O hype do filme é muito grotesco, e isso não é algo ruim, a pitada de revenge engaja a gente a rir, que história triste e quantos roles baseados em fatos reais sendo retratados nas telas hein?
O povo quer ver a realidade nos olhos, me lembrou muito The Act, história bem parecida.
O filme criou narrativas e relações entre os personagens muito interessantes mas que não foram exploradas, o roteiro atropela no fim e nada pra fora, tudo pra dentro, coisas como aquela casa com seres ricos e seus problemas não foram comentados e até a proposta central do problema dessa garota não foi aprofundado, apenas respondido em uma frase.
Assisti o filme no SESCDIGITAL, queria ver um filme descentralizado, achei completamente necessário mas dentro da proposta de cinemas africanos, achei ele não tão impactante, teve horas que não via muito sentido no roteiro e no destino dos personagens.
O filme é ótimo em relação a revelar os crimes e a escassez do território de Joanesburgo, mas podia ser mais, podia ter questionado mais todo aquele espaço ao invés de só retrata-lo. Uma realidade não tão longe da nossa mas muito presente lá que deve ser mostrada mesmo.
Ao final do filme que o filme dá um UP no sentido cinematográfico e só.
Não tive muita ligação com o enredo, acho que se tornou massante em vários aspectos. É uma ótima sessão da tarde ao estilo Pequena Miss Sunshine, exceto pelo final, mas que constroi uma narrativa de superação e tudo mais.
Todos os dilemas dos personagens são bem pertinentes, mas ainda assim a busca da felicidade é muito heróica e muito superficial, mas o impulso de vida que o filme trás é real, é bem feito, é bonito e é gosto de ver. Nada a acrescentar.
Parece até que Us é complementar a Corra, pensando sobre papeis em uma sociedade classicista, capacitista e patriarcal.
O humor e as analogias feitas sobre a sociedade mostra a escassez de um sistema fálido e com todas as suas mazelas e perturbações a mostra. A própria psicologia do clone é muito louca, pensar sobre o próprio ego em construção é bacana, mas tirando a metafísica do pensamento, como não querer o bem que se pode ter? O status que se pode ter sem se ver entranhado naqueles/aquilo que te machucava no passado? É preciso falar a lingua deles para ser como eles? E qual o sentido disso? De alguma forma me fez pensar isso. Afinal esquecer o passado e viver uma nova vida pode te deixar feliz? O caminho da personagem me trás uma pessoa evoluida, mas e suas raizes, e os grandes problemas que eu como todo mundo tem culpa e não olho pro lado? E meus privílegios?
Olha muito a se quiestionar. Esse comentário pode não ter fim...
Terminei agarrado com meu boy e chorando horrores, dois homens crescidos abraçados chorando horrores com o filme.
Cenas de comoção a parte. Que filme singular, descentralizado, temática em alta e abordagem singular, atores e atrizes verdadeiramente entregues aos personagens, algumas pontas soltas no roteiro mas bem real sobre o que acontece no mundo, quiça ainda de uma forma muito branda que vem mais para ensinar quem tem ignorância do que quem já entende melhor o tema.
Merecido os prêmios e a atriz da Valentina que história hein? Que venham muitos mais filmes que toquem como esse e que ensinem sobre o mundo.
O filme é bom, mas de produção baixa e roteiro com temáticas muito boas, só que poderia ser mais exploradas.
O dilema da cidade com a personagem principal é tudo, e só acrescenta com a chegada do irmão, com questões de afeto, e muita dificuldade na zona leste de SP, se veem em dilemas.
O filme retrata um processo muito mais interessante sobre a homossexualidade do que em outros filmes que o tema sempre vem de uma coisa de fetiche por hetero.
Com história e muita tristeza, ele relata a realidade, o que torna muito mais visceral.
Que corpo e que bonito ver a história de uma artista incrível como a Linn, diz tantas coisas, vive o que se fala, muito importante conhecer este outro lado. Amei ver, super importante.
Gays, syags, por favor, vejam e se desprendam um pouco das coisas.
É como se eu visse "Não é o homossexual que é perverso, é o meio que ele vive", na prática.
Dentre esse e o outro, prefiro o antigo, por gosto meu, esse imprimiu o outro no CTRL C CTRL V de boa, gostaria de ter visto a peça, em cena deve ser muito interessante. Não sei o que as gays tem contra o Parsons, até agora só vi a gay lacrando, prefiro o ator do antigo, mas ele se saiu bem.
Amei terem feito o filme, principalmente depois de saber que a maioria do elenco original morreu de AIDS.
E sim, é o extrato real da comunidade gay, por isso é odiado, as gays não querem encarar elas de frente. Alguns ai citaram augusta e tal, mas todo gay passa por esse ódio, é construído socialmente.
o filme é o chernobyl da comunidade. Quem ve superficialmente ve, mas na verdade ta tudo ai.
Até metade do filme achei um porre, duas gays perdidas dentro das suas concepções de relacionamento, de uma forma engraçadinha, cada uma na sua loucura interna mal resolvida. Algumas cenas são desnecessárias, mas entendi o rolê do filme, apesar da demora em expor.
Uma comédia romântica inteligente e bem interessante. Os personagens engajados, bem adaptados e faz a gente ser cativados por eles, uma comédia leve mas bem corajosa, inovadora e bem escrita.
Gente, em um momento me perdi no filme, tentei apenas vê-lo, pois a sensação de estar acompanhando a vida dele é muito interessante, questão da substituição de um personagem, a quebra da relação expectador e filme no making off, a vida fora da prisão, o filme se transforma junto com o cara que quer personalizar uma pessoa. Achei magnífico. O quão artístico foi em certos aspectos vi algumas críticas. O começo do filme é denso, na primeira parte do filme a busca pelo narciso, muito presente, muito interessante se assemelha a busca incessante pelo cara, pela busca incessante de procura-lo. A transa com vários caras e o fato de procurar um ator, o paradoxo de procura é muito forte. Gostei muito.
Sério, não esperava tudo isso. Fiquei com vontade de beijar.
Outro fator que me conquistou foi o fato de ter um narrador nisso eu já gosto, porque da uma visão sobre o que vc tá vendo e te tira daquele arquétipo horrível que você tem que se identificar.
Ah e a mãe é tudo, a cena em que ela aparece é um contraste bom pra próxima parte do filme, é muito bonito, é delicado, a forma como foi introduzido o criador do filme no filme é muito bem pensando, pois te da uma aproximação de nós com personagem, colocando algo que realmente faz diferença nos sentimentos. Ele trás muita delicadeza. E ressalta toda a gratidão que tem.
Por fim, o filme deixa um gosto bom, pra que a gente se liberte, de uma prisão, seja humana, fictícia ou apenas uma passagem.
Apesar da questão do assunto ser muito importante, pra insensibilidade e para mostrar o quanto não se conhece quem esta do lado, o filme conseguiria passar essa mensagem com menos tempo, chegou uma hora que se tornou arrastado, e ainda por cima com uma tristeza que se arrasta o tempo todo. Quiseram mostrar todo o caminho para um perdão por um ato incoerente e irracional de um dos personagens. O filme da abertura também de uma forma bem rasa para uma relação mais aberta a experimentar coisas diferentes, mas não sai do raso. Quando muitas vezes o filme chegava em um ápice ele não seguia a diante e voltava pra tristeza. Questão: Tudo que se faz, se paga? E passar por um trauma juntos afeta a relação, pois a humaniza?
O MUNDO GAY É NADA DO QUE PARECE SER, E SUAS ATITUDES SÃO DESTRUTIVEIS.
MEUDEUS! Rosa! Que incrível, o cinema alemão tem muito a dizer sobre a sociedade. Todos os filmes que vi até agora, muito certeiro em que ferida quer tocar.
Uma visão muito importante do homem gay como um cara completamente machista, a partir dos seus relacionamentos baseados nos modelos, angustias, e decisões a partir da heteronormatividade e o relacionamento heterossexual, só que sendo dois homens, fica difícil admitir as próprias deficiências.
A história se baseia em descrever completamente todas as fugas externas do gay na sociedade e o quanto ele reproduz o machismo e a competitividade nos nossos relacionamentos resultante de uma comunidade desunida, sem afetividade e beirando ao suicídio por ser um ser humano repreendido buscando uma aceitação social inexistente, incessante pelo vazio.
Fala sobre fetiche com uma perspectiva de fuga e em uma culpabilidade do gay munido dessa repressão por seus próprios atos.
O que a comunidade G precisa é abdicar da vaidade e seu ego irredutível pela competição dada pela performance do "Homem" no mundo capitalista, conseguindo assim quebrar o individualismo e partir para aproximar os homens gays pela sua afetividade.
O quão forte é a pressão do machismo na vida de uma mulher? O quão a vítima não é refém de seu próprio desejo por causa do homem que ardilosamente a coloca contra si mesmo? O filme não da nenhuma época, mas parece que não é tão longe dos dias atuais, o que preocupa muito.
Desde o primeiro momento o filme deixa claro que é uma mulher que esta dirigindo e vem de uma mulher escritora. Os homens em questão tem uma atitude perturbadora, mais perturbadora que a protagonista e a Shirley em si. O descaso com a moça desaparecida já é uma questão, alias o descaso a partir dos homens.
Não importa o quão o homem for inteligente, ele sempre vai conduzir para seu poder sobre a mulher, claro com exceção à aqueles que tem uma certa consciencia, mesmo assim não vou passar pano aqui.
Me lembrou uma atmosfera de Mother, e este eu não gostei. Shirley por ser uma visão feminina já trás todo um psicológico e misterioso caso de uma cidade e toda a sua trama.
Elizabeth, PUTZ! Irreconhecível. Pela primeira vez nesta industria vital eu não associo ela a June. Ela ta impecável no filme, defendendo muito a personagem e colocando muita coisa nela.
Incrível como o cinema brasileiro excede a expectativa.
Vi alguns comentários e estavam julgando pela capa, que hipocrisia achar que por ser brasileiro é uma bosta. Como tudo aqui é internet e seus ataques acho o cúmulo.
Pegando um pouco da hipocrisia citada acho interessante dizer que pra quem tem cu o filme é válido. Vejo o quão humano é a vida da gente e a gente fica em busca de tanta coisa pra no fim se tornar humano. É o cu. Bom, com simbologias e narcisismo o filme trouxe questões sobre a vivência de suas memórias de uma forma muito sensível. Fiquei pensando na nossa servidão, alguns pensamentos do que ele diz existe uma certo caminho a se pensar, mas de certo o filme é completamente masculino em sua energia, antropofágico, contemporâneo e questionador em alguns aspectos, tratando de coisas não faladas como o incesto dentre outros aspectos, mesclando com a solidão que o filme passa de um personagem comum no mundo gay. Me conectei de várias maneiras, principalmente em relação as memórias que nos cercam. E de quão intensa a sociedade nos quebra e nosso conceito de família e seus indivíduos inquebráveis em suas cúpulas.
Achei um pouco fraco no fecho de suas questões, as performances são muito significativas mas essa coisa de atuar e ao mesmo tempo falar de si sem saber se é de si é meio sem graça, cansa um pouco por causa da dinamica do filme em mostrar a arte e como aquele cara vê a arte. Mesmo assim é bem verdadeiro com uma visão da sociedade.
E é interessante as histórias dele, a primeira parte é bem interessante.
Pelo saudosismo que tenho por filmes brasileiros enalteço ver atores como Milton Gonçalves, Nelson Xavier e Stepan tão novos e atuando, me fez ver outro lado deles.
O filme retrata o meio que se havia a contracultura na época em suas roupas e gírias, e também a réplica da burguesia europeia nas maquiagens e palavras usadas também, tão saudosas na época, até pelo capitalismo colocar o pobre querendo ser rico. Apesar do gay ser retratado no filme de uma forma bem estereotipada em uma analise superficial, não vejo os personagens "gays" como gays, vejo como trans/travestis, o que me faz lembrar do documentário da netflix Disclosure, indagando como a figura trans é retratada nas telas durante os anos.
Os personagens não se dizem gays, o único personagem que os caracteriza é o próprio Nelson ao chama-las de Bicha, de resto elas próprias não se denominam assim, a Diaba e nem as outras.
O filme mostra a criminalidade como qualquer outra, colocando nós pobres como gananciosos em busca do poder. O fato de um dos personagens ser contra Diaba no comando torna um ato de Homofobia? Fiquei pensando sobre isso.
Outra coisa que achei completamente desnecessária é a prostituta do Bigode ter toda aquela cena expondo o corpo preto a todo custo, pra que?
Antonio, foi diretor e roteirista deste filme, e ele se diz Hetero, fazendo o esteriótipo do que pode ser chamado de "gay" pra ele.
Me lembrou muito Fleabag, como é bom ver um humor inteligente em cena. Comédia boa é comédia inteligente.
A Weedman, pouca aparição mas ja amei, aquele jeito dela, me lembra muito a Tata Werneck. Gostei como eles abordaram algumas questões da igreja, com certeza esse não é um filme para fanaticos, mas eis as questões:
1.Mulheres se resolviam sexualmente muito antes do que você pensa. 2.Um padre representa um resolvedor de problemas o tornando humano, ou um santo? 3.A bruxaria seria uma desculpa para o "pecado"? 4.O quão forte é os seguimentos e dogmas de uma igreja, a ponto de deixar o fanatismo bem aparente nas pessoas. 5.A mulher deixava de sentir todos seus desejos só por ser obrigada a ser freira? 6.Famílias com aquisições maiores deixavam suas filhas em postos mais altos, até dentro desse sistema da época o capitalismo sendo algo junto da igreja, a manutenção do Sagrado e do Popular.
Gostaria que tivesse terminado a amarração do enredo da escola. Senti que colocou muito assunto pra pouco tempo de filme. O filme sai um pouco do cliche, desensolve cenas muito importantes e discussões legais mas podia ter focado mais no desfecho de algumas. Achei importante os personagens também, eles estavam bem desenvolvidos, e trouxe o que eles pediram, com muito ódio ou amor, ou descontrução.
O filme é uma desconstrução e bom pra quem não sabe nada do role, pra qualquer pessoa da família, ensina e educa.
Em pleno movimento de contra cultura vemos valores patriarcais sobre as relações e a trajetória do homem vinculada a sua religião se tornando obsoleta e cheias de questões.
O filme trás questões a partir da trajetória de amor de um rapaz que já foi um religioso ainda pensando e vinculado completamente com o que a heteronormatividade aplica, em sua exclusividade, fidelidade e certezas. Isso com uma vibe lana del rey em suas imagens e cenas muito incríveis para a época, é muito bom ver cinema sem um tipo de julgamento. Algumas questões não foram tratadas no filme, aliás nem foram uma questão, mas se vê simples em seu enredo, que é a trajetória de um rapaz e sua experiência amorosa. Senti falta de saber mais sobre a relação dele com um dos rapazes, afinal, ele aprendeu e continuou junto ? O que se deu dessa experiencia? Todos os pontos de vista de todos os personagens são válidos, e as entrevistas ajudam a gente a ver o quanto estamos associados a causa ou não.
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraO hype do filme é muito grotesco, e isso não é algo ruim, a pitada de revenge engaja a gente a rir, que história triste e quantos roles baseados em fatos reais sendo retratados nas telas hein?
O povo quer ver a realidade nos olhos, me lembrou muito The Act, história bem parecida.
Devorar
3.7 369 Assista AgoraEngula mesmo, porque ali tem garganta.
O filme criou narrativas e relações entre os personagens muito interessantes mas que não foram exploradas, o roteiro atropela no fim e nada pra fora, tudo pra dentro, coisas como aquela casa com seres ricos e seus problemas não foram comentados e até a proposta central do problema dessa garota não foi aprofundado, apenas respondido em uma frase.
Vaya
3.1 1Assisti o filme no SESCDIGITAL, queria ver um filme descentralizado, achei completamente necessário mas dentro da proposta de cinemas africanos, achei ele não tão impactante, teve horas que não via muito sentido no roteiro e no destino dos personagens.
O filme é ótimo em relação a revelar os crimes e a escassez do território de Joanesburgo, mas podia ser mais, podia ter questionado mais todo aquele espaço ao invés de só retrata-lo. Uma realidade não tão longe da nossa mas muito presente lá que deve ser mostrada mesmo.
Ao final do filme que o filme dá um UP no sentido cinematográfico e só.
Um Banho de Vida
3.9 114Não tive muita ligação com o enredo, acho que se tornou massante em vários aspectos.
É uma ótima sessão da tarde ao estilo Pequena Miss Sunshine, exceto pelo final, mas que constroi uma narrativa de superação e tudo mais.
Todos os dilemas dos personagens são bem pertinentes, mas ainda assim a busca da felicidade é muito heróica e muito superficial, mas o impulso de vida que o filme trás é real, é bem feito, é bonito e é gosto de ver.
Nada a acrescentar.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraAi Jordan, que lindo você é.
Parece até que Us é complementar a Corra, pensando sobre papeis em uma sociedade classicista, capacitista e patriarcal.
O humor e as analogias feitas sobre a sociedade mostra a escassez de um sistema fálido e com todas as suas mazelas e perturbações a mostra. A própria psicologia do clone é muito louca, pensar sobre o próprio ego em construção é bacana, mas tirando a metafísica do pensamento, como não querer o bem que se pode ter? O status que se pode ter sem se ver entranhado naqueles/aquilo que te machucava no passado? É preciso falar a lingua deles para ser como eles? E qual o sentido disso? De alguma forma me fez pensar isso. Afinal esquecer o passado e viver uma nova vida pode te deixar feliz? O caminho da personagem me trás uma pessoa evoluida, mas e suas raizes, e os grandes problemas que eu como todo mundo tem culpa e não olho pro lado? E meus privílegios?
Olha muito a se quiestionar.
Esse comentário pode não ter fim...
Valentina
3.7 60Terminei agarrado com meu boy e chorando horrores, dois homens crescidos abraçados chorando horrores com o filme.
Cenas de comoção a parte. Que filme singular, descentralizado, temática em alta e abordagem singular, atores e atrizes verdadeiramente entregues aos personagens, algumas pontas soltas no roteiro mas bem real sobre o que acontece no mundo, quiça ainda de uma forma muito branda que vem mais para ensinar quem tem ignorância do que quem já entende melhor o tema.
Merecido os prêmios e a atriz da Valentina que história hein? Que venham muitos mais filmes que toquem como esse e que ensinem sobre o mundo.
Meio Irmão
2.8 19 Assista AgoraO filme é bom, mas de produção baixa e roteiro com temáticas muito boas, só que poderia ser mais exploradas.
O dilema da cidade com a personagem principal é tudo, e só acrescenta com a chegada do irmão, com questões de afeto, e muita dificuldade na zona leste de SP, se veem em dilemas.
O filme retrata um processo muito mais interessante sobre a homossexualidade do que em outros filmes que o tema sempre vem de uma coisa de fetiche por hetero.
Com história e muita tristeza, ele relata a realidade, o que torna muito mais visceral.
Bixa Travesty
4.3 78 Assista AgoraQue corpo e que bonito ver a história de uma artista incrível como a Linn, diz tantas coisas, vive o que se fala, muito importante conhecer este outro lado. Amei ver, super importante.
Gays, syags, por favor, vejam e se desprendam um pouco das coisas.
The Boys in the Band
3.5 210É como se eu visse "Não é o homossexual que é perverso, é o meio que ele vive", na prática.
Dentre esse e o outro, prefiro o antigo, por gosto meu, esse imprimiu o outro no CTRL C CTRL V de boa, gostaria de ter visto a peça, em cena deve ser muito interessante. Não sei o que as gays tem contra o Parsons, até agora só vi a gay lacrando, prefiro o ator do antigo, mas ele se saiu bem.
Amei terem feito o filme, principalmente depois de saber que a maioria do elenco original morreu de AIDS.
E sim, é o extrato real da comunidade gay, por isso é odiado, as gays não querem encarar elas de frente. Alguns ai citaram augusta e tal, mas todo gay passa por esse ódio, é construído socialmente.
o filme é o chernobyl da comunidade. Quem ve superficialmente ve, mas na verdade ta tudo ai.
Os Rapazes da Banda
4.1 71Hoje eu peguei o dia pra ver filme ruim.
Meu Deus do céu. CHERNOBYL mandou lembranças.
Algumas questões são reais, mas não leva a lugar nenhum.
Bora ver o Chernobyl mais novo e ver o quão hipócrita é as pessoas.
BearCity 3
2.1 4Meu Deus, não precisva.
BearCity 2: Pedido de Casamento
2.8 3O melhor da trilogia. Sério.
BearCity
2.9 17Essa é as comédia dos Adam Sandler que eu queria ver.
Táxi Para o Banheiro
3.5 33Os temas trazem questões, mas não se resolvem.
Até metade do filme achei um porre, duas gays perdidas dentro das suas concepções de relacionamento, de uma forma engraçadinha, cada uma na sua loucura interna mal resolvida. Algumas cenas são desnecessárias, mas entendi o rolê do filme, apesar da demora em expor.
(Des)Encontro Perfeito
3.5 173 Assista AgoraIndo atrás de coisas da Phoebe caio nesse filme.
Uma comédia romântica inteligente e bem interessante. Os personagens engajados, bem adaptados e faz a gente ser cativados por eles, uma comédia leve mas bem corajosa, inovadora e bem escrita.
Amei o elenco.
Ah e que tesão o Pegg.
Johan
2.8 25Que delícia de filme
Gente, em um momento me perdi no filme, tentei apenas vê-lo, pois a sensação de estar acompanhando a vida dele é muito interessante, questão da substituição de um personagem, a quebra da relação expectador e filme no making off, a vida fora da prisão, o filme se transforma junto com o cara que quer personalizar uma pessoa.
Achei magnífico.
O quão artístico foi em certos aspectos vi algumas críticas. O começo do filme é denso, na primeira parte do filme a busca pelo narciso, muito presente, muito interessante se assemelha a busca incessante pelo cara, pela busca incessante de procura-lo. A transa com vários caras e o fato de procurar um ator, o paradoxo de procura é muito forte.
Gostei muito.
Sério, não esperava tudo isso.
Fiquei com vontade de beijar.
Outro fator que me conquistou foi o fato de ter um narrador nisso eu já gosto, porque da uma visão sobre o que vc tá vendo e te tira daquele arquétipo horrível que você tem que se identificar.
Ah e a mãe é tudo, a cena em que ela aparece é um contraste bom pra próxima parte do filme, é muito bonito, é delicado, a forma como foi introduzido o criador do filme no filme é muito bem pensando, pois te da uma aproximação de nós com personagem, colocando algo que realmente faz diferença nos sentimentos. Ele trás muita delicadeza. E ressalta toda a gratidão que tem.
Por fim, o filme deixa um gosto bom, pra que a gente se liberte, de uma prisão, seja humana, fictícia ou apenas uma passagem.
Tomcat
3.0 23Podia ter menos tempo.
Apesar da questão do assunto ser muito importante, pra insensibilidade e para mostrar o quanto não se conhece quem esta do lado, o filme conseguiria passar essa mensagem com menos tempo, chegou uma hora que se tornou arrastado, e ainda por cima com uma tristeza que se arrasta o tempo todo.
Quiseram mostrar todo o caminho para um perdão por um ato incoerente e irracional de um dos personagens. O filme da abertura também de uma forma bem rasa para uma relação mais aberta a experimentar coisas diferentes, mas não sai do raso. Quando muitas vezes o filme chegava em um ápice ele não seguia a diante e voltava pra tristeza.
Questão: Tudo que se faz, se paga?
E passar por um trauma juntos afeta a relação, pois a humaniza?
Não é o Homossexual que é Perverso, mas a Situação …
4.1 46O MUNDO GAY É NADA DO QUE PARECE SER, E SUAS ATITUDES SÃO DESTRUTIVEIS.
MEUDEUS! Rosa! Que incrível, o cinema alemão tem muito a dizer sobre a sociedade. Todos os filmes que vi até agora, muito certeiro em que ferida quer tocar.
Uma visão muito importante do homem gay como um cara completamente machista, a partir dos seus relacionamentos baseados nos modelos, angustias, e decisões a partir da heteronormatividade e o relacionamento heterossexual, só que sendo dois homens, fica difícil admitir as próprias deficiências.
A história se baseia em descrever completamente todas as fugas externas do gay na sociedade e o quanto ele reproduz o machismo e a competitividade nos nossos relacionamentos resultante de uma comunidade desunida, sem afetividade e beirando ao suicídio por ser um ser humano repreendido buscando uma aceitação social inexistente, incessante pelo vazio.
Fala sobre fetiche com uma perspectiva de fuga e em uma culpabilidade do gay munido dessa repressão por seus próprios atos.
O que a comunidade G precisa é abdicar da vaidade e seu ego irredutível pela competição dada pela performance do "Homem" no mundo capitalista, conseguindo assim quebrar o individualismo e partir para aproximar os homens gays pela sua afetividade.
Shirley
3.3 70 Assista AgoraPerturbador e totalmente lúdico.
O quão forte é a pressão do machismo na vida de uma mulher? O quão a vítima não é refém de seu próprio desejo por causa do homem que ardilosamente a coloca contra si mesmo? O filme não da nenhuma época, mas parece que não é tão longe dos dias atuais, o que preocupa muito.
Desde o primeiro momento o filme deixa claro que é uma mulher que esta dirigindo e vem de uma mulher escritora. Os homens em questão tem uma atitude perturbadora, mais perturbadora que a protagonista e a Shirley em si. O descaso com a moça desaparecida já é uma questão, alias o descaso a partir dos homens.
Não importa o quão o homem for inteligente, ele sempre vai conduzir para seu poder sobre a mulher, claro com exceção à aqueles que tem uma certa consciencia, mesmo assim não vou passar pano aqui.
Me lembrou uma atmosfera de Mother, e este eu não gostei. Shirley por ser uma visão feminina já trás todo um psicológico e misterioso caso de uma cidade e toda a sua trama.
Elizabeth, PUTZ! Irreconhecível. Pela primeira vez nesta industria vital eu não associo ela a June. Ela ta impecável no filme, defendendo muito a personagem e colocando muita coisa nela.
Filme muito bom de assistir.
A Rosa Azul de Novalis
3.1 29Incrível como o cinema brasileiro excede a expectativa.
Vi alguns comentários e estavam julgando pela capa, que hipocrisia achar que por ser brasileiro é uma bosta. Como tudo aqui é internet e seus ataques acho o cúmulo.
Pegando um pouco da hipocrisia citada acho interessante dizer que pra quem tem cu o filme é válido.
Vejo o quão humano é a vida da gente e a gente fica em busca de tanta coisa pra no fim se tornar humano. É o cu.
Bom, com simbologias e narcisismo o filme trouxe questões sobre a vivência de suas memórias de uma forma muito sensível. Fiquei pensando na nossa servidão, alguns pensamentos do que ele diz existe uma certo caminho a se pensar, mas de certo o filme é completamente masculino em sua energia, antropofágico, contemporâneo e questionador em alguns aspectos, tratando de coisas não faladas como o incesto dentre outros aspectos, mesclando com a solidão que o filme passa de um personagem comum no mundo gay. Me conectei de várias maneiras, principalmente em relação as memórias que nos cercam. E de quão intensa a sociedade nos quebra e nosso conceito de família e seus indivíduos inquebráveis em suas cúpulas.
Achei um pouco fraco no fecho de suas questões, as performances são muito significativas mas essa coisa de atuar e ao mesmo tempo falar de si sem saber se é de si é meio sem graça, cansa um pouco por causa da dinamica do filme em mostrar a arte e como aquele cara vê a arte. Mesmo assim é bem verdadeiro com uma visão da sociedade.
E é interessante as histórias dele, a primeira parte é bem interessante.
A Rainha Diaba
3.8 60O filme não me passa nada, ele não me diz nada.
Pelo saudosismo que tenho por filmes brasileiros enalteço ver atores como Milton Gonçalves, Nelson Xavier e Stepan tão novos e atuando, me fez ver outro lado deles.
O filme retrata o meio que se havia a contracultura na época em suas roupas e gírias, e também a réplica da burguesia europeia nas maquiagens e palavras usadas também, tão saudosas na época, até pelo capitalismo colocar o pobre querendo ser rico.
Apesar do gay ser retratado no filme de uma forma bem estereotipada em uma analise superficial, não vejo os personagens "gays" como gays, vejo como trans/travestis, o que me faz lembrar do documentário da netflix Disclosure, indagando como a figura trans é retratada nas telas durante os anos.
Os personagens não se dizem gays, o único personagem que os caracteriza é o próprio Nelson ao chama-las de Bicha, de resto elas próprias não se denominam assim, a Diaba e nem as outras.
O filme mostra a criminalidade como qualquer outra, colocando nós pobres como gananciosos em busca do poder. O fato de um dos personagens ser contra Diaba no comando torna um ato de Homofobia? Fiquei pensando sobre isso.
Outra coisa que achei completamente desnecessária é a prostituta do Bigode ter toda aquela cena expondo o corpo preto a todo custo, pra que?
Antonio, foi diretor e roteirista deste filme, e ele se diz Hetero, fazendo o esteriótipo do que pode ser chamado de "gay" pra ele.
A Comédia dos Pecados
2.9 128 Assista AgoraPASSADO NA HISTÓRIA!!!
Me lembrou muito Fleabag, como é bom ver um humor inteligente em cena. Comédia boa é comédia inteligente.
A Weedman, pouca aparição mas ja amei, aquele jeito dela, me lembra muito a Tata Werneck.
Gostei como eles abordaram algumas questões da igreja, com certeza esse não é um filme para fanaticos, mas eis as questões:
1.Mulheres se resolviam sexualmente muito antes do que você pensa.
2.Um padre representa um resolvedor de problemas o tornando humano, ou um santo?
3.A bruxaria seria uma desculpa para o "pecado"?
4.O quão forte é os seguimentos e dogmas de uma igreja, a ponto de deixar o fanatismo bem aparente nas pessoas.
5.A mulher deixava de sentir todos seus desejos só por ser obrigada a ser freira?
6.Famílias com aquisições maiores deixavam suas filhas em postos mais altos, até dentro desse sistema da época o capitalismo sendo algo junto da igreja, a manutenção do Sagrado e do Popular.
Beijos Escondidos
3.4 99 Assista AgoraGostaria que tivesse terminado a amarração do enredo da escola.
Senti que colocou muito assunto pra pouco tempo de filme.
O filme sai um pouco do cliche, desensolve cenas muito importantes e discussões legais mas podia ter focado mais no desfecho de algumas.
Achei importante os personagens também, eles estavam bem desenvolvidos, e trouxe o que eles pediram, com muito ódio ou amor, ou descontrução.
O filme é uma desconstrução e bom pra quem não sabe nada do role, pra qualquer pessoa da família, ensina e educa.
Algo Muito Natural
3.4 10 Assista AgoraEm pleno movimento de contra cultura vemos valores patriarcais sobre as relações e a trajetória do homem vinculada a sua religião se tornando obsoleta e cheias de questões.
O filme trás questões a partir da trajetória de amor de um rapaz que já foi um religioso ainda pensando e vinculado completamente com o que a heteronormatividade aplica, em sua exclusividade, fidelidade e certezas.
Isso com uma vibe lana del rey em suas imagens e cenas muito incríveis para a época, é muito bom ver cinema sem um tipo de julgamento.
Algumas questões não foram tratadas no filme, aliás nem foram uma questão, mas se vê simples em seu enredo, que é a trajetória de um rapaz e sua experiência amorosa.
Senti falta de saber mais sobre a relação dele com um dos rapazes, afinal, ele aprendeu e continuou junto ? O que se deu dessa experiencia?
Todos os pontos de vista de todos os personagens são válidos, e as entrevistas ajudam a gente a ver o quanto estamos associados a causa ou não.