Payne tem o dom de deixar a impressão de seus protagonistas estão sempre certos e errados, ao mesmo tempo. Nicholson dá show nesse; e no fim é isso, a vida é sobre fazer o que é possível e tirar o melhor disso.
Mais bobo do que deveria ser, mas cozy. Interessante o conceito do Charles ser uma máquina de lavar, sendo o meio de Brian lavar sua "roupa suja" emocional. - dancinha do Chales é o puro suco do entretenimento.
Nem heróis, nem vilões, apenas parceiros de estrada levando na bagagem, medos, vícios, falhas e mais incontáveis sentimentos, muitas vezes inconciliáveis entre si; em meio a muitas doses de vinho. - dupla improvável com ótima química - ilustra como poucos a perda de timing numa situação de flerte - recorrentes referências enológicas sem ser um aulão chato, muito pelo contrário - Paul Giamatti
O train to busan talvez seja meu filme favorito de zumbis, justamente por seu exemplar equilíbrio entre tensão, originalidade e uso de emoções; nessa animação não chegamos a esse mesmo resultado, porém temos nessa proposta uma visão mais crua, fria e realista quanto ao cenário pré pandêmico e o destino das personagens que acompanhamos, o que é bem interessante. É isso, mais irregular, mas não dispensável para que curtiu o live action e toda essa representação do gênero vista no audiovisual coreano moderno.
Talvez o primeiro filme de terror da história, estética absurda, plot twist clássico, entre outras dezenas de adjetivos e passei o filme todo preso na piada como o título: O Gabinete do Dr. Dalenogare
Então. É ponto pacífico que esse filme não entrega (talvez nem queira) entregar os verbos que o primeiro evoca. Sou partidário da teoria que filmes sobre "zumbificacão" contagiosa só tem fôlego no início da coisa, no desespero auto preservacional, no mistério do que é isso que está acontecendo e o que fazer sobre, aquela energética, pro espectador é claro rs, sensação de salve-se quem puder; a partir do momento que tudo é assimilado e entra-se no "novo normal" tudo perde o brilho e cai-se inevitavelmente em todo forma clichê de representar o cansado bordão de que o verdadeiro terror não são os zumbis mas os humanos não infectados. Dito isso, esse aqui não sai do esquema que rascunhei acima: os humanos são o real perigo, por mais que os zumbis ainda se imponham pelo número; porém fica ainda mais desinteresse com os fragmentos de plots de outras realidades pós apocalípticas jogadas de qualquer maneira aqui, somadas a um melodrama semi dorameiro pouco eficiente. Mas, apesar de todas essas bolas fora, em um sentido descerebrado, as cenas de ação, em especial as de combate com veículos, tem seu charme trash. O pior que dava pra consciliar um abordagem mais minimalista próxima ao do primeiro filme no geral, deixando os exageros em momentos oportunos de ação, uma pena.
Vejo como o grande mérito desse documentário materializar o que fica nas lacunas das posições intransigentes sobre o tema. É um choque perceber o quanto há nesse contexto que fica perdido, pro grande público ao menos, em meio às opiniões mais vocais. As escolhas estéticas que recheam a discussão nem sempre se encaixam tão bem, mas nenhum desses ruídos faz do filme menos necessário e transformador; obra imprescindível.
Assim como Kill Boksoon, também de 2023, temos uma obra referenciada como novo "John Wick"; intenção da produção ou não, isso está posto no imaginário popular. Acredito que ambos guardam boas semelhanças, sobretudo na fotografia e formato de cenas de ação, mas também se afastam pelo mesmo motivo: são filmes de vingança com construções muito frágeis do crime a ser vingado, do porquê essas vingadoras são tão habilidosas em matar e todo o universo ao redor disso, somado a escassas cenas de ação; quando em John Wick temos um contexto, que pode ser muito simples para alguns, mas é muito bem estabelecido e, por quantidade e ritmo, pouco se nota a quebra da ação. Levando em consideração essas duas obras de 2023, ano em que é lançado talvez o melhor dos John Wick, ainda não conseguimos replicar o equilíbrio dessa franquia, mas já há vários acertos e isso é ótimo para a renovação do gênero.
Um ótimo melodrama sobre cores: todas elas. Me agrada mais o exercício de maneirismo aqui do que o visto em Carol (2015); tudo visto em Longe do Paraíso me parece mais equilibrado e atraente, um jovem clássico.
Quando você pensa que vai cair num melodrama manipulador, somos pegos pela sutileza e verossimilhança desse conflito familiar. Tudo parece muito crível e sincero. As crianças mandam muito bem e só acompanhá-las nessa história já vale o longa.
As Confissões de Schmidt
3.7 191 Assista AgoraPayne tem o dom de deixar a impressão de seus protagonistas estão sempre certos e errados, ao mesmo tempo. Nicholson dá show nesse; e no fim é isso, a vida é sobre fazer o que é possível e tirar o melhor disso.
Brian e Charles
3.1 8 Assista AgoraMais bobo do que deveria ser, mas cozy. Interessante o conceito do Charles ser uma máquina de lavar, sendo o meio de Brian lavar sua "roupa suja" emocional.
- dancinha do Chales é o puro suco do entretenimento.
Eleição
3.4 178 Assista AgoraÉ absurdo em meios a tantos personagens TODOS serem memoráveis. Justiça por Tammy Metzler.
Sideways - Entre Umas e Outras
3.6 261 Assista AgoraNem heróis, nem vilões, apenas parceiros de estrada levando na bagagem, medos, vícios, falhas e mais incontáveis sentimentos, muitas vezes inconciliáveis entre si; em meio a muitas doses de vinho.
- dupla improvável com ótima química
- ilustra como poucos a perda de timing numa situação de flerte
- recorrentes referências enológicas sem ser um aulão chato, muito pelo contrário
- Paul Giamatti
Seoul Station
3.2 53O train to busan talvez seja meu filme favorito de zumbis, justamente por seu exemplar equilíbrio entre tensão, originalidade e uso de emoções; nessa animação não chegamos a esse mesmo resultado, porém temos nessa proposta uma visão mais crua, fria e realista quanto ao cenário pré pandêmico e o destino das personagens que acompanhamos, o que é bem interessante. É isso, mais irregular, mas não dispensável para que curtiu o live action e toda essa representação do gênero vista no audiovisual coreano moderno.
Feitiço da Lua
3.4 203 Assista AgoraFilmes lindo com cheiro e sabor. Me comprometo a rever esse comendo alguma massa bem molhuda.
Ellie Parker
3.3 21📞 Paulinho sem pau é linho, paulinho sem linho é pau, quando você foi embora levou o pau do paulinho, paulinho ficou sem pau. 😮💨
Retrato de uma Bêbada - Caminho sem Volta
3.8 7 Assista AgoraBeber, Cair e Levantar - O Filme
A Bruxa do Amor
3.6 206 Assista Agoraenergia baranga demais
Fogo no Céu
3.6 301 Assista AgoraA nave dos ETs por dentro parece uma olaria, mas toda essa cena e a abdução são o que salvam o filme.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraEntregou forma, mas o conteúdo não rolou pra mim.
A Menina Silenciosa
4.0 130Não torço tanto para alguém correr desde Forrest Gump 💔
Nosferatu
4.1 628 Assista Agora"Esta é sua esposa? Que garganta linda." Conde Orlok o primeiro talarico do terror.
O Gabinete do Dr. Caligari
4.3 524 Assista AgoraTalvez o primeiro filme de terror da história, estética absurda, plot twist clássico, entre outras dezenas de adjetivos e passei o filme todo preso na piada como o título: O Gabinete do Dr. Dalenogare
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraNão há momento tão hostil que não caiba poesia.
O Homem dos Sonhos
3.5 146Enfim um filme de origem do Freddy Krueger.
Invasão Zumbi 2: Península
2.4 391 Assista AgoraEntão. É ponto pacífico que esse filme não entrega (talvez nem queira) entregar os verbos que o primeiro evoca. Sou partidário da teoria que filmes sobre "zumbificacão" contagiosa só tem fôlego no início da coisa, no desespero auto preservacional, no mistério do que é isso que está acontecendo e o que fazer sobre, aquela energética, pro espectador é claro rs, sensação de salve-se quem puder; a partir do momento que tudo é assimilado e entra-se no "novo normal" tudo perde o brilho e cai-se inevitavelmente em todo forma clichê de representar o cansado bordão de que o verdadeiro terror não são os zumbis mas os humanos não infectados.
Dito isso, esse aqui não sai do esquema que rascunhei acima: os humanos são o real perigo, por mais que os zumbis ainda se imponham pelo número; porém fica ainda mais desinteresse com os fragmentos de plots de outras realidades pós apocalípticas jogadas de qualquer maneira aqui, somadas a um melodrama semi dorameiro pouco eficiente. Mas, apesar de todas essas bolas fora, em um sentido descerebrado, as cenas de ação, em especial as de combate com veículos, tem seu charme trash. O pior que dava pra consciliar um abordagem mais minimalista próxima ao do primeiro filme no geral, deixando os exageros em momentos oportunos de ação, uma pena.
Incompatível Com a Vida
4.1 7Vejo como o grande mérito desse documentário materializar o que fica nas lacunas das posições intransigentes sobre o tema. É um choque perceber o quanto há nesse contexto que fica perdido, pro grande público ao menos, em meio às opiniões mais vocais. As escolhas estéticas que recheam a discussão nem sempre se encaixam tão bem, mas nenhum desses ruídos faz do filme menos necessário e transformador; obra imprescindível.
A Bailarina
3.2 84 Assista AgoraAssim como Kill Boksoon, também de 2023, temos uma obra referenciada como novo "John Wick"; intenção da produção ou não, isso está posto no imaginário popular. Acredito que ambos guardam boas semelhanças, sobretudo na fotografia e formato de cenas de ação, mas também se afastam pelo mesmo motivo: são filmes de vingança com construções muito frágeis do crime a ser vingado, do porquê essas vingadoras são tão habilidosas em matar e todo o universo ao redor disso, somado a escassas cenas de ação; quando em John Wick temos um contexto, que pode ser muito simples para alguns, mas é muito bem estabelecido e, por quantidade e ritmo, pouco se nota a quebra da ação. Levando em consideração essas duas obras de 2023, ano em que é lançado talvez o melhor dos John Wick, ainda não conseguimos replicar o equilíbrio dessa franquia, mas já há vários acertos e isso é ótimo para a renovação do gênero.
Longe do Paraíso
3.8 170 Assista AgoraUm ótimo melodrama sobre cores: todas elas. Me agrada mais o exercício de maneirismo aqui do que o visto em Carol (2015); tudo visto em Longe do Paraíso me parece mais equilibrado e atraente, um jovem clássico.
Pais e Filhos
4.3 212 Assista AgoraQuando você pensa que vai cair num melodrama manipulador, somos pegos pela sutileza e verossimilhança desse conflito familiar. Tudo parece muito crível e sincero. As crianças mandam muito bem e só acompanhá-las nessa história já vale o longa.
Ritmo de Natal
3.0 21 Assista AgoraO quadro do Marte Um ❤️
Morte ao Vivo
3.8 209Quando o jogo do "Casa, Mata, Fode" vai longe demais.
Nasce um Monstro
3.2 95Um quase abandono parental