Não sei dizer o valor desse filme no final dos anos 50, a maneira como ele roda as cenas, as cores, detalhes técnicos.
Posso dizer que pessoalmente não curti, achei o ritmo errado, os protagonistas odiáveis, as reviravoltas da história não são críveis, o romance é doentio, o final forçado. Fiquei com a impressão de ter escolhido o Hitchcock errado.
Também assisti na exibição do Anima Mundi esse fim de semana.
Achei muito interessante a maneira como foge do óbvio e conta a história do livro através de uma outra, bem palpável e contemporânea aos que assistem. Na verdade esse paralelo não deixa de ser uma legenda para muitas das questões abordadas, que às vezes no livro são muito complexas e abstratas para objetiva compreensão. Para as crianças é realmente bom, o livro contém metáforas que nem sempre são associadas por elas, eu só (realmente) entendi 80% desse livro agora na vida adulta. O diretor fez um otimo trabalho, ficou super democrático.
Um rapaz disse aqui embaixo que o livro era cheio de frases piegas e clichês, claramente ainda não teve a sensibilidade ou a maturidade de chegar lá, o Pequeno Príncipe não é um livro que necessariamente se entende de cara, é bem o contrário, você tem que estar de coração aberto e rever paradigmas. Não são meras frases românticas óbvias, na verdade é uma crítica genial e complexa a tudo que perdemos de pureza e inocência ao longo da vida, quem nega esse fenômeno apenas se engana. Ou justamente atesta o adulto cético e cínico que se tornou. O livro é, na pior das hipóteses, básico demais (para seres muito avançados e espiritualizados, rs).
Eu estaria igualmente feliz se o filme fosse literalmente fiel ao livro, mas assim foi mais surpreendente, sem deixar de ser emocionante.
Estou ficando irritada com uma sequencia de biografias que assisti nos últimos tempos, todas focadas nos relacionamentos amorosos que as pessoas viveram, ao invés dos feitos extraordinários, que muitas vezes provocaram quebras de paradigmas incríveis ou simplesmente tornaram o mundo melhor.
Diana, A Teoria de Tudo (Hawking), Coco, Yves... Tudo quase estritamente (esse quase foi só para fazer uma média) sobre vida amorosa, e com certeza não é uma historinha romântica que busco quando procuro a biografia de alguém influente.
Pra quem se identificou, indico a do Van Gogh (Lust for Life) e do Alan Turing (The Imitation Game), são ótimas.
Sempre pensei que Great Gatsby era um clássico incontestável. Devia ser porque não conhecia a história. O roteiro é fraco e tenta ser compensado pela fotografia e locações. A trilha sonora deu vergonha alheia em diversos momentos. Daisy é uma escrota. Sei lá, fraquinho que só.
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraNão sei dizer o valor desse filme no final dos anos 50, a maneira como ele roda as cenas, as cores, detalhes técnicos.
Posso dizer que pessoalmente não curti, achei o ritmo errado, os protagonistas odiáveis, as reviravoltas da história não são críveis, o romance é doentio, o final forçado. Fiquei com a impressão de ter escolhido o Hitchcock errado.
O Pequeno Príncipe
4.2 1,1K Assista AgoraTambém assisti na exibição do Anima Mundi esse fim de semana.
Achei muito interessante a maneira como foge do óbvio e conta a história do livro através de uma outra, bem palpável e contemporânea aos que assistem. Na verdade esse paralelo não deixa de ser uma legenda para muitas das questões abordadas, que às vezes no livro são muito complexas e abstratas para objetiva compreensão. Para as crianças é realmente bom, o livro contém metáforas que nem sempre são associadas por elas, eu só (realmente) entendi 80% desse livro agora na vida adulta. O diretor fez um otimo trabalho, ficou super democrático.
Um rapaz disse aqui embaixo que o livro era cheio de frases piegas e clichês, claramente ainda não teve a sensibilidade ou a maturidade de chegar lá, o Pequeno Príncipe não é um livro que necessariamente se entende de cara, é bem o contrário, você tem que estar de coração aberto e rever paradigmas. Não são meras frases românticas óbvias, na verdade é uma crítica genial e complexa a tudo que perdemos de pureza e inocência ao longo da vida, quem nega esse fenômeno apenas se engana. Ou justamente atesta o adulto cético e cínico que se tornou. O livro é, na pior das hipóteses, básico demais (para seres muito avançados e espiritualizados, rs).
Eu estaria igualmente feliz se o filme fosse literalmente fiel ao livro, mas assim foi mais surpreendente, sem deixar de ser emocionante.
Coco Antes de Chanel
3.8 839 Assista AgoraEstou ficando irritada com uma sequencia de biografias que assisti nos últimos tempos, todas focadas nos relacionamentos amorosos que as pessoas viveram, ao invés dos feitos extraordinários, que muitas vezes provocaram quebras de paradigmas incríveis ou simplesmente tornaram o mundo melhor.
Diana, A Teoria de Tudo (Hawking), Coco, Yves... Tudo quase estritamente (esse quase foi só para fazer uma média) sobre vida amorosa, e com certeza não é uma historinha romântica que busco quando procuro a biografia de alguém influente.
Pra quem se identificou, indico a do Van Gogh (Lust for Life) e do Alan Turing (The Imitation Game), são ótimas.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraSempre pensei que Great Gatsby era um clássico incontestável. Devia ser porque não conhecia a história. O roteiro é fraco e tenta ser compensado pela fotografia e locações. A trilha sonora deu vergonha alheia em diversos momentos. Daisy é uma escrota. Sei lá, fraquinho que só.