Eu senti de tudo assistindo a essa volta de Dexter, senti uma maravilhosa nostalgia, apreensão, empolgação pelo ep a seguir, e esse final (não só ele, como o desenrolar da trama a partir dos episódios finais) me deixou com a sensação de que tudo isso foi em vão.
Meu primeiro incômodo foi a partir da conversa da Ângela com o Batista em que ele cita o Dexter, Deb e o Harrison numa forçada absurda pra tentar encaixar a narrativa. Beleza, tentei relevar e tal, mas ao longo dos eps foi ficando aquela sensação de que faltavam poucos eps e tinha muita coisa amarrada, logo teriam que dar uma corrida na narrativa e as consequências disso foram meio que grotescas pro desenrolar de tudo.
Principalmente quando lembro da Ângela descobrindo o passado do Dexter e associando a ketamina que ele comprou/utilizou com a ENTORFINA utilizada pelo Açougueiro de Bay Harbor. Aí embaixo nos comentários falaram algo certeiro, ela não conseguiu chegar perto de resolver o caso de alguém que há 25 anos fazia vítimas na cidade, mas bastou pesquisar no Google que resolveu um caso de outra cidade.
E esse ep final me deixou constrangido de uma forma que eu não ficava desde aquele ep de The Office em que o Michael Scott criou uma fundação pra ajudar alunos de uma escola. A diferença que ali foi tudo proposital, enquanto que em Dexter não. hahahah :(
Boa pra ver o impacto que um treinador carismático tem sobre o seu elenco. Em um dos episódios, algum atleta (acho que um dos defensores) comenta algo do tipo "Pode vir um cara que conheça mais de tática, mas o elenco sentiria falta de Diego de qualquer forma". Não desmerecendo o trabalho tático de Maradona, mas quem acompanhou ao longo dos anos a sua carreira como treinador sabe que ele não se distancia tanto da média sul-americana.
No Brasil se popularizou muito a idéia de que "treinador bom é o que não atrapalha", muito graças aos boleiros. Eu discordo completamente dessa visão, vide Jorge Jesus revolucionando o Flamengo táticamente, mas de qualquer forma um pouco dessa lógica consegue ser compreendida ao assistir essa série. Gostei!
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A Queda da Casa de Usher
4.0 287 Assista AgoraÉ uma adaptação respeitável dos contos, mas sinto que a série se tornou muito refém das referências ao Poe.
Dexter: Sangue Novo
3.7 396Eu senti de tudo assistindo a essa volta de Dexter, senti uma maravilhosa nostalgia, apreensão, empolgação pelo ep a seguir, e esse final (não só ele, como o desenrolar da trama a partir dos episódios finais) me deixou com a sensação de que tudo isso foi em vão.
Meu primeiro incômodo foi a partir da conversa da Ângela com o Batista em que ele cita o Dexter, Deb e o Harrison numa forçada absurda pra tentar encaixar a narrativa. Beleza, tentei relevar e tal, mas ao longo dos eps foi ficando aquela sensação de que faltavam poucos eps e tinha muita coisa amarrada, logo teriam que dar uma corrida na narrativa e as consequências disso foram meio que grotescas pro desenrolar de tudo.
Principalmente quando lembro da Ângela descobrindo o passado do Dexter e associando a ketamina que ele comprou/utilizou com a ENTORFINA utilizada pelo Açougueiro de Bay Harbor. Aí embaixo nos comentários falaram algo certeiro, ela não conseguiu chegar perto de resolver o caso de alguém que há 25 anos fazia vítimas na cidade, mas bastou pesquisar no Google que resolveu um caso de outra cidade.
E esse ep final me deixou constrangido de uma forma que eu não ficava desde aquele ep de The Office em que o Michael Scott criou uma fundação pra ajudar alunos de uma escola. A diferença que ali foi tudo proposital, enquanto que em Dexter não. hahahah :(
Maradona no México
4.2 7 Assista AgoraBoa pra ver o impacto que um treinador carismático tem sobre o seu elenco. Em um dos episódios, algum atleta (acho que um dos defensores) comenta algo do tipo "Pode vir um cara que conheça mais de tática, mas o elenco sentiria falta de Diego de qualquer forma". Não desmerecendo o trabalho tático de Maradona, mas quem acompanhou ao longo dos anos a sua carreira como treinador sabe que ele não se distancia tanto da média sul-americana.
No Brasil se popularizou muito a idéia de que "treinador bom é o que não atrapalha", muito graças aos boleiros. Eu discordo completamente dessa visão, vide Jorge Jesus revolucionando o Flamengo táticamente, mas de qualquer forma um pouco dessa lógica consegue ser compreendida ao assistir essa série. Gostei!