Em uma linha muito semelhante ao primeiro, e com os mesmos atores: Freddie Prinze, Matthew Lilard, Sarah Gellar e Linda Cardellini, agora a tchurma apronta resolvendo um mistério sobre quem ressuscitou seus principais inimigos. Com toda certeza a dupla da animação Scooby com Salsicha rende boas gargalhadas, o Matthew Lillard incorporou o jeito caricato do Salsicha definitivamente. Da mesma forma que havia falado no primeiro filme, os principais personagens continuam na história, e os atores tentaram manter o respeito pelas características dos personagens, trejeitos, exageros, etc, agradando quem é fã da série Scooby Doo. A cena do bar dos bandidos, o disfarce do Scooby, as dancinhas, são muito engraçadas. E o que Scooby e Salsicha aprontam para se escapar dos monstros é engraçado, feliz. A sinergia dos atores continua muito boa em relação ao primeiro filme. Sai Rowan Atkinson e entra outro famoso: Seth Green (Ta todo mundo Louco 2002). Infelizmente, não tivemos uma continuação com um terceiro filme e o mesmo quarteto de atores. Mesmo sendo "infantil a obra" me animaria a passar com um sobrinho e assistir. Filme para a família toda.
Essa regravação do famoso desenho animado Scooby Doo é muito engraçada, ao contrário do fracasso de outras tentativas mais novas em cima de desenhos animados como Pica Pau 2017, aqui o casting de atores é bem construído, pegando talentos e figuradas bem humoradas da epoca: Matthew Lillard (Pânico), Freddie Pinze jr., Rowan Atkinson (Mr. Bean). Aqui temos todos os personagens clássicos do desenho, interpretados com personalidade mais humana. Todos atores improvisaram muito bem, o Salsicha do Matthew Lillard foi interpretado de uma forma muito engraçada. A animação do Scooby Doo está engraçada, me surpreendeu que fizeram um dos personagens queridos do Scooby Doo como vilão (não vou contar quem foi para não dar spoiler). Repito que o importante foi o respeito dos atores para com os personagens, além do resgate de todos eles. Todos atores se importam em tentar manter os traços originais dos personagens do desenho, mesmo que difícil de interpretar. E a sacada da separação dos personagens e a reunião novamente foi original e deu uma dinâmica para história. As crianças vão se divertir bastante. Um dos melhores filmes que já vi explorando 90 min de duração. Os cenários são muito bem feitos, as animações gráficas (tirando o próprio Scooby) são limitadas e pontuais. Não passa rápido.
O tema rola em uma ilha onde muitas esquisitices estão acontecendo, uma plêiade de pessoas zumbis, possessões de demônios. Os trapalhoes Salsicha e Scooby alem dos genios Freddie e Velma dão o tom da historia. Irão se supreender com quem aprontou toda a história, veja o final.
A vibe dos lutadores gregos não cativa, a dupla Temístocles e Artemísia são os protagonistas. Mas ai entra o dedo dos filmes da década de 2010: muito efeito especial de computador e pouca capacidade de improvisação dos atores, a atuação e os diálogos de Eva Green e Sullivan Stapleton são medíocres. Todos demais atores coadjuvantes idem. A luta desses personagens não cativa, não é nem caricata, exagerada e engraçada como no filme de 2007. É previsível, repetitiva e monótona. Teria sido melhor deixar quieto o título 300. É o dedo do dinheiro e da destruição de Hollywood em ação. Enfim, a qualidade dos efeitos não dá para jogar totalmente no lixo. Xerxes é coadjuvante, infelizmente o personagem de Santoro da as caras ocasionalmente. Não repete a qualidade artística e o impacto da primeira obra, é um spin off do primeiro filme. A nota vai mesmo pela qualidade do primeiro filme, e o pouco que resgataram dele.
Desde Gerard Butler (rei Leonidas) até o brasileiro Rodrigo Santoro interpretando talvez o maior personagem da sua carreira (Xerxes), temos David Wenham (Senhor dos Aneis) e Michael Fassbender (X-Men), uma plêiade do cinema de atores qualificados e sucessos do mundo atual, todos agregam a interpretação do exército espartano. O resgaste dessa civilização riquíssima que é a Persa é muito bacana também além dos próprios Espartanos/Acadianos (Gregos). As cores do filme embelezam a arte gráfica, trilha sonora boa, e não terem usado muita CGI nos efeitos de luta ajudou bastante. Filme que passa rápido demais, para um tempo rico que é a antiguidade. Apesar de marcado por uma cena apenas na montanha, difícil negar que a atenção não fique presa, principalmente no reforço sobre o poder do exercito Persa. A introdução do filme com Leônidas jovem também arrebenta , ajudando a dar um impulso na história, e claro, o famoso meme de internet que foi tirado de contexto "This is Sparta" mostra mais um pouco da vibração que o Gerard Butler deu ao seu consagrado personagem. Um grande sucesso do gênero de guerra. Reconstrução artística desse tempo na história da humanidade em que faltam palavras positivas para dizer.
Considerado pela crítica como um dos piores filmes do Richard Gere, o romance entre a jovem e o "sênior" é o tema. Mas notadamente a Winona Ryder estava em outra química, estava vibrando com os anos 2000 sua energia é bacana, fora da vibração do Richard Gere que bem tentou e se esforçou, mas estava em outra dimensão, a cena após a saída da festa e a primeira tentativa é deprimente, e adiantava o que estava por vir. Daria um belo drama é mas um romance falido. O fim da obra conta mais quem é Will realmente. Esperava um trilha sonora melhor, alguns vídeos na internet enganam, outra coisa deprimente. Infelizmente a Winona não sincronizou com a vibração do Richard Gere, ela parecia se divertir, ele parecia estar desconfortável com as quebradas da garota. Mas soube se adaptar. O inicio é a melhor parte, o resto não decola. Com certeza a cena do parque no outono americano (próximo ao fim do ano) é a mais bacana, Nova York é uma cidade maravilhosa mesmo no inverno e outono. As cenas são magníficas.
Chegando a terceira obra da trilogia, o filme tem melhores cenas, mais ação, talvez seja uma obra de tanta qualidade gráfica quanto a do primeiro filme (que continua sendo o principal da série pelo suspense maior), mas aqui muitas pontas ficaram mal aparadas como o resgate das crianças no prédio (surpreendente aparecem do nada). E Dylan O'Brien tem uma atuação mediana para fraca, seu personagem se esvaeceu no penúltimo filme, aqui vemos o ator dando apenas um script para Thomas. Essa obra tem um balanço positivo pelas surpresas, as cenas na cidade, mas não vejo nada que faça ser muito superior a segunda obra e principalmente a primeira. O par Thomas e Teresa é excessivo na obra, tirando o brilho da turma que existia no primeiro filme. A atuação dos coadjuvantes está aquém, exceto o retorno surpreendente de Will Poulter no seu personagem Gally. A obra de encerramento da trilogia não fede e nem cheira. É café com leite. Surpreende não ter havido ainda depois de 5 anos uma continuação em um quarto filme. Um mundo aberto, promissor, mas com um roteiro problemático. Grande dica: assistam o primeiro Maze Runner e assistam os ultimos dois filmes na sequência, será menos perceptível a diferença de qualidade para o primeiro filme.
O personagem do Dylan O'Brien segue sendo o personagem motor da série, enquanto que os papeis dos demais personagens no filme anterior passam apenas a ser de suporte, o que é uma pena, não vemos muito de Thomas Sangster, Ki Hong Lee o que mais aparecem são já os personagens do segundo filme mesmo. Essa obra se sustenta muito pelo brilho da primeira, a curiosidade de continuar acompanhando a linha do primeiro filme. Mas esse filme procura ser mais uma explicação do mundo do primeiro filme. Perdeu-se bastante as surpresas, a vibração da fuga de um labirinto (obviamente a fuga continua, mas de um labirinto aberto, o mundo), as imprevisibilidades de Thomas tornam-se bastante tediosas, em muitos momentos. Vamos ver a sequência o que apresentam. Mas o enredo tem que se esforçar um pouco mais e abrilhantar a história desse filme, que promete no início mas entrega uma história moderada, enchendo apenas de novos personagens sem grande relevância. As artes gráficas estão de parabéns obviamente, cenários magníficos.
Bom cast de atores(principais e suporte), o cenário do labirinto é enigmático, traz um bom suspense. O labirinto é trabalhado de forma inteligente durante toda a história, sem ser o personagem central da história. Uma boa atuação do Dylan O'Brien, que sabe levar bem a história nas costas ao longo da obra, o bronqueiro personagem de Will Poulter da as caras novamente, trazendo um brilho a mais para a história . É um filme que se vende bem para uma continuação, não chateia e deixa escrachado a necessidade de aguardar o próximo filme, sem pausas longas no filme, diálogos demasiados. A obra provoca uma curiosidade e diversão em todos os aspectos. A cena área do labirinto e uma das mais bonitas, e principalmente o acesso a área 7. O filme tem a marca de conseguir ir esquentando aos poucos, superando muros na história: a de que não podem entrar no labirinto, para a luta impossível com os Verdugos e a história final sobre tudo. É um filme juvenil mas que me agradou bastante. Um concorrente a altura para Jogos Vorazes (da mesma década).
A obra literalmente é para fechar os olhos para os moralistas de plantão, mas mostra também a história sofrida de quem tem uma mãe nessas condições, é muito interessante acompanhar o dia a dia da vida da mãe (Vera Fischer) que tenha costurar de todas as formas o problema. Em algumas cenas nos brindam grandes atores do Brasil, Tarcísio Meira e Mauro Mendonça sem falar de Otávio Augusto. E Xuxa, bem, o grande mistério: sua participação é ridiculamente pequena, algumas cenas, e a cena polêmica é alguns minutos. A prezada se lançou no mercado graças a sua boa aparência e ferrou com a vida de outros atores que quase não puderam lucrar com esse filme devido aos embargos na justiça , conseguiu se promover como boa samaritana (mas ganhou e topou fazer o filme com 19 anos, maior de idade...que oportunidade não? Essa não engulo). As cenas sexuais como o menino são chatas, difíceis de assistir, muito contato, mesmo que no filme o garoto acabado nas "vias de fato". É um dos filmes mais bizarros da história do cinema, mas olhando pelo lado da mãe e do filho e não pela lente da polêmica em si, é um filme interessante de assistir. Marcelo Ribeiro (o menino Hugo) é o grande ator do filme, e com todos os méritos, talvez um dos maiores atores mirins que já passou no cinema brasileiro, enfim, por saber se comportar na obra, se superar, para a idade que tinha. Foi uma pena que o mercado do cinema viu com outros olhos e a experiência ganha não serviu para nada e a carreira do cara afundou.
Bad boys bad boys what you gonna do...essa é a vibe da dupla mais famosa de policiais do cinema, achei essa obra bastante extensa e cansa em alguns momentos, se bem que as sacanagens do Martin Lawrence sempre levantam a diversão do filme e tiram o tédio, aqui não é diferente. As cenas enfim bastante curiosas, a do necrotério clandestino, a cena de perseguição de caminhão na estrada, as artes e efeitos estão muito bem feitos. O filme não escurece ou oculta algumas cenas de sangue e balas, é um ponto positivo do filme. Mas o segundo filme já tem uma saturação em cima dos personagens, o vilão não é muito interessante, e os coadjuvantes são fracos, exceto o delegado chefe (de gostos curiosos) de Mike e Marcos que é caricato e engraçado (Joe Pantoliano - Matrix 1999).
É um filme que ja é cult, aclamado da cultura mundial, clássico da carreira desses dois grandes do cinema Martin e Will, se bem que o Martin Lawrence está uma comédia nessa obra e o Will Smith ta meio apagado. Demorei para assistir pela primeira vez e a primeira impressão que fica são os bons diálogos. As cenas de balas, lutas, a perseguição no aeroporto com dois esportivos é boa, do ponto de vista artístico e visual o filme está de parabéns. A história não é presa, a testemunha sabe se encaixar bem no resto filme, não ficando preso no seu drama pessoal, se bem que achei essa Tea Leoni fraca na hora impor para seu personagem, se apagando da primeira cena até o fim. Os redatores fizeram uma história interessante, os vilões e coadjuvantes atuam bem na história. A parte das lutas é meio termo, sem grandes surpresas, mas Will Smith e Martin Lawrence tinham brilho e força nessa época (1995), e trazem a vivacidade, espontaneidade que conhecemos desses atores. Bom divertimento.
A parte mais interessante é o quartel de treinamento, a cena em ação nos campos do vietnã já deixam a desejar, a surpresa da obra vai se esvaziando com o passar do tempo, mas acontece para fechar/ completar esse amálgama de um retrato de guerra. Um final emblemático e representativo, os afetados cidadãos e pobres vietnamitas que pagam pelo pato. A história para o público americano é a que vale, para eles caem, para nós cidadãos globais faltou um pouco mais de tempero e ação nessa obra. Diálogos em excesso, trilha sonora fraca. Alguns atores famosos do cinema como Adam Baldwin participam mas os atores no geral são fracos e de pouco apelo. As cenas de bala e tiros foram bem feitas, e não escondem ou amenizam muito. Bem interessante. Uma obra do Stanley Kubrick é sempre bacana de assistir, pelas bizarrices e invencionices do diretor, um dos mais versáteis que o cinema teve. Filmagens, efeitos, sempre de qualidade, principalmente a cena das balas em slow motion. E vemos aqui sua mão em um filme sobre a guerra.
Muita dispersão, muitas histórias/cenas paralelas no filme desnecessárias. Filme retoma demais a primeira obra que foi boa, mas não largaram os meninos/meninas, não fizeram um filme diferentão. Os atores desse obra incluindo James Mcavoy se apagaram cada vez mais que os atores mirins retornavam em uma cena do passado, uma fala, uma bobagem. Cansativo, fiquei enjoado, o grande ponto negativo da obra: filme longo, mas longo demais, quase três horas com cenas pouco atrativas, não consegui me prender a história. Abusaram demais da caretice dos efeitos visuais, o palhaço Pennywise é o que menos aparece, se apaga da sua propria historia, o foco se prende na turma demais, retomando toda hora cenas da infância dos personagens, algo que era para ficar no primeiro filme. O vilão Henry Bowers foi mal usado, poderia ter sido aproveitado melhor, na cena no desfecho da luta com o palhaço por exemplo, mas aniquilaram antes da hora. O ritual indígena poderia ter sido muito bem aproveitado mas fizeram monte de bobagem e infantilização no final. Realmente achei que teria uma prova diferente do primeiro filme, mas se apoiam demais no IT 1 e estragaram a sequência. Não conseguem manter uma linha/uma sequência única dos atores adultos, é corte toda hora para os atores mirins de suporte. Cansa bastante. Sequência muito fraca, e não pretendo mais ver nenhum filme futuro dessa série.
É um grande clássico do gênero e a obra prima da carreira de Jean Claude Van Damme, que catapultou o ator no que é hoje. A trilha sonora é o grande brilho do filme, as filmagens de Hong Kong sempre impressionam também, um registro histórico dessa cidade internacional. As lutas são razoáveis e bem escrachadas, para época pode ter causado um alvoroço. Frank Dux (personagem) virou uma inspiração para muitos que seguem as artes marciais e Bolo Yeung foi uma humildade incrível, uma bela atuação, um grande vilão, discípulo de ninguém menos que Bruce Lee (sim foi aluno do mestre). E quem diria termos Forest Whitaker botando o rosto nas telas jovem mas o mesmo de sempre, talvez um de seus grandes filmes na carreira. O grande dragão branco reinventou o fim dos anos 80 e todo os anos 90 em temática de artes marciais, tem seus méritos. E virou uma figura carimbada na história, pelo espirituoso Frank ou as falas do temido Chong Li.
Uma ideia nova, original, que é criar o parque dos dinossauros, cujo protótipo existiu na obra de estreia. Mas a obra pensou demais na animação, na invenção do superdinossauro a invenção magna do mundo dinossauro...mas faltou um casting de atores melhor. Não simpatizei com atores mirins, Nick Robinson é um ator muito fraco (20 anos de idade na epoca das filmagens), sem sal e entediante. E o garoto TY Simpkins não teve muita escolha além de seguir a sombra do seu colega de filme, sendo o menino "bullying" da história, um personagem desperdiçado. Irrfhan Khan entrou mal e saiu sem ser percebido, uma atuação lastimável. Chris Pratt e Bryce Howard, ok, boas cenas não me posicionarei até assistir a obra sequência, mas levaram bem o filme nas costas, nas cenas de fuga, da caçada. Mas uma obra que convida um cientista que apareceu so no primeiro filme (um personagem bem coadjuvante) e esquece Dr. Alan Grant e Ian Malcolm é bastante chato e triste. As grandes marcas do mundo Jurassic Park saíram da história. O negócio de inverterem o papel do Velociraptor foi bastante sem sentido, é uma grande marca da série, é um vilão detestável, e anularam a linha o climax das obras anteriores. Mas ok prontificaram-se a fazer o Jurassic World, usar boa CGI, arte gráfica, enfim quem curte isso apenas pode ter achado o filme um grande épico. Mas não me senti impelido a simpatizar com personagens e a história não passa do mediano, suspense não chega nos pés dos dois primeiros filmes, tudo muito escrachado e previsível. O encerramento da obra ajuda um pouco e o superdinossauro a um bom predador a la "Alien" foi bacana e deu a linha principal do filme.
Sam Neill retorna no seu consagrado personagem Dr Alan Grant, que não participou da segunda obra, junto com a Laura Dern. Mas a história não está muito bem engatada e construída, alguns personagens atuam abaixo da média esperado para um filme nesse patamar. Sabemos que esse seria o filme para Dr. Alan contar sua historia, assim como o filme anterior teve a liderança do Ian Malcolm, mas o filme não foi bem dirigido, as cenas são mal engatadas, em alguns momentos os personagens pouco esboçam reação de surpresa, apenas seguem alguns clichês de filmes de monstro: gritos, sustos, Sam Neill não conseguiu levar bem a obra nas costas. O ator mirim Trevor Morgan foi bem, pelo menos melhor que a atora da menina do filme anterior. Algumas coisas podemos pegar de melhorias, mas o filme não tem suspense, não tem bons diálogos entre os personagens, parece um belo seriado, invés de uma obra com alguma mensagem sobre a vida desse mundo fictício. Infelizmente o personagem Dr. John Hammond não retorna. Spielberg que deveria ser diretor assume a produção executiva e no lugar assume Joe Johnston. Esse filme tem problema no roteiro, os personagens se saem bem, dentro dos seus papéis. Mas a história não desenvolve todo seu potencial do que se esperaria com a riqueza que tivemos nos dois primeiros filmes. O resgate do menino pegou bem na época, mas hoje para os observadores mais ávidos que existem seria motivo de chacota (8 semanas na Selva, comendo enlatado???, mas o que o personagem fez além disso? Talvez uma história paralela de sobrevivência do menino na selva teria enriquecido em muito o filme e a qualidade da história como um todo) .
A franquia para época foi uma sacada muito bem feita. E não perderam o timing do primeiro filme. Obra magnífica que complementa em muitos aspectos dos detalhes em relação ao primeiro filme. A obra é encabeçado por Jeff Goldblum, o matemático louco do primeiro filme Ian Malcolm, agora como personagem principal da história, muito menos coadjuvante, ao lado da Julianne Moore (sua unica participação na série). As animações estão no mesmo nível do primeiro filme, se não melhores, mais detalhadas em relação aos animais. Tem uma das sequências de cenas mais espetaculares do cinema que é o encerramento da obra com T-Rex na cidade (que virou o animal símbolo da série). A obra tem uma carga mais dramática, de maior suspense, bem menos infantil/juvenil (apesar de ter uma menininha no filme filho do matemático) uma obra para o público geral no geral. Faltou o retorno dos personagens da primeira obra, principalmente o Sam Neill e o Joseph Mazello (que só faz uma ligeira cena no inicio do filme, que é muito esquisito). A trilha sonora é superior a do primeiro filme, e acompanha bem as mudanças das cenas, o suspense, a redenção, etc. Muitas cenas são lembradas pelos fãs do Jurassic Park e filmes de aventura: a cena do trailer no penhasco, a cena da garotinha na praia e o T-Rex na cidade. Sem falar que não tem borrão nem censura: o T-REX ataxa mesmo. Foi um trabalho muito bem feito, uma obra para um público mais geral. E das mãos do grande Steven Spielberg. Obviamente causa uma estranheza pela disparidade dos personagens em relação ao primeiro filme (temos um caçador de dinossauro, um megalomaníaco empreendedor, caçadores de recompensa etc). Surpresas no filme não faltam.
A ideia é parar uma tentativa de um emprendedor em pegar dinossauros que estão na segunda ilha, diferente do primeiro filme. O matemático fica responsável por parar tudo, e junto com um ambientalista e seu amor atacam as instalações dos caçadores de dinossauros. Mas todos se ralam e ficam presos aguardando por um socorro e tendo de aguardar os dinossauros. No encerramento da obra, um final de arrepiar.
Marcante para muita gente, em me incluo nesse grupo, foi muito original no seu tempo, considerado até hoje um grande achado de criatividade. Dinossauros era coisa de ciência, biologia para aquela época. Mas com a técnica de Steven Spielberg conseguiu inverter a história e transformar em um produto comercial muito divertido e lucrativo. É um filme para criança, para o pai/mãe, avós. Todos personagens são marcantes, o garoto Tim (J.Mazello) disparou no imaginário para sempre na cena da cozinha dos velociraptors junto com a sua irmã, o programador ladrão sendo devorado na selva por um dinossauro. Sam Neill ganhou um grande sucesso na sua carreira. Algumas participações para abrilhantar como com Samuel L Jackson. É a obra mais apagada do Jeff Goldblum, que é um matemático maluco e coadjuvante, que porém reverte-se para um dos personagens mais ativos da franquia, a partir do segundo filme. É um filme dinâmico, mais que seu sucessor, que também é bacana. É a obra de entrada dessa série, talvez a mais famosa. Para 1993 os efeitos especiais foram feitos com maestria e dirigido por ninguem menos que o grande diretor supracitado. Um belo filme digno de honrar o gênero aventura. Foi a introdução de tudo e soube se destacar, é o mais lembrado nos dias de hoje.
Uma bela obra que retrata e tenta mimetizar a história do que seria as famílias da Alemanha no inicio do século 20 com suas particularidades. Em alguns momentos cenas pesadas e repugnantes, para quem vive hoje no pleno secularismo. O final deixa a desejar. Mas a sutileza que o diretor, atores e redatores trabalham para segurar essa trama no povo da aldeia de camponeses alemães, com suas problemáticas pessoais, é de elogiar e tirar o chapéu. Um filme legendado que compensa de assistir, mesmo com uma história bastante esquisita.
A hipocrisia do pastor, seus aprendizes, a falta de informação entre todos os personagens, o amor platônico do filho do alfaiate. São histórias pessoais bacanas que vidra você.
Filme francês muito engraçado, mostra a infância da criança Nicolau (que é o personagem de outros dois filmes lançados), indo para as férias. Curti bastante a naturalidade de todos atores mirins, é difícil não recomendar esse filme para outros públicos além do infantil. O pequeno Matheo Boisselier é muito simpático, poderia ter emendado algumas sequências no personagem, mas me parece que trocou o ator na obra seguinte. Os demais amiguinhos de Nicolau também são muito simpaticos. E o cenário é uma beleza, retrata a elegância dessa época que foi os anos 60. É de dar elogios para obra dirigida fora do grande centro de hollywood. O jeitão de Kad Merad é engraçado, principalmente nas trapalhadas que faz, é de se dizer que não apenas o pequeno Nicolau leva o filme mas os atores de suporte também atuam bem. Ótima obra para todos públicos, crianças, que curtem o jeito natural desse tipo de filmes: roupas, cenários, etc.
Obra liderada pelo famoso Ridley Scott, e com um grande elenco: Gerard Depardieu, Sigourney Weaver, Arnold Vosloo entre outros a obra replica nos olhos do cinema o desbravamento da América ainda não conhecida pelo velho mundo (Espanha) por Cristóvão Colombo (Depardieu) e a relação política entre o mesmo e as figuras da Espanha da época. Também suas frustrações pessoais, que é marca da obra. Um filme bacana, diálogos bons, o filme trabalha bem os momentos épicos que Colombo enfrentou no seu primeiro contato com o novo continente (sem saber que era-o até Vespúcio confirmar). E a imersão em São Domingos (primeira cidade do continente americano) é boa, interessante, com atores índios autênticos, muito interessante. Obra marcada também pela clássica trilha sonora do respeitado Vangelis 1492 Conquest of Paradise, feita para o filme, dispensa comentários. Evidentemente, tem de gostar desse gênero de filme, pois a obra não é apelativa para ação e efeitos como filmes de pirata.
A história é maluca, a primeira parte do filme é interessante e retrata uma curiosa prisão em um utilitário logo em seguida se dispersa e pouco se tem de surpresa e mudança no resto da história. E batida de cartilhas na história, é um saco e difícil de querer assistir obras brasileiras atuais, depõe bastante. O ambiente dos primeiros 20-30min do filme prende a atenção, o resto é repetição. O r filme se perde. Como foi a opção que passou no canal aberto me prestei assistir. Mas é difícil.
Jaden Smith e Will Smith, a família Smith, dispensam apresentações. Sabemos do potencial do garoto, e o pai já fez todos nós darmos boas gargalhadas em algum momento, essa obra tem um enredo muito, mas muito fraco, um filme curto de 90 min que não preenche nem nesse tempo de duração, longe dos clássicos 120min. Com uma história muito parada, praticamente baseada em diálogos, não repete em nenhum momento a maestria e carisma do Will em temáticas de sobrevivência como Eu Sou a Lenda. Jaden Smith ficou muito limitado com seu personagem Kitai e esse jeito capitão do Will Smith chegou a ser monótono de tão batido que é na obra. E a tal Ursa é uma piada, um animal CGI mal criado e tão previsível quanto qualquer proto Alien de franquia, talvez esse seja um dos grandes anticlimax da história. E um desrespeito com os cinéfilos do gênero ficção, achando que causaria alguma surpresa a ação do animal, a construção, é uma bobagem, as cenas de suporte a criatura não impressionam nada. Talvez um humano como Ursa teria sido melhor quem sabe, um predador, enfim. É claro que é um filme tampão na carreira dos atores e toparam o serviço. A vontade de persistir assistindo vai mais pela família Smith mesmo. Ta faltando tempero e sal nesse enredo, mais vibração, melhores atores (coadjuvantes são bem fracos). Seguraram até o fim os repetitivos diálogos. Deu cansaço no espectador. Dar uma nota dessas para Will Smith é difícil mas vou fazer o que.
Obra espetacular, ao estilo de James Cameron, especialista nos detalhes artísticos, nos retoques, aqui sai a continuação do seu filho do século 21, a obra Avatar. Realmente a experiência de ver uma obra em 3D do cinema foi impressionante, detalhes de profundidade, perspectiva, muito valorizados pela equipe do Cameron nessa obra. E mais um pouco desse mundo incrível de Pandora, com foco nos oceanos e os primos dos avatares originais ou Navi da obra de 2009. Os humanos tem uma aparição calma e discreta, mas em troca temos eles atuando em outro papel que só quem assistir a obra vai saber. Quem for assistir pensando na beleza artística da primeira obra, terá um prato cheio nessa continuação. Trilha sonora boa, não enjoativa, diálogos bons entre os seres, cartilhas da boa política inexistentes, bom enredo, tudo aquilo que uma obra do cinema merece. O tempo em compensação tem um desconto na nota, é um filme longo (nada de 2h30min mas indo para a casa das 3h e 30min, que genuinamente passam rapido do inicio até além da primeira parte do filme). No geral, aprovado.
Scooby-Doo 2: Monstros à Solta
2.9 409 Assista AgoraEm uma linha muito semelhante ao primeiro, e com os mesmos atores: Freddie Prinze, Matthew Lilard, Sarah Gellar e Linda Cardellini, agora a tchurma apronta resolvendo um mistério sobre quem ressuscitou seus principais inimigos. Com toda certeza a dupla da animação Scooby com Salsicha rende boas gargalhadas, o Matthew Lillard incorporou o jeito caricato do Salsicha definitivamente. Da mesma forma que havia falado no primeiro filme, os principais personagens continuam na história, e os atores tentaram manter o respeito pelas características dos personagens, trejeitos, exageros, etc, agradando quem é fã da série Scooby Doo. A cena do bar dos bandidos, o disfarce do Scooby, as dancinhas, são muito engraçadas. E o que Scooby e Salsicha aprontam para se escapar dos monstros é engraçado, feliz. A sinergia dos atores continua muito boa em relação ao primeiro filme. Sai Rowan Atkinson e entra outro famoso: Seth Green (Ta todo mundo Louco 2002). Infelizmente, não tivemos uma continuação com um terceiro filme e o mesmo quarteto de atores. Mesmo sendo "infantil a obra" me animaria a passar com um sobrinho e assistir. Filme para a família toda.
Scooby-Doo
2.9 656 Assista AgoraEssa regravação do famoso desenho animado Scooby Doo é muito engraçada, ao contrário do fracasso de outras tentativas mais novas em cima de desenhos animados como Pica Pau 2017, aqui o casting de atores é bem construído, pegando talentos e figuradas bem humoradas da epoca: Matthew Lillard (Pânico), Freddie Pinze jr., Rowan Atkinson (Mr. Bean). Aqui temos todos os personagens clássicos do desenho, interpretados com personalidade mais humana. Todos atores improvisaram muito bem, o Salsicha do Matthew Lillard foi interpretado de uma forma muito engraçada. A animação do Scooby Doo está engraçada, me surpreendeu que fizeram um dos personagens queridos do Scooby Doo como vilão (não vou contar quem foi para não dar spoiler). Repito que o importante foi o respeito dos atores para com os personagens, além do resgate de todos eles. Todos atores se importam em tentar manter os traços originais dos personagens do desenho, mesmo que difícil de interpretar. E a sacada da separação dos personagens e a reunião novamente foi original e deu uma dinâmica para história. As crianças vão se divertir bastante. Um dos melhores filmes que já vi explorando 90 min de duração. Os cenários são muito bem feitos, as animações gráficas (tirando o próprio Scooby) são limitadas e pontuais. Não passa rápido.
O tema rola em uma ilha onde muitas esquisitices estão acontecendo, uma plêiade de pessoas zumbis, possessões de demônios. Os trapalhoes Salsicha e Scooby alem dos genios Freddie e Velma dão o tom da historia. Irão se supreender com quem aprontou toda a história, veja o final.
300: A Ascensão do Império
3.2 1,6K Assista AgoraA vibe dos lutadores gregos não cativa, a dupla Temístocles e Artemísia são os protagonistas. Mas ai entra o dedo dos filmes da década de 2010: muito efeito especial de computador e pouca capacidade de improvisação dos atores, a atuação e os diálogos de Eva Green e Sullivan Stapleton são medíocres. Todos demais atores coadjuvantes idem. A luta desses personagens não cativa, não é nem caricata, exagerada e engraçada como no filme de 2007. É previsível, repetitiva e monótona. Teria sido melhor deixar quieto o título 300. É o dedo do dinheiro e da destruição de Hollywood em ação. Enfim, a qualidade dos efeitos não dá para jogar totalmente no lixo. Xerxes é coadjuvante, infelizmente o personagem de Santoro da as caras ocasionalmente. Não repete a qualidade artística e o impacto da primeira obra, é um spin off do primeiro filme. A nota vai mesmo pela qualidade do primeiro filme, e o pouco que resgataram dele.
300
3.8 1,7K Assista AgoraDesde Gerard Butler (rei Leonidas) até o brasileiro Rodrigo Santoro interpretando talvez o maior personagem da sua carreira (Xerxes), temos David Wenham (Senhor dos Aneis) e Michael Fassbender (X-Men), uma plêiade do cinema de atores qualificados e sucessos do mundo atual, todos agregam a interpretação do exército espartano. O resgaste dessa civilização riquíssima que é a Persa é muito bacana também além dos próprios Espartanos/Acadianos (Gregos). As cores do filme embelezam a arte gráfica, trilha sonora boa, e não terem usado muita CGI nos efeitos de luta ajudou bastante. Filme que passa rápido demais, para um tempo rico que é a antiguidade. Apesar de marcado por uma cena apenas na montanha, difícil negar que a atenção não fique presa, principalmente no reforço sobre o poder do exercito Persa. A introdução do filme com Leônidas jovem também arrebenta , ajudando a dar um impulso na história, e claro, o famoso meme de internet que foi tirado de contexto "This is Sparta" mostra mais um pouco da vibração que o Gerard Butler deu ao seu consagrado personagem. Um grande sucesso do gênero de guerra. Reconstrução artística desse tempo na história da humanidade em que faltam palavras positivas para dizer.
Outono em Nova York
3.3 393 Assista AgoraConsiderado pela crítica como um dos piores filmes do Richard Gere, o romance entre a jovem e o "sênior" é o tema. Mas notadamente a Winona Ryder estava em outra química, estava vibrando com os anos 2000 sua energia é bacana, fora da vibração do Richard Gere que bem tentou e se esforçou, mas estava em outra dimensão, a cena após a saída da festa e a primeira tentativa é deprimente, e adiantava o que estava por vir. Daria um belo drama é mas um romance falido. O fim da obra conta mais quem é Will realmente. Esperava um trilha sonora melhor, alguns vídeos na internet enganam, outra coisa deprimente. Infelizmente a Winona não sincronizou com a vibração do Richard Gere, ela parecia se divertir, ele parecia estar desconfortável com as quebradas da garota. Mas soube se adaptar. O inicio é a melhor parte, o resto não decola. Com certeza a cena do parque no outono americano (próximo ao fim do ano) é a mais bacana, Nova York é uma cidade maravilhosa mesmo no inverno e outono. As cenas são magníficas.
Maze Runner: A Cura Mortal
3.3 564 Assista AgoraChegando a terceira obra da trilogia, o filme tem melhores cenas, mais ação, talvez seja uma obra de tanta qualidade gráfica quanto a do primeiro filme (que continua sendo o principal da série pelo suspense maior), mas aqui muitas pontas ficaram mal aparadas como o resgate das crianças no prédio (surpreendente aparecem do nada). E Dylan O'Brien tem uma atuação mediana para fraca, seu personagem se esvaeceu no penúltimo filme, aqui vemos o ator dando apenas um script para Thomas. Essa obra tem um balanço positivo pelas surpresas, as cenas na cidade, mas não vejo nada que faça ser muito superior a segunda obra e principalmente a primeira. O par Thomas e Teresa é excessivo na obra, tirando o brilho da turma que existia no primeiro filme. A atuação dos coadjuvantes está aquém, exceto o retorno surpreendente de Will Poulter no seu personagem Gally. A obra de encerramento da trilogia não fede e nem cheira. É café com leite. Surpreende não ter havido ainda depois de 5 anos uma continuação em um quarto filme. Um mundo aberto, promissor, mas com um roteiro problemático. Grande dica: assistam o primeiro Maze Runner e assistam os ultimos dois filmes na sequência, será menos perceptível a diferença de qualidade para o primeiro filme.
Maze Runner: Prova de Fogo
3.4 1,2K Assista AgoraO personagem do Dylan O'Brien segue sendo o personagem motor da série, enquanto que os papeis dos demais personagens no filme anterior passam apenas a ser de suporte, o que é uma pena, não vemos muito de Thomas Sangster, Ki Hong Lee o que mais aparecem são já os personagens do segundo filme mesmo. Essa obra se sustenta muito pelo brilho da primeira, a curiosidade de continuar acompanhando a linha do primeiro filme. Mas esse filme procura ser mais uma explicação do mundo do primeiro filme. Perdeu-se bastante as surpresas, a vibração da fuga de um labirinto (obviamente a fuga continua, mas de um labirinto aberto, o mundo), as imprevisibilidades de Thomas tornam-se bastante tediosas, em muitos momentos. Vamos ver a sequência o que apresentam. Mas o enredo tem que se esforçar um pouco mais e abrilhantar a história desse filme, que promete no início mas entrega uma história moderada, enchendo apenas de novos personagens sem grande relevância. As artes gráficas estão de parabéns obviamente, cenários magníficos.
Maze Runner: Correr ou Morrer
3.6 2,1K Assista AgoraBom cast de atores(principais e suporte), o cenário do labirinto é enigmático, traz um bom suspense. O labirinto é trabalhado de forma inteligente durante toda a história, sem ser o personagem central da história. Uma boa atuação do Dylan O'Brien, que sabe levar bem a história nas costas ao longo da obra, o bronqueiro personagem de Will Poulter da as caras novamente, trazendo um brilho a mais para a história . É um filme que se vende bem para uma continuação, não chateia e deixa escrachado a necessidade de aguardar o próximo filme, sem pausas longas no filme, diálogos demasiados. A obra provoca uma curiosidade e diversão em todos os aspectos. A cena área do labirinto e uma das mais bonitas, e principalmente o acesso a área 7. O filme tem a marca de conseguir ir esquentando aos poucos, superando muros na história: a de que não podem entrar no labirinto, para a luta impossível com os Verdugos e a história final sobre tudo. É um filme juvenil mas que me agradou bastante. Um concorrente a altura para Jogos Vorazes (da mesma década).
Amor Estranho Amor
2.7 420A obra literalmente é para fechar os olhos para os moralistas de plantão, mas mostra também a história sofrida de quem tem uma mãe nessas condições, é muito interessante acompanhar o dia a dia da vida da mãe (Vera Fischer) que tenha costurar de todas as formas o problema. Em algumas cenas nos brindam grandes atores do Brasil, Tarcísio Meira e Mauro Mendonça sem falar de Otávio Augusto. E Xuxa, bem, o grande mistério: sua participação é ridiculamente pequena, algumas cenas, e a cena polêmica é alguns minutos. A prezada se lançou no mercado graças a sua boa aparência e ferrou com a vida de outros atores que quase não puderam lucrar com esse filme devido aos embargos na justiça , conseguiu se promover como boa samaritana (mas ganhou e topou fazer o filme com 19 anos, maior de idade...que oportunidade não? Essa não engulo). As cenas sexuais como o menino são chatas, difíceis de assistir, muito contato, mesmo que no filme o garoto acabado nas "vias de fato". É um dos filmes mais bizarros da história do cinema, mas olhando pelo lado da mãe e do filho e não pela lente da polêmica em si, é um filme interessante de assistir. Marcelo Ribeiro (o menino Hugo) é o grande ator do filme, e com todos os méritos, talvez um dos maiores atores mirins que já passou no cinema brasileiro, enfim, por saber se comportar na obra, se superar, para a idade que tinha. Foi uma pena que o mercado do cinema viu com outros olhos e a experiência ganha não serviu para nada e a carreira do cara afundou.
Bad Boys II
3.3 301 Assista AgoraBad boys bad boys what you gonna do...essa é a vibe da dupla mais famosa de policiais do cinema, achei essa obra bastante extensa e cansa em alguns momentos, se bem que as sacanagens do Martin Lawrence sempre levantam a diversão do filme e tiram o tédio, aqui não é diferente. As cenas enfim bastante curiosas, a do necrotério clandestino, a cena de perseguição de caminhão na estrada, as artes e efeitos estão muito bem feitos. O filme não escurece ou oculta algumas cenas de sangue e balas, é um ponto positivo do filme. Mas o segundo filme já tem uma saturação em cima dos personagens, o vilão não é muito interessante, e os coadjuvantes são fracos, exceto o delegado chefe (de gostos curiosos) de Mike e Marcos que é caricato e engraçado (Joe Pantoliano - Matrix 1999).
Os Bad Boys
3.2 283 Assista AgoraÉ um filme que ja é cult, aclamado da cultura mundial, clássico da carreira desses dois grandes do cinema Martin e Will, se bem que o Martin Lawrence está uma comédia nessa obra e o Will Smith ta meio apagado. Demorei para assistir pela primeira vez e a primeira impressão que fica são os bons diálogos. As cenas de balas, lutas, a perseguição no aeroporto com dois esportivos é boa, do ponto de vista artístico e visual o filme está de parabéns. A história não é presa, a testemunha sabe se encaixar bem no resto filme, não ficando preso no seu drama pessoal, se bem que achei essa Tea Leoni fraca na hora impor para seu personagem, se apagando da primeira cena até o fim. Os redatores fizeram uma história interessante, os vilões e coadjuvantes atuam bem na história. A parte das lutas é meio termo, sem grandes surpresas, mas Will Smith e Martin Lawrence tinham brilho e força nessa época (1995), e trazem a vivacidade, espontaneidade que conhecemos desses atores. Bom divertimento.
Nascido Para Matar
4.3 1,1K Assista AgoraA parte mais interessante é o quartel de treinamento, a cena em ação nos campos do vietnã já deixam a desejar, a surpresa da obra vai se esvaziando com o passar do tempo, mas acontece para fechar/ completar esse amálgama de um retrato de guerra. Um final emblemático e representativo, os afetados cidadãos e pobres vietnamitas que pagam pelo pato. A história para o público americano é a que vale, para eles caem, para nós cidadãos globais faltou um pouco mais de tempero e ação nessa obra. Diálogos em excesso, trilha sonora fraca. Alguns atores famosos do cinema como Adam Baldwin participam mas os atores no geral são fracos e de pouco apelo. As cenas de bala e tiros foram bem feitas, e não escondem ou amenizam muito. Bem interessante. Uma obra do Stanley Kubrick é sempre bacana de assistir, pelas bizarrices e invencionices do diretor, um dos mais versáteis que o cinema teve. Filmagens, efeitos, sempre de qualidade, principalmente a cena das balas em slow motion. E vemos aqui sua mão em um filme sobre a guerra.
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraMuita dispersão, muitas histórias/cenas paralelas no filme desnecessárias. Filme retoma demais a primeira obra que foi boa, mas não largaram os meninos/meninas, não fizeram um filme diferentão. Os atores desse obra incluindo James Mcavoy se apagaram cada vez mais que os atores mirins retornavam em uma cena do passado, uma fala, uma bobagem. Cansativo, fiquei enjoado, o grande ponto negativo da obra: filme longo, mas longo demais, quase três horas com cenas pouco atrativas, não consegui me prender a história. Abusaram demais da caretice dos efeitos visuais, o palhaço Pennywise é o que menos aparece, se apaga da sua propria historia, o foco se prende na turma demais, retomando toda hora cenas da infância dos personagens, algo que era para ficar no primeiro filme. O vilão Henry Bowers foi mal usado, poderia ter sido aproveitado melhor, na cena no desfecho da luta com o palhaço por exemplo, mas aniquilaram antes da hora. O ritual indígena poderia ter sido muito bem aproveitado mas fizeram monte de bobagem e infantilização no final. Realmente achei que teria uma prova diferente do primeiro filme, mas se apoiam demais no IT 1 e estragaram a sequência. Não conseguem manter uma linha/uma sequência única dos atores adultos, é corte toda hora para os atores mirins de suporte. Cansa bastante. Sequência muito fraca, e não pretendo mais ver nenhum filme futuro dessa série.
O Grande Dragão Branco
3.4 621 Assista AgoraÉ um grande clássico do gênero e a obra prima da carreira de Jean Claude Van Damme, que catapultou o ator no que é hoje. A trilha sonora é o grande brilho do filme, as filmagens de Hong Kong sempre impressionam também, um registro histórico dessa cidade internacional. As lutas são razoáveis e bem escrachadas, para época pode ter causado um alvoroço. Frank Dux (personagem) virou uma inspiração para muitos que seguem as artes marciais e Bolo Yeung foi uma humildade incrível, uma bela atuação, um grande vilão, discípulo de ninguém menos que Bruce Lee (sim foi aluno do mestre). E quem diria termos Forest Whitaker botando o rosto nas telas jovem mas o mesmo de sempre, talvez um de seus grandes filmes na carreira. O grande dragão branco reinventou o fim dos anos 80 e todo os anos 90 em temática de artes marciais, tem seus méritos. E virou uma figura carimbada na história, pelo espirituoso Frank ou as falas do temido Chong Li.
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraUma ideia nova, original, que é criar o parque dos dinossauros, cujo protótipo existiu na obra de estreia. Mas a obra pensou demais na animação, na invenção do superdinossauro a invenção magna do mundo dinossauro...mas faltou um casting de atores melhor. Não simpatizei com atores mirins, Nick Robinson é um ator muito fraco (20 anos de idade na epoca das filmagens), sem sal e entediante. E o garoto TY Simpkins não teve muita escolha além de seguir a sombra do seu colega de filme, sendo o menino "bullying" da história, um personagem desperdiçado. Irrfhan Khan entrou mal e saiu sem ser percebido, uma atuação lastimável. Chris Pratt e Bryce Howard, ok, boas cenas não me posicionarei até assistir a obra sequência, mas levaram bem o filme nas costas, nas cenas de fuga, da caçada. Mas uma obra que convida um cientista que apareceu so no primeiro filme (um personagem bem coadjuvante) e esquece Dr. Alan Grant e Ian Malcolm é bastante chato e triste. As grandes marcas do mundo Jurassic Park saíram da história. O negócio de inverterem o papel do Velociraptor foi bastante sem sentido, é uma grande marca da série, é um vilão detestável, e anularam a linha o climax das obras anteriores. Mas ok prontificaram-se a fazer o Jurassic World, usar boa CGI, arte gráfica, enfim quem curte isso apenas pode ter achado o filme um grande épico. Mas não me senti impelido a simpatizar com personagens e a história não passa do mediano, suspense não chega nos pés dos dois primeiros filmes, tudo muito escrachado e previsível. O encerramento da obra ajuda um pouco e o superdinossauro a um bom predador a la "Alien" foi bacana e deu a linha principal do filme.
Jurassic Park III
3.1 488 Assista AgoraSam Neill retorna no seu consagrado personagem Dr Alan Grant, que não participou da segunda obra, junto com a Laura Dern. Mas a história não está muito bem engatada e construída, alguns personagens atuam abaixo da média esperado para um filme nesse patamar. Sabemos que esse seria o filme para Dr. Alan contar sua historia, assim como o filme anterior teve a liderança do Ian Malcolm, mas o filme não foi bem dirigido, as cenas são mal engatadas, em alguns momentos os personagens pouco esboçam reação de surpresa, apenas seguem alguns clichês de filmes de monstro: gritos, sustos, Sam Neill não conseguiu levar bem a obra nas costas. O ator mirim Trevor Morgan foi bem, pelo menos melhor que a atora da menina do filme anterior. Algumas coisas podemos pegar de melhorias, mas o filme não tem suspense, não tem bons diálogos entre os personagens, parece um belo seriado, invés de uma obra com alguma mensagem sobre a vida desse mundo fictício. Infelizmente o personagem Dr. John Hammond não retorna. Spielberg que deveria ser diretor assume a produção executiva e no lugar assume Joe Johnston. Esse filme tem problema no roteiro, os personagens se saem bem, dentro dos seus papéis. Mas a história não desenvolve todo seu potencial do que se esperaria com a riqueza que tivemos nos dois primeiros filmes. O resgate do menino pegou bem na época, mas hoje para os observadores mais ávidos que existem seria motivo de chacota (8 semanas na Selva, comendo enlatado???, mas o que o personagem fez além disso? Talvez uma história paralela de sobrevivência do menino na selva teria enriquecido em muito o filme e a qualidade da história como um todo) .
O Mundo Perdido: Jurassic Park
3.5 612 Assista AgoraA franquia para época foi uma sacada muito bem feita. E não perderam o timing do primeiro filme. Obra magnífica que complementa em muitos aspectos dos detalhes em relação ao primeiro filme. A obra é encabeçado por Jeff Goldblum, o matemático louco do primeiro filme Ian Malcolm, agora como personagem principal da história, muito menos coadjuvante, ao lado da Julianne Moore (sua unica participação na série). As animações estão no mesmo nível do primeiro filme, se não melhores, mais detalhadas em relação aos animais. Tem uma das sequências de cenas mais espetaculares do cinema que é o encerramento da obra com T-Rex na cidade (que virou o animal símbolo da série). A obra tem uma carga mais dramática, de maior suspense, bem menos infantil/juvenil (apesar de ter uma menininha no filme filho do matemático) uma obra para o público geral no geral. Faltou o retorno dos personagens da primeira obra, principalmente o Sam Neill e o Joseph Mazello (que só faz uma ligeira cena no inicio do filme, que é muito esquisito). A trilha sonora é superior a do primeiro filme, e acompanha bem as mudanças das cenas, o suspense, a redenção, etc. Muitas cenas são lembradas pelos fãs do Jurassic Park e filmes de aventura: a cena do trailer no penhasco, a cena da garotinha na praia e o T-Rex na cidade. Sem falar que não tem borrão nem censura: o T-REX ataxa mesmo. Foi um trabalho muito bem feito, uma obra para um público mais geral. E das mãos do grande Steven Spielberg. Obviamente causa uma estranheza pela disparidade dos personagens em relação ao primeiro filme (temos um caçador de dinossauro, um megalomaníaco empreendedor, caçadores de recompensa etc). Surpresas no filme não faltam.
A ideia é parar uma tentativa de um emprendedor em pegar dinossauros que estão na segunda ilha, diferente do primeiro filme. O matemático fica responsável por parar tudo, e junto com um ambientalista e seu amor atacam as instalações dos caçadores de dinossauros. Mas todos se ralam e ficam presos aguardando por um socorro e tendo de aguardar os dinossauros. No encerramento da obra, um final de arrepiar.
Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros
3.9 1,7K Assista AgoraMarcante para muita gente, em me incluo nesse grupo, foi muito original no seu tempo, considerado até hoje um grande achado de criatividade. Dinossauros era coisa de ciência, biologia para aquela época. Mas com a técnica de Steven Spielberg conseguiu inverter a história e transformar em um produto comercial muito divertido e lucrativo. É um filme para criança, para o pai/mãe, avós. Todos personagens são marcantes, o garoto Tim (J.Mazello) disparou no imaginário para sempre na cena da cozinha dos velociraptors junto com a sua irmã, o programador ladrão sendo devorado na selva por um dinossauro. Sam Neill ganhou um grande sucesso na sua carreira. Algumas participações para abrilhantar como com Samuel L Jackson. É a obra mais apagada do Jeff Goldblum, que é um matemático maluco e coadjuvante, que porém reverte-se para um dos personagens mais ativos da franquia, a partir do segundo filme. É um filme dinâmico, mais que seu sucessor, que também é bacana. É a obra de entrada dessa série, talvez a mais famosa. Para 1993 os efeitos especiais foram feitos com maestria e dirigido por ninguem menos que o grande diretor supracitado. Um belo filme digno de honrar o gênero aventura. Foi a introdução de tudo e soube se destacar, é o mais lembrado nos dias de hoje.
A Fita Branca
4.0 756 Assista AgoraUma bela obra que retrata e tenta mimetizar a história do que seria as famílias da Alemanha no inicio do século 20 com suas particularidades. Em alguns momentos cenas pesadas e repugnantes, para quem vive hoje no pleno secularismo. O final deixa a desejar. Mas a sutileza que o diretor, atores e redatores trabalham para segurar essa trama no povo da aldeia de camponeses alemães, com suas problemáticas pessoais, é de elogiar e tirar o chapéu. Um filme legendado que compensa de assistir, mesmo com uma história bastante esquisita.
A hipocrisia do pastor, seus aprendizes, a falta de informação entre todos os personagens, o amor platônico do filho do alfaiate. São histórias pessoais bacanas que vidra você.
As Férias do Pequeno Nicolau
3.4 102 Assista AgoraFilme francês muito engraçado, mostra a infância da criança Nicolau (que é o personagem de outros dois filmes lançados), indo para as férias. Curti bastante a naturalidade de todos atores mirins, é difícil não recomendar esse filme para outros públicos além do infantil. O pequeno Matheo Boisselier é muito simpático, poderia ter emendado algumas sequências no personagem, mas me parece que trocou o ator na obra seguinte. Os demais amiguinhos de Nicolau também são muito simpaticos. E o cenário é uma beleza, retrata a elegância dessa época que foi os anos 60. É de dar elogios para obra dirigida fora do grande centro de hollywood. O jeitão de Kad Merad é engraçado, principalmente nas trapalhadas que faz, é de se dizer que não apenas o pequeno Nicolau leva o filme mas os atores de suporte também atuam bem. Ótima obra para todos públicos, crianças, que curtem o jeito natural desse tipo de filmes: roupas, cenários, etc.
1492: A Conquista do Paraíso
3.5 171Obra liderada pelo famoso Ridley Scott, e com um grande elenco: Gerard Depardieu, Sigourney Weaver, Arnold Vosloo entre outros a obra replica nos olhos do cinema o desbravamento da América ainda não conhecida pelo velho mundo (Espanha) por Cristóvão Colombo (Depardieu) e a relação política entre o mesmo e as figuras da Espanha da época. Também suas frustrações pessoais, que é marca da obra. Um filme bacana, diálogos bons, o filme trabalha bem os momentos épicos que Colombo enfrentou no seu primeiro contato com o novo continente (sem saber que era-o até Vespúcio confirmar). E a imersão em São Domingos (primeira cidade do continente americano) é boa, interessante, com atores índios autênticos, muito interessante. Obra marcada também pela clássica trilha sonora do respeitado Vangelis 1492 Conquest of Paradise, feita para o filme, dispensa comentários. Evidentemente, tem de gostar desse gênero de filme, pois a obra não é apelativa para ação e efeitos como filmes de pirata.
A Jaula
2.9 126A história é maluca, a primeira parte do filme é interessante e retrata uma curiosa prisão em um utilitário logo em seguida se dispersa e pouco se tem de surpresa e mudança no resto da história. E batida de cartilhas na história, é um saco e difícil de querer assistir obras brasileiras atuais, depõe bastante. O ambiente dos primeiros 20-30min do filme prende a atenção, o resto é repetição. O r filme se perde. Como foi a opção que passou no canal aberto me prestei assistir. Mas é difícil.
Depois da Terra
2.6 1,4K Assista AgoraJaden Smith e Will Smith, a família Smith, dispensam apresentações. Sabemos do potencial do garoto, e o pai já fez todos nós darmos boas gargalhadas em algum momento, essa obra tem um enredo muito, mas muito fraco, um filme curto de 90 min que não preenche nem nesse tempo de duração, longe dos clássicos 120min. Com uma história muito parada, praticamente baseada em diálogos, não repete em nenhum momento a maestria e carisma do Will em temáticas de sobrevivência como Eu Sou a Lenda. Jaden Smith ficou muito limitado com seu personagem Kitai e esse jeito capitão do Will Smith chegou a ser monótono de tão batido que é na obra. E a tal Ursa é uma piada, um animal CGI mal criado e tão previsível quanto qualquer proto Alien de franquia, talvez esse seja um dos grandes anticlimax da história. E um desrespeito com os cinéfilos do gênero ficção, achando que causaria alguma surpresa a ação do animal, a construção, é uma bobagem, as cenas de suporte a criatura não impressionam nada. Talvez um humano como Ursa teria sido melhor quem sabe, um predador, enfim. É claro que é um filme tampão na carreira dos atores e toparam o serviço. A vontade de persistir assistindo vai mais pela família Smith mesmo. Ta faltando tempero e sal nesse enredo, mais vibração, melhores atores (coadjuvantes são bem fracos). Seguraram até o fim os repetitivos diálogos. Deu cansaço no espectador. Dar uma nota dessas para Will Smith é difícil mas vou fazer o que.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraObra espetacular, ao estilo de James Cameron, especialista nos detalhes artísticos, nos retoques, aqui sai a continuação do seu filho do século 21, a obra Avatar. Realmente a experiência de ver uma obra em 3D do cinema foi impressionante, detalhes de profundidade, perspectiva, muito valorizados pela equipe do Cameron nessa obra. E mais um pouco desse mundo incrível de Pandora, com foco nos oceanos e os primos dos avatares originais ou Navi da obra de 2009. Os humanos tem uma aparição calma e discreta, mas em troca temos eles atuando em outro papel que só quem assistir a obra vai saber. Quem for assistir pensando na beleza artística da primeira obra, terá um prato cheio nessa continuação. Trilha sonora boa, não enjoativa, diálogos bons entre os seres, cartilhas da boa política inexistentes, bom enredo, tudo aquilo que uma obra do cinema merece. O tempo em compensação tem um desconto na nota, é um filme longo (nada de 2h30min mas indo para a casa das 3h e 30min, que genuinamente passam rapido do inicio até além da primeira parte do filme). No geral, aprovado.