Últimas opiniões enviadas
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A fotografia é estupenda. Cenários amplos e locações tipicamente soviéticas em proporções 16:9.
O enredo é de cara envolvente, mas com o tempo o desenrolar da história fica entediante, principalmente pela história de amor que se ameaça acontecer e não acontece. O final tem um plot emocionante, mas no geral tem referências demais a 2001:Uma Odisséia no Espaço e Alien:O Oitavo Passageiro para que seja de fato original.
É um filme bom, porém mediano.
Últimos recados
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Recursos baixos, mas enredo impecável. Uma trama psicológica onde os vícios e os desejos humanos são confrontados e relacionados com uma moral extremamente cristã.
Destaque para as cenas da frustração sexual, onde o personagem lava as roupas das mulheres como válvula de escape; da esposa que, traindo o marido olha sua foto e, com culpa insiste que ele ainda é o seu único amor (e a cabeça de touro na parede enquanto toca uma versão no piano de "Boas Festas") e claro, a cena do inferno cheia de simbolismos junguianos.
A metalinguagem nas cenas do debate, em que Mojica critica o fato de que, no Brasil, para sobreviver um cineasta deve representar também um personagem estereotipado e a cena final em que o Mojica personagem e autor observa na realidade suas fontes de inspiração seguidas de um "corta" do diretor quebrando a quarta parede fazem dele
do filme a obra-prima desse diretor brasileiro imaginativo tão subestimado aqui e tão valorizado lá fora.