Uma experiência útil e divertida com uma reflexão pontual sobre identidade e sociedade dentro da dualidade que vivemos.
A ideia de a fanstástica Barbieland ser o contraste equivalente do mundo real regido pelo patriarcado foi uma visão mindblower maravilhosa que trata as questões de igualdade em seu cerne.
Pra completar, as músicas são uma excelente contribuição á obra. Margot Robbie tirou o papel de letra e o Simu Liu é o puro suco da sensualidade natural. Gostei bastante e só faltou uma crítica a um dos grandes fundamentalistas do patriarcado: a igreja. E se tivesse uma troca de olhares de um segundo sequer entre o Ncuti Gatwa e o Connor Swindells (casal de Sex Education) eu teria tido tudo kk
São tantas camadas aqui... É uma obra única, bem dirigida e recheada de críticas. A cinematografia é um dos pontos altos da experiência, servindo a arte numa montagem admirável.
E digo mais. É a "versão defintiva" da obra se comparada com a animação de 1989, com algumas poucas ressalvas. Digo isso com tranquilidade e zero apego emocional após ver as duas obras uma após a outra. Mais que isso, é uma obra que nos lembra que há muitas formas válidas de se contar uma mesma história sem perder a fidelidade ao que realmente importa. Inclusive toda a história é guiada muito fielmente a animação. Esta nova versão lembra também que o cabelo ruivo não é uma característica exclusivamente caucasiana.
O filme traz uma direção de arte e roteiro consistente e um visual muito bonito para a proposta realista dada e oferece ajustes consideráveis que enlaçam melhor toda a trama e as músicas e pontos cômicos divertidos. A atriz que interpreta Ariel, Halle Bailey, traz o ar juvenil, ingênuo e curioso que a personagem exige mas principalmente entrega o canto da sereia com sua voz impecável. As irmãs de Ariel, aqui bem mais presentes que na animação, estão formidavelmente lindas e são uma belíssima adição a obra.
Sobre as ressalvas, desgostei principalmente do Rei Tritão em diversos aspectos, seja presença, atuação ou caracterização que mais me parece um cosplay. Úrsula, fala muito mais do que deveria enquanto passa boa parte do tempo explicando seu plano malígno e coisas óbvias. A dublagem falada da ariel soa bastante amadora em certos momentos mas a cantada está muito bonita. Me incomodou um pouco a forma que o Rei Tritão volta após a derrota de Úrsula, que inclusive ficou bem feia enquanto gigante com um 3D questionável, e também a "luzinha" que representa a voz da Ariel, que apesar de ser uma ferramenta de representação visual clássica da animação, temo que aqui ficou meio off. Senti falta também da presença visual mais rica e arquitetônica de Atlântica, mas creio que a ideia aqui era passar uma cultura que vive em uniformidade com seu meio natural.
No final, foi uma obra que trouxe felicidade, principalmente para as crianças. Recomendo.
Gosto e não gosto ao mesmo tempo. Gosto da cena final sobre como o mágico encanta a todos e de fato se torna o mágico do clássico, mas não gosto por não estar sincronizado com o musical Wicked, qual considero mais canônico.
Aqui, assim como no clássico, se trata mais uma vez de um mundo dos sonhos que reflete a realidade individual do protagonista ao invés da ideia do conto original onde Oz realmente existe tanto para Dorothy quanto para o mágico.
Ai... eu achei tão bobo. Achei tão sem graça… Achei tão batido, na verdade. Protagonista detestável e tudo que há de clichê do gênero. Gosto da ideia por trás mas não gosto da execução.
Como filme é um ótimo musical. Gosto das músicas mas sinto que peca no desenvolvimento da trama e do laços criados, principalmente entre Matilda e a professora. Senti muita falta da cena clássica de Matilda dançando pela casa enquanto brinca com seus poderes.
Um trash horror comedy, com destaque para as atuações low budget, que traz basicamente uma proposta de chucky nova geração. A temática é bem boa, mas é medíocre. É só não consumir a obra esperando algo sério e bem desenvolvido que tá tudo bem.
Criar expectativa sobre o trabalho do James Cameron (e de todos os artistas envolvidos), como sempre, é ter a felicidade e tranquilidade no coração de não se desapontar. Primoroso, belo, fundamental e com coreografias de combate e ambientações de fazer emocionar a alma, além de vários vislumbres de Shadow of the Tomb Raider que aqueceram meu coração.
Avatar vem confirmando sua função divina de restauração e reeducação da humanidade, primeiramente nos reconectando a nossa fauna, flora e a nós mesmos, e agora expandindo essa consciência um nível adentro, para com a origem da vida física e nosso primeiro e eterno berço, a água.
A belíssima conscientização emocional para com a vida em todas as suas formas é executada com maestria e a força dos laços familiares é colocada em pauta dentro da delicada, eterna e necessária balança do bem contra o mal dentro do ciclo kármico, demonstrado pelas semelhanças entre as jornadas do primeiro e segundo filme que se repetem assim como é o natural fluxo da vida. A reencarnação e a vida para além do corpo físico aqui também é abordada lindamente, com um pequeno detalhe interessante retratado que é a inconsistência temporal dentro do plano espiritual. Outro grande destaque é o novo conceito de "Avatar" que agora vem a tona, e também ainda mais profundo e mais próximo do significado de "Avatar" em nosso mundo, que é Kiri, a própria reencarnação de Eywa sobre a terra, assim como foi o Cristo Cósmico, o que coloca a personagem como peça fundamental para o futuro de Pandora. Nesta sequência seremos lembrados novamente da verdadeira essência do amor e da fraternidade através do memorável "Eu vejo você" que transcreve o, hoje tão banalizado, "Eu te amo".
Outro detalhe notável é o reflexo dos misteriosos caminhos da evolução da espécie no filho que morreu, que era o único que carregava os genes mais próximos da mãe.
A experiência maravilhosa só foi comprometida por dois fatores: Primeiro, a experiência detestável de compartilhar algo tão pessoal e imersivo como um filme com um aglomerado de indivíduos que não partilham do mesmo respeito e imersão na experiência. Sempre haverá alguém para tirar sua imersão. Seja uma luz de celular aleatória em algum canto da sua vista, gente conversando, pessoas que sentem imensa necessidade de vocalizar qualquer reação durante o filme ou a clássica presença notável de crianças. Além da natural repressão social que te faz segurar o choro em locais públicos, te fazendo não se entregar como deveria á experiência. Segundo, assistir em um cinema padrão medíocre ao invés de um IMAX com resolução, tamanho de tela e som superiores que enalteceriam ainda mais a beleza gráfica. Sofri com inconsistencias de frequência de quadro ao longo do filme, onde os inovadores 48fps eram chocados com o clássico e datado 24fps em diversas cenas. Não sei se foi um problema do cinema ou uma jogada proposital para fazer o público começar a se acostumar com esse novo formato (muito semelhante a assistir cinemáticas de videogame) e sentir o choque gritante entre 48 e 24fps a ponto de começarem a recusar o velho daqui pra frente.
No mais, os problemas não são suficientes para ofuscar o brilho e o valor da experiência. O sabor é de quero mais, principalmente por segundos filmes de franquias terem um ar de filme-ponte, ao contrário da obra prima fechadinha que é o primeiro. Mas tenho certeza que é o combustível necessário para fechar com chave de ouro na próxima sequência.
Enfim, uma obra atemporal e digna de todo o apreço. Obrigado, grande mãe por esse presente para a humanidade. Eu vejo você.
Um rascunho... Um vislumbre do quão bom poderia ter sido com o investimento e desenvolvimento adequado. Dessa vez, ele tenta ser grande demais para o que pode carregar nas costas e isso acaba afetando a imersão de roteiro, que é impecável no primeiro filme. Pelo menos dá para você assistir e vislumbrar o que ele poderia ser em seu auge com mais entrega e roteiro mais audacioso. As músicas também são uma graça.
Queria que a Disney começasse a fazer os filmes com a mesma vontade e entrega do começo da empresa... hoje em dia produz por produzir sem almejar construir obras inesquecíveis e atemporais
Achei tão bobo, tão sem graça, tão batido na verdade...
Não faz jus a toda a glorificação da volta do cultuado clássico e parece ter sido planejado as pressas, sem vontade e sem talento. Principalmente para algo produzido em 2022 onde o alto padrão de entretenimento é House of the Dragon, Hocus Pocus 2 traz um roteiro completamente sequelado e um orçamento mais baixo que um anão da branca de neve, e infelizmente nem as irmãs Sanderson são suficientes para segurar a imersão, que algumas vezes mais parecem estar se divertindo do que de fato atuando, o que talvez seja culpa da direção e roteiro lamentáveis que parecem alvejar a todo momento enfiar as novas e entediantes protagonistas como seguradoras da tocha goela abaixo para jovens de 12 anos sequelados sem parâmetro de qualidade que comem areia.
Apenas decepcionado por não ver uma obra feita com seriedade que trouxesse o brilho de Hocus Pocus para a era moderna da forma gloriosa que mereciam. Adendo pelas atrizes mirins que abriram o filme e entregaram o sabor que eu queria sentir <3 e que infelizmente foi amargado com o decorrer da bomba.
Resumo: Até como sessão da tarde desce seco, a menos que seus parâmetros de satisfação sejam para abaixo do medíocre
Virou queridinho da Academia? Virou! Mas não é só da Academia. É porque ele é bom mesmo!
A cada vez que tenho o prazer de reassistir essa obra prima inquestionável da sétima arte, agora nos cinemas, sempre me emociona como este se prova ainda mais sublime em tudo que se propõe. Um projeto sólido, imersivo, necessário, perfeitamente executado e de impacto quase bíblico, que eterniza um dos fundamentos mais antigos e importantes da espécie humana: A religião, da origem grega religare, religar, se reconectar, reencontrar-se na harmonia do todo. Que no caso da trama, é enraizada nas próprias capacidades físicas e mentais dos Na'vi pelo bond, Tsaheylu, demonstrando o quão mais superiores espiritualmente são se comparados aos humanos.
Também nem preciso mencionar toda a importância para o campo de pesquisa do cinema (e consequentemente dos jogos) e dos efeitos especiais através da dedicação, investimento e perfeccionismo admiráveis de James Cameron afim de tornar o impossível possível. O filme simplesmente permanece LINDO mesmo após todos esses anos.
Diferente da perspectiva cinematográfica comum onde extraterrestres são a galera das naves que vem nos visitar com suas naves, em Avatar temos essa perspectiva completamente invertida, onde, para um povo indígena distante, NÓS somos os extraterrestres que destruíram o próprio planeta e, agora, um medo desconhecido que se aproxima em naves espaciais. Isso faz também um paralelo com os horrores vividos pelos nossos indígenas com a ganância e ignorância dissimulada dos conquistadores na era do descobrimento, onde o homem branco achava que podia tomar e clamar tudo que quisesse nem que fosse pelo fogo e sangue. No caso de Avatar, a pequenez ainda mais gananciosa de tentar fazer isso num mundo muito maior que ele em praticamente todos os sentidos.
E claro, sempre bom lembrar que para apreciar a sétima arte, nós devemos entrar em simbiose com a experiência, precisamente como ocorre em Avatar, quando é realizada a ligação entre seres, Tsaheylu <3 Não é com celular na mão e fofocando enquanto assiste. É preciso se esvaziar, se conectar e exercer o estado alfa durante toda a experiência, para vivermos e sentirmos o presente de outrem projetado a nossa frente, absorvendo tudo que ocorre ali. Quando, na tela, um pé toca no chão, você sente o toque daquele momento. Quando o personagem respira, você respira. E quando ele se machuca, você também me machuca através do exercício de empatia. E neste caso, a estrutura do enredo promove genialmente e sutilmente tudo isso quando podemos conhecer, ver e sentir aquele novo mundo apresentado a nós juntamente com o personagem Jake Sully, através de seu novo Avatar Na'vi e a sensação é realmente como nascer de novo.
É isto, James Camaron é o Jesus da sétima arte. Amém e I see you <3
Tirando o fato de ser mais um filme sobre adolescente com 10 de QI que vive a base de festa, alcool e escolhas morais completamente questionáveis, consegue entregar algo fofo além de ter a icônica Rowan Blanchard. Beijos fracos 6/10
Ainda bem que eu não paguei pra ver essa patacoada medíocre feita pra entreter criança com roteiro fraco cheio de furo e CGI de investimento questionável. O que teve de bom não foi suficiente pra superar o fracasso do todo...
Que ano triste para as franquias de herói... estragaram o brilho do Doutor Estranho e The Umbrella Academy sem dó.
Quando começou com um cheiro de disney e um monte de tela verde gritante, eu já não esperei mais nada sério. É realmente uma experiência esquecível, da mais genérica do gênero... Não posso avaliar pela franquia do jogo, qual ainda não joguei, mas como audiovisual, não chega a ser RUIM, mas não me sirva duas vezes.
Transcendental. Necessário. Revolucionário. Não seria exagero dizer que está a frente de tudo que já tivemos no quesito ver além do horizonte, até mesmo da grande obra Lucy (2014) que já nós traz um conceito similar. Simplesmente impecável em sua genialidade.
Conceito de personagem foda que deixa o batman no chinelo. No fim não entendi todo o hate que o filme recebeu, sendo que entregou um clássico X-men de vampiro, efeitos bem legais, coerente, com uma direção de ação bem bacana e com uma trilha sonora nice.
É sobre se emocionar recordando coisas que já não lembrávamos mais. Muito bonitinho e com alguns picos emocionais muito bem articulados <3 A Tina ficou exatamente perfeita.
Ainda bem que eu não paguei pra ver... Extremamente sessão da tarde infantil pra vender boneco e tênis com CGI medíocre mas valeu pelas referências aos jogos. Infelizmente fica o sonho de ver um filme devidamente projetado e com o mínimo de consistência para o universo Sonic
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraOi Barbie ❤️
Uma experiência útil e divertida com uma reflexão pontual sobre identidade e sociedade dentro da dualidade que vivemos.
A ideia de a fanstástica Barbieland ser o contraste equivalente do mundo real regido pelo patriarcado foi uma visão mindblower maravilhosa que trata as questões de igualdade em seu cerne.
Pra completar, as músicas são uma excelente contribuição á obra. Margot Robbie tirou o papel de letra e o Simu Liu é o puro suco da sensualidade natural. Gostei bastante e só faltou uma crítica a um dos grandes fundamentalistas do patriarcado: a igreja. E se tivesse uma troca de olhares de um segundo sequer entre o Ncuti Gatwa e o Connor Swindells (casal de Sex Education) eu teria tido tudo kk
Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes
3.6 509 Assista AgoraUm entretenimento divertido e muito bonito!
Coitada da Michelle Rodriguez, ela não tem paz em filme nenhum kkk
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraSão tantas camadas aqui... É uma obra única, bem dirigida e recheada de críticas. A cinematografia é um dos pontos altos da experiência, servindo a arte numa montagem admirável.
A Pequena Sereia
3.3 527 Assista AgoraUma experiencência surpreendentemente boa.
E digo mais. É a "versão defintiva" da obra se comparada com a animação de 1989, com algumas poucas ressalvas. Digo isso com tranquilidade e zero apego emocional após ver as duas obras uma após a outra. Mais que isso, é uma obra que nos lembra que há muitas formas válidas de se contar uma mesma história sem perder a fidelidade ao que realmente importa. Inclusive toda a história é guiada muito fielmente a animação. Esta nova versão lembra também que o cabelo ruivo não é uma característica exclusivamente caucasiana.
O filme traz uma direção de arte e roteiro consistente e um visual muito bonito para a proposta realista dada e oferece ajustes consideráveis que enlaçam melhor toda a trama e as músicas e pontos cômicos divertidos. A atriz que interpreta Ariel, Halle Bailey, traz o ar juvenil, ingênuo e curioso que a personagem exige mas principalmente entrega o canto da sereia com sua voz impecável. As irmãs de Ariel, aqui bem mais presentes que na animação, estão formidavelmente lindas e são uma belíssima adição a obra.
Sobre as ressalvas, desgostei principalmente do Rei Tritão em diversos aspectos, seja presença, atuação ou caracterização que mais me parece um cosplay. Úrsula, fala muito mais do que deveria enquanto passa boa parte do tempo explicando seu plano malígno e coisas óbvias. A dublagem falada da ariel soa bastante amadora em certos momentos mas a cantada está muito bonita. Me incomodou um pouco a forma que o Rei Tritão volta após a derrota de Úrsula, que inclusive ficou bem feia enquanto gigante com um 3D questionável, e também a "luzinha" que representa a voz da Ariel, que apesar de ser uma ferramenta de representação visual clássica da animação, temo que aqui ficou meio off. Senti falta também da presença visual mais rica e arquitetônica de Atlântica, mas creio que a ideia aqui era passar uma cultura que vive em uniformidade com seu meio natural.
No final, foi uma obra que trouxe felicidade, principalmente para as crianças. Recomendo.
A Pequena Sereia II: O Retorno Para o Mar
3.3 149 Assista AgoraA exibição deveria ser criminalizada.
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 804 Assista AgoraIdeia boa porém a execução torna a experiência totalmente esquecível.
O Mágico de Oz
4.2 1,3K Assista AgoraUm clássico entediante e superficial para os tempos atuais </3
Oz: Mágico e Poderoso
3.2 2,1K Assista AgoraGosto e não gosto ao mesmo tempo. Gosto da cena final sobre como o mágico encanta a todos e de fato se torna o mágico do clássico, mas não gosto por não estar sincronizado com o musical Wicked, qual considero mais canônico.
Aqui, assim como no clássico, se trata mais uma vez de um mundo dos sonhos que reflete a realidade individual do protagonista ao invés da ideia do conto original onde Oz realmente existe tanto para Dorothy quanto para o mágico.
Gato de Botas 2: O Último Pedido
4.1 451 Assista AgoraIsso é arte. Foi uma experiência maravilhosa.
Oferenda ao Demônio
2.2 86 Assista AgoraAi... eu achei tão bobo. Achei tão sem graça… Achei tão batido, na verdade. Protagonista detestável e tudo que há de clichê do gênero. Gosto da ideia por trás mas não gosto da execução.
Matilda: O Musical
3.6 155 Assista AgoraComo filme é um ótimo musical. Gosto das músicas mas sinto que peca no desenvolvimento da trama e do laços criados, principalmente entre Matilda e a professora. Senti muita falta da cena clássica de Matilda dançando pela casa enquanto brinca com seus poderes.
M3gan
3.0 799 Assista AgoraComo é que eu posso começar a explicar M3GAN?
Um trash horror comedy, com destaque para as atuações low budget, que traz basicamente uma proposta de chucky nova geração. A temática é bem boa, mas é medíocre. É só não consumir a obra esperando algo sério e bem desenvolvido que tá tudo bem.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraCriar expectativa sobre o trabalho do James Cameron (e de todos os artistas envolvidos), como sempre, é ter a felicidade e tranquilidade no coração de não se desapontar. Primoroso, belo, fundamental e com coreografias de combate e ambientações de fazer emocionar a alma, além de vários vislumbres de Shadow of the Tomb Raider que aqueceram meu coração.
Avatar vem confirmando sua função divina de restauração e reeducação da humanidade, primeiramente nos reconectando a nossa fauna, flora e a nós mesmos, e agora expandindo essa consciência um nível adentro, para com a origem da vida física e nosso primeiro e eterno berço, a água.
A belíssima conscientização emocional para com a vida em todas as suas formas é executada com maestria e a força dos laços familiares é colocada em pauta dentro da delicada, eterna e necessária balança do bem contra o mal dentro do ciclo kármico, demonstrado pelas semelhanças entre as jornadas do primeiro e segundo filme que se repetem assim como é o natural fluxo da vida. A reencarnação e a vida para além do corpo físico aqui também é abordada lindamente, com um pequeno detalhe interessante retratado que é a inconsistência temporal dentro do plano espiritual. Outro grande destaque é o novo conceito de "Avatar" que agora vem a tona, e também ainda mais profundo e mais próximo do significado de "Avatar" em nosso mundo, que é Kiri, a própria reencarnação de Eywa sobre a terra, assim como foi o Cristo Cósmico, o que coloca a personagem como peça fundamental para o futuro de Pandora. Nesta sequência seremos lembrados novamente da verdadeira essência do amor e da fraternidade através do memorável "Eu vejo você" que transcreve o, hoje tão banalizado, "Eu te amo".
Outro detalhe notável é o reflexo dos misteriosos caminhos da evolução da espécie no filho que morreu, que era o único que carregava os genes mais próximos da mãe.
A experiência maravilhosa só foi comprometida por dois fatores: Primeiro, a experiência detestável de compartilhar algo tão pessoal e imersivo como um filme com um aglomerado de indivíduos que não partilham do mesmo respeito e imersão na experiência. Sempre haverá alguém para tirar sua imersão. Seja uma luz de celular aleatória em algum canto da sua vista, gente conversando, pessoas que sentem imensa necessidade de vocalizar qualquer reação durante o filme ou a clássica presença notável de crianças. Além da natural repressão social que te faz segurar o choro em locais públicos, te fazendo não se entregar como deveria á experiência. Segundo, assistir em um cinema padrão medíocre ao invés de um IMAX com resolução, tamanho de tela e som superiores que enalteceriam ainda mais a beleza gráfica. Sofri com inconsistencias de frequência de quadro ao longo do filme, onde os inovadores 48fps eram chocados com o clássico e datado 24fps em diversas cenas. Não sei se foi um problema do cinema ou uma jogada proposital para fazer o público começar a se acostumar com esse novo formato (muito semelhante a assistir cinemáticas de videogame) e sentir o choque gritante entre 48 e 24fps a ponto de começarem a recusar o velho daqui pra frente.
No mais, os problemas não são suficientes para ofuscar o brilho e o valor da experiência. O sabor é de quero mais, principalmente por segundos filmes de franquias terem um ar de filme-ponte, ao contrário da obra prima fechadinha que é o primeiro. Mas tenho certeza que é o combustível necessário para fechar com chave de ouro na próxima sequência.
Enfim, uma obra atemporal e digna de todo o apreço. Obrigado, grande mãe por esse presente para a humanidade. Eu vejo você.
Desencantada
2.8 176 Assista AgoraUm rascunho... Um vislumbre do quão bom poderia ter sido com o investimento e desenvolvimento adequado. Dessa vez, ele tenta ser grande demais para o que pode carregar nas costas e isso acaba afetando a imersão de roteiro, que é impecável no primeiro filme. Pelo menos dá para você assistir e vislumbrar o que ele poderia ser em seu auge com mais entrega e roteiro mais audacioso. As músicas também são uma graça.
Queria que a Disney começasse a fazer os filmes com a mesma vontade e entrega do começo da empresa... hoje em dia produz por produzir sem almejar construir obras inesquecíveis e atemporais
Abracadabra 2
3.3 349 Assista AgoraAchei tão bobo, tão sem graça, tão batido na verdade...
Não faz jus a toda a glorificação da volta do cultuado clássico e parece ter sido planejado as pressas, sem vontade e sem talento. Principalmente para algo produzido em 2022 onde o alto padrão de entretenimento é House of the Dragon, Hocus Pocus 2 traz um roteiro completamente sequelado e um orçamento mais baixo que um anão da branca de neve, e infelizmente nem as irmãs Sanderson são suficientes para segurar a imersão, que algumas vezes mais parecem estar se divertindo do que de fato atuando, o que talvez seja culpa da direção e roteiro lamentáveis que parecem alvejar a todo momento enfiar as novas e entediantes protagonistas como seguradoras da tocha goela abaixo para jovens de 12 anos sequelados sem parâmetro de qualidade que comem areia.
Apenas decepcionado por não ver uma obra feita com seriedade que trouxesse o brilho de Hocus Pocus para a era moderna da forma gloriosa que mereciam. Adendo pelas atrizes mirins que abriram o filme e entregaram o sabor que eu queria sentir <3 e que infelizmente foi amargado com o decorrer da bomba.
Resumo: Até como sessão da tarde desce seco, a menos que seus parâmetros de satisfação sejam para abaixo do medíocre
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraVirou queridinho da Academia? Virou! Mas não é só da Academia. É porque ele é bom mesmo!
A cada vez que tenho o prazer de reassistir essa obra prima inquestionável da sétima arte, agora nos cinemas, sempre me emociona como este se prova ainda mais sublime em tudo que se propõe. Um projeto sólido, imersivo, necessário, perfeitamente executado e de impacto quase bíblico, que eterniza um dos fundamentos mais antigos e importantes da espécie humana: A religião, da origem grega religare, religar, se reconectar, reencontrar-se na harmonia do todo. Que no caso da trama, é enraizada nas próprias capacidades físicas e mentais dos Na'vi pelo bond, Tsaheylu, demonstrando o quão mais superiores espiritualmente são se comparados aos humanos.
Também nem preciso mencionar toda a importância para o campo de pesquisa do cinema (e consequentemente dos jogos) e dos efeitos especiais através da dedicação, investimento e perfeccionismo admiráveis de James Cameron afim de tornar o impossível possível. O filme simplesmente permanece LINDO mesmo após todos esses anos.
Diferente da perspectiva cinematográfica comum onde extraterrestres são a galera das naves que vem nos visitar com suas naves, em Avatar temos essa perspectiva completamente invertida, onde, para um povo indígena distante, NÓS somos os extraterrestres que destruíram o próprio planeta e, agora, um medo desconhecido que se aproxima em naves espaciais. Isso faz também um paralelo com os horrores vividos pelos nossos indígenas com a ganância e ignorância dissimulada dos conquistadores na era do descobrimento, onde o homem branco achava que podia tomar e clamar tudo que quisesse nem que fosse pelo fogo e sangue. No caso de Avatar, a pequenez ainda mais gananciosa de tentar fazer isso num mundo muito maior que ele em praticamente todos os sentidos.
E claro, sempre bom lembrar que para apreciar a sétima arte, nós devemos entrar em simbiose com a experiência, precisamente como ocorre em Avatar, quando é realizada a ligação entre seres, Tsaheylu <3 Não é com celular na mão e fofocando enquanto assiste. É preciso se esvaziar, se conectar e exercer o estado alfa durante toda a experiência, para vivermos e sentirmos o presente de outrem projetado a nossa frente, absorvendo tudo que ocorre ali. Quando, na tela, um pé toca no chão, você sente o toque daquele momento. Quando o personagem respira, você respira. E quando ele se machuca, você também me machuca através do exercício de empatia. E neste caso, a estrutura do enredo promove genialmente e sutilmente tudo isso quando podemos conhecer, ver e sentir aquele novo mundo apresentado a nós juntamente com o personagem Jake Sully, através de seu novo Avatar Na'vi e a sensação é realmente como nascer de novo.
É isto, James Camaron é o Jesus da sétima arte. Amém e I see you <3
Crush
3.6 71 Assista AgoraTirando o fato de ser mais um filme sobre adolescente com 10 de QI que vive a base de festa, alcool e escolhas morais completamente questionáveis, consegue entregar algo fofo além de ter a icônica Rowan Blanchard. Beijos fracos 6/10
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraAinda bem que eu não paguei pra ver essa patacoada medíocre feita pra entreter criança com roteiro fraco cheio de furo e CGI de investimento questionável. O que teve de bom não foi suficiente pra superar o fracasso do todo...
Que ano triste para as franquias de herói... estragaram o brilho do Doutor Estranho e The Umbrella Academy sem dó.
Uncharted: Fora do Mapa
3.1 450 Assista AgoraQuando começou com um cheiro de disney e um monte de tela verde gritante, eu já não esperei mais nada sério. É realmente uma experiência esquecível, da mais genérica do gênero... Não posso avaliar pela franquia do jogo, qual ainda não joguei, mas como audiovisual, não chega a ser RUIM, mas não me sirva duas vezes.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraTranscendental. Necessário. Revolucionário. Não seria exagero dizer que está a frente de tudo que já tivemos no quesito ver além do horizonte, até mesmo da grande obra Lucy (2014) que já nós traz um conceito similar. Simplesmente impecável em sua genialidade.
Uma verdadeira obra prima atemporal.
Morbius
2.3 521Conceito de personagem foda que deixa o batman no chinelo. No fim não entendi todo o hate que o filme recebeu, sendo que entregou um clássico X-men de vampiro, efeitos bem legais, coerente, com uma direção de ação bem bacana e com uma trilha sonora nice.
Quando ele voa tem o mesmo efeito de Bloodhunt ❤
Turma da Mônica: Lições
3.9 273 Assista AgoraÉ sobre se emocionar recordando coisas que já não lembrávamos mais. Muito bonitinho e com alguns picos emocionais muito bem articulados <3 A Tina ficou exatamente perfeita.
De Volta ao Baile
2.8 258Critica social foda numa experiência fresh de sessão da tarde. Foi ótimo pro que se propos
Sonic 2: O Filme
3.4 269 Assista AgoraAinda bem que eu não paguei pra ver... Extremamente sessão da tarde infantil pra vender boneco e tênis com CGI medíocre mas valeu pelas referências aos jogos. Infelizmente fica o sonho de ver um filme devidamente projetado e com o mínimo de consistência para o universo Sonic