Durante a trama, um filme é gravado. Mas o verdadeiro cinema é o que se passa ao redor, fora da câmera do fictício filme. Gosto como existe uma relação intrinseca entre o cinema e o ensino, a pedagogia, o crescer e formar-se alguém. Gosto também do final em aberto, uma vida de vários caminhos em zigue-zague, cena que é repetida por toda a carreira do diretor. Sem dúvida mais uma obra de Kiarostami que vai marcar minha vida cinematográfica, que rompe a barreira do que é real.
Filmes catástrofes, filmes B, ficções cientificas apocalipticas são comuns em hollywood. Shyamalan poderia fazer só mais um filme desses, teria uma notinha alta aqui, criticas amenas, e um filme esquecido. Mas não, ele opta pelo estranho, pelo humor desconfortável que beira a auto-paródia do seu auto-assumido filme B, opta pela falta de compreenção, opta por suas marcas caracteristicas de amor e fé
E ainda bem que ele fez isso, pq esse filme vai ficar na minha cabeça muito mais do que qualquer merda genérica do Roland Emmerich
Caramba que filme gostosinho de se assistir. Dá sono sim, mas não porque é chato, mas porque é quase que relaxante. Esse diretor consegue dizer MUITO com pouca coisa.
Quantas verdades constituem um fato? Qual o valor de relatos, testemunhos? A forma como esse filme expõem os conjuntos de informações é incrivel, um filme verdadeiramente complexo, que não te chama de burro em nenhum momento.
O final é incrivel. Uma catarse, um desafio aos monstros (que no caso somos nós)
Abbas Kiarostami = paisagens inacreditáveis. A forma como o cinema dele se relaciona com o ambiente é incrivel, beira o neorealismo italiano.
Interessante como o filme não assume um lado moral na questão tabu. Os personagens apresentam diversas reações a situação, que tem uma motivação que nem é explicada, o que ajuda a nos manter ainda mais imparciais. O final vai ainda mais fundo nesse feeling, toda morte é falsa no cinema...
Não me engajou muito não, mas tem coisas interessantes sobre o voyerismo do cinema. O filme que a personagem da Natalie Portman tá atuando é justamente o filme que seria esse, se fosse um diretor padrãozinho. Ambas as atrizes mandam muito.
-Fofo. A classe trabalhadora não tem o direito de amar, nem na finlândia. -Acho que gostar ou não do tom dos personagens depende do quão desajustado você é pra se identificar com eles. -Adorei ficar caçando os postêrs de cinema. -As insersões da guerra me irritaram...
Grande surpresa. Como alguém que cresceu com WWE, foi muito divertido de assistir, até começar a ficar sombrio. Essas situações de pais abusivos treinando filhos atletas sempre rende histórias pesadas, sobretudo nos estados unidos. Sempre podem acabar fazendo cair na romantização, mas aqui não foi assim, gostei da forma como foi abordado.
Foi divertidinho em alguns momentos, mas no geral é como assistir a mesma piada sendo contada por duas horas, soma isso a um melodrama de familia dos mais protocolares, e um cinismo pouco questionador. Esse é o máximo que vocês velhos de hollwyood conseguem gostar quando se trata de pauta racial né?
Câmeras instáveis, decupagem instável, atuação instável. Convenções sociais instáveis. Nucleo familiar, propriedade a base dos estados unidos...preciso falar? INSTÁVEL PRA CARALHO. Mabel é o coração do filme, um verdadeiro retrato da mulher moderna em seu abismo mais profundo, uma atuação dentre as maiores da história do cinema, cheia de nuances, seus tiques e expressões faciais são algo completamente único... Ela é uma vítima do marido que alega a insanidade dela enquanto comete atos verdadeirametne insanos, mas nada é preto no branco nessa relação, são personagens crus, espontâneos, que beiram o realismo, e portanto há amor ali, de uma forma completamente distorcida.
O que eu gosto do Baz Luhrman é o luxo, o burlesquo, o maximalismo que te deixa de boca aberta. Aqui, essa caracteristica foi menor do que eu imaginava, mas o melodrama, foco principal, ficou legalzinho. Grandes expectativas para Mollin Rouge.
Teoricamente o objetivo é bem bobo. Nesse cenário onde definitivamente uma criança não deveria estar vagando sozinha, cheio de obstáculos, serpentes, homens enganadores, o que ela busca é simplesmente...um peixe. Mas como um objetivo infantil desses consegue cortar nosso coração? Como conseguimos nos colocar nos olhos dessa criança, enxergando algo bobo com uma importância de vida ou morte? Essa é a magia do cinema, e esse filme em tempo real consegue fazer o incrivel trabalho de nos colocar no lugar de outrem. Ótimo trabalho de roteiro e direção.
Barry keoghan é um ÓTIMO ator, a forma como o personagem dele cresce no filme, a forma como ele caminha do patético ao erótico é incrivel.
A direção desse filme é uma pérola. A forma como vária entre generos. Em uma cena, os ricos são deuses enlouquecidos controlando suas vítimas em um filme de terror, em outra, seres frágeis, satirizados, quase como em uma paródia, uma gag de comédia. A fotografia, a forma como esse lugar é construído, tudo muito bom.
Acho que o filme podia ter apostado um pouco mais na ambiguidade.
Gostei do tom do filme, é bem simplista, não se arrisca muito nem no drama nem no sombrio da situação, mas para as vítimas parece ser bem respeitoso, ele se limita a ser quase dicumental, mas ainda bem que a história original é muito forte.
-''Nesse mundo como no outro'' trouxe o conceito do paraiso em preto e branco, mas aqui a aplicação é lindíssima -Escolher entre duas vidas é algo que conversa muito com a Berlim dividida. É muito interessante como a devastação se mostra na humanidade nesse filme. O povo alemão é um personagem, bem desenvolvido em seu fluxo de consciencia de pensamentos. Eu poderia assistir horas só disso. -A direção desse filme é absurda, os planos que transitam no ambiente urbano quase nos fazem ter a experiencia do olhar divino. -O espanto imcompreensível de se tornar um com outro...Nunca o amor foi descrito de forma tão poetica -E só pra descontrair: uma loira dessas merecia mais que um ex-anjo calvo
Meninas Malvadas
3.2 183 Assista AgoraParece fanmade
Através das Oliveiras
4.0 56 Assista AgoraDurante a trama, um filme é gravado. Mas o verdadeiro cinema é o que se passa ao redor, fora da câmera do fictício filme. Gosto como existe uma relação intrinseca entre o cinema e o ensino, a pedagogia, o crescer e formar-se alguém. Gosto também do final em aberto, uma vida de vários caminhos em zigue-zague, cena que é repetida por toda a carreira do diretor. Sem dúvida mais uma obra de Kiarostami que vai marcar minha vida cinematográfica, que rompe a barreira do que é real.
Fim dos Tempos
2.5 1,4K Assista AgoraFilmes catástrofes, filmes B, ficções cientificas apocalipticas são comuns em hollywood. Shyamalan poderia fazer só mais um filme desses, teria uma notinha alta aqui, criticas amenas, e um filme esquecido. Mas não, ele opta pelo estranho, pelo humor desconfortável que beira a auto-paródia do seu auto-assumido filme B, opta pela falta de compreenção, opta por suas marcas caracteristicas de amor e fé
E ainda bem que ele fez isso, pq esse filme vai ficar na minha cabeça muito mais do que qualquer merda genérica do Roland Emmerich
Estranhos no Paraíso
3.9 113 Assista AgoraCaramba que filme gostosinho de se assistir. Dá sono sim, mas não porque é chato, mas porque é quase que relaxante. Esse diretor consegue dizer MUITO com pouca coisa.
Monstro
4.3 269 Assista AgoraQuantas verdades constituem um fato? Qual o valor de relatos, testemunhos? A forma como esse filme expõem os conjuntos de informações é incrivel, um filme verdadeiramente complexo, que não te chama de burro em nenhum momento.
O final é incrivel. Uma catarse, um desafio aos monstros (que no caso somos nós)
Gosto de Cereja
4.0 224 Assista AgoraAbbas Kiarostami = paisagens inacreditáveis. A forma como o cinema dele se relaciona com o ambiente é incrivel, beira o neorealismo italiano.
Interessante como o filme não assume um lado moral na questão tabu. Os personagens apresentam diversas reações a situação, que tem uma motivação que nem é explicada, o que ajuda a nos manter ainda mais imparciais. O final vai ainda mais fundo nesse feeling, toda morte é falsa no cinema...
Segredos de um Escândalo
3.5 303 Assista AgoraNão me engajou muito não, mas tem coisas interessantes sobre o voyerismo do cinema. O filme que a personagem da Natalie Portman tá atuando é justamente o filme que seria esse, se fosse um diretor padrãozinho. Ambas as atrizes mandam muito.
Folhas de Outono
3.8 100-Fofo. A classe trabalhadora não tem o direito de amar, nem na finlândia.
-Acho que gostar ou não do tom dos personagens depende do quão desajustado você é pra se identificar com eles.
-Adorei ficar caçando os postêrs de cinema.
-As insersões da guerra me irritaram...
Garra de Ferro
3.9 111Grande surpresa. Como alguém que cresceu com WWE, foi muito divertido de assistir, até começar a ficar sombrio. Essas situações de pais abusivos treinando filhos atletas sempre rende histórias pesadas, sobretudo nos estados unidos. Sempre podem acabar fazendo cair na romantização, mas aqui não foi assim, gostei da forma como foi abordado.
Ficção Americana
3.8 373 Assista AgoraFoi divertidinho em alguns momentos, mas no geral é como assistir a mesma piada sendo contada por duas horas, soma isso a um melodrama de familia dos mais protocolares, e um cinismo pouco questionador. Esse é o máximo que vocês velhos de hollwyood conseguem gostar quando se trata de pauta racial né?
Daunbailó
4.1 134 Assista AgoraPode-se falar muita coisa desse filme: menos que ele é só mais uma obra padrão de hollywood. Interessante a visão do autor.
Uma Mulher Sob Influência
4.3 159 Assista AgoraCâmeras instáveis, decupagem instável, atuação instável. Convenções sociais instáveis. Nucleo familiar, propriedade a base dos estados unidos...preciso falar? INSTÁVEL PRA CARALHO. Mabel é o coração do filme, um verdadeiro retrato da mulher moderna em seu abismo mais profundo, uma atuação dentre as maiores da história do cinema, cheia de nuances, seus tiques e expressões faciais são algo completamente único... Ela é uma vítima do marido que alega a insanidade dela enquanto comete atos verdadeirametne insanos, mas nada é preto no branco nessa relação, são personagens crus, espontâneos, que beiram o realismo, e portanto há amor ali, de uma forma completamente distorcida.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraO que eu gosto do Baz Luhrman é o luxo, o burlesquo, o maximalismo que te deixa de boca aberta. Aqui, essa caracteristica foi menor do que eu imaginava, mas o melodrama, foco principal, ficou legalzinho. Grandes expectativas para Mollin Rouge.
O Balão Branco
4.0 80Teoricamente o objetivo é bem bobo. Nesse cenário onde definitivamente uma criança não deveria estar vagando sozinha, cheio de obstáculos, serpentes, homens enganadores, o que ela busca é simplesmente...um peixe. Mas como um objetivo infantil desses consegue cortar nosso coração? Como conseguimos nos colocar nos olhos dessa criança, enxergando algo bobo com uma importância de vida ou morte? Essa é a magia do cinema, e esse filme em tempo real consegue fazer o incrivel trabalho de nos colocar no lugar de outrem. Ótimo trabalho de roteiro e direção.
Garota Infernal
2.7 2,7K Assista AgoraSimplesmente terror como gênero do corpo, frontal, cínico e consciente de si mesmo.
Os Idiotas
3.5 283 Assista AgoraUm movimento artificial como o dogma 95 só podia lançar filmes assim: artificiais
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraMediano, bonzinho, por pouco não é ruim. Não tem muita graça, o drama é básico mas é ok.
Saltburn
3.5 855Barry keoghan é um ÓTIMO ator, a forma como o personagem dele cresce no filme, a forma como ele caminha do patético ao erótico é incrivel.
A direção desse filme é uma pérola. A forma como vária entre generos. Em uma cena, os ricos são deuses enlouquecidos controlando suas vítimas em um filme de terror, em outra, seres frágeis, satirizados, quase como em uma paródia, uma gag de comédia. A fotografia, a forma como esse lugar é construído, tudo muito bom.
Acho que o filme podia ter apostado um pouco mais na ambiguidade.
A Estrada
3.6 1,3K Assista AgoraOkzinho, não me agrada muito, essa misantropia de pós apocalipse americano já encheu, mas consegue ser um filme bem sombrio.
Filhos da Guerra
4.0 63caralho mas essa história do Stalin jogar doce pelo teto é muito lenda euaheaua
A Sociedade da Neve
4.2 717 Assista AgoraGostei do tom do filme, é bem simplista, não se arrisca muito nem no drama nem no sombrio da situação, mas para as vítimas parece ser bem respeitoso, ele se limita a ser quase dicumental, mas ainda bem que a história original é muito forte.
Valerie e Sua Semana de Deslumbramentos
3.9 191 Assista AgoraO surrealismo como demonstração do sinistro e problemático amadurecimento sexual feminino em um mundo de homens
Conto de Cinema
3.5 18 Assista Agoraputz esse aqui achei bem esquecivel
Asas do Desejo
4.3 493 Assista Agora-''Nesse mundo como no outro'' trouxe o conceito do paraiso em preto e branco, mas aqui a aplicação é lindíssima
-Escolher entre duas vidas é algo que conversa muito com a Berlim dividida. É muito interessante como a devastação se mostra na humanidade nesse filme. O povo alemão é um personagem, bem desenvolvido em seu fluxo de consciencia de pensamentos. Eu poderia assistir horas só disso.
-A direção desse filme é absurda, os planos que transitam no ambiente urbano quase nos fazem ter a experiencia do olhar divino.
-O espanto imcompreensível de se tornar um com outro...Nunca o amor foi descrito de forma tão poetica
-E só pra descontrair: uma loira dessas merecia mais que um ex-anjo calvo