, criar uma ambientação incrível para a anarquia completa girando em torno de recursos escassos. Décadas depois de lançado, o espectador é capaz de sentir a insanidade dos personagens, sejam os seguidores de Humungus ou os de Papagallo.
Todos eles, desequilibrados, evidenciam - através de suas ações, gestos, expressões faciais - o esfacelamento da humanidade dentro de si, conforme a própria civilização desmorona e se desmonta em grupos cada vez menores e gentílicos (no caso um nômade e um sedentário). Usando roupas seguindo os arquétipos de cada grupo (os punks como mongóis modernos e o "beduíno clean" como as tribos sedentárias) e participando de cenários bem contrastantes, tornam fácil para o espectador imergir-se tanto no mundo novo apresentado como no conflito que o define.
A fotografia favorece planos gerais - bem abertos - para executar sequências envolvendo muitos personagens em cenários exteriores enormes e bem dinâmicos; e closes bem íntimos, tipo primeiríssimo plano, para dar mais detalhismo aos trejeitos e tiques dos atores. Há cenas com cortes intermediários, mas essa dualidade fica bem evidente e chama muita atenção (me lembra os cortes de tatooine do star wars 4).
In a nutshell: atemporal, belo, eletrizante e referência para muuitos filmes e culturas futuros
Star Trek: Sem Fronteiras
3.8 566 Assista AgoraFinalmente uma ficção científica com uma trama que não faz a gente se sentir idiota, com desafios razoáveis e soluções cabíveis ao conjunto de habilidades de cada personagem. O roteiro tem cheiro de Simon Pegg, a trilha sonora é fenomefoda e os heróis marcam seus nomes na memória de quem assiste. As motivações do vilão são, claro, idiotas, um vício do gênero, mas tudo se compensa na ampla caracterização da tripulação da Enterprise.
Teletransportar várias pessoas em um manipulador de matéria usando energia redirecionada de outras partes da nave talvez seja de fato uma idiotice científica, mas o filme te convence que faz sentido. Para mim, isso é a essência de uma ficção científica, e eles conseguem.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraNão sei como as pessoas conseguem achar as cenas suficientes. Elas simplesmente acabam na metade! O trecho é introduzido, a música entra, a ação começa e em 1,5 minutos, com a música muitas vezes nos riffs de entrada, a tela entre em fade e a cena acaba. É agoniante, uma tortura terrível. É como se o filme fosse uma colcha de retalhos feitos a base de mini-vídeos super caros do youtube.
Esse filme é um enorme ciclo de morrer de pipi duro uhauhauhauhua
Pets: A Vida Secreta dos Bichos
3.5 937 Assista AgoraNão é um Pixar, mas também não é uma Era do Gelo.
É bonito, tem ritmo e ótimos alívios cômicos. Os personagens são suficientes, mas nada marcantes, e a trama fica na média. Vale um primeiro ingresso, mas não um segundo.
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista AgoraPerdi muitos, se não todos, os preconceitos que tinha com o Stallone. Ele surpreende em vários momentos do filme, integrando-se muito bem com o roteiro razoavelmente bem construído. Vale a pena para quem acha que o Stallone só sabe atirar e para os fãs de carteirinha também.
Joy: O Nome do Sucesso
3.4 778 Assista AgoraEu gostei da fotografia, achei diferente. O roteiro tem certa leveza, também, trazendo um olhar realístico para situações comuns de novos empreendedores. É daqueles filmes médios que podem trazer sentimentos excepcionais se assistidos na hora certa. Mas, ainda assim, médio.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraEu provavelmente serei apedrejado aqui, mas...
O figurino é impecável, a fotografia é incrível, os efeitos de som e a trilha sonora são perfeitos. Os personagens são bem interpretados (é agora, Leo) e a ambientação é incrível.
O filme, porém, é chato pra pega. O roteiro é parado, anestesiado, com um plot de vingança que foi usado aproximadamente 1230987123x no cinema western.
É basicamente o pior ótimo filme que eu já vi
A Grande Aposta
3.7 1,3KDepois de assistir o filme, fica muito difícil compará-lo com Lobo de Wall Street. São bem diferentes.
No Lobo, o foco principal é da história do protagonista, como ele lidou com a riqueza repentina e todas as peculiaridades que surgiram a partir do dinheiro e do esquema criado por ele e sua equipe.
Em A Grande Aposta, o autor tem todo o cuidado para mostrar a situação do ponto de vista de vários núcleos, todos diferentes dentro do mundo financeiro. Eles não querem contar a vida pessoal dos gerentes dos hedge funds, suas esposas, seus vícios e etc, eles querem contar a história da negligência sistêmica que levou à crise imobiliária de 2008.
Esse formato mais sóbrio cria um filme diferente, que ultrapassa as barreiras de um documentário mas ainda faz uso de seus pontos fortes. O sarcasmo impera e uma comédia inteligentíssima pode ser percebida a cada pelo menos 10 minutos. O filme, com todos seus jargões e termos ainda consegue cativar o espectador, deixando-o ansioso pelo desenrolar do plot. O ritmo não cansa e consegue divertir.
A fotografia não surpreende, mas consegue ser única. O roteiro é cuidadoso e dinâmico. As piadas são incríveis e há um real esforço de tornar os termos mais fáceis de se entender. O que mais chama atenção, porém, é o elenco. Mark Baum e Steve Carell se completam de um jeito que eu não via há tempos
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraTalvez você não precise ser nerd para amar esse filme, mas se você é nerd, você PRECISA desse filme
Sociedade dos Poetas Mortos
4.3 2,3K Assista AgoraAquece a alma e rouba o chão.
Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida
4.0 668 Assista AgoraGostaria que os filmes atuais de aventura tivessem mais de Indiana Jones. A trilha sonora e o enredo são ótimos, conquistam o espectador de pouco em pouco. As cenas de suspense funcionam, de modo que, mais de 30 anos depois, o filme se mantém atualizado em surpreender quem o assiste.
Envolvente, bem escrito e irreverente, Raiders of the Last Ark mostra que merece seu lugar de honra e sua capacidade de gerar referências até hoje usadas.
PS: a cena em que ele mata o soldado com a espada, usando a pistola, já justificaria todo o filme hahahah
Perdido em Marte
4.0 2,3K Assista AgoraThe Martian foi a melhor releitura do homem x natureza feita nos últimos anos. O personagem é envolvente, o roteiro é incrível e a situação, apesar de extremamente improvável, parece tão verossímil. Muito bem dirigido, consegue fazer algo que muitos filmes de ficção científica não conseguem: fazer o espectador ultrapassar as barreiras das (im)possibilidades.
Mark Watney é o novo Robinson Crusoe, e não há nada no filme que desabone isso
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraNão sei se é uma característica herdada dos livros, mas como espectador do filme, uma coisa em especial me incomodou.
As cenas de ação/suspense e os momentos de introspecção amorosa da protagonista foram costurados perto demais. A transição ficava meio difícil de engolir, causando uma certa estranheza. Logo depois de tiros ou uma cena de fuga, havia ali um olhar ciumento ou um aspecto adolescente. A profundidade é importante, mas esse corte seco entre a trama política e a pessoal incomoda, chega a deixar o pescoço torto.
Fora isso, ótima e caracterização dos personagens. A fotografia é boa e o enredo cresce firme e interessante até o final.
A Recompensa
3.0 102 Assista AgoraÓtimos figurino, ambientação e fotografia. A atuação, especialmente do Jude Law, é surpreendente. O roteiro, porém, é entediante e não consegue contagiar o espectador. Acaba sendo um daqueles casos em que o setting se sobrepõe ao personagem, que se sobrepõe ao roteiro
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraNão entendi a tentativa de amarrar os plots dos outros filmes em uma rede conexa de acontecimentos. Não havia indícios dessa ligação nos outros filmes, não foi algo planejado durante a série e acabou sendo bem fraco.
Acho que eles tentaram dar profundidade a um roteiro ligeiramente raso e no final acabaram confundindo mais os espectadores. Quem realmente lembra alguma coisa do terrível Quantum of Solace?
[spoiler][/spoiler]
Os Vigaristas
3.5 233 Assista AgoraDe vez em quando é bom ver o Nicolas Cage mandar bem
Taxi Driver
4.2 2,6K Assista AgoraAchei bem bukowski, em todos os aspectos possíveis.
O personagem enraíza-se no submundo melancólico, com alguns lampejos de esperança e de indignação com sua própria inércia, conforme o filme avança. Betsie, sofisticada, toda de um branco limpo e imaculado, interessa-se pelo pouco que vê do inferno de baixo, mas logo desiste quando conhece mais do fundo do poço. Renegado, Travis se acomoda.
Aceita fazer parte daquele mundo que odeia, mundo pelo qual sente repulsa. Vai traçando sua vingança, vai tomando as dores daquilo que antes odiava, vai traçando objetivos que não se justificam fora de sua insanidade. Vê em Isis o pedacinho dele que ainda não foi contaminado pelo submundo, e procura salvá-lo, antes de se vingar do senador, que o despreza e o mantém marginal, não apenas anônimo, mas abaixo disso.
Tudo muda e oferecem um lugar de volta, nesse pedaço incerto entre sua marginalidade e a esperança de se reintegrar. Mas Travis não aceita, não há mais sentido. Recusa Betsie, recusa sua alcunha de herói. Está nas ruas de volta. Mas dessa vez foi ele que disse não.
Hacker
2.5 283 Assista AgoraEu achei esse filme um insulto a todos os grupos, entidades, personagens, espectadores, cenários e atores envolvidos uhauhuahuahuau
November Man: Um Espião Nunca Morre
3.1 142 Assista grátisÉ mais Identidade Bourne que Tinker Tailor Soldier Spy.
Tem muito tiro, explosão e trabalho de super-herói, mas ainda assim apresenta um enredo interessante e desafiador. A fotografia não chama tanta atenção, apesar das sequências terem um certo charme cru, Bom filme, mas só bom...
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraA grande diferença do Ant-Man sobre os outros filmes recentes da Marvel é a forma de abordar a figura do super-herói. Dentre as formas de se explorar um super-herói como personagem, uma que sempre se destacou foi a engenhosidade de suas ferramentas. Esse traço é muito reforçado neste filme.
Conforme a figura do super-herói dos quadrinhos foi sendo explorada, os instrumentos com os quais o personagem poderia afetar o enredo vão sendo apresentados de forma orgânica, como as táticas obtidas pela natureza da sua roupa ou seu relacionamento com uma seleção de diferentes tipos de formigas.
Dessa forma, o espectador tem condições de se engajar mais com o filme, esperar mais do personagem e enxergar mais ângulos sobre o enredo conforme a história se desenrola. Não é mais duas horas de um Thor completamente imprevisível que balança seu martelo, utilizando certas habilidades em momentos desnecessários e esquecendo-as completamente quando deveria usar.
No formato utilizado pelo diretor Peyton Reed, o ant-man usa o que faz sentido ser usado, e o espectador é incentivado a tentar adivinhar o que vem a seguida, sendo muitas vezes "recompensado" ao se integrar à ambientação do filme. Há mais coerência para o personagem e o filme fica mais natural.
O Conselheiro do Crime
2.4 584O filme é como um castelo de cartas que tentou ir mais alto do que poderia. A cada cena, diálogo, cenário e, até mesmo, plano, a impressão que gruda no espectador é a de "esse poderia ter sido um dos melhores filmes da década, mas desmoronou com aquela carta a mais"
Sangue Jovem
3.1 97 Assista AgoraMesmo para quem não é fã do gênero, é legal para ver um pouco de como está o cinema de ação australiano. Não é uma obra-prima, e nem se apresenta pretensiosamente como, mas consegue divertir e traz um certo finnesse diferente que não se vê em filmes de ação americanos menos famosos.
Mad Max 2: A Caçada Continua
3.8 476 Assista AgoraEsse filme consegue, de forma atemporal, criar uma ambientação incrível para a anarquia completa girando em torno de recursos escassos. Décadas depois de lançado, o espectador é capaz de sentir a insanidade dos personagens, sejam os seguidores de Humungus ou os de Papagallo.
Todos eles, desequilibrados, evidenciam - através de suas ações, gestos, expressões faciais - o esfacelamento da humanidade dentro de si, conforme a própria civilização desmorona e se desmonta em grupos cada vez menores e gentílicos (no caso um nômade e um sedentário). Usando roupas seguindo os arquétipos de cada grupo (os punks como mongóis modernos e o "beduíno clean" como as tribos sedentárias) e participando de cenários bem contrastantes, tornam fácil para o espectador imergir-se tanto no mundo novo apresentado como no conflito que o define.
A fotografia favorece planos gerais - bem abertos - para executar sequências envolvendo muitos personagens em cenários exteriores enormes e bem dinâmicos; e closes bem íntimos, tipo primeiríssimo plano, para dar mais detalhismo aos trejeitos e tiques dos atores. Há cenas com cortes intermediários, mas essa dualidade fica bem evidente e chama muita atenção (me lembra os cortes de tatooine do star wars 4).
In a nutshell: atemporal, belo, eletrizante e referência para muuitos filmes e culturas futuros
Mortdecai – A Arte da Trapaça
2.8 319 Assista AgoraJohnny Depp ou Johnny English? Hahaha
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraEu fico enrolando e não consigo sair de: QUE FILME FODA