Possivelmente uma das 10 melhores comédias da história do cinema inglês. Excelente roteiro e ótimo elenco. O diretor Bryan Forbes, realizador de pérolas como "Esposas em Conflito" e "Farsa Diabólica", merecia ser mais conhecido e comentado.
Filme de terror realizado na década de 40, que pode ser considerado o avô das produções terror com histórias curtas que se tornariam muito populares na Inglaterra nos anos 60 e 70, veiculadas por estúdios como Hammer Films e Amicus, formato que ainda faria sucesso no cinema norte-americano na década de 80, sobretudo com a série "CreepShow". "Na Solidão da Noite" curiosamente foi produzido pelos Estúdios Ealing, que normalmente não são associados a filmes de terror, e sim a comédias sofisticadas e de humor inteligente, como "As Oito Vítimas" e "Quinteto da Morte". É normal que os filmes com histórias curtas sofram com a irregularidade dos episódios. No entanto, neste caso específico, os danos são mínimos, eis que o filme como um todo é bastante homogêneo e sólido, alternando histórias leves de humor-negro, como a do fantasma de um golfista que persegue um amigo recém-casado, e outras sérias, como a ótima história de um homem dominado pelo espírito que vive em um espelho. Mas, sem sombra de dúvida, o melhor de todos os episódios é o do ventríloquo enlouquecido que pensa poder conversar com seu boneco, estrelada por Michael Redgrave, ícone do cinema inglês nas décadas de 40 e 50, e dirigida pelo talentoso cineasta brasileiro Alberto Cavalcanti, que fez carreira de destaque no cinema britânico, sem dúvida uma pequena obra-prima.
O cinema de horror japonês dos anos 50 e 60, infelizmente ainda pouco conhecido no Brasil, o que é de se estranhar, tendo em vista o estrondoso sucesso de produções nipônicas atuais do gênero, produziu verdadeiras obras-primas, como "Onibaba, a Mulher Demônio" (1964), de Kaneto Shindô, e "O Fantasma de Yotsuya" (1959), de Nobuo Nakagawa, além deste "Kwaidan, as Quatro Faces do Medo" (1964). O filme é baseado em lendas de fantasma da tradição oral japonesa, reunidas em livro homônimo pelo escritor greco-americano Lafcádio Hearn, que adotou o japão como sua pátria espiritual no início do século XX.
Roger Corman, o grande artesão do cinema independente norte-americano, sempre conseguindo extrair o melhor com mínimos recursos. Clássica comédia de humor-negro, que inspiraria inúmeros outros filmes, como o próprio remake musical, com Steve Martin e até mesmo o filme brasileiro "As Sete Vampiras", de Ivan Cardoso. Destaque para a estreia no cinema de Jack Nicholson, em uma aparição breve mas hilária, e também para o restante do elenco, muito divertido, especialmente Jonathan Haze e Mel Welles.
Ótimo filme de Hitchcock, que marca a retomada do mestre do suspense após uma entressafra de filmes regulares ou fracos realizados em meados da década de sessenta, baseados na guerra-fria, e também o retorno do diretor à Inglaterra. Destaque para a sombria atuação de John Finch, ator que já havia se destacado no papel título do ótimo "Macbeth", de Roman Polansky, e para o humor-negro, tão caro ao diretor, além do ótimo roteiro de Anthony Shaffer. Este é também o filme em que Hitchcock se torna mais explicitamente violento. Excepecional a cena do caminhão de batatas. Conta ainda com a atriz Anna Massey, que participou também de outro clássico suspense inglês sobre serial-killers, "A Tortura do Medo" (Pepping Tom), de Michael Powell.
Belíssimo filme de Jacques Demy. O primeiro filme da história do cinema com diálogos inteiramente cantados, à maneira de uma ópera. Trilha sonora inesquecível do grande Michel Legrand.
Belo filme de Jacques Demy, baseado no conto de fadas homônimo de Charles Perrault. Repete-se aqui a parceria do diretor com a diva Catherine Deneuve e com o grande compositor Michel Legrand, que rendeu ainda dois outros belíssimos musicais, "Os Guarda-Chuvas do Amor" e "Duas Garotas Românticas".
Louis de Funès, indiscutivelmente o maior comediante do cinema francês! Excepcional filme, o melhor da parceria Funès/Oury, que ainda renderia outras pérolas como "Mania de Grandeza" e o "Otário". Vejo que muitos destacaram ser esta uma comédia "pastelão". Concordo em parte, pois é também uma comédia humanista, que traz uma mensagem de tolerância, satirizando todas as formas de preconceito, racial ou religioso, muito atual.
Excelente! Um dos melhores filmes de Monicelli. A dupla Fabrizi-Totò certamente é uma das melhores e mais eficientes duplas cômicas da história do cinema, rendendo ainda outro grande momento da comédia no filme "Os Quebra-Galhos", de Steno.
Certamente uma das melhores comédias do grande Totò, repetindo a dobradinha vitoriosa entre o maior comediante do cinema italiano e o diretor Mario Mattoli, que rendeu ainda outro grande filme, Confusões à Italiana.
Obra-prima da comédia italiana, dirigida pelos dois maiores mestres do gênero no cinema italiano, Monicelli e Steno, e estrelada pelo maior cômico italiano de todos os tempos e certamente um dos 10 maiores comediantes da história do cinema mundial, o magnífico Totò. Nota 10!
Possivelmente a melhor comédia de De Sica, diretor cujos méritos, de modo geral, são limitados, injustamente, pela crítica, à sua fase neo-realista. Comprova a eficácia do trio De Sica-Loren-Mastroianni, que rendeu outros bons filmes, como "Ontem, Hoje e Amanhã" e "Os Girassóis da Rússia".
Filme diferente, estranho, soturno, romântico, triste, mas belíssimo. Mescla curiosa e habilmente drama e romance com o elemento sobrenatural, contando a história de uma paixão obssessiva que supera a própria morte. Direção segura e elegante de Dino Risi, ótimas atuações de Mastroianni e Romy Schneider, roteiro impecável e linda trilha sonora excutada pela clarineta de Benny Goodman. Embora pouco conhecido e citado no currículo do diretor, certamente é um dos melhoras trabalhos de Risi. Nota 10!
Uma das melhores comédias de todos os tempos! Possivelmente o melhor filme dirigido pelo subestimado diretor Steno, um dos maiores diretores da comédia italiana. Soberba atuação do grande Alberto Sordi, engraçadíssimo como o jovem romano completamente americanizado. Talvez seja o filme que mais ironicamente satiriza o "american way of life" que tomou conta do mundo após o fim da segunda guerra mundial. Destaque ainda para a participação, na elaboração do roteiro, do grande diretor Ettore Scola e do futuro mestre do terror escatológico Lucio Fulci. Nota 10 com louvor!
A Loteria da Vida
2.8 4Possivelmente uma das 10 melhores comédias da história do cinema inglês. Excelente roteiro e ótimo elenco. O diretor Bryan Forbes, realizador de pérolas como "Esposas em Conflito" e "Farsa Diabólica", merecia ser mais conhecido e comentado.
A Estrada da Vida
4.3 228 Assista AgoraO melhor filme de Fellini e um dos maiores filmes de todos os tempos.
Na Solidão da Noite
3.9 73 Assista AgoraFilme de terror realizado na década de 40, que pode ser considerado o avô das produções terror com histórias curtas que se tornariam muito populares na Inglaterra nos anos 60 e 70, veiculadas por estúdios como Hammer Films e Amicus, formato que ainda faria sucesso no cinema norte-americano na década de 80, sobretudo com a série "CreepShow".
"Na Solidão da Noite" curiosamente foi produzido pelos Estúdios Ealing, que normalmente não são associados a filmes de terror, e sim a comédias sofisticadas e de humor inteligente, como "As Oito Vítimas" e "Quinteto da Morte".
É normal que os filmes com histórias curtas sofram com a irregularidade dos episódios. No entanto, neste caso específico, os danos são mínimos, eis que o filme como um todo é bastante homogêneo e sólido, alternando histórias leves de humor-negro, como a do fantasma de um golfista que persegue um amigo recém-casado, e outras sérias, como a ótima história de um homem dominado pelo espírito que vive em um espelho.
Mas, sem sombra de dúvida, o melhor de todos os episódios é o do ventríloquo enlouquecido que pensa poder conversar com seu boneco, estrelada por Michael Redgrave, ícone do cinema inglês nas décadas de 40 e 50, e dirigida pelo talentoso cineasta brasileiro Alberto Cavalcanti, que fez carreira de destaque no cinema britânico, sem dúvida uma pequena obra-prima.
Kwaidan: As Quatro Faces do Medo
4.2 74O cinema de horror japonês dos anos 50 e 60, infelizmente ainda pouco conhecido no Brasil, o que é de se estranhar, tendo em vista o estrondoso sucesso de produções nipônicas atuais do gênero, produziu verdadeiras obras-primas, como "Onibaba, a Mulher Demônio" (1964), de Kaneto Shindô, e "O Fantasma de Yotsuya" (1959), de Nobuo Nakagawa, além deste "Kwaidan, as Quatro Faces do Medo" (1964).
O filme é baseado em lendas de fantasma da tradição oral japonesa, reunidas em livro homônimo pelo escritor greco-americano Lafcádio Hearn, que adotou o japão como sua pátria espiritual no início do século XX.
Era uma Vez na América
4.3 530 Assista AgoraO melhor filme de Sérgio Leone. Supera até mesmo seus faroestes. trilha sonora magnífica de Ennio Morricone.
A Loja dos Horrores
3.3 107 Assista AgoraRoger Corman, o grande artesão do cinema independente norte-americano, sempre conseguindo extrair o melhor com mínimos recursos. Clássica comédia de humor-negro, que inspiraria inúmeros outros filmes, como o próprio remake musical, com Steve Martin e até mesmo o filme brasileiro "As Sete Vampiras", de Ivan Cardoso. Destaque para a estreia no cinema de Jack Nicholson, em uma aparição breve mas hilária, e também para o restante do elenco, muito divertido, especialmente Jonathan Haze e Mel Welles.
Frenesi
3.9 272 Assista AgoraÓtimo filme de Hitchcock, que marca a retomada do mestre do suspense após uma entressafra de filmes regulares ou fracos realizados em meados da década de sessenta, baseados na guerra-fria, e também o retorno do diretor à Inglaterra.
Destaque para a sombria atuação de John Finch, ator que já havia se destacado no papel título do ótimo "Macbeth", de Roman Polansky, e para o humor-negro, tão caro ao diretor, além do ótimo roteiro de Anthony Shaffer. Este é também o filme em que Hitchcock se torna mais explicitamente violento. Excepecional a cena do caminhão de batatas.
Conta ainda com a atriz Anna Massey, que participou também de outro clássico suspense inglês sobre serial-killers, "A Tortura do Medo" (Pepping Tom), de Michael Powell.
Os Guarda-Chuvas do Amor
3.9 158 Assista AgoraBelíssimo filme de Jacques Demy. O primeiro filme da história do cinema com diálogos inteiramente cantados, à maneira de uma ópera. Trilha sonora inesquecível do grande Michel Legrand.
Pele de Asno
3.8 78Belo filme de Jacques Demy, baseado no conto de fadas homônimo de Charles Perrault. Repete-se aqui a parceria do diretor com a diva Catherine Deneuve e com o grande compositor Michel Legrand, que rendeu ainda dois outros belíssimos musicais, "Os Guarda-Chuvas do Amor" e "Duas Garotas Românticas".
As Loucas Aventuras do Rabbi Jacob
3.9 22 Assista AgoraLouis de Funès, indiscutivelmente o maior comediante do cinema francês! Excepcional filme, o melhor da parceria Funès/Oury, que ainda renderia outras pérolas como "Mania de Grandeza" e o "Otário".
Vejo que muitos destacaram ser esta uma comédia "pastelão". Concordo em parte, pois é também uma comédia humanista, que traz uma mensagem de tolerância, satirizando todas as formas de preconceito, racial ou religioso, muito atual.
Polícias e Ladrões
4.2 4Excelente! Um dos melhores filmes de Monicelli. A dupla Fabrizi-Totò certamente é uma das melhores e mais eficientes duplas cômicas da história do cinema, rendendo ainda outro grande momento da comédia no filme "Os Quebra-Galhos", de Steno.
Totó - O Médico dos Loucos
3.7 1Certamente uma das melhores comédias do grande Totò, repetindo a dobradinha vitoriosa entre o maior comediante do cinema italiano e o diretor Mario Mattoli, que rendeu ainda outro grande filme, Confusões à Italiana.
Totó e As Mulheres
3.9 1Obra-prima da comédia italiana, dirigida pelos dois maiores mestres do gênero no cinema italiano, Monicelli e Steno, e estrelada pelo maior cômico italiano de todos os tempos e certamente um dos 10 maiores comediantes da história do cinema mundial, o magnífico Totò. Nota 10!
Matrimônio à italiana
4.1 36 Assista AgoraPossivelmente a melhor comédia de De Sica, diretor cujos méritos, de modo geral, são limitados, injustamente, pela crítica, à sua fase neo-realista.
Comprova a eficácia do trio De Sica-Loren-Mastroianni, que rendeu outros bons filmes, como "Ontem, Hoje e Amanhã" e "Os Girassóis da Rússia".
Fantasma de Amor
3.4 6Filme diferente, estranho, soturno, romântico, triste, mas belíssimo.
Mescla curiosa e habilmente drama e romance com o elemento sobrenatural, contando a história de uma paixão obssessiva que supera a própria morte.
Direção segura e elegante de Dino Risi, ótimas atuações de Mastroianni e Romy Schneider, roteiro impecável e linda trilha sonora excutada pela clarineta de Benny Goodman. Embora pouco conhecido e citado no currículo do diretor, certamente é um dos melhoras trabalhos de Risi. Nota 10!
Um Americano em Roma
3.8 6Uma das melhores comédias de todos os tempos! Possivelmente o melhor filme dirigido pelo subestimado diretor Steno, um dos maiores diretores da comédia italiana. Soberba atuação do grande Alberto Sordi, engraçadíssimo como o jovem romano completamente americanizado. Talvez seja o filme que mais ironicamente satiriza o "american way of life" que tomou conta do mundo após o fim da segunda guerra mundial.
Destaque ainda para a participação, na elaboração do roteiro, do grande diretor Ettore Scola e do futuro mestre do terror escatológico Lucio Fulci. Nota 10 com louvor!