Comece com vídeos bizarros de gatos e siga em frente num thriller de ego, assassinatos, esquizofrenia e perseguições para entender de uma vez com todas que não se deve ferrar com vidas de gatos.
Série bem no estilo crimes reais dos eua, mas que te choca pelo absurdo da história (que é um fato real). A fotografia é incrível e a atuação do elenco também.
OBS: Ainda existe no Facebook o perfil da mãe da Gypsy.
É uma temporada incrivelmente espetacular. Logo no primeiro episódio você se sente parte de Westeros. E lá, as coisas não são um mar de rosas. Você pode ser uma ótima pessoa e acabar perdendo a cabeça com tudo o que acontece por lá.
Você se sente andando pelas ruas úmidas de uma nova-iorque de início de século XX às voltas com assassinatos cruéis de garotos pela cidade. Matanças feitas por um serial killer que - no mínimo - tem um pôster de Jack O Estripador no quarto.
Você vai se sentir tão imerso que irá agir com espanto ao ver algumas "invenções" fantásticas da época, como um telefone e até mesmo um tataravô das salas de cinema atuais. Coisas tão comuns pra nós, mas que na época eram disrupções do futuro!
Deixar os motivos do assassino obscuros e ser o assassino alguém completamente aleatório foi brochante, na minha opinião. E cá entre nós, a história de Mary poderia dar mais pano pra manga. E a história do braço defeituoso do Dr. Kreizler? Bela conversa fiada. Feita nas coxas descaradamente.
Essa série te traz um inquietamento inicial com suas dúvidas que, no fim não fazem juz à expectativa inicial. Michael C. Hall é um ator fantástico (vide séries À Sete Palmos e Dexter) e ele é o melhor da série, sem dúvida. Porém, algumas pontas na série não tiveram propósito algum nem foram sequer explicadas na etapa final. Seguem elas:
Há alguns momentos interessantes no roteiro, mas outros em que nos foi prometido um clímax que acabou não vindo. Há uma emoção e identificação constante com a maioria dos personagens, mas ficou o gostinho de quero mais no final da série. Talvez a cereja do bolo esteja na segunda temporada, vamos ver.
Detalhe para a fotografia da série, onde há sempre a cor vermelha constante nos objetos: nos uniformes, no telefone do Professor e em vários outros lugares. E Berlim, o verdadeiro vilão da série, é aquele que coloca classe na história.
Depois de assistir, fui atrás do tal manifesto "A sociedade industrial e seu futuro" da série por curiosidade e acabei encontrando-o traduzido para PT-BR. Li do começo ao fim. Tirando os extremismos e os assassinatos que aconteceram na vida real, a série e o manifesto mostram algumas verdades sobre a tecnologia e nossa sociedade que deveríamos prestar mais atenção ao nosso redor. Segue abaixo um trecho:
"63. Assim, criaram-se certas necessidades artificiais que encaixam no grupo dois, que assim servem para a necessidade do processo de afirmação pessoal. Desenvolveram-se técnicas de publicidade e marketing que fazem muitas pessoas sentir que necessitam de coisas que os seus avós nunca desejaram ou com as quais nem sonharam sequer. Sendo preciso considerável esforço para ganhar o dinheiro suficiente para satisfazer estas necessidades artificiais, elas são do grupo dois. [...] Em larga medida, o homem moderno tem de satisfazer a sua necessidade do processo de afirmação pessoal pela busca de necessidades artificiais criadas pelas indústrias de publicidade e marketing [nota 11], e por atividades de substituição."
Sobre a série em si, atuação genial de Paul Bettany como Ted Kaczynski. Seus trejeitos, seu olhar vago e enganosamente desorientado, a fala mansa e os gestos lentos trouxeram muita verdade pro personagem.
Entrar nos porquês de assassinos atrai as pessoas já faz muito tempo. As pessoas criam expectativas baseadas em causa e consequência e, no caso de serial killers, enxergamos somente o resultado final. O que nos incomoda é a possibilidade de não existir um "porquê", um estopim. As pessoas comuns querem saber como pessoas aparentemente comuns como elas podem cometer tamanhas atrocidades.
Será que existe um limiar de sanidade que as separa? E até onde vai esse fio invisível?
A série nos traz possíveis respostas.
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Game of Thrones (2ª Temporada)
4.6 1,6K Assista AgoraAssim como a primeira, a segunda temporada é um cesto de reviravoltas, só que com mais guerras e situações memoráveis. Valeu muito a pena!
Don't F**k With Cats: Uma Caçada Online
4.2 326 Assista AgoraComece com vídeos bizarros de gatos e siga em frente num thriller de ego, assassinatos, esquizofrenia e perseguições para entender de uma vez com todas que não se deve ferrar com vidas de gatos.
The Act
4.3 392Série bem no estilo crimes reais dos eua, mas que te choca pelo absurdo da história (que é um fato real). A fotografia é incrível e a atuação do elenco também.
OBS: Ainda existe no Facebook o perfil da mãe da Gypsy.
Game of Thrones (1ª Temporada)
4.6 2,3K Assista AgoraÉ uma temporada incrivelmente espetacular. Logo no primeiro episódio você se sente parte de Westeros. E lá, as coisas não são um mar de rosas. Você pode ser uma ótima pessoa e acabar perdendo a cabeça com tudo o que acontece por lá.
O Alienista (1ª Temporada)
4.0 281 Assista AgoraVocê se sente andando pelas ruas úmidas de uma nova-iorque de início de século XX às voltas com assassinatos cruéis de garotos pela cidade. Matanças feitas por um serial killer que - no mínimo - tem um pôster de Jack O Estripador no quarto.
Você vai se sentir tão imerso que irá agir com espanto ao ver algumas "invenções" fantásticas da época, como um telefone e até mesmo um tataravô das salas de cinema atuais. Coisas tão comuns pra nós, mas que na época eram disrupções do futuro!
Deixar os motivos do assassino obscuros e ser o assassino alguém completamente aleatório foi brochante, na minha opinião. E cá entre nós, a história de Mary poderia dar mais pano pra manga. E a história do braço defeituoso do Dr. Kreizler? Bela conversa fiada. Feita nas coxas descaradamente.
Pra fãs de suspense, garantia de satisfação!
La Casa de Papel (Parte 2)
4.2 942 Assista AgoraBom, porém arrastado e com final escrito nas coxas.
Safe
3.6 266 Assista AgoraEssa série te traz um inquietamento inicial com suas dúvidas que, no fim não fazem juz à expectativa inicial. Michael C. Hall é um ator fantástico (vide séries À Sete Palmos e Dexter) e ele é o melhor da série, sem dúvida. Porém, algumas pontas na série não tiveram propósito algum nem foram sequer explicadas na etapa final. Seguem elas:
- Por que o celular da Jenny foi encontrado no quintal da casa de Zoe?
- Por que o escritório do marido de Zoe foi invadido e depredado?
No geral, série com grande potencial, porém com final e argumento exagerados.
La Casa de Papel (Parte 1)
4.2 1,3K Assista AgoraHá alguns momentos interessantes no roteiro, mas outros em que nos foi prometido um clímax que acabou não vindo. Há uma emoção e identificação constante com a maioria dos personagens, mas ficou o gostinho de quero mais no final da série. Talvez a cereja do bolo esteja na segunda temporada, vamos ver.
Detalhe para a fotografia da série, onde há sempre a cor vermelha constante nos objetos: nos uniformes, no telefone do Professor e em vários outros lugares. E Berlim, o verdadeiro vilão da série, é aquele que coloca classe na história.
Manhunt: Unabomber (1ª Temporada)
4.2 165 Assista AgoraDepois de assistir, fui atrás do tal manifesto "A sociedade industrial e seu futuro" da série por curiosidade e acabei encontrando-o traduzido para PT-BR. Li do começo ao fim.
Tirando os extremismos e os assassinatos que aconteceram na vida real, a série e o manifesto mostram algumas verdades sobre a tecnologia e nossa sociedade que deveríamos prestar mais atenção ao nosso redor. Segue abaixo um trecho:
"63. Assim, criaram-se certas necessidades artificiais que encaixam no grupo
dois, que assim servem para a necessidade do processo de afirmação pessoal.
Desenvolveram-se técnicas de publicidade e marketing que fazem muitas
pessoas sentir que necessitam de coisas que os seus avós nunca desejaram ou
com as quais nem sonharam sequer. Sendo preciso considerável esforço para
ganhar o dinheiro suficiente para satisfazer estas necessidades artificiais, elas
são do grupo dois. [...] Em larga medida, o homem moderno tem de satisfazer
a sua necessidade do processo de afirmação pessoal pela busca de
necessidades artificiais criadas pelas indústrias de publicidade e marketing
[nota 11], e por atividades de substituição."
Sobre a série em si, atuação genial de Paul Bettany como Ted Kaczynski. Seus trejeitos, seu olhar vago e enganosamente desorientado, a fala mansa e os gestos lentos trouxeram muita verdade pro personagem.
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 804 Assista AgoraEntrar nos porquês de assassinos atrai as pessoas já faz muito tempo. As pessoas criam expectativas baseadas em causa e consequência e, no caso de serial killers, enxergamos somente o resultado final. O que nos incomoda é a possibilidade de não existir um "porquê", um estopim. As pessoas comuns querem saber como pessoas aparentemente comuns como elas podem cometer tamanhas atrocidades.
Será que existe um limiar de sanidade que as separa? E até onde vai esse fio invisível?
A série nos traz possíveis respostas.