Assisti ao filme e é realmente de tremer as bases (as nossas e da sociedade). Sabendo que a história é real, fica como mais um daqueles infelizes finais que vivenciamos diariamente. Agressão psicológica, física, morte. Tudo pela hipocrisia desses que se dizem "lutar pela inocência de seus filhos" e não enxergam a injustiça que estão cometendo (são realmente cegos, muitas vezes movidos pela religião). A atuação de Sean Penn como Harvey Milk foi impecável! A inquietação foi imensurável quando entrava em cena as palavras deturpadas de Anita Bryant. Inclusive, Anita Bryant levou uma torta no rosto certa vez, fruto de sua intolerância. Vi a cena no documentário "Como Diz a Bíblia" que, inclusive, tem no YouTube. Recomendo bastante assistí-lo, para melhorarmos nosso entendimento e elevarmos os argumentos. Enfim, continuaremos no Movimento LGBT até que consigamos atingir uma sociedade realmente igualitária a todos. E não apenas uma mera fachada, com as famílias vivendo tranquilamente abaixo de seus tetos de vidro.
"Ao assistir Fahrenheit 451, vem a pergunta à mente: já não estamos em uma realidade assim? Passam-se os dias com um mal estar, oprimidos, esperando os últimos suspiros. Não sentimos realmente nossos dias. Não existimos. Tiramos de nós mesmos (a humanidade tirou dela mesma) aquilo que nos dava imaginação, poder de criação, de significado. Nessa realidade, não mais líquida, mas vaporosa, são poucos os que realmente sentem o que leem. São poucos os que encontram por trás das letras aquilo que lhes denuncia a vida existente. Perceberam o quanto zumbis se massificaram como entretenimento ultimamente? Os mortos-vivos denunciam a impressão de nossa era: seres vazios de sentido, caminhantes ambulantes que a muito esqueceram que sobreviver, respirar, e andar, não há relação verdadeira com o viver. A vida esvazia-se de sentir-se. E da existência nada se sabe. Para relembrarmos de nossa essência, uma estrondosa sirene continua a inquietar (não aquela dos bombeiros): primeiro, um breve solavanco. Logo após, retorna à memória o quão arrebatadora é cada experiência contida nos livros."
Apenas uma dica: fiquem bastante atentos aos sons do final. Se preciso, assistam com um fone (e volume máximo) no último minuto de filme. Fizeram isso? Ótimo! Sim, vocês ouviram justamente aquilo que estavam desejando com todas as forças, na maior tensão. E não me refiro ao barulho do vento naqueles galhos secos e quebradiços. Agora é papel da imaginação dar marcha ré e checar mais a fundo.
"Parecemos tão ridículos buscando algo o qual não entendemos e que realmente não precisamos." - Síntese de toda evolução da sociedade, paralela ao vazio existencial cada vez mais enraizado o qual cada indivíduo enfrenta.
Genial! Começando pelo cenário... Aliás, o filme todo, parece até que estou assistindo a uma peça muito bem elaborada.Também foi uma boa sacada o nome ser "Dogville" e o desfecho ser o cão latindo no centro de uma vila que não mais existe; o fim atendeu a todas as expectativas. Ótimo papel por parte da protagonista... A história é realmente envolvente.
Existe uma mensagem que esclarece o quanto a mente humana é limitada. O protagonista desenvolve um trama a fim de ultrapassar o convencional... As reações são contínuas: desentendimento, suspeitas, julgamentos, pressão e intolerância. A ignorância alheia agride e marca profundamente. Outro aspecto é revelado no final, o qual trata da tendência humana para estabelecer culpados por atos, os quais, na maioria das vezes, são bem mais complexos do que se especula. Isso tende a trazer um acúmulo de consequências, onde inocentes são incriminados para satisfazer um desejo perverso social. Um jovem, em desespero, tenta passar certo aviso ao mundo; a interpretação é distorcida e quem sofre as consequências é o professor John. Angústia define bem o desfecho da história.
Não há como comparar a versão sueca e a dos Estados Unidos, sendo a hollywoodiana de categoria bastante inferior. O filme realmente surpreende pela forma diferente em que trata a temática, não dando espaço para clichês ao percorrer da história. Uma relação infantil como a apresentada pode relacionar diversos fatores, onde a sobrevivência e proteção recíproca é essencial.
Milk: A Voz da Igualdade
4.1 878Assisti ao filme e é realmente de tremer as bases (as nossas e da sociedade).
Sabendo que a história é real, fica como mais um daqueles infelizes finais que vivenciamos diariamente. Agressão psicológica, física, morte. Tudo pela hipocrisia desses que se dizem "lutar pela inocência de seus filhos" e não enxergam a injustiça que estão cometendo (são realmente cegos, muitas vezes movidos pela religião).
A atuação de Sean Penn como Harvey Milk foi impecável!
A inquietação foi imensurável quando entrava em cena as palavras deturpadas de Anita Bryant.
Inclusive, Anita Bryant levou uma torta no rosto certa vez, fruto de sua intolerância. Vi a cena no documentário "Como Diz a Bíblia" que, inclusive, tem no YouTube. Recomendo bastante assistí-lo, para melhorarmos nosso entendimento e elevarmos os argumentos.
Enfim, continuaremos no Movimento LGBT até que consigamos atingir uma sociedade realmente igualitária a todos. E não apenas uma mera fachada, com as famílias vivendo tranquilamente abaixo de seus tetos de vidro.
Fahrenheit 451
4.2 419"Ao assistir Fahrenheit 451, vem a pergunta à mente: já não estamos em uma realidade assim? Passam-se os dias com um mal estar, oprimidos, esperando os últimos suspiros. Não sentimos realmente nossos dias. Não existimos. Tiramos de nós mesmos (a humanidade tirou dela mesma) aquilo que nos dava imaginação, poder de criação, de significado. Nessa realidade, não mais líquida, mas vaporosa, são poucos os que realmente sentem o que leem. São poucos os que encontram por trás das letras aquilo que lhes denuncia a vida existente. Perceberam o quanto zumbis se massificaram como entretenimento ultimamente? Os mortos-vivos denunciam a impressão de nossa era: seres vazios de sentido, caminhantes ambulantes que a muito esqueceram que sobreviver, respirar, e andar, não há relação verdadeira com o viver. A vida esvazia-se de sentir-se. E da existência nada se sabe. Para relembrarmos de nossa essência, uma estrondosa sirene continua a inquietar (não aquela dos bombeiros): primeiro, um breve solavanco. Logo após, retorna à memória o quão arrebatadora é cada experiência contida nos livros."
Meninos Não Choram
4.2 1,4K Assista AgoraUm anjo que nasceu no corpo frágil de uma garota.
Um demônio que possui a alma vazia de um preconceituoso.
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraApenas uma dica: fiquem bastante atentos aos sons do final. Se preciso, assistam com um fone (e volume máximo) no último minuto de filme.
Fizeram isso? Ótimo!
Sim, vocês ouviram justamente aquilo que estavam desejando com todas as forças, na maior tensão. E não me refiro ao barulho do vento naqueles galhos secos e quebradiços.
Agora é papel da imaginação dar marcha ré e checar mais a fundo.
Os Batutinhas
3.7 1,4K Assista AgoraComo nunca notei que Donald Trump é o pai do Waldo? Em choque até agora e talvez não me recupere...
American Horror Story: Roanoke (6ª Temporada)
3.9 716 Assista AgoraAmerican Horror Story: Pessoas que avaliam a série antes de lançar
Orações para Bobby
4.4 1,4KIndiquei pra Bolsonaro mas Infelizmente ele marcou como "não quero ver"
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraA sinopse é claramente baseada em uma história real (A odisseia de DiCaprio até o Oscar)
Solaris
4.2 369 Assista Agora"Parecemos tão ridículos buscando algo o qual não entendemos e que realmente não precisamos." - Síntese de toda evolução da sociedade, paralela ao vazio existencial cada vez mais enraizado o qual cada indivíduo enfrenta.
Uma Mente Brilhante
4.3 1,7K Assista AgoraDepois de tanta desgraça devido à loucura, Nash ganhou o Nobel e seu filme ganhou o Oscar. Justo.
Trash: A Esperança Vem do Lixo
3.7 556 Assista AgoraSenti algo tão estranho quando o filme acabou.. Talvez fosse raiva. Raiva por finais assim existirem apenas em ficção!
American Horror Story: Freak Show (4ª Temporada)
3.5 1,4K Assista AgoraGalera.. Chega de avaliar séries q nem foram lançadas. Afinal, msm q vcs saibam mt coisa, duvido q consigam saber o futuro.
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraGenial! Começando pelo cenário... Aliás, o filme todo, parece até que estou assistindo a uma peça muito bem elaborada.Também foi uma boa sacada o nome ser "Dogville" e o desfecho ser o cão latindo no centro de uma vila que não mais existe; o fim atendeu a todas as expectativas. Ótimo papel por parte da protagonista... A história é realmente envolvente.
Sociedade dos Poetas Mortos
4.3 2,3K Assista AgoraExiste uma mensagem que esclarece o quanto a mente humana é limitada. O protagonista desenvolve um trama a fim de ultrapassar o convencional... As reações são contínuas: desentendimento, suspeitas, julgamentos, pressão e intolerância. A ignorância alheia agride e marca profundamente.
Outro aspecto é revelado no final, o qual trata da tendência humana para estabelecer culpados por atos, os quais, na maioria das vezes, são bem mais complexos do que se especula. Isso tende a trazer um acúmulo de consequências, onde inocentes são incriminados para satisfazer um desejo perverso social. Um jovem, em desespero, tenta passar certo aviso ao mundo; a interpretação é distorcida e quem sofre as consequências é o professor John. Angústia define bem o desfecho da história.
Deixa Ela Entrar
4.0 1,6KNão há como comparar a versão sueca e a dos Estados Unidos, sendo a hollywoodiana de categoria bastante inferior. O filme realmente surpreende pela forma diferente em que trata a temática, não dando espaço para clichês ao percorrer da história. Uma relação infantil como a apresentada pode relacionar diversos fatores, onde a sobrevivência e proteção recíproca é essencial.