As atuações são quase "afetadas", mas é um "exagero" proposital que confere maior expressividade aos diálogos e intensifica o clima do filme, forte e esquizofrênico. Em nenhum momento é chato ou dispensável, gostei de cada cena, cada diálogo, cada expressão, mesmo as partes que não entendi. é um filme difícil de compreender devido a simbologias que apenas o diretor sabe porque foram colocadas e qual o sentido exato, mas isso não afeta a apreciação, pois além de climático e repleto de insanidade é bem interpretativo, eu tive minhas próprias idéias sobre a conclusão, se estão certas ou não eu não sei, mas gostei do que retirei. Foi um prazer assistir duas vezes em poucos dias.
"Então, vamo fazer um filme estilo Crepúsculo, só que com zumbis, afinal é a parada hype da vez e temos até um livro de vendas consideráveis pra adaptar, público adolescente garantido. Tanto faz se o enredo for clichê, é até melhor que sendo simples todo mundo entende. O cara pode ser um morto-vivo mas tem que ser gatinho pra levar as meninas à loucura, a menina magrinha, fofinha, aquele tipo. Conta tá paga."
Acho que pior que assistir o filme, só vir aqui e ver gente falando da incrível dificuldade que teve pra entender, de quantas vezes foram necessárias. Como se fosse tão absurdamente complexo (e consequentemente fodástico, na cabeça destes).
Eis um filme que chamo de Obra de Arte, é para mim. Quando assisti, apenas ouvia falar sobre Lars Von Trier, só sabia que ele causava "polêmica" e tinha criado algum dogma aí. Anticristo me chamou atenção e um amigo recomendou, então, para minha sorte assisti. Foi como ver um quadro num múseu ou exposição de arte, você olha e, antes de saber quem pintou e muito menos o que essa pessoa tinha na cabeça, o quadro chama sua atenção entre vários outros, a compreensão vem após a apreciação, entender é importante, mas é mesmo absolutamente NECESSÁRIO entender uma obra de arte para só então apreciá-la? acredito que os motivos sejam mais subjetivos, pessoais. Gostei de Anticristo no momento em que o filme começou, prólogo maravilhoso, e incrível foi o filme inteiro, cheio de dor e depressão, morte e surrealismo, a carne exposta, nada a esconder. Depois, fiz minha própria interpretação do filme, e mais tarde, ao pesquisar sobre ele, descobri que o Lars Von Trier estava em depressão quando fez o filme, e este foi uma espécie de terapia, isso só confirmou o que eu já pensava: o filme era uma autêntica obra de arte, em que o artista expõe sua dor, expressa-se mais por necessidade de fazê-lo do que por capricho, entendam ou não. O quadro está pintado e exposto.
Não me impressionei com o trailer, a parte do futebol americano pareceu piada barata e Anne Hathaway não convence nesse papel (pelo que foi visto até agora), apesar de ser uma belíssima mulher e ótima atriz. Mas obviamente quero ver o filme.
Já que Bane vai quebrar o Morcego, vejo três possibilidades óbvias: 1 - Catwoman vai atuar como heroína/mudar de lado e matar o Bane (opção menos provável, acho) 2 - Robin/Nightwing vai substituir o Batman 3 - a queda do Batman vai acontecer bem antes do climax do filme, e ele vai se recuperar, o climax então será a Ascenção do Caveleiro das Trevas, o título do filme.
a opção 3 é a mais provável, mas espero que também tenha Robin nesse filme, afinal o que o Joseph-gordon Levitt estaria fazendo nesse filme se não sendo o garoto prodígio?
Melhor que o esperado por mim, o início remete mais ao The Thing From Another World (1951), mas as semelhanças acabam quando a coisa sai do gelo. Então o filme procura manter-se fiel ao do Carpenter, e mostrando algo mais
Engraçado ver gente criticando o patriotismo, é óbvio que ia ser patriota, olhem pro escudo do Capitão AMERICA, dã, se esses elementos americanos estivessem em um filme de samurai, haveria motivo pra reclamar.
Filme legalzinho, tem um bom desenvolvimento até a metade, e depois apressa muito as coisas, ainda sim é mais interessante que alguns outros filmes de vingadores, não me arrependo de ter visto, até porque não conhecia a história do Capitão Rogers.
Os dois primeiros contos, "O Cabelo Negro" e "A Mulher na Neve", que compõe a primeira metade do filme, são incrivelmente maçantes, após assisti-los fiz uma pausa e acabei deixando pra terminar o filme outro dia, considerando meu tédio até aquele momento. Fotografia, iluminação, e estética em geral é interessante, mas os contos simplesmente são chatos, talvez não estivesse no clima, ou porque as histórias não me prenderam realmente, quando resolvi continuar a ver foi que me impressionei, o próximo "episódio" da saga foi "Hoichi, O Sem Orelhas", neste aqui todos os aspectos técnicos que antes tinham se apresentado bons alcançaram o auge. Que clima perfeito, e a história é fascinante, dotada de uma beleza sublime, na forma de contar a história, na música japonesa, no singelo personagem atraído para as sombras... fascinante, valeu o filme todo. O último conto, "Em Um Copo de Chá" é metalinguístico e fala justamente sobre essas histórias japonesas, discutindo a forma de encerrar.
"Posso imaginar vários possíveis fins, mas nenhum deles poderia satisfazer sua imaginação. Prefiro deixar que você tente decidir por você a provável consequência de tragar uma alma."
Adoro a metalinguagem deste filme, através de deliciosas peças musicais, coreografias e momentos de humor, conta a história de uma grande revolução(talvez a maior) na história dos filmes, o surgimento do cinema falado. A Música aqui só engrandece o papel dos sons na sétima arte, glad we have it.
Umas ceninhas agradáveis de ação gamer visual-masturbatória, quase estragadas pela trilha sonora (só se salvou a Sweet Dreams, que não faz diferença, visto que não compõe nenhuma das cenas "surreais"), o enredo que conecta essas cenas é tão vazio que depois da metade, mesmo a porradaria perde a graça, tava até gostando da Jena Malone, mas isso não foi suficiente pra curtir o filme até o final.
Assisti apenas um outro filme do Nicolas Winding Refn, Valhalla Rising, posso dizer agora que noto em ambos uma semelhança, uma característica bem autoral do diretor, o Silêncio. Aquele silêncio pesado, clima carregado, sombrio, focando as expressivas faces de um elenco escolhido muito provavelmente por seus traços marcantes, o brilho nos olhos do protagonista revela mais que muitos diálogos. A trilha sonora é muito boa, não são faixas que eu queira adquirir pra ouvir no dia-a-dia, mas caem como uma luva, em certos momentos a música praticamente narra a história. Todos os elementos funcionam bem encaixando-se com a proposta do filme, desde a fonte da letra nos créditos iniciais até os detalhes das cenas mais violentas. Fácil entender porque ganhou em Cannes e foi tão bem elogiado pela crítica, grande candidato a melhor filme do ano.
Hanna
3.5 946 Assista AgoraCan I have an egg?
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraJá vi tanta gente mostrando os mamilos no filmow.
Garotas Suicidas Devem Morrer
1.9 30Suicide Girls pra quem gosta de Suicide Girls, o filme em sí é bobo e não dá pra levar o pseudoroteiro a sério.
Possessão
3.9 591As atuações são quase "afetadas", mas é um "exagero" proposital que confere maior expressividade aos diálogos e intensifica o clima do filme, forte e esquizofrênico. Em nenhum momento é chato ou dispensável, gostei de cada cena, cada diálogo, cada expressão, mesmo as partes que não entendi. é um filme difícil de compreender devido a simbologias que apenas o diretor sabe porque foram colocadas e qual o sentido exato, mas isso não afeta a apreciação, pois além de climático e repleto de insanidade é bem interpretativo, eu tive minhas próprias idéias sobre a conclusão, se estão certas ou não eu não sei, mas gostei do que retirei. Foi um prazer assistir duas vezes em poucos dias.
Meu Namorado é um Zumbi
2.9 2,6K Assista Agora"Então, vamo fazer um filme estilo Crepúsculo, só que com zumbis, afinal é a parada hype da vez e temos até um livro de vendas consideráveis pra adaptar, público adolescente garantido. Tanto faz se o enredo for clichê, é até melhor que sendo simples todo mundo entende. O cara pode ser um morto-vivo mas tem que ser gatinho pra levar as meninas à loucura, a menina magrinha, fofinha, aquele tipo. Conta tá paga."
Não, obrigado.
A Origem
4.4 5,9K Assista AgoraAcho que pior que assistir o filme, só vir aqui e ver gente falando da incrível dificuldade que teve pra entender, de quantas vezes foram necessárias. Como se fosse tão absurdamente complexo (e consequentemente fodástico, na cabeça destes).
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraEis um filme que chamo de Obra de Arte, é para mim. Quando assisti, apenas ouvia falar sobre Lars Von Trier, só sabia que ele causava "polêmica" e tinha criado algum dogma aí. Anticristo me chamou atenção e um amigo recomendou, então, para minha sorte assisti. Foi como ver um quadro num múseu ou exposição de arte, você olha e, antes de saber quem pintou e muito menos o que essa pessoa tinha na cabeça, o quadro chama sua atenção entre vários outros, a compreensão vem após a apreciação, entender é importante, mas é mesmo absolutamente NECESSÁRIO entender uma obra de arte para só então apreciá-la? acredito que os motivos sejam mais subjetivos, pessoais. Gostei de Anticristo no momento em que o filme começou, prólogo maravilhoso, e incrível foi o filme inteiro, cheio de dor e depressão, morte e surrealismo, a carne exposta, nada a esconder. Depois, fiz minha própria interpretação do filme, e mais tarde, ao pesquisar sobre ele, descobri que o Lars Von Trier estava em depressão quando fez o filme, e este foi uma espécie de terapia, isso só confirmou o que eu já pensava: o filme era uma autêntica obra de arte, em que o artista expõe sua dor, expressa-se mais por necessidade de fazê-lo do que por capricho, entendam ou não. O quadro está pintado e exposto.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraNão me impressionei com o trailer, a parte do futebol americano pareceu piada barata e Anne Hathaway não convence nesse papel (pelo que foi visto até agora), apesar de ser uma belíssima mulher e ótima atriz. Mas obviamente quero ver o filme.
Já que Bane vai quebrar o Morcego, vejo três possibilidades óbvias:
1 - Catwoman vai atuar como heroína/mudar de lado e matar o Bane (opção menos provável, acho)
2 - Robin/Nightwing vai substituir o Batman
3 - a queda do Batman vai acontecer bem antes do climax do filme, e ele vai se recuperar, o climax então será a Ascenção do Caveleiro das Trevas, o título do filme.
a opção 3 é a mais provável, mas espero que também tenha Robin nesse filme, afinal o que o Joseph-gordon Levitt estaria fazendo nesse filme se não sendo o garoto prodígio?
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraBonito.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraQuase chorei vendo o trailer.
Zabriskie Point
3.9 109This whole thing can blow up to hell.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraQuem quiser assistir, evite ler muitos comentários, pois os spoilers são praticamente inevitáveis...
O Terror de Dario Argento
4.0 10Que cara fascinante. Que vontade de ver e rever [quase]todos os seus filmes.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraUm dos filmes de 2011 que mais esperei pra ver, decepção? Zero. Almodóvar genial.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraAgradável.
A Coisa
3.2 815 Assista AgoraMelhor que o esperado por mim, o início remete mais ao The Thing From Another World (1951), mas as semelhanças acabam quando a coisa sai do gelo. Então o filme procura manter-se fiel ao do Carpenter, e mostrando algo mais
, o interior da Nave alienígena
Capitão América: O Primeiro Vingador
3.5 3,1K Assista AgoraEngraçado ver gente criticando o patriotismo, é óbvio que ia ser patriota, olhem pro escudo do Capitão AMERICA, dã, se esses elementos americanos estivessem em um filme de samurai, haveria motivo pra reclamar.
Filme legalzinho, tem um bom desenvolvimento até a metade, e depois apressa muito as coisas, ainda sim é mais interessante que alguns outros filmes de vingadores, não me arrependo de ter visto, até porque não conhecia a história do Capitão Rogers.
Kwaidan: As Quatro Faces do Medo
4.2 74Os dois primeiros contos, "O Cabelo Negro" e "A Mulher na Neve", que compõe a primeira metade do filme, são incrivelmente maçantes, após assisti-los fiz uma pausa e acabei deixando pra terminar o filme outro dia, considerando meu tédio até aquele momento. Fotografia, iluminação, e estética em geral é interessante, mas os contos simplesmente são chatos, talvez não estivesse no clima, ou porque as histórias não me prenderam realmente, quando resolvi continuar a ver foi que me impressionei, o próximo "episódio" da saga foi "Hoichi, O Sem Orelhas", neste aqui todos os aspectos técnicos que antes tinham se apresentado bons alcançaram o auge. Que clima perfeito, e a história é fascinante, dotada de uma beleza sublime, na forma de contar a história, na música japonesa, no singelo personagem atraído para as sombras... fascinante, valeu o filme todo. O último conto, "Em Um Copo de Chá" é metalinguístico e fala justamente sobre essas histórias japonesas, discutindo a forma de encerrar.
"Posso imaginar vários possíveis fins, mas nenhum deles poderia satisfazer sua imaginação. Prefiro deixar que você tente decidir por você a provável consequência de tragar uma alma."
A Centopéia Humana 2
2.6 936Gostei, mais divertido que o primeiro inclusive. P&B caiu muito bem.
X-Men: Primeira Classe
3.9 3,4K Assista AgoraO que faltou nos outros para serem fodas, nesse aqui sobrou. É o melhor X-Men... Aliás, é o primeiro filme realmente bom da série.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraArtigo sobre o David Fincher na Wired, desse mês, focando em The Girl with the Dragon Tattoo:
está em inglês e tem quatro páginas, mas quem puder ler, faça-o, especialmente se gostar dos filmes do Fincher.
Cantando na Chuva
4.4 1,1K Assista AgoraAdoro a metalinguagem deste filme, através de deliciosas peças musicais, coreografias e momentos de humor, conta a história de uma grande revolução(talvez a maior) na história dos filmes, o surgimento do cinema falado. A Música aqui só engrandece o papel dos sons na sétima arte, glad we have it.
Sucker Punch: Mundo Surreal
3.4 3,1K Assista AgoraUmas ceninhas agradáveis de ação gamer visual-masturbatória, quase estragadas pela trilha sonora (só se salvou a Sweet Dreams, que não faz diferença, visto que não compõe nenhuma das cenas "surreais"), o enredo que conecta essas cenas é tão vazio que depois da metade, mesmo a porradaria perde a graça, tava até gostando da Jena Malone, mas isso não foi suficiente pra curtir o filme até o final.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraAssisti apenas um outro filme do Nicolas Winding Refn, Valhalla Rising, posso dizer agora que noto em ambos uma semelhança, uma característica bem autoral do diretor, o Silêncio. Aquele silêncio pesado, clima carregado, sombrio, focando as expressivas faces de um elenco escolhido muito provavelmente por seus traços marcantes, o brilho nos olhos do protagonista revela mais que muitos diálogos. A trilha sonora é muito boa, não são faixas que eu queira adquirir pra ouvir no dia-a-dia, mas caem como uma luva, em certos momentos a música praticamente narra a história. Todos os elementos funcionam bem encaixando-se com a proposta do filme, desde a fonte da letra nos créditos iniciais até os detalhes das cenas mais violentas. Fácil entender porque ganhou em Cannes e foi tão bem elogiado pela crítica, grande candidato a melhor filme do ano.