o mtst neorrealista italiano. gostei mais da primeira metade do filme, da parte mais realista, e da bondade inocente de toto. a segunda metade achei muito fantasiosa, mas lendo alguns comentários, consegui fazer algumas boas reflexões sobre. meu segundo filme do de sica e estou começando a amar esse diretor.
Assisti ao filme ontem e depois de pensar muito, ainda não consegui chegar à uma conclusão se gostei ou desgostei. Achei o filme bom, com pontos importantes, porém com falhas também. Vamos lá.
Pontos positivos: o filme todo pra mim soou ridículo. E sim, isso é um ponto positivo. É pra mostrar homens em situações ridículas mesmo, que são situações que passamos diariamente, mas que os homens (e às vezes nem nós mesmas) percebemos a dimensão do ridículo delas. Muitas situações do filme eu já passei e sempre senti raiva, mas quase nunca paro mesmo pra pensar no quão sem sentido elas são, no quão absurdas. Acho que colocar homens nessa situação tornou tudo até cômico, porque é mesmo. É patético. E talvez os homens que assistam entendam que essas coisas são erradas, sem sentido e ridículas, tanto pras mulheres quanto para homens. Outro ponto positivo foi o final. Apesar dos comentários negativos sobre eu final, eu até que gostei.
O choque da Alexandra em se encontrar num mundo onde as mulheres têm que lutar e falar coisas que, em seu mundo, são tão claras e óbvias. Fiquei curiosa pra saber como ela lidaria num mundo desses e como sua personalidade forte e foda seria destroçada nesse nosso mundo (como a de todas as mulheres são).
Gostei da ideia do filme ser um ponto inicial, um porta aberta, para homens e até mesmo mulheres que ainda não têm esse acesso ao feminismo. E aí entram também os pontos negativos.
Pontos negativos: eu sei que a proposta do filme não é ser um documentário sobre o feminismo, mas acabou ficando muito supérfluo. Eu gostei muito da inversão de papéis, mas detestei a inversão de gêneros (mulheres masculinas e homens femininos). Mulheres não querem "ser" homens. Não é sobre andar de calça, cuspir no chão, arrumar brigas em bar, enganar ou forçar os caras a fazerem oral (eu gostei da importância de terem mostrado o quanto isso acontece, o quanto o sexo nos é forçado muitas vezes, o quanto nos sentimos sem opção, mas pode dar a entender também que nós, mulheres feministas, almejamos fazer a mesma coisa). Eu entendi a ironia disso, mas pode abrir espaço pra muita confusão e argumentos contrários. Infelizmente o que não falta pra macho é querer arrumar motivo pra desmoralizar o movimento. Teria sido bem melhor se o mundo fossem dominado por mulheres em sua própria forma (que aliás, não é uma só). Queria ter visto essa variação, mulheres no poder usando vestido também, mulheres gordas, depiladas, não depiladas, etc. Não curti esse padrão masculinizado, como quem diz que só somos mais fortes se "formos homens". Enfim, eu sei que a proposta não era criar um filmão polêmico e cheio de informação feminista, afinal é só uma comédia romântica, mas acho um assunto muito sério também pra que seja tratado nessa condições.
Enfim, por esses motivos ainda não sei dizer se gostei ou não, se é um filme válido ou não (uma porta de entrada ou uma ridicularização?). Complicado.
Gostei do filme e fiquei com o pensamento de "what the fuck???" o filme todo, porém com todos os comentários eu esperava um pouco mais. Também não achei um filme "pra Oscar", sabe? É muito bom, mas não atinge o nível necessário. Pontos positivos pra atuações (Allison Williams deu um show, eu acreditei na Rose até o final), pros pontos cômicos, e pro tema de crítica racial. Porém, um pouco superestimado.
Não sou nenhuma louca das animações e raramente assisto filmes desse gênero no cinema, mas como venceu o Oscar eu fui e dei uma chance (com o pensamento bem crítico de que "não vai vencer Loving, Vicent"). A real é que eu me surpreendi e muito e só posso dizer que Viva venceu o Oscar muito merecidamente.
A animação é muito bem feita, todas as cores fascinaram (e fico feliz de ter visto no cinema, pois a qualidade da imagem ficou ainda melhor e eu me apaixonei), a cultura mexicana presente em cada cena, e ainda um plot twist em animação! Eu amei! E confesso que quase caiu uma lágrima dentro do cinema.
Com certeza, uma das melhores animações da Disney/Pixar.
Ontem encontrei esse filme na Netflix e, como antes de ver qualquer filme, vim ver os comentários aqui. Desanimei total. Mas como se trata de Islândia, e meu amor por esse país é enorme, o filme ficou na minha cabeça e decidi ver mesmo assim. E olha, ainda bem! Pelos comentários daqui imaginei um dos piores filmes de todos e, particularmente, eu adorei. Não é nenhuma super produção merecedora do Oscar, mas eu gostei bem mais do que esperava.
O filme já conquista pelas paisagens da Islândia (<3) e pela fotografia. A imagem do filme é muito bem tratada e sempre tem tomadas bonitas e melancólicas ao mesmo tempo. A trilha sonora também é boa e combina com o filme. O ritmo do filme é mesmo lento, mas eu achei que ficou ótimo assim. É um mundo vazio, silencioso. O ritmo lento traduz muito da desolação do filme. A falta de sons, as cenas em completo silêncio (inclusive a dos créditos) pra mim passou muito a sensação de desolação e solidão. É um filme sutil, que precisa de uma certa sensibilidade pra assistir, e acho que pelo tema, as pessoas já esperam mais ação ou emoção.
Quanto à Jenai, vi comentários a chamando de chata etc. Não acho isso e acho muito errado julgá-la assim. Ela tem uma personalidade diferente da do Riley. Ele é mais otimista, mais "vamos superar isso" e ela não, e está ok ser assim. Ela não ficou assim depois do que ocorreu, dá pra ver muito bem que ela já era assim e com o desaparecimento do mundo, ela só pirou (e foi entrando numa certa depressão por não ter esperanças, o que também justifica o suicídio). Talvez ela tenha sido sim, um pouco egoísta em se matar e não se importar que o Riley ficasse sozinho, mas pra alguém sem esperanças nada importa mesmo. E outra, também vi comentários dizendo que ela sempre reclamava e tals, mas gente, é fácil falar quando não é você que está completamente sozinho no mundo, só com seu namorado otimista que pensa diferente de você. Eu me coloco muito mais no lugar dela, porque teria agido igualzinho. E também não parece fácil conviver com uma única pessoa no mundo, mesmo que seja alguém que você ama.
Enfim, é um filme que dá pra tirar diversos entendimentos, um filme sobre solidão e desolação, um filme que nos mostras que nós, como seres humanos, precisamos de contato, precisamos de pessoas. É um filme muito bom se você enxergar mais do que a superfície e que, mesmo sendo "parado" consegue prender a atenção quase o tempo todo, você fica querendo saber como vai acabar. Podia ter sido melhor? Sim. Mas detonaram tanto o filme aqui que realmente não faz jus à realidade.
Também me serviu de lição, mais uma vez, pra ignorar os comentários do Filmow e assistir mesmo assim, porque pode surpreender. Nota 3,5.
Muito triste com essa escalação. Nem Idris Elba tem cara de Roland, nem Matthew McConaughey tem cara de Homem de Preto... Decepcionada demais que o Javier Bardem não será o Roland. </3
Fútil e superficial. A ideia do filme é ótima (a parte da reencarnação e tudo mais) mas dava pra fazer um filme MUITO melhor baseado nessa ideia. No entanto, Enter The Void se prende em diálogos só sobre drogas e cenas forçadas de sexo. Quando eu achava que ia começar a sentir uma emoção mais profunda na história (como quando mostrava o Oscar e a Linda crianças) eles logam cortavam e incluíam uma cena sem nexo depois. Sem falar que duas horas e meia só de drogas e sexo enche bem o saco. Mais um filme de ideia boa, roteiro ruim.
Filme emocionante! A fotografia é linda, mas não ganha da trilha sonora que emenda nas cenas e faz a gente chorar que nem louco.
Sobre as atuações, Alicia Vikander roubou a cena (Gerda, que mulher!). Gosto do Eddie Redmayne, mas em algumas cenas eu achei que ele forçou demais a feminilidade e acabou parecendo mais doente mental (confundiu com A Teoria de Tudo?) do que mulher. De qualquer forma, no geral, não tem como não se emocionar com a Lili.
E eu sei que talvez fosse meio óbvio, por ser a primeira cirurgia de sexo, mas eu não sabia que Lili morria, fiquei bem ???? porque tava esperando um final feliz, sabe-se lá por que.
O filme conta a história principal da Lili, mas pra mim a história que mais comoveu foi mesmo a da Gerda. É lindo ver tamanho amor que ela tinha pelo Einar/Lili e que não foi um amor apenas de filme, mas real.
Nota 3,5 e só não foi maior porque coloquei mais expectativas sobre o filme e não atendeu a muitas.
Fiquei surpresa ao ver os comentários alheios, porque eu até que gostei bastante do filme. Adoro esse tipo de filme que me faz ficar pensando que merda tá acontecendo e criar teorias, me entreteve do começo ao fim. O andamento do filme é parado mesmo, mas nem por isso chega a ser monótono.
Se for pra definir O Duplo em uma palavra: bizarro. Cada cena que passava eu achava tudo mais bizarro e sem sentido, desde o cenário escuro e melancólico até as atitudes e comportamentos dos personagens. Não me lembro de ter visto nenhum filme com o Jesse Eisenberg, não posso julgá-lo como ator no geral, mas acho que mandou muito bem na interpretação do Simon James (e até na do James Simon).
Assisti com meu namorado e ficávamos criando teorias e compartilhando nossas conclusões sobre o filme e no final chegamos à esta:
Simon, o jovem tímido e antissocial, vê um cara pular do prédio da frente e morrer. Lembrando aqui que o policial diz pra ele que se o cara tivesse pulado um pouco mais para o lado, teria caído na rede e não morreria. Calma, irei chegar lá. Concluímos que após ver o cara morrer, Simon criou uma dupla personalidade, que fazia tudo que na real ele queria fazer, mas não tinha coragem. Não conseguimos explicar como as pessoas viam os dois sem ver semelhanças, isso ficou realmente no ar. Então sua segunda personalidade, o James, começa a sair com a garota por que Simon é apaixonado e aí eles começam a travar uma guerra e a vida de Simon vira um inferno. No fim, a única forma Simon se livrar de James é morrendo. Ele tenta se matar, exatamente como viu o cara fazer (dando o tchauzinho e tudo mais), mas Simon pula na rede, e não morre. Ainda assim se fere gravemente, o que faz com que sua segunda personalidade morra.
No começo achava que o cara que pulou era o próprio Simon e seria um ciclo, mas não faria sentido porque James morre no final. Pode ser isso? Pode ser. Mas pode ser qualquer coisa também, a gente nunca vai saber. Foi só o sentido que conseguimos captar do filme, não sabemos se está certo ou não ou sequer se realmente tinha um sentido.
Como podem ver, nos divertimos bastante com as teorias sobre esse filme. Vale a pena ser visto, mas sem esperar um mind blowing explícito, cheio de explicações ou esperar que no final vá fazer sentido, porque não vai.
Sem palavras para esse filme. Só não entrou para os favoritos porque ação não é muito meu gênero. As atuação são incríveis (Natalie Portman, casa comigo?), os personagens são envolventes, a ligação entre Léon e Mathilda é linda. O Gary Oldman está de parabéns também.
Acho que coloquei muita expectativa para ver esse filme e não foram todas correspondidas. Eu adorei a forma como o filme é contado de trás para frente, sempre encaixando o final de uma cena no começo da anterior, ponto positivo para isso.
No entanto, desde a primeira vez que li a sinopse do filme, eu senti que quem havia matado a esposa era o próprio Leonard. Ainda assim, fiquei surpresa pela forma que foi, sendo ele próprio o Sammy e lembrando apenas do que ele queria lembrar. Gostei disso também.
Confesso que achei as cenas finais bem confusas, acabou tendo muito paradoxo dentro de paradoxo, acho que poderia ter sido mais simples e direto, porém gostei do filme, só realmente não foi TUDO que eu esperava. Nota 3.
Gostei da forma como o filme é narrado, com um interlocutor de fundo. O filme tem um ar meio tenso e meio conto de fadas, ao mesmo tempo, mas achei bem interessante. Confesso que sempre tive um certo preconceito pela Blake Lively, por conta de GG, mas me surpreendi, gostei dela como atriz.
Pra mim, as melhores partes do filme são quando ela conhece o pai do Ellis,por quem já foi apaixonada, e você fica tipo "meu deeeus, e agora???". Apesar de ser MUITA coincidência ela se apaixonar pelo filho (lol), é legal ver toda a loucura do William ao desconfiar de Adaline.
E como sou meio trágica, queria que ela tivesse morrido no último acidente de carro. Eu gostei bastante do final, com ela envelhecendo, mas dá o ar de "final feliz" que eu não curto muito.
Enfim, o filme não é daqueles que explodem a cabeça ou que te deixam pensativa e sensível à tudo, mas é ótimo para passar o tempo. Nota 3,5.
Dei duas estrelas e meia pela atuação do Daniel Radcliffe, pela trilha sonora e pelo romance fofinho, mas no geral achei o filme bem fraco e sem noção. Sem falar que pra mim ficou bem óbvio logo no começo quem era o assassino. Dá pra ver, dá pra passar o tempo, mas se tá procurando um filme BOM descarte esse.
Apesar de todas as críticas ruins que eu li sobre o filme, confesso que gostei. Achei bem simples e às vezes o que mais falta na vida é isso, simplicidade. A trilha sonora é linda, me conquistou desde a primeira música (da Tiê); já na primeira eu sabia que iria gostar do filme. Também acho que me identifiquei por tê-lo assistido exatamente num dia de pura confusão, em que eu realmente não fazia ideia do que estava fazendo da minha vida. Continuo não sabendo, mas (como diz a Clara) quer saber? Tudo bem.
E teve esse diálogo que entrou pra minha lista de diálogos favoritos (até porque tive uma conversa muito parecida com meu namorado um dia antes de ver o filme):
"— Eu queria deixar o mundo um lugar melhor, mas eu não sei fazer isso. — Fica parada. — Eu tô parada. — Ok, continua parada então. E o mundo, ele tá do jeito que ele é, independente de você. Agora mata um panda, ou arranca uma árvore, ou inventa um reality show novo. Você deixou o mundo um lugar pior, mesmo sendo uma pessoa no meio de outras sete bilhões, sendo uma pequena parcela da humanidade. Agora, faça coisas legais, que nem você tá fazendo. Você deixou o mundo melhor, porque você não tá fazendo coisas ruins, né? E nem tá parada. Eu acho que já é alguma coisa, né? Eu acho."
Um filme bem intenso e até mesmo angustiante. Em várias cenas eu pensava "porra, mas de novo?!", porque parecia que a Ryan não tinha um minuto de sossego. Fiquei aflita, nervosa e presa ao filme do começo ao fim. Palmas para os efeitos especiais e para a linda da Sandra Bullock, que segurou mais da metade do filme sozinha (e que está uma graça com aquele cabelo curtinho).
Apenas queria o Matt vivo, claro (a propósito, quanto mais velho, mais bonito esse George Clooney fica). Na cena em que ele aparece do nada e entra na nave com a Ryan, eu achei mesmo que ele, sem explicação, tinha sobrevivido, mas não, o filme só queria partir mais meu coração. ):
O filme tem tantos pontos a serem comentados que eu nem sei por onde começar. Começarei pelas atuações: cara, como o Joaquin Phoenix está imperdível nesse filme! Além de lindo (com esse moustache), ele segura o filme todo praticamente sozinho e, o melhor, a gente nem cansa! A trilha sonora é uma graça, acompanhando e embalando cada cena do filme, foi me levando cada vez mais para dentro dele. Os personagens são cativantes e convenhamos que todos agora queremos um Theodore na nossa vida.
Agora, sobre o filme em si... A ideia é super criativa, mostrando um relacionamento tecnológico, que é quase o que vivemos hoje em dia. Muitas pessoas se relacionam via internet, sem se conhecerem, sem estarem presentes (mas estando presentes). No caso do filme, a tecnologia foi ainda mais à frente, criando realmente um sistema com o qual se relacionar. E apesar disso, eu relacionei bastante a ideia com o relacionamentos virtuais. Será que namorar alguém distante é o certo? Será que existe de fato amor, se você nem conhece a pessoa? E a resposta é: sim! O amor é real, em qualquer forma. O filme também é um belo retrato sobre amores passados, sobre como é se distanciar de alguém que já foi seu tudo e de como se supera essa perda gradativamente, com o tempo e com novos amores. Ênfase para a "perda", que é a única coisa que se supera. O fato de a pessoa ter estado presente na sua vida nunca é superado.
Eu não esperava que a Samantha fosse o mesmo sistema operacional para mais de 6.000 pessoas e nem que ela fosse ser desativada, mas gostei. Foi uma forma de o Theodore poder voltar para a realidade.
E a cena final, a cena em que ele está no terraço com a Amy, foi com certeza uma das melhores (senão a melhor) do filme todo. O ambiente estava lindo e (riam, mas) eu me senti junto ao Theodore naquele terraço. Além de que também foi nessa cena final que ele disse a frase que mais me marcou, a frase com a qual eu mais me identifiquei e a frase que me fez lembrar alguém:
"Whatever someone you become, and wherever you are in the world, I'm sending you love."
No quesito "ação", o filme perde bastante. Sei que esse não é o gênero do filme, mas teve momentos em que o achei bem parado e comecei a ficar com sono. Mas me esforcei para continuar assistindo e confesso que gostei. É uma história bem conflitante, entre valores morais e sociais, que te faz realmente parar para pensar.
Minhas conclusões foram as seguintes (e foram tantas que não sei se vão caber aqui, haha):
1) Amine, como médio, vai salvar quem aparecer na sua mesa de cirurgia. Ele não vai se focar se o ferido é uma vítima ou um assassino, porque sua função é salvar vidas, independente de quais sejam. Eu não acho que no final ele escolheu um lado e nem acho que devia. Pelo que eu vi, ele apenas se colocou fora de ambas as situações e conseguiu compreender os dois lados. Eu consegui compreender os dois lados. É complicado pensar em rebater violência com violência, mas é assim que é. Uma vez que os muçulmanos são oprimidos, eles atacam e são contra-atacados e assim vai ser eternamente. Virou uma bola de neve que não vai ter fim. O filme faz a gente perceber que se auto explodir com uma bomba, por exemplo, tem um ideal por trás, um grito de luta. É complicado pensar assim, visto que pode-se matar diversas pessoas (e crianças, como no filme), mas quantas crianças muçulmanas também não são mortas? São dois lados errados em tudo isso. E, na minha opinião, Amine apenas conseguiu compreendê-los.
2) A frase mais conflitante do filme todo para mim, foi a pergunta que a amiga dele faz (não lembro o nome dela agora) no final: "quando estiver na mesa de cirurgia, pergunte a si mesmo 'quem estou tentando salvar?'". Porque se ele salva a vítima, indiretamente está assumindo um "lado" e fazendo todo o esforço dos muçulmanos de se libertar ser em vão. Porém, se não salvar, está tomando o lado oposto. Acho que colocaram Amine como médico no filme exatamente por isso, para ficar ainda mais difícil saber o que fazer. Se ele fosse um comerciante, seria mais fácil, eu acho. Ele não precisaria escolher entre salvar o assassino ou a vítima.
3) Adorei as lembranças dele com a Siham e a forma como foram passadas, sempre de uma maneira leve, com uma música suave de trilha. Realmente não dava para acreditar que aquela mulher tão doce poderia matar aquelas pessoas. Mas talvez ela não deixe de ser doce por isso, porque, afinal, estava tentando salvar suas próprias pessoas.
A cena (quase) final, em que ele assiste a fita, partiu meu coração. Aquelas eram as últimas palavras da esposa, e ele não ouviu por estar focado apenas em si mesmo. E ele viu isso, com os próprios olhos. Foi bem intenso.
Enfim, é um filme que te faz analisar demais essa parte política e também um drama pessoal sobre como nós não conhecemos realmente ninguém, nem mesmo as pessoas mais próximas, as que mais amamos; sobre como deixar de se preocupar apenas com si mesmo, com suas próprias coisas, e avaliar e entender a vidas das outras pessoas também. É um filme inteligente que te obrigada a pensar, criticar, decidir e conhecer melhor uma pequena parte dessa guerra.
Eu acho esse tema é tão batido e tão clichê e, ainda assim, não consigo não me emocionar em filmes assim. Eu choro mesmo, até desidratar!
É o primeiro filme alemão que assisto e ó: adorei. O enredo, os diálogos e os figurinos são ótimos. A história é toda linda e eu tô chorando tanto ainda que nem consigo escrever, haha.
Detalhe especial para a trilha sonora, que é super gostosa de se ouvir.
A única coisa que eu mudaria no filme: queria Rob e Sophie juntos. Eu sei que isso daria um ar de "final feliz" demais, mas os dois são tão, tão que tinham que ter terminado juntos. Enfim.
Simplesmente lindo. O filme é sensível e intenso. São poucas as partes em que você não sente o sofrimento e a solidão dos personagens. Trata a morte de uma forma bela e sensível, retrata a dor que a gente sente quando perdemos alguém muito amado. E nada como ver a linda da Clémence Poésy atuando tão bem. Sem falar nas lindas paisagens de Paris que nos é mostrada. Imperdível para quem gosta de um bom drama.
Sem palavras para esse filme. Adorei! Adorei, adorei, adorei! Incrível como, com um único cômodo e com cinco personagens, eles conseguiram fazer um filme tão bom, extremamente divertido e engraçado. Morri de rir, sério. Principalmente com o Vincent (Patrick atuando muito bem <3).
Ênfase para o "Heil, Pepito", em que eu literalmente chorei de rir.
Gostei muito da forma como numa hora você está gargalhando com o filme e depois tudo fica tenso e depois tudo volta ao normal. Mostra um retrato real de como são todas as famílias, com as brigas e desculpas. Não coloca os casais em pedestais, tratam como casais comuns, que se amam, mas que em que às vezes um dorme no sofá.
Estão de parabéns, mesmo. Nota 4,5 muito merecida.
Apesar de toda a futilidade e superficialidade do filme, eu gostei. Admito que é meio parado e que não tem muita história, mas não era essa a intenção do filme, ter mais história. A intenção era contar sobre a gangue de hollywood, retratar a história real de forma "cinematizada". E acho que nessa questão, o filme se saiu muito bem.
Tem boa trilha sonora e bons atores (a Emma, linda como sempre; e me impressionei com a Taissa Farmiga, porque foi a primeira vez que a vi fora de AHS. Detesto ela na série, mas até que a atuação foi boa no filme). Também achei bacana a forma como retrata a adolescência e o consumismo e a ganância. Afinal, quem aqui nunca quis ter 3 milhões de dólares para gastar em roupas, sapatos e baladas? Mostra o quanto as diferenças sociais nos afetam, principalmente aos jovens, que são cheios de desejos e ambições. E, como a sinopse diz, retrata bem a idolatria a celebridades, coisa que muitos adolescentes fazem hoje em dia.
Enfim, acho que o filme foi bem retratado, sim. E acho que ficar dizendo que é fútil e blábláblá é besteira. Deve-se procurar ler sinopses e críticas e assistir aos trailers antes de ver um filme. Então já era de esperar que seria isso, por isso não estou nem um pouco decepcionada.
Milagre em Milão
4.1 40 Assista Agorao mtst neorrealista italiano.
gostei mais da primeira metade do filme, da parte mais realista, e da bondade inocente de toto. a segunda metade achei muito fantasiosa, mas lendo alguns comentários, consegui fazer algumas boas reflexões sobre.
meu segundo filme do de sica e estou começando a amar esse diretor.
Eu Não Sou um Homem Fácil
3.5 737 Assista AgoraAssisti ao filme ontem e depois de pensar muito, ainda não consegui chegar à uma conclusão se gostei ou desgostei. Achei o filme bom, com pontos importantes, porém com falhas também. Vamos lá.
Pontos positivos: o filme todo pra mim soou ridículo. E sim, isso é um ponto positivo. É pra mostrar homens em situações ridículas mesmo, que são situações que passamos diariamente, mas que os homens (e às vezes nem nós mesmas) percebemos a dimensão do ridículo delas. Muitas situações do filme eu já passei e sempre senti raiva, mas quase nunca paro mesmo pra pensar no quão sem sentido elas são, no quão absurdas. Acho que colocar homens nessa situação tornou tudo até cômico, porque é mesmo. É patético. E talvez os homens que assistam entendam que essas coisas são erradas, sem sentido e ridículas, tanto pras mulheres quanto para homens. Outro ponto positivo foi o final. Apesar dos comentários negativos sobre eu final, eu até que gostei.
O choque da Alexandra em se encontrar num mundo onde as mulheres têm que lutar e falar coisas que, em seu mundo, são tão claras e óbvias. Fiquei curiosa pra saber como ela lidaria num mundo desses e como sua personalidade forte e foda seria destroçada nesse nosso mundo (como a de todas as mulheres são).
Gostei da ideia do filme ser um ponto inicial, um porta aberta, para homens e até mesmo mulheres que ainda não têm esse acesso ao feminismo. E aí entram também os pontos negativos.
Pontos negativos: eu sei que a proposta do filme não é ser um documentário sobre o feminismo, mas acabou ficando muito supérfluo. Eu gostei muito da inversão de papéis, mas detestei a inversão de gêneros (mulheres masculinas e homens femininos). Mulheres não querem "ser" homens. Não é sobre andar de calça, cuspir no chão, arrumar brigas em bar, enganar ou forçar os caras a fazerem oral (eu gostei da importância de terem mostrado o quanto isso acontece, o quanto o sexo nos é forçado muitas vezes, o quanto nos sentimos sem opção, mas pode dar a entender também que nós, mulheres feministas, almejamos fazer a mesma coisa). Eu entendi a ironia disso, mas pode abrir espaço pra muita confusão e argumentos contrários. Infelizmente o que não falta pra macho é querer arrumar motivo pra desmoralizar o movimento. Teria sido bem melhor se o mundo fossem dominado por mulheres em sua própria forma (que aliás, não é uma só). Queria ter visto essa variação, mulheres no poder usando vestido também, mulheres gordas, depiladas, não depiladas, etc. Não curti esse padrão masculinizado, como quem diz que só somos mais fortes se "formos homens". Enfim, eu sei que a proposta não era criar um filmão polêmico e cheio de informação feminista, afinal é só uma comédia romântica, mas acho um assunto muito sério também pra que seja tratado nessa condições.
Enfim, por esses motivos ainda não sei dizer se gostei ou não, se é um filme válido ou não (uma porta de entrada ou uma ridicularização?). Complicado.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraGostei do filme e fiquei com o pensamento de "what the fuck???" o filme todo, porém com todos os comentários eu esperava um pouco mais. Também não achei um filme "pra Oscar", sabe? É muito bom, mas não atinge o nível necessário. Pontos positivos pra atuações (Allison Williams deu um show, eu acreditei na Rose até o final), pros pontos cômicos, e pro tema de crítica racial. Porém, um pouco superestimado.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraNão sou nenhuma louca das animações e raramente assisto filmes desse gênero no cinema, mas como venceu o Oscar eu fui e dei uma chance (com o pensamento bem crítico de que "não vai vencer Loving, Vicent"). A real é que eu me surpreendi e muito e só posso dizer que Viva venceu o Oscar muito merecidamente.
A animação é muito bem feita, todas as cores fascinaram (e fico feliz de ter visto no cinema, pois a qualidade da imagem ficou ainda melhor e eu me apaixonei), a cultura mexicana presente em cada cena, e ainda um plot twist em animação! Eu amei! E confesso que quase caiu uma lágrima dentro do cinema.
Com certeza, uma das melhores animações da Disney/Pixar.
Bokeh
2.7 153Ontem encontrei esse filme na Netflix e, como antes de ver qualquer filme, vim ver os comentários aqui. Desanimei total. Mas como se trata de Islândia, e meu amor por esse país é enorme, o filme ficou na minha cabeça e decidi ver mesmo assim. E olha, ainda bem! Pelos comentários daqui imaginei um dos piores filmes de todos e, particularmente, eu adorei. Não é nenhuma super produção merecedora do Oscar, mas eu gostei bem mais do que esperava.
O filme já conquista pelas paisagens da Islândia (<3) e pela fotografia. A imagem do filme é muito bem tratada e sempre tem tomadas bonitas e melancólicas ao mesmo tempo. A trilha sonora também é boa e combina com o filme. O ritmo do filme é mesmo lento, mas eu achei que ficou ótimo assim. É um mundo vazio, silencioso. O ritmo lento traduz muito da desolação do filme. A falta de sons, as cenas em completo silêncio (inclusive a dos créditos) pra mim passou muito a sensação de desolação e solidão. É um filme sutil, que precisa de uma certa sensibilidade pra assistir, e acho que pelo tema, as pessoas já esperam mais ação ou emoção.
Quanto à Jenai, vi comentários a chamando de chata etc. Não acho isso e acho muito errado julgá-la assim. Ela tem uma personalidade diferente da do Riley. Ele é mais otimista, mais "vamos superar isso" e ela não, e está ok ser assim. Ela não ficou assim depois do que ocorreu, dá pra ver muito bem que ela já era assim e com o desaparecimento do mundo, ela só pirou (e foi entrando numa certa depressão por não ter esperanças, o que também justifica o suicídio). Talvez ela tenha sido sim, um pouco egoísta em se matar e não se importar que o Riley ficasse sozinho, mas pra alguém sem esperanças nada importa mesmo. E outra, também vi comentários dizendo que ela sempre reclamava e tals, mas gente, é fácil falar quando não é você que está completamente sozinho no mundo, só com seu namorado otimista que pensa diferente de você. Eu me coloco muito mais no lugar dela, porque teria agido igualzinho. E também não parece fácil conviver com uma única pessoa no mundo, mesmo que seja alguém que você ama.
Enfim, é um filme que dá pra tirar diversos entendimentos, um filme sobre solidão e desolação, um filme que nos mostras que nós, como seres humanos, precisamos de contato, precisamos de pessoas. É um filme muito bom se você enxergar mais do que a superfície e que, mesmo sendo "parado" consegue prender a atenção quase o tempo todo, você fica querendo saber como vai acabar. Podia ter sido melhor? Sim. Mas detonaram tanto o filme aqui que realmente não faz jus à realidade.
Também me serviu de lição, mais uma vez, pra ignorar os comentários do Filmow e assistir mesmo assim, porque pode surpreender. Nota 3,5.
A Torre Negra
2.6 839 Assista AgoraMuito triste com essa escalação. Nem Idris Elba tem cara de Roland, nem Matthew McConaughey tem cara de Homem de Preto... Decepcionada demais que o Javier Bardem não será o Roland. </3
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 871Fútil e superficial. A ideia do filme é ótima (a parte da reencarnação e tudo mais) mas dava pra fazer um filme MUITO melhor baseado nessa ideia. No entanto, Enter The Void se prende em diálogos só sobre drogas e cenas forçadas de sexo. Quando eu achava que ia começar a sentir uma emoção mais profunda na história (como quando mostrava o Oscar e a Linda crianças) eles logam cortavam e incluíam uma cena sem nexo depois. Sem falar que duas horas e meia só de drogas e sexo enche bem o saco. Mais um filme de ideia boa, roteiro ruim.
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraFilme emocionante! A fotografia é linda, mas não ganha da trilha sonora que emenda nas cenas e faz a gente chorar que nem louco.
Sobre as atuações, Alicia Vikander roubou a cena (Gerda, que mulher!). Gosto do Eddie Redmayne, mas em algumas cenas eu achei que ele forçou demais a feminilidade e acabou parecendo mais doente mental (confundiu com A Teoria de Tudo?) do que mulher. De qualquer forma, no geral, não tem como não se emocionar com a Lili.
E eu sei que talvez fosse meio óbvio, por ser a primeira cirurgia de sexo, mas eu não sabia que Lili morria, fiquei bem ???? porque tava esperando um final feliz, sabe-se lá por que.
O filme conta a história principal da Lili, mas pra mim a história que mais comoveu foi mesmo a da Gerda. É lindo ver tamanho amor que ela tinha pelo Einar/Lili e que não foi um amor apenas de filme, mas real.
Nota 3,5 e só não foi maior porque coloquei mais expectativas sobre o filme e não atendeu a muitas.
O Duplo
3.5 518 Assista AgoraFiquei surpresa ao ver os comentários alheios, porque eu até que gostei bastante do filme. Adoro esse tipo de filme que me faz ficar pensando que merda tá acontecendo e criar teorias, me entreteve do começo ao fim. O andamento do filme é parado mesmo, mas nem por isso chega a ser monótono.
Se for pra definir O Duplo em uma palavra: bizarro. Cada cena que passava eu achava tudo mais bizarro e sem sentido, desde o cenário escuro e melancólico até as atitudes e comportamentos dos personagens. Não me lembro de ter visto nenhum filme com o Jesse Eisenberg, não posso julgá-lo como ator no geral, mas acho que mandou muito bem na interpretação do Simon James (e até na do James Simon).
Assisti com meu namorado e ficávamos criando teorias e compartilhando nossas conclusões sobre o filme e no final chegamos à esta:
Simon, o jovem tímido e antissocial, vê um cara pular do prédio da frente e morrer. Lembrando aqui que o policial diz pra ele que se o cara tivesse pulado um pouco mais para o lado, teria caído na rede e não morreria. Calma, irei chegar lá. Concluímos que após ver o cara morrer, Simon criou uma dupla personalidade, que fazia tudo que na real ele queria fazer, mas não tinha coragem. Não conseguimos explicar como as pessoas viam os dois sem ver semelhanças, isso ficou realmente no ar. Então sua segunda personalidade, o James, começa a sair com a garota por que Simon é apaixonado e aí eles começam a travar uma guerra e a vida de Simon vira um inferno. No fim, a única forma Simon se livrar de James é morrendo. Ele tenta se matar, exatamente como viu o cara fazer (dando o tchauzinho e tudo mais), mas Simon pula na rede, e não morre. Ainda assim se fere gravemente, o que faz com que sua segunda personalidade morra.
No começo achava que o cara que pulou era o próprio Simon e seria um ciclo, mas não faria sentido porque James morre no final. Pode ser isso? Pode ser. Mas pode ser qualquer coisa também, a gente nunca vai saber. Foi só o sentido que conseguimos captar do filme, não sabemos se está certo ou não ou sequer se realmente tinha um sentido.
Como podem ver, nos divertimos bastante com as teorias sobre esse filme. Vale a pena ser visto, mas sem esperar um mind blowing explícito, cheio de explicações ou esperar que no final vá fazer sentido, porque não vai.
In Your Eyes
3.7 327Tem uns filmes que mesmo não sendo tristes, me deixam meio triste. Acho que por serem tão fofos que eu gostaria que fossem reais haha.
Amei os personagens, as doses de comédia, a forma sutil como os dois se aproximam e se apaixonam... Um romance bem gostoso de assistir!
E ah, é o segundo filme que vejo com a Zoe Kazan e cara, ela tá me conquistando demais. <3
"It's just sometimes when I'm with you, I forget myself."
O Profissional
4.3 2,2K Assista AgoraSem palavras para esse filme. Só não entrou para os favoritos porque ação não é muito meu gênero. As atuação são incríveis (Natalie Portman, casa comigo?), os personagens são envolventes, a ligação entre Léon e Mathilda é linda. O Gary Oldman está de parabéns também.
Apesar de eu ser trágica e gostar de finais infelizes, não queria o Léon morto, não mesmo, mas...
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraÓtimo clássico, de surpreender no final.
Já era de se imaginar que a mãe estava morta, mas gente, eu estava esperando um fantasma, um zumbi dela, sei lá, não a mente doente do Norman.
Agora estou curiosa para ver a sequência e começar a assistir Bates Motel também.
Amnésia
4.2 2,2K Assista AgoraAcho que coloquei muita expectativa para ver esse filme e não foram todas correspondidas. Eu adorei a forma como o filme é contado de trás para frente, sempre encaixando o final de uma cena no começo da anterior, ponto positivo para isso.
No entanto, desde a primeira vez que li a sinopse do filme, eu senti que quem havia matado a esposa era o próprio Leonard. Ainda assim, fiquei surpresa pela forma que foi, sendo ele próprio o Sammy e lembrando apenas do que ele queria lembrar. Gostei disso também.
Confesso que achei as cenas finais bem confusas, acabou tendo muito paradoxo dentro de paradoxo, acho que poderia ter sido mais simples e direto, porém gostei do filme, só realmente não foi TUDO que eu esperava. Nota 3.
A Incrível História de Adaline
3.7 1,5K Assista AgoraGostei da forma como o filme é narrado, com um interlocutor de fundo. O filme tem um ar meio tenso e meio conto de fadas, ao mesmo tempo, mas achei bem interessante. Confesso que sempre tive um certo preconceito pela Blake Lively, por conta de GG, mas me surpreendi, gostei dela como atriz.
Pra mim, as melhores partes do filme são quando ela conhece o pai do Ellis,por quem já foi apaixonada, e você fica tipo "meu deeeus, e agora???". Apesar de ser MUITA coincidência ela se apaixonar pelo filho (lol), é legal ver toda a loucura do William ao desconfiar de Adaline.
E como sou meio trágica, queria que ela tivesse morrido no último acidente de carro. Eu gostei bastante do final, com ela envelhecendo, mas dá o ar de "final feliz" que eu não curto muito.
Enfim, o filme não é daqueles que explodem a cabeça ou que te deixam pensativa e sensível à tudo, mas é ótimo para passar o tempo. Nota 3,5.
O Predestinado
4.0 1,6K Assista AgoraFilmaço, daqueles de dar nó na cabeça e surpreender. Super recomendo!
Amaldiçoado
3.0 1,2K Assista AgoraDei duas estrelas e meia pela atuação do Daniel Radcliffe, pela trilha sonora e pelo romance fofinho, mas no geral achei o filme bem fraco e sem noção. Sem falar que pra mim ficou bem óbvio logo no começo quem era o assassino. Dá pra ver, dá pra passar o tempo, mas se tá procurando um filme BOM descarte esse.
Eu Não Faço a Menor Ideia do que eu Tô …
3.0 803Apesar de todas as críticas ruins que eu li sobre o filme, confesso que gostei. Achei bem simples e às vezes o que mais falta na vida é isso, simplicidade. A trilha sonora é linda, me conquistou desde a primeira música (da Tiê); já na primeira eu sabia que iria gostar do filme. Também acho que me identifiquei por tê-lo assistido exatamente num dia de pura confusão, em que eu realmente não fazia ideia do que estava fazendo da minha vida. Continuo não sabendo, mas (como diz a Clara) quer saber? Tudo bem.
E teve esse diálogo que entrou pra minha lista de diálogos favoritos (até porque tive uma conversa muito parecida com meu namorado um dia antes de ver o filme):
"— Eu queria deixar o mundo um lugar melhor, mas eu não sei fazer isso.
— Fica parada.
— Eu tô parada.
— Ok, continua parada então. E o mundo, ele tá do jeito que ele é, independente de você. Agora mata um panda, ou arranca uma árvore, ou inventa um reality show novo. Você deixou o mundo um lugar pior, mesmo sendo uma pessoa no meio de outras sete bilhões, sendo uma pequena parcela da humanidade. Agora, faça coisas legais, que nem você tá fazendo. Você deixou o mundo melhor, porque você não tá fazendo coisas ruins, né? E nem tá parada. Eu acho que já é alguma coisa, né? Eu acho."
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraUm filme bem intenso e até mesmo angustiante. Em várias cenas eu pensava "porra, mas de novo?!", porque parecia que a Ryan não tinha um minuto de sossego. Fiquei aflita, nervosa e presa ao filme do começo ao fim. Palmas para os efeitos especiais e para a linda da Sandra Bullock, que segurou mais da metade do filme sozinha (e que está uma graça com aquele cabelo curtinho).
Apenas queria o Matt vivo, claro (a propósito, quanto mais velho, mais bonito esse George Clooney fica). Na cena em que ele aparece do nada e entra na nave com a Ryan, eu achei mesmo que ele, sem explicação, tinha sobrevivido, mas não, o filme só queria partir mais meu coração. ):
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraO filme tem tantos pontos a serem comentados que eu nem sei por onde começar. Começarei pelas atuações: cara, como o Joaquin Phoenix está imperdível nesse filme! Além de lindo (com esse moustache), ele segura o filme todo praticamente sozinho e, o melhor, a gente nem cansa! A trilha sonora é uma graça, acompanhando e embalando cada cena do filme, foi me levando cada vez mais para dentro dele. Os personagens são cativantes e convenhamos que todos agora queremos um Theodore na nossa vida.
Agora, sobre o filme em si... A ideia é super criativa, mostrando um relacionamento tecnológico, que é quase o que vivemos hoje em dia. Muitas pessoas se relacionam via internet, sem se conhecerem, sem estarem presentes (mas estando presentes). No caso do filme, a tecnologia foi ainda mais à frente, criando realmente um sistema com o qual se relacionar. E apesar disso, eu relacionei bastante a ideia com o relacionamentos virtuais. Será que namorar alguém distante é o certo? Será que existe de fato amor, se você nem conhece a pessoa? E a resposta é: sim! O amor é real, em qualquer forma. O filme também é um belo retrato sobre amores passados, sobre como é se distanciar de alguém que já foi seu tudo e de como se supera essa perda gradativamente, com o tempo e com novos amores. Ênfase para a "perda", que é a única coisa que se supera. O fato de a pessoa ter estado presente na sua vida nunca é superado.
O final do filme me surpreendeu bastante.
Eu não esperava que a Samantha fosse o mesmo sistema operacional para mais de 6.000 pessoas e nem que ela fosse ser desativada, mas gostei. Foi uma forma de o Theodore poder voltar para a realidade.
E a cena final, a cena em que ele está no terraço com a Amy, foi com certeza uma das melhores (senão a melhor) do filme todo. O ambiente estava lindo e (riam, mas) eu me senti junto ao Theodore naquele terraço. Além de que também foi nessa cena final que ele disse a frase que mais me marcou, a frase com a qual eu mais me identifiquei e a frase que me fez lembrar alguém:
"Whatever someone you become, and wherever you are in the world, I'm sending you love."
O Atentado
3.6 61 Assista AgoraNo quesito "ação", o filme perde bastante. Sei que esse não é o gênero do filme, mas teve momentos em que o achei bem parado e comecei a ficar com sono. Mas me esforcei para continuar assistindo e confesso que gostei. É uma história bem conflitante, entre valores morais e sociais, que te faz realmente parar para pensar.
Minhas conclusões foram as seguintes (e foram tantas que não sei se vão caber aqui, haha):
1) Amine, como médio, vai salvar quem aparecer na sua mesa de cirurgia. Ele não vai se focar se o ferido é uma vítima ou um assassino, porque sua função é salvar vidas, independente de quais sejam. Eu não acho que no final ele escolheu um lado e nem acho que devia. Pelo que eu vi, ele apenas se colocou fora de ambas as situações e conseguiu compreender os dois lados. Eu consegui compreender os dois lados. É complicado pensar em rebater violência com violência, mas é assim que é. Uma vez que os muçulmanos são oprimidos, eles atacam e são contra-atacados e assim vai ser eternamente. Virou uma bola de neve que não vai ter fim. O filme faz a gente perceber que se auto explodir com uma bomba, por exemplo, tem um ideal por trás, um grito de luta. É complicado pensar assim, visto que pode-se matar diversas pessoas (e crianças, como no filme), mas quantas crianças muçulmanas também não são mortas? São dois lados errados em tudo isso. E, na minha opinião, Amine apenas conseguiu compreendê-los.
2) A frase mais conflitante do filme todo para mim, foi a pergunta que a amiga dele faz (não lembro o nome dela agora) no final: "quando estiver na mesa de cirurgia, pergunte a si mesmo 'quem estou tentando salvar?'". Porque se ele salva a vítima, indiretamente está assumindo um "lado" e fazendo todo o esforço dos muçulmanos de se libertar ser em vão. Porém, se não salvar, está tomando o lado oposto. Acho que colocaram Amine como médico no filme exatamente por isso, para ficar ainda mais difícil saber o que fazer. Se ele fosse um comerciante, seria mais fácil, eu acho. Ele não precisaria escolher entre salvar o assassino ou a vítima.
3) Adorei as lembranças dele com a Siham e a forma como foram passadas, sempre de uma maneira leve, com uma música suave de trilha. Realmente não dava para acreditar que aquela mulher tão doce poderia matar aquelas pessoas. Mas talvez ela não deixe de ser doce por isso, porque, afinal, estava tentando salvar suas próprias pessoas.
A cena (quase) final, em que ele assiste a fita, partiu meu coração. Aquelas eram as últimas palavras da esposa, e ele não ouviu por estar focado apenas em si mesmo. E ele viu isso, com os próprios olhos. Foi bem intenso.
Enfim, é um filme que te faz analisar demais essa parte política e também um drama pessoal sobre como nós não conhecemos realmente ninguém, nem mesmo as pessoas mais próximas, as que mais amamos; sobre como deixar de se preocupar apenas com si mesmo, com suas próprias coisas, e avaliar e entender a vidas das outras pessoas também. É um filme inteligente que te obrigada a pensar, criticar, decidir e conhecer melhor uma pequena parte dessa guerra.
A Garota das Nove Perucas
4.0 103Eu acho esse tema é tão batido e tão clichê e, ainda assim, não consigo não me emocionar em filmes assim. Eu choro mesmo, até desidratar!
É o primeiro filme alemão que assisto e ó: adorei. O enredo, os diálogos e os figurinos são ótimos. A história é toda linda e eu tô chorando tanto ainda que nem consigo escrever, haha.
Detalhe especial para a trilha sonora, que é super gostosa de se ouvir.
Quando começou a tocar Sigur Rós na cena da avaliação eu admito que soltei um "meu deus", coloquei a mão no peito e desabei de chorar.
A única coisa que eu mudaria no filme: queria Rob e Sophie juntos. Eu sei que isso daria um ar de "final feliz" demais, mas os dois são tão, tão que tinham que ter terminado juntos. Enfim.
Um bom drama, uma graça de filme. Nota 4.
O Último Amor de Mr. Morgan
3.8 185 Assista AgoraSimplesmente lindo. O filme é sensível e intenso. São poucas as partes em que você não sente o sofrimento e a solidão dos personagens. Trata a morte de uma forma bela e sensível, retrata a dor que a gente sente quando perdemos alguém muito amado. E nada como ver a linda da Clémence Poésy atuando tão bem. Sem falar nas lindas paisagens de Paris que nos é mostrada. Imperdível para quem gosta de um bom drama.
Fiquei muito feliz que o que eu mais queria tenha acontecido no filme: a Pauline e o Miles ficarem juntos.
Qual é o Nome do Bebê?
4.0 159Sem palavras para esse filme. Adorei! Adorei, adorei, adorei! Incrível como, com um único cômodo e com cinco personagens, eles conseguiram fazer um filme tão bom, extremamente divertido e engraçado. Morri de rir, sério. Principalmente com o Vincent (Patrick atuando muito bem <3).
Ênfase para o "Heil, Pepito", em que eu literalmente chorei de rir.
Gostei muito da forma como numa hora você está gargalhando com o filme e depois tudo fica tenso e depois tudo volta ao normal. Mostra um retrato real de como são todas as famílias, com as brigas e desculpas. Não coloca os casais em pedestais, tratam como casais comuns, que se amam, mas que em que às vezes um dorme no sofá.
Estão de parabéns, mesmo. Nota 4,5 muito merecida.
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista AgoraApesar de toda a futilidade e superficialidade do filme, eu gostei. Admito que é meio parado e que não tem muita história, mas não era essa a intenção do filme, ter mais história. A intenção era contar sobre a gangue de hollywood, retratar a história real de forma "cinematizada". E acho que nessa questão, o filme se saiu muito bem.
Tem boa trilha sonora e bons atores (a Emma, linda como sempre; e me impressionei com a Taissa Farmiga, porque foi a primeira vez que a vi fora de AHS. Detesto ela na série, mas até que a atuação foi boa no filme). Também achei bacana a forma como retrata a adolescência e o consumismo e a ganância. Afinal, quem aqui nunca quis ter 3 milhões de dólares para gastar em roupas, sapatos e baladas? Mostra o quanto as diferenças sociais nos afetam, principalmente aos jovens, que são cheios de desejos e ambições. E, como a sinopse diz, retrata bem a idolatria a celebridades, coisa que muitos adolescentes fazem hoje em dia.
Enfim, acho que o filme foi bem retratado, sim. E acho que ficar dizendo que é fútil e blábláblá é besteira. Deve-se procurar ler sinopses e críticas e assistir aos trailers antes de ver um filme. Então já era de esperar que seria isso, por isso não estou nem um pouco decepcionada.